tag:blogger.com,1999:blog-4042488865759147347.post1222236052141768336..comments2023-10-18T10:15:46.317+01:00Comments on Liberdade e Cidadania: A Quem Doem as Verdades? MaríliaUnknownnoreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-4042488865759147347.post-48257956277342270922010-12-09T03:47:20.599+00:002010-12-09T03:47:20.599+00:0025 DE ABRIL
Esta é a madrugada que eu esperava
O ...25 DE ABRIL<br /><br />Esta é a madrugada que eu esperava<br />O dia inicial inteiro e limpo<br />Onde emergimos da noite e do silêncio<br />E livres habitamos a substância do tempo<br /><br /><br /> Sophia de Mello Breyner AndresenMarília Gonçalveshttps://www.blogger.com/profile/10852628701325034247noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4042488865759147347.post-26868155700144402482010-12-09T03:26:16.947+00:002010-12-09T03:26:16.947+00:00CANÇÃO DE ALANDROAR
(Poema dito em4 de Outubro de...CANÇÃO DE ALANDROAR<br /><br />(Poema dito em4 de Outubro de1986 na escadaria do castelo de Alandroal perante uma audiência de centenas de pessoas)<br /><br /><br />Aquela branca flor de alandroeiro<br />era a única luz do alandroal.<br />Nem a lua rompia o nevoeiro<br />nem o sol punha um riso matinal.<br /><br />Ali reinava a treva o dia inteiro.<br />Ser de noite era um estado natural.<br />Não duravam as flores no canteiro<br />e apodrecia a água no canal.<br /><br />O vento ameaçava, em tal berreiro<br />que tremia de medo o canavial.<br />Trovejava o relâmpago certeiro<br />zunindo como um látego infernal.<br /><br />Tal o rancor, o ódio verdadeiro<br />a abater-se em torrente no local,<br />que até mesmo o impávido coveiro<br />pedia ajuda aos mortos do coval.<br /><br />Mas o povo sorria, prazenteiro,<br />numa beatitude divinal.<br />Bailava e patinhava no lameiro<br />indiferente aos dentes do chacal.<br /><br />Os homens riam com olhar rafeiro<br />e as crianças, em saltos de pardal,<br />vinham brincar com ossos no palheiro<br />e mascarar a dor de carnaval.<br /><br />Foi quando rebentou a flor. Primeiro<br />era um botão, um tópico, um sinal.<br />Depois desabrochou e, logo, um cheiro<br />a espaço aberto dominou o vale.<br /><br />Vieram as crianças a terreiro<br />entoando cantigas de natal.<br />Veio o pastor, o cavador, o oleiro,<br />o almocreve, a ceifeira, o maioral.<br /><br />Uma flor branca abriu ao povo inteiro<br />o clarão de uma esperança universal.<br />Amainou a água turva do ribeiro,<br />deixou de ser agreste o matagal.<br /><br />Estoiraram foguetes no outeiro,<br />repartiu-se irmãmente o pão e o sal.<br />Já se apertava o braço ao companheiro,<br />abriam-se olhos negros no olival.<br /><br />Eis que, lá longe, surge um cavaleiro<br />galopando veloz, branco de cal,<br />num corcel negro a deslizar ligeiro<br />como núvem em pleno temporal.<br /><br />Aproxima-se mais o viageiro<br />(esqueleto emergido do coval).<br />Traz na boca um sorriso traiçoeiro<br />e, a tiracolo, o ódio no bornal.<br /><br />Desembaínha um arrepio. Ligeiro<br />esconde-se nas sombras de um portal.<br />Desfere um golpe. E a flor do alandroeiro<br />cai, desfeita de dor, no lodaçal.<br /><br />Um grito de alma ecoa no terreiro.<br />Um pesadelo instala-se, brutal,<br />quando a flor branca rola no ribeiro<br />e parte, envolta num palor mortal.<br /><br />No mesmo instante, a meio de um junqueiro,<br />brota uma flor de sangue, sem igual.<br />Desde esse dia de ódio derradeiro<br />nunca mais ninguém riu no alandroal.<br /><br />Carlos DomingosMarília Gonçalveshttps://www.blogger.com/profile/10852628701325034247noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4042488865759147347.post-3502956519095763942010-12-08T23:14:47.355+00:002010-12-08T23:14:47.355+00:00Marilia
Já propus que se fizesse um historial col...Marilia<br /><br />Já propus que se fizesse um historial colectivo, mas nisso ninguém quer pegar.<br /><br /> É mais sumptuoso e faz melhor ao Ego fazer-se a história de Mikeys, e auto-denominados reis,principes e cardeias,por eles próprios. <br /><br /> Por sinal essas gentes são dos estados da nobreza e do clero, e nunca do republicano e plebeu povo.<br /><br />abraço<br />asilvaandrade da silvahttps://www.blogger.com/profile/02808042878664535162noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4042488865759147347.post-46258366704091892562010-12-08T22:26:57.874+00:002010-12-08T22:26:57.874+00:00Apelo eu, aos Militares de Brio, que conhecedores ...Apelo eu, aos Militares de Brio, que conhecedores da verdade a tragam a público!<br />D0-ME ESSE DIREITO A MINHA INFÂNCIA SACRIFICADA POR UM 25 DE ABRIL QUE NEM DATA TINHA, MAS NO QUAL SEMPRE OS QUE SOFRERAM ACREDITARAM!<br />pela menina que tão cedo tive que deixar de ser, peço que os que sabem, falem! <br />Ganharão com isso a auto-estima e a Honra de poder dizer-se ao serviço da verdade e de Portugal<br />Por esse Direito morreram e sofreram os meus, e por isso me transmitiram este credo intravável<br />de que o sol pode brotar nas trevas!<br />Marília GonçalvesMarília Gonçalveshttps://www.blogger.com/profile/10852628701325034247noreply@blogger.com