sexta-feira, 28 de outubro de 2011

JOÃO, MEU FILHO.


Oh puto que te posso dizer, no dia do teu aniversário, és o  meu filho,  que amo. Tenho orgulho em ti. É uma honra, uma alegria e tudo de super ser teu pai, e me aceitares, em termos psicológicos, como teu pai.

A mãe e o  pai biológicos são uma imposição a que nenhum filho pode escapar, mas os pais psicológicos já podem ser escolhidos pelos filhos na idade do uso da razão, ou, talvez, mesmo desde sempre, através dos afectos. Tu nos escolhestes como teus pais, estamos eternamente agradecidos e contentes com essa suprema dádiva. Obrigado.

Há 26 anos estava na Figueira da Foz, no serviço militar ( não me deixaram vir a Lisboa)  e olhava nesta noite o céu,  tudo ele era estrelas e, por entre elas, tentei compor-te um hino de alegria e paz, mas no fundo só fui capaz de dizer BEM-VINDO, SÊ FELIZ ! AMAMOS-TE E HAVEMOS DE ESTAR SEMPRE A TEU LADO até os fim das nossas vidas e para além delas.

Hoje, vou voltar a olhar as estrelas,e pedir-hes que nunca te esqueçam, enquanto te amamos muito.

SÊ FELIZ E FORTE para VENCERES tanto mar tempestuoso, mas tu és capaz. Vencerás e serás  FELIZ.

Beijos para ti, a tua mãe e a Betina

Recebe esta linda flor madeirense.

 Teu pai
joão

PS: todo este verde quer significar esperança de que vencerás, sem nunca esquecer que as cores  vermelhas do benfica também significam vitórias no campeonato.




quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O CORO, SEM DECORO, CONTRA O VENCIMENTO DOS POLÍTICOS.





 Não faço coro contra as despesas da democracia,  o assunto tem de  ser  bem estudado, fundamentalmente, e em geral,  critico a despesa, pela má  qualidade da democracia. Isto, sim.

Os deputados, os ministros e  os servidores do estado, não corruptos,  ganham mal. Os políticos devem ser bem remunerados e serem competentes.

Faço coro é contra a corrupção e a dança de cadeiras, ou seja, quando eles saem da governação vão ganhar como cheirman de empresas públicas e privadas, dezenas a centenas de  milhares de  euros mês,  e,  isto, sim,  é que é um ESCÂNDALO,  a que se juntam os subsídios do estado.

Quanto à critica desenfreada  e sem sentido que se anda por aí a fazer aos vencimentos dos políticos, acompanho  a jornalista Isabel Stilwel que a denúncia, como uma critica   invejosa,  doentia e ignóbil. Outra coisa são a outras despesas que obviamente têm de ser analisadas, para se saber o que é  despesa justa e despesa  odiosa. Outro caminho que se percorra,  é seguir em direcção ao abismo, ao caos, ou deixar o poder cair na rua, nas mãos quiçá de gente tão ou mais corrupta, e, provavelmente, mais incompetente que as classes politicas em exercício.

 Imoralidade são sim, os vencimentos de gestores de empresas que ultrapassam em centenas de vezes o vencimento do Presidente da Republica,  e serem os governos, funcionários  dos patrões desta gente.

É necessário para sairmos da pocilga, ter as criticas bem apontadas, obviamente, que muitos políticos servem-se da politica como trampolim para aqueles cargos, pelo que  a luta que deve ser travada, é contra esta forma de corrupção e imoralidade encapotadas, pelas leis que eles fizeram para se protegerem.

Lutar contra os  modestos vencimentos dos políticos é uma atitude doentia e demagógica, e nem sequer digo, na minha opinião,  porque isto parece-me uma verdade universal, inquestionável.

 A luta cega contra os políticos e a política só pode conduzir a uma ditadura vitoriana, também  sempre cheia de pecados e crimes, só com uma diferença - violenta punição para quem denunciar que o rei vai nu.

Luto e convido todos a lutarem  pelas politicas, feitas por políticos competentes, probos e condignamente  retribuídos e contra a corrupção, a privatização do estado e do governo, isto é, não ser este, o conselho de administração das grandes empresas e bancos.

Convido ainda  todos  a não contribuírem para o caos, donde só poderá renascer uma ditadura. Para a evitar, seria bom que os bons e justos concidadãos, criassem uma solução governativa alternava e democrática à viciada semi-democracia em que vivemos.



Pessoalmente só considero os políticos que servem a causa do nosso Povo e do nosso País, estes são os POLÍTICOS, os outros são contingências desgraçadas do nosso estado de desenvolvimento humano,  cultural e civilizacional. São e serão pó da História.


Andrade da silva

PS: Hoje Ângelo Correia e outros começam a reconhecer que a economia real na  Europa está a ser destruída pela invasão dos  protudos chineses que deixaram de ser os têxteis, como a Alemanha e outros inicialmente pensaram, mas também , actualmente,  por viaturas, computadores  e aviões, made in China,   não  com  tecnologia chinesa, mas europeia que para lá emigrou à procura de sobrelucros, com base nos vencimentos médios dos operários de 75 a 100€ mês.Quadro que se vai agravar com a entrada de capitais chineses para salvar a Europa,
Falo deste processo desde 2008, voltarei ao assunto, repondo esses antigos textos, publicados neste blogue, e, infelizmente, tão pouco lidos, mas pelo menos os que os leram não têm sido surpreendidos.

