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Uma vez Uma cabra, um carneiro e um cevado Iam numa carroça todos três, Caminho do mercado... Não iam passear, é manifesto; Mas vamos nós ao resto. Ia o cevado numa gritaria, Que a cabra e o carneiro Não podendo na sua boa fé Acertar com a causa do berreiro, Diziam lá consigo: Que mania! Cá este nosso amigo E companheiro Por força gosta mais de andar a pé!... o caso é que o cevado gritou tanto ou tão pouco que o carroceiro perde a cabeça vai como louco saca o foeiro e diz: homessa ! eu inferneiras tais não as aturo ouvir berrar há tanto tempo é duro o senhor não vê que esta em chora nem ao menos as lágrimas lhe saltam o que é tão natural numa senhora goelas não lhe faltam e de ferro o ponto é que ela as abra mas é cabra;; teve outra criação não dá alguma sem alguma razão e julga que este cavalheiro é mudo? tem propósito é sério é sisudo! às vezes, dá um berro que estremece tudo mas é só quando é preciso tem juízo miolo! miolo... exclama o outro! pobre tolo! ele supõe que o levam à tosquia e por isso nem pia! e esta,$pensa que vai de carro ao tarro vazar a teta pobre pateta mas porcos não se ordenham cevados não se ordenham nem tosquiam demais sei eu demais sei eu o fim com que se criam por isso grito e gritarei do fundo da minha alma até à morte aqui d'el-rei aqui d'el-rei gritava como um homem muita gente não discorre com tanta discrição infelizmente quando o mal é fatal a lamuria que vale que vale a prevenção mais vale ser insensato que prudente o insensato ao menos menos sente não vê um palmo adiante do nariz vê o presente! está contente! é mais feliz!!
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