tag:blogger.com,1999:blog-4042488865759147347.post7934730305180368997..comments2023-10-18T10:15:46.317+01:00Comments on Liberdade e Cidadania: A LOUCURA DO NATALUnknownnoreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-4042488865759147347.post-14533339153854279782008-11-06T17:34:00.000+00:002008-11-06T17:34:00.000+00:00Que me perdoe,Filipe, Mas não posso deixar de saud...Que me perdoe,<BR/><BR/>Filipe, <BR/><BR/>Mas não posso deixar de saudar a nossa companheira de "outras lutas", Marília.<BR/><BR/>O trazer Gedeão para o nosso seio, é bem seu. Bem da sua enorme sensibilidade.<BR/><BR/>Muito Obrigado Marília.<BR/><BR/>Abraço Companheiro,<BR/>Jerónimo SardinhaJerónimo Sardinhahttps://www.blogger.com/profile/04540987752173013746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4042488865759147347.post-58830477744099643262008-11-05T21:44:00.000+00:002008-11-05T21:44:00.000+00:00Vivam Companheiros manda a verdade que se diga, pa...Vivam Companheiros<BR/><BR/> manda a verdade que se diga, para muitos de nós o perfume da infância<BR/>fusionou de tal forma com o do Natal<BR/>e esse dia inevitavelmente nos traz à mente lembranças de familiar ternura. perfume de ignorância de Inocênc ia de canela e baunilha e tangerinas despertam ainda em cada um o sonho de Paz de Fraternidade Universal essas tão desejadas tréguas que a lenda nos fazia crer se estendia mesmo aos animais bravios.<BR/>Por tudo isso no fundo um sonho lindo que ,os vem dos tempos meninos, compreendo que haja uma partilha Cultural a que se não pode escapar. Se um dia por ano, numa vida de Luta voltamos a ser crianças e a rever todos os que não estão mais e os projectamos sobre uma mais ou menos festiva mesa, donde nos vem o mal?<BR/>Aliás desde tempos imemoriais pela mesma altura os povos festejavam a chega da do inverno numa data compreendida entre o 17 e o 24 de Dezembro? Eram as Saturnais festejadas em Roma Antiga<BR/>As Saturnais simbolizavam a Liberdade pois todas as barreiras sociais eram banidas, escravos tomavam o lugar de seus amos,e as casas eram enfeitadas com ramagens.<BR/>Também no Irão antigamente se festejava Mithra deusa da luz.<BR/>E Assim pelo Mundo...<BR/>Consentir na idéia de que as festividades do Natal são recentes equivale a negar ancestrais Costumes e Culturas. A necessidade de Festividades explica-se pela necessidade de recuperar forças e coragem face às adversidades da vida. Ninguém suportaria um vida apenas onde o aborrecimento e o esforço tivessem lugar. A Festa vem trazer o colorido que falta tantas vezes ao dia que nos foge e do que temos consciência.<BR/>O que seria grave, isso sim é que nos esquecêssemos de todos os que tendo a mesma necessidade por razões materiais não têm possibilidade de se revitalizar pela alegria , nem um dia apenas, Esse tal Dia de Natal,ou então se cada um de nos fizesse ou quisesse que cada dia fosse apenas vivido em pândegas e esquecidos do progresso que nasce do esforço de cada um, pelo trabalho, pela participação na construção do Mundo e de cada País de cada região.<BR/>Que esse trabalho possa vir a ter lugar na alegria e m plena consciência de direitos e deveres, será ainda uma conquista e uma luta na transformação das mentalidades e na conquista constante de aquisição de direitos.<BR/>Despertos pois que até o direito à festa de forma colectiva é uma excelente razão de Luta e combate.<BR/>Porque alegres e conscientes seremos enfim fraternos<BR/>Marília Gonçalves<BR/>Dia de Natal<BR/>Hoje é dia de era bom.<BR/>É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,<BR/>de falar e de ouvir com mavioso tom,<BR/>de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.<BR/> <BR/>É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,<BR/>de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,<BR/>de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,<BR/>de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.<BR/> <BR/>Comove tanta fraternidade universal.