A Europa, de adiamento, em adiamento,  lá se vai arrastando, penosamente, quiçá até ao abismo fatal.
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dulce Pontes (Amor a Portugal)



PORTUGAL! PORTUGAL! PORTUGAL!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A QUESTÃO MILITAR NUNCA SERÁ UMA "QUARTELADA", MAS SIM UM GRAVE SINTOMA DE PROFUNDA DOENÇA DA DEMOCRACIA.






Nota: Quando de novo as Forças Armadas se agitam, este texto escrito em 11 de Novembro 2008, dá testemunho  de que a situação de dificuldades já vem de longe, e dela falei, repetidas vezes.


Qualquer instabilidade num dos principais pilares da credibilidade externa de um Estado que tem Forças Armadas constituídas, como é o caso de Portugal, é de uma gravidade extrema que não pode ser iludida, e tanto mais o é, quando estamos em democracia e na História Portuguesa a intervenção militar na resolução dos problemas nacionais ocupa um lugar de destaque.


A simples proposição de acções de militares para a resolução dos seus problemas ou dos nacionais em democracia é chocante, porque ou revela que as Forças Armadas seriam antidemocráticas, ou que as Instituições Democráticas estariam a violar o seu pacto constitutivo – A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – não vendo outros motivos de fundo, creio que a problemática é tão grave e séria que interpela o POVO, e, particularmente, o CHEFE SUPREMO das FORÇAS
ARMADAS, o SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA.


Todavia interessaria analisar sob uma óptica política, mas também sociológica o que se tem passado, e que poderemos numa primeira abordagem esquematizar do seguinte modo, apesar de todo o esforço que os sucessivos governos e muitos dos chefes militares têm feito para transformar a totalidade dos militares nuns meros executantes técnicos e acríticos das ordens de operações, o que, têm conseguido em larga escala, mas nunca o poderão obter de um modo total, como pretendem, porque isso é contra natura, como vou procurar demonstrar.


A Instituição Militar é Nacional, não é um corpo estranho à Nação, e não é uma guarda pretoriana, e, apesar, da competição nem sempre justa que um anacrónico e inválido regulamento de avaliação do mérito veio trazer para o seu seio, faz parte do seu ADN e da sua cultura Organizacional respeitar os valores finais que fazem parte do nosso ideário: a verdade, a lealdade, o comportamento honesto.

Estes valores finais são tão importantes para o País que o próprio salazarismo, em parte, permitiu e fez mesmo algum esforço para que, apesar das vicissitudes políticas, aqueles valores fossem resguardados na Instituição Militar, como reserva da Nação, para fazer face a qualquer crise que pudesse fazer perigar Portugal, como a Pátria independente e soberana dos Portugueses. Foi este caldo de cultura e valores que levou ao 25 de Abril, e já tinha levado  ao 5 de Outubro e o 28 de Maio.


Os estudiosos do novo regime nascido pós 25 de Novembro analisaram bem esta matéria, segundo o ângulo sociológico, quiçá psicológico, e julgaram que convertendo a Instituição Militar numa organização de técnicos pouco valorizados socialmente e distantes das questões da cidadania que os reduziriam a um corpo de funcionários que trabalhariam dentro dos quartéis, com umas saídas relativamente bem remuneradas ao estrangeiro, e que, assim, tudo estaria resolvido, isto é, fariam o que bem entendessem com os militares. Tudo poderia ter resultado de feição, mas este raciocínio tem falhas científicas, morais e do conhecimento concreto da realidade militar graves.


Ao nível sociológico esqueceram-se que a Instituição Militar é nacional, está dentro do corpo da nação como os peixes dentro dos mares, e que, ainda, a maioria dos militares do Exército e, provavelmente, da Marinha e da Força Aérea são oriundos dos grupos sociais que trabalham, sofrem e pagam a crise; esqueceram-se ainda que na reserva e na reforma encontram-se os militares do 25 de Abril que não podiam aceitar umas Forças Armadas acéfalas e não defensoras da Constituição, militares estes que têm laços de camaradagem com os militares do activo, o que, os influência, e finalmente só pode haver Forças Armadas, se houver um mínimo ético que as suporte, e, neste contexto, os níveis de corrupção e impunidade a que se chegou em Portugal e o regabofe na Administração do património público, não podem deixar nenhumas Forças Armadas indiferentes, sobretudo quando elas próprias são vitimas desse descalabro.


Em conclusão o descontentamento nas Forças Armadas não deve ser olhado só como uma questão de DESCONTENTAMENTO NOS QUARTÉIS, MAS COMO UM DOS MAIS GRAVES SINTOMAS DA DOENÇA GRAVE QUE ESTÁ A VITIMAR A DEMOCRACIA PORTUGUESA, OU SEJA, A CORRUPÇÃO E A IMPUNIDADE PARA OS PODEROSOS E UM ALTO E INSURPOTÁVEL SACRIFÍCIO PARA A MAIORIA DOS PORTUGUESES DE QUE FAZEM PARTE OS MILITARES HONESTOS E PATRIOTAS.


