sexta-feira, 8 de novembro de 2013

CARTA AO GRÃO-CAPITÃO - POVO PLEBEU DE PORTUGAL.



Gente da minha gente, gente da Liberdade.

Reflictam um pouco. O mais profundo narcisismo e totalitarismo está em negar ouvir e considerar o que o outro diz, esta recusa arrogante, assumida em termos do eu individual, ou pior, de um eu que é um tudo colectivo não é humildade nenhuma, mas é um exacerbamento infinitamente grande do mais doentio e patológico narcisismo e soberba, como o estuda a psicopatologia.

Apesar de tudo e já quase exausto digo uma vez mais, outra vez ainda que:

A Grande estratégia é uma resposta politica, social e moral VAH (VIVER ABRIL HOJE>CONSTRUIR O Futuro, para mudar profundamente Portugal e a Europa na defesa e aprofundamento da Democracia representativa e participativa; na defesa e aprofundamento da dignidade humana; na defesa e aprofundamento do desenvolvimento sustentado económica, social e ecologicamente, como ousamos pensar, embora pareça que a amnésia para esta grande e gloriosa vitória do pensamento e da alma de Abril seja a nota  mais dominante.

Para alembrar  recordo, também o fazemos aos defuntos, mas esta grande estratégia, ainda, será um dia vista, perante as pequenas e retóricas estratégicas, como a que seria necessária nesta encruzilhada.

 A unidade estratégica não se faz dizendo eis aqui o caminho- vamos por aqui, sigam-no, sobretudo, quando se tratam de velhas estratégias. Como o grande poeta José Régio recorda há outro, milhões de portugueses , 5 milhões que dizem: só sei que não vou por aí, porquê?

A grande estratégia não é pegar em pequenas estratégias que nos têm conduzido a este presente- passado e levar ainda mais gente para este presente-passado.

 A grande estratégia será um VAH que conduza Portugal e a Europa para um Presente-Futuro.

 Estas palavras serão caladas neste presente-passado, como o foram nas tertúlias anti-fascistas e no PREC, neste, com o resultado evidente de que a chamada esquerda do MFA, reunir,reunia-se, com um coordenador que só sabia fazer pontos de situação, sem nenhuma visão estratégica, sem nenhuma estratégia e, por isto, enquanto, o geopolítico Mário Soares no 25 de Novembro 75 tinha um triângulo politico consistente formado  por Kissinger/ Carlucci; Alemanha e ele, e um Exército: Vasco Lourenço/ Eanes e o Vice-CEME que distribuiu armas ao PS, através de Edmundo Pedro,  os outros, por completa falta de estratégia, tinham como comandante das tropas um otolo, (contracção de oh-tolo! )  sem nenhum comando alternativo e muito menos revolucionário, e como medida de resistência ficar em casa debaixo da cama, era um bom destino/ intestino, e, então, como sempre também havia retórica, canções e pequenas estratégias, que têm sobrevivido

Resumindo e concluindo nada de novo, as pequenas estratégias, o mesmo modo de fazer as coisas, mantêm-se, insiste-se nos mesmos procedimentos e os resultados são os mesmos. Por exemplo, porque se faz na função publica uma greve pura e simples, sem olhar a  quem é quem, porque se não recorre aos conhecimentos do tailorismo e se junta à greve uma manifestação de indignação e raiva, com sinais expressos disso e uma quebra na produtividade significativa, e, assim, cai o argumento de que não se fez greve por causa do dia de vencimento que se perde etc. etc?

Todavia, isto ultrapassa a estratégia dos velhos sindicatos, logo, como pensam sempre do mesmo modo, fazem as coisas do mesmo modo, com o reconhecimento público, embora cínico, de Morais Sarmento. Mas porque não ousam inovar? 

E também  porque o VAH é uma proposta de inovação para uma grande estratégia com o objectivo  da constituição de um projecto Nacional para 6 milhões de vitimas, com uma liderança nacional com mulheres e homens humanos reais e concretos, sublinho estas condições, que amam os outros humanos concretos e não as  suas metamorfoses ficcionadas, honestos, competentes, inteligentes e sábios irá para o cesto do lixo, como uma utopia anti-qualquer coisa, ou uma mera asneirada, qualquer coisa.

 Tornamo-nos nisto, e faz pena, porque tão grandes capitães- generais tivemos nas rotas dos descobrimentos, e em 1383, em 1640, em 5 de Outubro de 1910, em 25 de Abril 1974, e  fomos grandes com aquela gente. Espantosamente todos têm em comum uma grande característica não eram burocratas, mas  ínclitas  gerações,  e é uma ínclita geração que o VAH procura.  É estratégico.

Que se erga um novo e grandiloquente conceito geopolítico para estes tempos e que a musa antiga descanse, porque lhe faz falta alguma nova força para ousar caminhos novos, também já Raimond Aron anunciava, como sociólogo, o desemprego intelectual de hoje, a Idade Média dos ranchos de intelectuais desempregados, disse-o, nos anos 50; já Barrington More Júnior, por essa altura, denunciava o pensamento único de hoje. Eram sábios, não eram estrategas e tiveram razão, mas eles somente produziram conhecimento fundamental, não eram gente da acção. Todavia, o que faz falta, é fazer a osmose entre conhecimento fundamental, sábio e humanista e  a acção libertadora

abraços

andrade da silva


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