<BR/>É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,<BR/>como se de anjos fosse,<BR/>numa toada doce,<BR/>de violas e banjos,<BR/>Entoa gravemente um hino ao Criador.<BR/>E mal se extinguem os clamores plangentes,<BR/>a voz do locutor<BR/>anuncia o melhor dos detergentes.<BR/> <BR/>De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu<BR/>e as vozes crescem num fervor patético.<BR/>(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?<BR/>Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)<BR/> <BR/>Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.<BR/>Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.<BR/>Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas<BR/>e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.<BR/> <BR/>Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,<BR/>com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,<BR/>cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,<BR/>as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.<BR/> <BR/>Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,<BR/>ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.<BR/>É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,<BR/>como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.<BR/> <BR/>A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.<BR/>Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.<BR/>E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento<BR/>e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.<BR/> <BR/>Mas a maior felicidade é a da gente pequena.<BR/>Naquela véspera santa<BR/>a sua comoção é tanta, tanta, tanta,<BR/>que nem dorme serena.<BR/> <BR/>Cada menino<BR/>abre um olhinho<BR/>na noite incerta<BR/>para ver se a aurora<BR/>já está desperta.<BR/>De manhãzinha,<BR/>salta da cama,<BR/>corre à cozinha<BR/>mesmo em pijama.<BR/> <BR/>Ah!!!!!!!!!!<BR/> <BR/>Na branda macieza<BR/>da matutina luz<BR/>aguarda-o a surpresa<BR/>do Menino Jesus.<BR/> <BR/>Jesus<BR/>o doce Jesus,<BR/>o mesmo que nasceu na manjedoura,<BR/>veio pôr no sapatinho<BR/>do Pedrinho<BR/>uma metralhadora.<BR/> <BR/>Que alegria<BR/>reinou naquela casa em todo o santo dia!<BR/>O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,<BR/>fuzilava tudo com devastadoras rajadas<BR/>e obrigava as criadas<BR/>a caírem no chão como se fossem mortas:<BR/>Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.<BR/> <BR/>Já está!<BR/>E fazia-as erguer para de novo matá-las.<BR/>E até mesmo a mamã e o sisudo papá<BR/>fingiam<BR/>que caíam<BR/>crivados de balas.<BR/> <BR/>Dia de Confraternização Universal,<BR/>Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,<BR/>de Sonhos e Venturas.<BR/>É dia de Natal.<BR/>Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.<BR/>Glória a Deus nas Alturas. <BR/><BR/> António Gedeão<BR/> <BR/> -Marilia Gonçalveshttps://www.blogger.com/profile/13055556421338306944noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4042488865759147347.post-32028894296714359852008-11-01T20:21:00.000+00:002008-11-01T20:21:00.000+00:00Caro Filipe,Obrigado por mais este momento de bele...Caro Filipe,<BR/>Obrigado por mais este momento de beleza, ternura e inquietação dos sentidos.<BR/>Continue.<BR/>Nós agradecemos e apreciamos com carinho.<BR/><BR/>Abraço,<BR/>Jerónimo SardinhaJerónimo Sardinhahttps://www.blogger.com/profile/04540987752173013746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4042488865759147347.post-20529676465658020102008-11-01T04:02:00.000+00:002008-11-01T04:02:00.000+00:00CARO FILIPEObrigado. Sou madeirense e como tal tra...CARO FILIPE<BR/><BR/>Obrigado. <BR/>Sou madeirense e como tal trago dentro de mim uma "lapinha", ou seja, o Natal todos os dias.<BR/><BR/> O Natal da amizade, da fraternidade, da liberdade e da igualdade de direitos e o da festa, como o conhecemos na Madeira, é de todos os dias, e também é Natal, quando um homem quiser, como se diz na canção.<BR/>abraço amigo<BR/>asilvaandrade da silvahttps://www.blogger.com/profile/02808042878664535162noreply@blogger.com