terça-feira, 31 de janeiro de 2012

QUASE- MANIFESTO: RE – NASCER!



                                                         ( nova publicação da parte referente aos idosos)

   “ Nota I,  30 Janeiro 2012:
Desde 2008 que ando a falar, a quem me  ouve, poucos - coisas - das necessidades  especificas para cada ciclo de vida, nomeadamente dos idosos.
 Aquando do nascimento e morte do Movimento Nova Esquerda redigi um parágrafo sobre os idosos, e se esse movimento não tivesse morrido tão precocemente, teria apresentado uma moção de estratégia sobre as necessidades dos cidadãos, num quadro dos ciclos de vida.
Retomei este assunto, através do lançamento da ideia de se criarem redes de apoio social de proximidade, num conceito muito simples 10, 15 pessoas de uma dada localidade reúnem-se e estudam um método de ajudar alguém da vizinhança que esteja em situação de necessidade alimentar, e, ou médica, e ou  psicológica ( solidão),  porém,   esta ideia  foi combatida por muitos, por  mero preconceito ideológico , e por  se desenquadrar de um certo modo de ser solidário a uma dada esquerda –um verdadeiro  e inumano disparate. Felizmente,para alguns perdidos há muita gente a praticar estes muito nobres actos de solidariedade.
Todavia, as solidariedades cruzadas existentes no terreno  não têm conseguido evitar a morte dos idosos, a fome de muito outros e o suicídio de alguns desesperados.

Como a psicologia estuda o desespero pode levar a comportamentos hetero- destrutivos, como a fazer revoltas, mas também a auto-destrutivo –o suicídio.
É pena que os jogos de intrigas  e de pura desumanidade não tenham permitido  ouvir  muitos outros apelos e este. É mesmo  trágico e mais grave, porque estas pessoas, como os liberais, acreditam piamente, alienadamente, numa mentira.
Como todos os que querem um Mundo justo, luto e lutarei contra o crime que se abate sobre o pobre, e esse chama-se o totalitarismo dos ricos e poderosos, mas luto e lutarei contra toda a supressão da liberdade que torne todos num  bando de desgraçados, objectos feitos às mãos de ditadores e burocratas, por exemplo, o fascismo mitigado, travestido, no seio das contradições da democracia e do humanismo está a desbravar caminho
Como dizia, neste quase manifesto, é preciso mudar de paradigma político, para um que ainda não existiu, e que defenda a democracia com democracia, a Dignidade humana do nascimento até à morte e o desenvolvimento económico nas suas vertentes:  social, civilizacional - a liberdade, a tolerância, o amor, a moralidade e o respeito pelo real concreto e não por um qualquer pensamento  esotérico, ou abstracto-formal ou mitológico.
Sei qual o meu caminho - o amor a PORTUGAL E AOS PORTUGUESES. Sei quem são os inimigos - todos os que não respeitam o homem concreto seja ele:  operário, intelectual, idoso, doente ou empresário justo e empreendedor.
Infelizmente,  também sei que as lágrimas dos crocodilos, o ódio ao homem concreto, convencem mais concidadãos que a verdade pura e nua, o discurso directo, e eis a razão porque em Portugal nunca  houve uma comunidade universal de cidadãos livres.”
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                            Texto do QUASE-MANIFESTO

PELA DIGNIFICAÇÃO DA DEMOCRACIA, O DESENVOLVIMENTO E A DIGNIDADE
 Nota: Esta proposta emerge do núcleo essencial da pessoa HUMANA -  A DIGNIDADE -que deve ser construída por todos, muito para além de todos os condicionamentos temporais, espaciais, rácicos, ou outros de qualquer natureza,  só exclui o pensamento inumano e os seus cavaleiros do Apocalipse
 DEFENDO UMA POLÍTICA DO CURSO DA VIDA, PARA O DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA DO NASCIMENTO ATÉ À MORTE- UMA POLÍTICA PARA O MILÉNIO DA PAZ E DA LIBERDADE.
………
Numa perspectiva estratégica o Estado deve lançar um novo sector de actividades multidisciplinares para os cuidados de saúde e actividades de ocupação dos tempos livres dos idosos.


