segunda-feira, 21 de maio de 2012

HORA FINAL?


                           INTRODUÇÃO AO TEXTO PUBLICADO NA PÁGINA DO FACEBOOK DA ASSOCIAÇÃO DE OFICIAIS DAS FORÇAS ARMADAS.


Quase todas as palavras estão ditas, como todos os medos, silêncios e não actos acampados até à decisão final: LIBERDADE OU ESCRAVATURA, mas reforço as seguintes palavras:

Creio que todos são interpelados para trabalhar na emergência de um novo grupo de Liderança, para promover um Estado independente, governado por gente honesta, decente e sábia que prossiga aqueles
objectivos, e queime a lei eleitoral vigente, a lei dos partidos que tomaram o poder, todavia este novo grupo de liderança para um novo Projecto Nacional e Patriótico, nunca estará na linha de FRENTISMOS disto ou daquilo, feitos também por gente, cuja marca-de-água são os tumores malignos que nos trouxeram a este estado putrefacto, bem pior em muitos aspectos que o do antes do 25 de Abril74.

Creio que com estes jogos de nadas, feito por gente com algum grau de desvario e com marcas–de-água que revelam o mesmos males que contestam morreremos no LODAÇAL…



NO MEIO DA CRISE MORAL, JOGOS DO NADA, PARA A TRAGÉDIA FINAL.
TEXTO DE FIM DE UM TEMPO PÁTRIO: FINIS PORTUGAL?

    (PARTE I)

Quando está em causa a Dignidade do povo Português e de Portugal as palavras têm de ser muito claras, e têm de se reportar a factos muito evidentes, para que a margem de dúvida e divergência cognitiva sejam mínimas, isto é, tudo deve ser dito, de tal sorte, que ninguém, perante si ou perante o destino coletivo da pátria, possa alegar não sabia, não dei por nada.

Obviamente que todos, como cidadãos são interpelados, mas uns serão mais responsáveis que outros, porque têm mais acesso à informação e até têm alguns graus de liberdade, em termos das preocupações do quotidiano, para pensarem, reflectirem sobre os caminhos do presente e do futuro, e, neste grupo, de concidadãos estão os militares, em termos individuais e no seu coletivo Institucional.

Falando com vários camaradas verifica-se que, no entanto, a atitude de muitos é a do expectante  concidadão de Fronteira  ou de Loivo muito   preocupado com a sua sobrevivência de hoje ou  de amanhã, e só  tem como certo que Portugal há-de ser salvo por um salvador, antes de cair tombado, isto é, haverá um D. Sebastião, um Sidónio Pais, um Messias, um cataclismo social que em nome de todos e por todos resolverá  este estado de podridão em que vivemos.

 Mas esta atitude, além de demissão, é perigosa, porque esse salvador pode agravar o purgatório em que vivemos, e que se não será eterno, será em termos da  esperança de vida dos que têm mais de 15 anos uma eternidade, porque pode prolongar-se  por 5, 10, 15 anos, tudo dependerá da capacidade de se alterar o curso da história em Portugal e na Europa.

A alteração necessária  começaria  por um aspecto basilar-  o da JUSTIÇA A FUNCIONAR, o da REPOSIÇÂO DOS VALORES DA MORALIDADE ao nível das práticas do Estado, das instituições e dos cidadãos.

Esta luta  tem de ser um trabalho diário,  prioritário de todos e, nomeadamente ,das Instituições Nacionais, como  as Forças Armadas, que para cumprirem esta Missão têm de ser uma reserva moral da Nação, e têm de ter uma alta consciência Nacional e uma elevada formação social. Não podem, nem devem viver à parte da sociedade e indiferentes à desagregação do Estado de Direito.

Quando se fala de Forças Armadas, ou sobretudo, quando delas falam militares de Abril, logo alguns dizem  que nós levantamos voo muito rapidamente, ora da minha parte, como os textos que tenho escrito revelam,  no que Às Forças Armadas diz respeito, sabendo que a resolução da crise Moral em que caímos só pode ser resolvida pela Nação, tenho, somente, solicitado que sigam com  muito espirito critico e atento o que vai acontecendo, e tenham um elevado grau de prontidão  e certeza, para servirem Portugal e os portugueses se situações limite vierem a acontecer. O Futuro é incerto e nebuloso.

(continua)


2012-05-21 - Andrade da Silva - "No meio da Crise Moral, Jogos do Nada para a Tragédia Final"

Este artigo insere-se no projecto de colaboração de Amigos e Amigas da AOFA e o seu conteúdo é da exclusiva responsabilidade do Autor.http://www.aofa.pt/artigos/Andrade_da_Silva_Crise_Moral_Jogos_do_Nada.pdf

4 comentários:

Marília Gonçalves disse...

meu Capitão, quem já não tem facebook, como eu, ou nunca teve, como pode ler este documento?
abraço
Marília

andrade da silva disse...

bem observado vou publicar o texto. peço desculpa a todos.
obrigado
asilva

Marília Gonçalves disse...

Capitão, não precisa pedir desculpa, nem sempre se pode pensar em todos os pormenores
ficaremos apenas satisfeitos de ter acesso ao Documento; não houve agravo
não necessita ser desculpado
abraço
Marília

andrade da silva disse...

Neste caso foi um lapso por mera ignorância técnica.
abraço
asilva