Certo na VITÓRIA DA DEMOCRACIA E DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA QUE, DE UM MODO UNIPESSOAL, O CHEFE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS, O SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JUROU CUMPRIR, A TODOS OS LEAIS CAMARADAS E COMPANHEIROS SAÚDO, E JULGO QUE O POVO PORTUGUÊS PODE CONFIAR NO PATRIOTISMO E ESPÍRITO DE RESPEITO PELA CONSTITUIÇÃO DOS MILITARES PORTUGUESES, HONRADOS E LEAIS SERVIDORES DO INTERESSE PÚBLICO INTERNA E EXTERNAMENTE.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CONTRIBUTO PARA A RESOLUÇÃO DAS PRIMEIRAS FASES DESTA CRISE DE ÉPOCA.






Como muitos já falam, estamos numa crise de época, logo  demorada, pelo que para evitar o desastre de Portugal, seria necessário que nestas primeiras fases, e, desde logo, quanto ao  OGE de 2012 e anos seguintes se seguisse a seguinte metodologia de negociação e condução da governação e de defesa o regime democrático e da própria união Europeia, ou seja:

1º A crise tem de ser travada pela cidadania, por todos os concidadãos e pelos órgãos democráticos eleitos: a Assembleia da República e nomeadamente pelo Sr. Presidente da República, que jurou respeitar e fazer respeitar a Constituição, e, do mesmo modo, o processo de subdesenvolvimento e injustiça fiscal para que o OGE conduz o país, nomeadamente na penalização fiscal dos trabalhadores do sector  público e os pensionistas. Não é justo penalizar nenhum trabalhador, mas   será ilegal e imoral penalizar os do público , com base em mentiras, como seja a média dos vencimentos,  em que se compara  de um modo errado o que não pode ser comparado,  desde logo, o número de trabalhadores  é muito superior no sector privado, o que faz baixar a média  geral, que em qualquer caso, teria de ser feita categoria funcional  a categoria funcional, isto é, professores do privado e do público; médicos de um e outro sector, etc. etc. No caso dos pensionistas há uma violação do contrato feito, descontamos uma dada quantidade para ter acesso  a uma dada pensão, assegurada pelo estado, que deixa assim de honrar os seus compromissos;

2º As forças policiais numa situação limite precisam de ter uma alta consciência cívica e patriótica, para não massacrarem o seu povo, e devem fazê-lo de um modo autónomo, sem ser preciso um qualquer tipo de exército egípcio para intervir, tal pressuporia que ainda temos umas forças de segurança fasciszadas. Não creio que seja assim, como o 15 de Outubro demonstrou, embora, havendo diferenças assinaláveis entre a policia normal com  braços cruzados , e a da intervenção e do narcotráfico que me pareceu por lá representada, mas é preciso lembrar a estes policias especiais que não são nenhuma casta: SÃO POVO.  Considerar sem provas as forças policiais, como do tempo que morreu no 25 de Abril,  é um insulto a tanto, e tanto, policia digno;

3º  As forças Armadas portuguesas foram, são  e serão sempre a última reserva da Nação, porque são Nacionais, ao serviço do País. As Forças Armadas portuguesas são um garante da defesa da Constituição e do regime democrático. As Forças Armadas têm a obrigação de cumprir em todas as circunstâncias a sua Missão. As Forças Armadas portuguesas são modernas e nunca permitirão o caos venha ele donde vier. As Forças Armadas portuguesas não podem trair a democracia e o 25 de Abril. As Forças Armadas portuguesas desde os seus generais aos seus soldados, passando pelo capitães e tenentes não podem estar desatentas, nem podem nunca permitir qualquer traição ao POVO PORTUGUÊS, cujos direitos e deveres, acima da vontade  de GOVERNOS E PARTIDOS, ESTÃO CONSIGNADOS NA CONSTITUIÇÃO. Constituição que nestes tempo deve ser o LIVRO DE CABECEIRA DE TODOS O MILITARES E PORTUGUESES.

Mas será sempre preciso combater o vanguardismo bacoco de alguns  que querem confundir  o processo de subdesenvolvimento do país com o processo de libertação do povo, o PREC.

E infelizmente com todos os cínicos que para aí andam: uns que defendem agora a questão geral de que ninguém deve ser penalizado nos 13 e 14 meses,  mas esquecem os trabalhadores do sector público e os pensionistas que ardem em lume brando; o presidente da republica que fala da violação da equidade fiscal, mas nada mais faz, o mesmo com o tribunal Constitucional que dirá sim a tudo o que o governo apresentar neste quadro de emergência nacional, como o refere Marcelo Rebelo de Sousa, e quanto a José Seguro é esfíngico, diz coisas não descodificáveis,  como seja, não é o momento de dividir os trabalhadores  entre privados e públicos, em conclusão com tudo isto, é fácil de prever o que vai  acontecer, aos trabalhadores públicos e aos pensionistas vão ser, irremediavelmente, incinerados nos altos fornos da fiscalidade.

Em boa verdade, muitos trabalhadores do sector público por julgarem que são quem não são, burgueses, até mereceriam esta humilhação. Não se sindicalizam, não protestam etc.  Todavia lamento pelos milhares e milhares que não merecem tal humilhação, em cujo grupo me incluo, como pensionista.

andrade da silva

PS: Foto de Fernando Barbosa

domingo, 23 de outubro de 2011

EMERGÊNCIA NACIONAL 112: CHAMADA AO POVO, PORQUE MATAM A LIBERDADE! AO PAÇO! À DIREITA NÃO HÁ PREC.