VI - APOSENTAÇÃO E VELHICE:

Este período da vida está completamente esquecido por toda a humanidade e governos, apesar dos países ocidentais serem cada vez mais países de idosos, estes, têm sido escondidos, e nem sequer foram, ou são objecto, ao nível das ciências de investigação médica, de adequado estudo.

Assim, aumentou-se a esperança de vida, mas descurou-se por completo a ocupação física, intelectual e recreativa dos idosos, e pouco se fez quanto à investigação das doenças degenerativas crónicas e incapacitantes quer físicas, quer sobretudo neurológicas, em que a doença de Alzheimer e outras tornam a vida dos idosos e dos seus familiares num verdadeiro inferno, face à quase inexistência de apoios institucionais condignos e, ou domiciliários, tornando os custos com os doentes idosos dependentes insuportáveis para a maioria das famílias na ordem de 1500 €/ mês, preços de 2010. Preços que serão superiores se na família não houver um parente com uma disponibilidade de quase 24h/dia.

Ora este abandono é desumano e indigno, pelo que deve ser combatido, criando-se redes de apoio domiciliário aos idosos, de turismo sénior, lares, centros dia, e ainda aumentando a rede de cuidados paliativos, médica, psicológica e de enfermagem a estes cidadãos, como aumentando significativamente as taxas de comparticipação nos remédios de tão elevado preço, como são os da Alzheimer.

Considerando, ainda, toda a desorganização do sistema de reformas e da segurança social do fascismo deve ser garantido aos idosos que trabalharam nesse período uma pensão de reforma igual ao salário mínimo de uma forma generalizada, desde que na família nenhum descendente directo aufira mais que 4 ordenados mínimos, cerca de 2000 €, limite definido por alguns economistas corno o limiar da pobreza para um agregado familiar de 3, 4 pessoas.


VII -
FONTE DE SUSTENTAÇÃO FINANCEIRA DESTA
POLÍTICA


Esta politica é nacional, universal e pode corresponder ao mais elevado desenvolvimento da sabedoria, e do humanismo a que um humano e uma sociedade podem aceder, e a todos deve mobilizar: estado, câmaras, empresas, organizações sociais, recreativas, profissionais e aos cidadãos em geral.

Considerando a virtude Universal do amor e da sensibilidade como os pilares fundadores da natureza humana vislumbra-se que estas políticas, teriam corno financiamento para além do 0GE, o realizado através de um FUNDO DA CIDADANIA SOLIDÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO
E MANUTENÇÃO DA DIGNIDADE DA VIDA DO NASCIMENTO À MORTE., com as seguintes fontes de receita:
…….

Contribuintes voluntários todos os particulares que quiserem disponibilizar parte do seu rendimento, vencimento ou do reembolso do seu IRS, que terá a respectiva dedução no IRS. Seria feita uma intensa campanha junto das pessoas e dos sindicatos para a compreensão desta medida.
……….
Ainda construirão receitas do fundo as contribuições dos jogos da santa casa da misericórdia, em percentagem a negociar, doações e verbas das câmaras municipais que comparticipam obrigatoriamente com % do seu orçamento.
Nos concursos públicos das empresas, em igualdade de circunstâncias técnicas será um critério preferencial de selecção o contribuir com maior verba para este fundo; nos apoios a conceder aos cidadãos em igualdade de circunstâncias terão preferência os que contribuem para o fundo, através de doações de parte do seu vencimento, critério que só será considerado para os que auferem rendimentos ou vencimentos superiores a 3 salários mínimos

0 Fundo será constituído por um sindicato de bancos liderado pela CGD e gerido por um representante da Segurança social, associação de municípios, provedoria de justiça, um representante de cada central sindical, um representante da comissão de liberdades e garantias da Assembleia da Republica, um representante da CIP e um representante da instituição santa Casa da Misericórdia. A supervisão da actividade deste fundo cabe a Comissão de Economia da Assembleia da República.