De um modo bácoro e oportunista alguns querem  confundir a tomada do poder pelas extremas-direitas europeias e nacionais, como se fosse, entre nós, O PREC daquela gentalha, ora, esta confusão é uma ignomínia, uma acto requintado  de "piggaria".

O PREC foi o acto de libertação do povo, pelo menos, assim o foi, no Alentejo. Nestas terras não foi totalmente  um acto do PCP ou da UDP, foi essencialmente um acto da democracia directa do povo que decidia, em assembleias populares, o que fazer: creches, saneamento básico, dar trabalho a quem não tinha, e fazer transferência legitima, ontem, como hoje, de terras incultas para quem as queria cultivar e, ainda de recursos do estado para os mais necessitados, tudo como ainda hoj . Januário defendeu, como justiça social.

Este foi o PREC que servi e conheci, e que restituiu a liberdade e a dignidade de ser povo,  aos alentejanos. De outros PREC’s, misérias e vaidades nada vivi e, por isso, simplesmente ladro, como não “engajado”, se fosse engajado outro eco teriam as minhas sistemáticas denuncias, abafadas pelo ódio dos reaccionários, dos pseudo revolucionários protofascistas e dos exércitos de intolerantes que não sabem receber o confronto com as verdades vividas no terreno, e gostam mais da mistificação, mesmo que seja MENTIROSA, no fundo SÃO SERVOS.

Mas o que hoje está em causa é o processo de subdesenvolvimento do país e de chinização da Europa e Portugal que já começou há muito, através da desindustrialização e  deslocamento dos processos industriais e das fábricas para a  China,  com o efeito  colateral de   imporem na Europa, horários mortais e salários de sobrevivência a todos os trabalhadores, sujeitos, finalmente,  a uma governança mundial  fascista ou fascista- social,  com o lema – quem não concordar, será abatido com  um tiro na nuca.

É isto que está em curso, pelo que importa perguntar se querem, hoje:

1-trabalhadores, como  os servos na Idade Média que comiam no chão os restos  que os senhores atiravam dos seus pratos, e depois ainda lhes tinham de beijar as botas;

2- ou, trabalhadores, como os chineses que trabalham 12 horas dia , muitas vezes sujeitos a regimes pré-militares, têm uma esperança de vida média de 40/45 anos e ganham na melhor das hipóteses 100€/mês, (a incorporação do preço da mão de obra no custo   final do produto é de 5%)?

Obviamente que este processo  de subdesenvolvimento, em curso desde  há bastante e que tem sido ocultado - embora outros, em cujo grupo me incluo, o venham a denunciar, no meu caso,  desde 2008, no blogue da avenidadaliberdade,  da associação 25 de Abril,  extinto em 13 de Junho 2008, por ser um blogue de liberdade e no blogue liberdade e cidadania -  só pode encontrar uma resposta em bandeiras e forças que assumam o ideário do PREC, e não em forças e nas bandeiras reaccionárias do 25 de Novembro 75, urdidas pela conjugação do PS soarista, PSD e CDS e militares   totalmente ligados, através de Vitor Alves, ao pior da CIA , por  via  de Carlucci e Kissinger, e que abriram as portas, através da violência  policial e de mortes de inocentes – Caravela e Casquinha, em 1979, no Escoural – a estes processos e  a esta gente.

VIVE-SE UMA PRÉ-EMERGÊNCIA NACIONAL,  LIGO o 112, E GRITO:   TODO O POVO AO PAÇO, PORQUE MATAM A LIBERDADE!

 E OH POVO NÃO TE DEIXES DE NOVO   ENGANAR POR DÉSPOTAS, CORRUPTOS  E VENDILHÕES DO TEMPLO.

SÓ COM A VERDADE NUA E PURA PODEREMOS TRIFUNFAR.




andrade da silva.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O SOL E A LUA DA DEMOCRACIA, COM DEMOCRACIA.




 QUE O    SOL E A LUA DA DEMOCRACIA, DA SAPIÊNCIA, DA DIGNIDADE HUMANA E DA TOLERÂNCIA ILUMINEM TODA A TERRA E TODAS AS MENTES, NA LÍBIA, COMO EM PORTUGAL,  E NESSAS QUERIDAS TERRAS De ANGOLA, MOÇAMBIQUE E GUINÉ.

 PAZ, DEMOCRACIA, DEFESA DA DIGNIDADE HUMANA, DESENVOLVIMENTO E TOLERÂNCIA  EM TODO O MUNDO.

Que acabem todas as ditaduras e ditadores e o  roubo, ou gestão danosa dos bens públicos em favor de poucos .

 Que os países sejam governados pelo POVO, e que o POVO forme partidos democráticos, ou aceda em massa aos tradicionais para os democratizar, e obrigá-los a falarem com o povo, ouvir o povo e responder às  suas necessidades, respeitando-o. 

 Que os militantes dos paridos e outras organizações se mantenham pessoas livres, pobras e não sectárias e, deste modo, entre nós, Abril poderá continuar a brilhar.

 Se tudo correr ao invés, tão errado como na Líbia, e  como foi em Portugal a falta de julgamento do fascismo, e continua a ser o não julgamento da corrupção, do sectarismo e a gestão danosa, a privatização ilegal dos bens públicos estratégicos, continuaremos a sobreviver nas pocilgas  sectárias e ainda nessas  maiores a Nacional e a Europeia.

Numa palavra, defendo o reforço, a massificação e democratização dos partidos e o escrutínio democrático, pelo povo soberano culto  e esclarecido  ( o que está muito longe de ser uma realidade, tem-se fomentado o obscurantismo e o sectarismo politico e religioso, neste caso o católico) de todas as actividades politicas.

andrade da silva

PS: Foto de uma Tela de Mariana Valente.

QUE O SOL E A LUA DA DEMOCCRACIA E DA PAZ REGRESSEM A TODO O MUNDO.






Que o sol da sapiência, da bondade, da justiça, da DEMOCRACIA, DA DIGNIDADE HUMANA e DO DESENVOLVIMENTO  iluminem o MUNDO, e  destruam para todo o sempre as DITADURAS, A CORRUPÇÃO, A MENTIRA, O ROUBO DOS BENS PÚBLICOS e a execrável privatização do Estado e dos orçamentos do estado, em prol de 1% de indivíduos que como qualquer ditador vivem do e sobre o sangue, a fome e o sacrifício de milhões e milhões de mulheres e homens.

Que o narcisismo, o devaneio, o psicodrama, como nos tempos de Nero,  nunca mais possam ser aceites neste milénio e nos futuros,  como formas de governo de povos e países.

Que o SOL da liberdade regressem à Líbia, Síria, Egipto, África e Ásia, e que, aqui, em Portugal,  não se permita a morte desse Sol, já tão ténue entre nós e muito mais ténue na Madeira, por causa das negras nuvens que o escurecem.

andrade da silva

PS: O modo como morreu Kadhafi é um miserável retrato, da negação de tudo o que defendo: DEMOCRACIA E DIGNIDADE, mas no meio de tal inferno dantesco, como se poderá dividir ou atribuir as responsabilidades por este tão vil abate. Mas  quaisquer que sejam as circunstâncias Kadhafi não foi um inocente sacrificado, ele próprio foi um autor e actor em toda esta muito triste peça da loucura  a que o poder absoluto, inevitavelmente,  conduz.

Choro as vitimas inocentes das armas da NATO e de Kadhafi, mas que dizer de quem bombardeia o seu povo, e faz com ele verdadeiros escudos humanos, ( técnica que os artilheiros sabem identificar) ao  colocar  peças de artilharia no meio das populações, e quis, como sempre, resolver a divergência pela força e assassinato dos seus opositores?

PAZ, DEMOCRACIA, DEFESA DA DIGNIDADE HUMANA E DESENVOLVIMENTO EM TODO O MUNDO, NA LÍBIA, SÍRIA E, TAMBÉM, POR CÁ.



Foto de Mariana Valente,  que gentilmente autorizou a utilização das  fotos das suas telas.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A BRINCAR, BRINCAR, DIZEM-SE GRANDES VERDADES.






Hoje, queria escrever sobre a robotização do cinismo do Ministro das Finanças e de outros agentes económicos, mas para quebrar esta onda de maldições, tinha resolvido falar sobre o Homem do Rossio, um português castiço, mas depois recebi um e-mail sobre quão verde éramos naqueles tempos de 50/60/70 que resolvi redireccionar as agulhas.

A ficção passa-se numa caixa de um super-mercado em que uma velhota não leva um saco, para trazer as compras, o que, lhe valeu uma chamada de atenção do caixeiro,  que lhe diz: pois porque vocês não trataram do ambiente  é que estamos, como estamos.

A velhota, dando toda a razão ao jovem,  lembrou-lhe que quando ela era jovem, naqueles tempos, subia as escadas dos prédios a pé,  não havia elevadores; só se tinha um rádio e uma TV e não várias;  andávamos  em transportes públicos ou a pé; devolvíamos as garrafas às mercearias para serem reutilizadas; bebíamos água das torneiras ou dos fontenários públicos e não de garrafas e copos de plástico; lava-se a roupa  à mão nos poços; não tínhamos máquinas e mais máquinas eléctricas de cozinha para isto e para aquilo, etc. etc. .


Enfim , a vida era dura pela força das  circunstâncias, e, assim, se não havia a actual onda de verde, havia  um oceano de verde, porque não tínhamos mais que a mer.. que expelíamos, pelo dito cujo,  para poluir o ambiente, através de fossas, meros buracos no terreno, como acontecia em tanta casa mesmo nas redondezas do Funchal. Mas como a mer.. é biológica, servia de estrume biológico às bananeiras e a outros produtos agrícolas, então, todos biológicos e vendidos ao preço normal e não  como agora com um preço especial.

De facto éramos muito diferentes, e daí que esses cinquentões e por aí fora,  que não forem  burros, devem ter tido alguma contenção nas despesas,  e não devem ter contribuído muito para o défice da balança de pagamentos.

Da minha parte não contribui decisivamente para isso, não tenho nada a multiplicar, nem actualizo o que me presta um serviço de qualidade regular, como a minha TV de 1998, e o meu TM das primeiras gerações etc. etc. .