PARA QUE CONSTE FICA MAIS UMA VEZ   DITO.
Andrade da silva 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

IDOSO PERDIDO! CONSCIÊNCIA CIDADÃ AUSENTE.


" Compreendo que algumas más consciências, e outros muito puros e angélicos, altruístas incondicionais - a estes saúdo-os-, achem as minhas palavras duras, truculentas até, até mesmo, como sou Madeirense, um outro Jardim de outras cores,ou não. Todavia o que me leva a falar assim, não nasce do que povoa a minha alma e coração, porque creio povoadas pelo belo, a música, a harmonia, mas sim o que me obriga a estas palavras é a crueldade do real que me entra pelos olhos adentro e me rouba a capacidade de desfrutar a beleza do baile das estrelas nos céus".


A minha querida mãe, perdida na  confusão do Alzhmeir, e depois, durante sete meses no seu estado de coma profundo, nunca esteve só, porque à sua cabeceira esteve sempre a minha irmã Fátima; um suporte do SNS/ Madeira inestimável e de outro serviço particular  com profissionais humanos, o que,  também  correspondeu a uma despesa mensal superior a mil euros.

Quem não  tem mais de mil /euros mês, ou não tenha a disponibilidade  de tempo e psicológica para tão dura experiência, tem de deixar os seus idosos algures .

No caso da minha mãe, uma idosa de 89 anos, tinha um lugar perdido entre muitos outros idosos perdidos, num andar do Hospital dos Marmeleiros, Monte/Funchal, onde, há décadas foi feliz por ter dado  à luz aos seus filhos, mas neste transe final da sua vida aquele hospital seria uma pré morgue.

Para além da minha mãe idosa,  também  recordo aquele velho que segue à minha frente e procura comer no caixote do lixo, e que lhe dou algo para o saciar e que está perdido, neste Mundo de traços, discursos e berraria, mas berra quem tem pulmões.

Recordo este abandono dos idosos numa das últimas manifestações da Inter, na do seu aniversário, indo  eu num sector de idosos  aquelas vozes dos speakers só falavam de trabalho, salários e emprego, o que, me descontentou, e me levou a dirigir-me ao heróico gritador a pedir-lhe que gritasse contra   as pensões de miséria. 

Falei-lhe várias vezes,  e nada aconteceu, mas sabendo quanto são heróis estes lutadores quando estão com as costas quentes, antes que lhe tirasse das mãos o micro, e fosse  chamado de fascista reaccionário, indignado, mas não heroicamente,  saltei dali, e desta revolta fui dando conhecimento a quem ia encontrando. Disseram-me que devia comunicar à Inter, mas como já antes fiz e a resposta que obtive foi a soberba de um silêncio, nada disse.

Outras centenas de idosos sós, no fim da linha estão condenados à morte por solidão, fome etc., mesmo nas zonas onde o serviço ambulatório do SNS chega, mas o que chega são os cuidados de enfermagem e médicos e não os de higiene, e os alimentares, como tantas vezes já o disse, por conhecimento desta realidade,  através de quem trabalha neste sector do SNS.

Ainda centenas de idosos sós, no fim da linha, também estão condenados à morte e ao sofrimento, porque se tem investido pouco nas doenças das idades mais avançadas: Alzheimer, Parkinson e  cancro ( em cada 3 europeus, um vai ter cancro, ao longo da sua vida). Felizmente parece que agora despontam novas linhas de tratamento, uma já conhecemos,  a da Fundação Champalimaud, mas parece que vai ficar fora do SNS.

Todavia, por estes  idosos que não têm quem lhes dê nenhum apoio, não se levanta nenhum movimento forte de Indignados, até os partidos e as centrais sindicais ficaram gagas com os cortes nas pensões, nenhuma voz com força se levantou contra esta injustiça.