Tenho um apartamento  T2, e, na minha opinião, também deve ser dito aos jovens que  adquirir uma casa, pagando-a até aos 65 anos é um bom investimento,  para a velhice, e que o devem  fazer, logo que lhes seja possível,  se isso vier a acontecer ,o que, para os jovens entre os 20 e 30 será quase um milagre; e se ainda   a esperança de vida não baixar dos 75 anos para homens e 80 para as mulheres,  e a idade de reforma não for  além dos 65/67 anos, porque se as pessoas tiverem de trabalhar até morrer, então, não sei o que valerá mesmo a pena,

Aproveitando esta pequena história, é bom lembrar aos esquecidos o que foram aqueles tempos, e dizer aos jovens que não foram os comportamentos de antanho que poluíram os mares, as terras, os  rios e os céus, mas sim o consumismo actual que a mim muito me incomoda, e até me põe à beira de um ataque de nervos depois do dia 1 de Dezembro  de cada ano, por causa da ganância e da loucura de comprar todas as tretas do mundo.

 Por causa destes comportamentos desregrados nunca fui muito adepto do subsídio de natal, que nunca deveria ultrapassar os 1000/ 1500€, revertendo o sobrante para aumentar os subsídios mínimos.

Mas o melhor era  mesmo haver salários decentes, de nível europeu, ao longo de todo o ano e durante toda a vida, para o que é necessário pôr o país a produzir e dar emprego aos desempregados na agricultura e industria.

Reconheço  que as pescas são muito importantes, mas face ao risco dessa profissão, depois de resolvidos ou atenuados os problemas de segurança,  ser pescador, não é só uma profissão, é, sobretudo, uma vocação, e, esta, é um chamamento individual  

Andrade da silva.

PS: Obviamente que a discriminação negativa dos funcionários públicos no pagamento de impostos é imoral e inconstitucional, porque está a provocar desigualdade  entre os cidadãos, o que, contraria o art 9, alínea d da Constituição. 

 É  ainda imoral, e mais grave, no caso do pensionistas da caixa geral de aposentações e do regime geral, que descontaram ao longo da sua vida, o que, o estado calculou e exigiu para terem uma dada pensão. É um contrato que não pode ser violado, sobretudo no limite dos 2000  a 2500€,  para manter o estatuto da classe média-média, ou mesmo média-baixa. Esgrimir contra estes valores é mesmo baixeza,  intelectual e moral, quando não se questionam as centenas de milhares de euros e mesmo milhões ano que dados  gestores ganham, como é o caso do Sr. Mexia da EDP, onde, o Estado é accionista.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pedro Passos Coelho -- Best of 2010-2011



Por tudo isto dizia em 29 de Maio de 2010, neste blogue:

TODAVIA, SE QUEM COLHER O FRUTO DESTE DESCONTENTAMENTO FOR O SR. PASSOS COELHO, TRISTE, MISERÁVEL SERÁ O FUTURO DE PORTUGAL. É IMPERATIVA UMA ALTERNATIVA AO PODRE ROTATIVISMO.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

MEMÓRIA





                                       ALERTA N+6


“Para recordar. Um texto escrito em 13 junho de 2010. Chamo de Alerta N+6, porque é uma 2ª serie de alertas com um número  interminável. Mas há outros de 2008 . Bem-HAJAM os PORTUGUESES SURDOS e MUDOS, para dizerem as verdades . QUE DEUS OS GUARDE SEMPRE E LHES RESERVE UM LUGAR MUITO BOM NA ETERNIDADE.


A SITUAÇÃO ECONÓMICA E MORAL INSUSTENTÁVEL DE PORTUGAL. SIM , BUT…

A INSUSTENTABILIDADE DO PAÍS, OU DO TER?



Quanto à  insustentabilidade da situação portuguesa, é evidente que isto iria acabar mal, e ainda pode acabar  pior,   e quem o avisou em 1ºlugar foi o Gen. Vasco Gonçalves há 36anos, quando dizia que Portugal vivia acima das suas posses, o que, se agravou em muito, nomeadamente com os governos em que Cavaco da Silva foi Ministro ou primeiro-ministro. Como ministro temos no ano de 1981  um défice de 8.7  e no principio da década de 90 temos défices entre 6.3 e 8.1 com
Miguel Beleza e Catroga, consequentemente, o descalabro vem de longe.

Naturalmente que a situação é insustentável, porque hoje, de um  modo generalizado,  80% ou mais da alimentação da população  é importada,e também quase tudo como  plasmas , passando por automóveis e energia. São  gastos excessivos ,o que ,obriga a um sobreendividamento das famílias, através dos cartões de crédito. Facto que por sua vez leva os bancos e o governo a se endividarem junto da banca internacional para manter um nível de vida dos portugueses, completamente artificial.

Portugal com a sua baixa produção e produtividade, com a quase completa  destruição da produção agrícola, pescas e, mesmo, da industria, não pode suportar nem os vencimentos médios e muito menos o endividamento externo, para alimentar esta apetência consumista esquizofrénica dos portugueses que nos leva a ser dos maiores consumidores de plasmas, altas fidelidades e telemóveis etc.

Com a destruição de sectores importantes da nossa indústria tradicional, que não foram completamente recuperados por industrias tecnologicamente mais avançadas;  com a destruição da agricultura e pescas, dependemos para quase tudo do estrangeiro, mesmo nos produtos que exportamos vai incorporado muita material importado, pelo que feitas as contas à riqueza que entra pelo que exportamos, as receitas do turismo e as remessas dos emigrantes, e o que importamos: energia, alimentos, manufacturas,  
o défice á assustador.

 Para vivermos, de acordo com as nossas possibilidades, o défice externo deveria ser zero, como, aliás, deveria ser a dívida de todos nós. Ora, quem deve o carro, as férias, o comer que come, a roupa que veste, o telefone que usa  está  a viver acima, ou muita acima, das suas possibilidades.

Ora, isto é óbvio, e quem nos salva, ao mesmo tempo  nos mata, pois não há bons samaritanos, e quem nos empresta o dinheiro,  quer reavê-lo com significativo lucro, daí, que quando isto não pode ser satisfeito surgem as ameaças e os FMI, e a este imbróglio europeu em que nos meteram não podemos  fugir, como Jerónimo de Sousa refere na sua entrevista ao jornal I, ( discordo da sua posição e da sua visão quanto às eleições presidenciais, porque nunca 9% dos votos poderão levar qualquer candidato à 2ªvolta, é evidente).


Se não nos emprestarem dinheiro temos de viver, nós e o Estado, com o que temos, o que, seria um grande estrangulamento, mas o mais grave é que se tivermos de viver de  acordo com a riqueza que produzimos, o nosso vencimento médio teria de cair para o actual mínimo, e o mínimo para um nível ainda mais baixo. Deveriam fazer as contas e falarem-nos claro. Não serão estes 
os trágicos números que Cavaco da Silva conhece, mas mantém ocultos.

Mas tudo isto é por culpa da Europa?

Não,  obviamente, que não. A questão da insustentabilidade moral é Nacional, cá dentro,  aumentaram o saque do exterior, comandado pela Alemanha e França, mas sobretudo  o saque é feito através de um conjunto de empresas multi-nacionais, de  que , entre muitas outras, podem referir-se a   Sony, HP, Nokia, Nintendo, e as que se vão deslocando para a China, impregnadas de uma cultura organizacional totalmente despida de qualquer respeito pela dignidade humana.

Há mesmo quem diga que em muitas  multi-nacionais impera a ideologia nazi, pelos seus proprietários serem admiradores e, ou  sobreviventes do 3º Reich, interessados na instauração do IV. Mesmo que as coisas não vão tão longe, o certo é que aquelas empresas exploravam os chineses nas chamadas cidades-empresas,  obrigando-os  a 12 horas trabalho/ dia, num regime de produção semimilitar, com um vencimento mês de 100 euros, o que, levou a vários suicídios de trabalhadores chineses, apesar de serem gente habituada à pobreza e à crueldade.

Porque o dinheiro que circula em Portugal não corresponde a nada, a sua garantia é a União Europeia, se saíssemos da UE cairíamos a pique numa miséria inimaginável, por isto, temos de aguentar e perceber que se não produzirmos para consumirmos e exportarmos estaremos sempre em maus lençóis,  e neste trágico quadro lá nos vão safando os 700 mil emigrantes, sobretudo jovens licenciados e qualificados que nos deixaram, diminuindo a pressão social,  mandando divisas, mas também deixando o país mais pobre em  massa critica.

Todavia, o termos de ficar na UE vai-nos obrigar a fazer muito para que Portugal mude, o que, não acontecerá com o PS e PSD; mas também a uma grande aliança com o Povo Espanhol, Grego e o Francês, apesar dos franceses estarem a ser  poupados, para que a Europa mude e não se fascisze, o que, ainda pode ser mais difícil.

Vivemos numa grande ilusão que pode acabar numa grande tragédia, conquanto aqui não se façam profecias de fim de século, do Bandarra ou de Nostradamuz.

Tudo são cenários probabilísticos, alertas que  em vezes anteriores  com maior ou menor intensidade se verificaram, e que, agora, espero que se evite o desastre, e um dos modos  de o fazer, é desinquietar os espíritos, porque muitos,   como os que morrem nos jogos de computador- com os drones - do Sr. Obama, só dão por isso, quando já lhes vai um bracito pelo ar.

13 junho 2010
Andrade da silva

E em 29Maio 2010:

Dizia: TODAVIA, SE QUEM COLHER O FRUTO DESTE DESCONTENTAMENTO, FOR O SR. PASSOS COELHO. TRISTE, MISERÁVEL SERÁ O FUTURO DE PORTUGAL.  É IMPERATIVA UMA ALTERNATIVA AO PODRE ROTATIVISMO.
Foto de Fernando Barbosa



ERRO TÁCTICO, NA BASE DE UM MAIOR, ESTRATÉGICO.




" O GRITO PORTUGUÊS TOTAL; COMPLETO DE PEITO TODO AO ALTO LEVANTADO E BICO A REBENTAR DE ABERTO É NECESSÁRIO E URGENTE. SALVE TODOS OS GRITOS.SALVE O GRITO AMANHÃ DO PCP":



Quem fala sem fanatismo, irracionalidade ou   ódio,  dificilmente me ultrapassará nas criticas que faço ao PS desde 1975.

Desde o 25 de Novembro 75, reconheço a culpabilidade do PS em toda tragédia a que chegamos, por má governação, corrupção, beneficio aos mais ricos, esbanjamento em consumos fortuitos, sobretudo dos 1% riquíssimos e do 10% dos gestores das suas fortunas a ganharem em média de 200 a 300 mil euros ano, havendo muitos que ganham milhões. Todavia mesmo que não fosse completamente verdade, por razões tácticas e na defesa de Portugal, nunca diria que o PS, considerado globalmente, é farinha do mesmo saco que o PSD e o CDS.

Como todos sabem, o PS muito mais que o PCP e mais que o PSD e o CDS,  tem uma actuação bastante errática, dependendo muito da personalidade e da linha de pensamento do seu secretário-geral, oscilando de  um comportamento social-democrata  com Guterres, a neoliberal com Sócrates, o que, no caso de uma situação de quase emergência nacional , como a actual, e tendo o PS um novo secretário-geral que sempre se distanciou dos neo-liberais, será  um erro identificá-lo com o PSD e o CDS, e, mais grave, pode ser uma grave inverdade, isto é, um erro táctico que se pode converter num erro estratégico.

É certo que o PS colocou o estado ao serviço dos grandes capitalistas; permitiu que as grandes empresas  e sociedades colocassem milhares de milhões de euros  nos offshores; assinou um contrato errado, odioso e contra 66,66% dos portugueses, com os mandantes estrangeiros , quanto  aos juros e ao período de amortização,  consequentemente, é responsável por toda a situação a que chegamos.

Todavia o  orçamento Geral do Estado de 2012, quanto se sabe é somente do PSD e CDS, e quanto se sabe e o próprio governo diz, o OGE 2012, vai além do acordo da Troika, portanto,  o PS não quer com o PSD e o CDS impor as medidas do OGE, afirmar o contrário parece ser um inverdade.

O PS neste quadro e mesmo já depois da eleição do novo secretário-geral continua gago, hesitante e conivente ou semi-conivente com toda esta miséria, mas não me parece que seja justo e adequado  querer dizer que o PS é também actor deste OGE, porque isto só pode querer dizer  duas  coisas: que se o PS  pudesse ser autor teria tomado as mesmas medidas deste OGE; ou, então, as apoia com convicção e solidariedade.  Não  creio que o PS esteja em qualquer das situações.

Porque não creio  que o PS possa  ser  autor de um OGE tão imoral, como este de 2012, discordo que o PCP na reentrada da luta contra este OGE e  o acordo da troika comece logo à “pedrada” com PS, colocando-o no triunvirato com o PSD e CDS que querem impor ao povo estas medidas draconianas. O PS pode, infelizmente, é não ter coragem para propor medidas alternativas, é conivente mas não é um actor activo desta guerra contra o povo, o que, pode fazer toda à diferença com a agudização das condições de vida, e, então, aquele erro táctico pode ter projecções no Futuro próximo, tornando-o num erro estratégico.

Mas porque falo disto?  Repetindo-me, para dizer que fora de uma solução revolucionária,  creio que a alteração da actual situação politica exige a mobilização da maioria de 66, 66% dos portugueses, as vitimas  anunciadas deste processo de subdesenvolvimento,  pelo  que o  encontro com o PS ou com os socialistas é fundamental. Haverá outra alternativa, qual, ou quais?

Não esqueço a realidade dos movimentos emergentes, mas se eles não encontrarem outra expressão política com significado, a convergência dos partidos de esquerda, sindicatos e cidadãos será fundamental, mas face ao encontro  que tive na rua com os distribuidores do panfleto do PCP a convocar os concidadãos para o protesto de amanhã, perante a reacção  que  tiveram a esta observação, cada vez mais creio que ao nível dos partidos o encontro está adiado para os recantos mais profundos do inferno.

Farei, vou continuado a fazer, com veemência, o que me parece justo e melhor para Portugal e os portugueses, mas  depois de ouvir as propostas terroristas de Medina Carreira  para os cortes nas despesas, ainda é mais importante esta convergência,  para se  estudar, como alargar a base de financiamento do Estado social e a sua racionalização, porque os impostos não chegam para pagar tudo. 

Contudo  em três  coisas Medina tem razão: é preciso pôr o país a produzir, ou seja, a economia a funcionar;  a Europa  está a desindustrializar-se, e que em Portugal vamos para a catástrofe com o colapso da Segurança Social, sem dinheiro para as pensões e, consequentemente, teremos  famílias desestruturadas, suicídios etc.( Mas com os cortes que ele propõe, os suicídios seriam ainda maiores).

 Finalmente Medina diz que há muitos anos anda a falar destes desastres, e ninguém o ouviu. Bem! Todos nos queixamos do mesmo, também ando a falar destas coisas desde 2008, através de sucessivos alertas publicados neste blogue e que estão no seu arquivo,   mas ninguém ouviu, e continuo a falar destas coisas que ninguém ouve.

… coisas…

andrade da silva

PS: VOLTO A REFERIR A URGENTE NECESSIDADE DA CRIAÇÃO DE REDES DE APOIO PRÓXIMO. É GRAVE O RISCO DE PERDA DE EMPREGO OU EMAGRECIMENTO MUITO SEVERO DAS PENSÕES . QUEM TIVER HIPÓTESES DE FAZER ALGO PARA PRECAVER-SE NO FUTURO,  QUE O FAÇA DESDE JÁ. O QUE VEM A SEGUIR PODE NÃO SER A REVOLUÇÃO da LIBERDADE, COMO ALGUNS SONHAM.