Aquando do movimento dos jovens indignados, conhecendo os duros sacrifícios da juventude, porque sou pai, apelei para que não esquecessem esta condenação à morte dos Idosos. Creio que os esqueceram, não considero um acto justo.

Contudo, o que mais me espantou foi ver Marias da Fonte, já com meia idade, dialogarem com o M12 e não levantarem a necessidade da luta intergeracional, nomeadamente a favor  dos idosos. 

Julgo  que estas Marias da Fonte esquecem os idosos, para parecerem aos jovens, como gente ainda fresca, mas mais não são que uma fraude.

 Dou o meu apoio aos jovens, a eles cabe operarem as mudanças, mas na sua agenda de lutas e aspirações têm de incluir os seus pais, avós e bisavós. A vida de todos é para ser vivida do nascimento até à morte com dignidade, como também já publiquei neste blogue um quase- manifesto, feito em 2009.

Porém, quando morrem alguns de fome e abandono as lágrimas de crocodilo correm, contudo estas situações só poderão ser superadas com outras politicas, mas também com as redes de apoio social de vizinhança, de que tanto tenho falado, e até fui riscado da lista de amigos de alguns pseudo-revolucionários, para quem a solidariedade é um crime contra o Futuro.

Seja como for, porque há falta de solidariedade e de relações de vizinhança nas cidades, acaba de morrer na zona de Benfica uma idosa por uma doença de coração, e a sua irmã acamada por fome, com a irmã morta ao lado, e neste caso, como em muitos outros, matou-as o desinteresse público, mas nós todos, os seus vizinhos que nem olhamos para as suas caras.É sempre mais fácil dar 2 kg de arroz ao Banco Alimentar, do que fazer algo a quem  está próximo de nós.

Como tenho gritado há muita gente, idosos e outros, mesmo jovens, que estão fora de qualquer tipo de rede de apoio, estão SÓS E CONDENADOS À MORTE, SE OS SEUS VIZINHOS OS ESQUECEREM.

Infelizmente coisas... coisas...

andrade da silva

domingo, 29 de janeiro de 2012

UMA EXPLOSÃO DE AMOR!



Hoje Vou esquecer tudo:

a alucinação


a alienação


a injustiça social

a insensibilidade


o incumprimento eleitoral

a miséria

o totalitarismo

a crueldade

a tragédia

a catástrofe




 para que caminhamos, a Europa e, nós, no seu rasto,

 como os novos judeus, objecto da sanha alemã e da

 completa loucura das nossas 

burguesias e burocracias - as snobes e as operárias.





E, vou desejar-vos, amigas e amigos, uma explosão


Solar de Amor.



andrade da silva

sábado, 28 de janeiro de 2012

BOA VIAGEM PELO MONDEGO.


Documentário "Mondego"
Excelente e feito por um português.

Este filme é o seu projeto final do mestrado em Wildlife Documentary Production da Universidade de Salford, onde teve aulas com Sir David Attenborough, Paul Reddish, Niel Lucas e outros nomes da BBC Natural History Unit, Bristol.

O filme foi classificado com uma distinção e o próximo passo é concorrer a festivais desta especialidade na Europa.

Agradece-se que vejam e partilhem o link do filme pois ele precisa de divulgação.

http://vimeo.com/danielpinheiro/mondego
vimeo.com
Final Project of my Masters´s Degree in Wildlife Documentary Production from the University of Salford. Film marked with a distinction. Filmed in Portugal during May/June 2011. A voyage by the Mondego river´s wildlife from the mountains to the sea. Synopsis...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Porque não chegam os 10 mil euros ao Aníbal?




"HUMOR INTELIGENTE. 20 valores+, com distinção, louvor e um medalhão,tal e qual... pudera!"

Mas que raio de sorte, o outro dizia que era engenheiro, mas afinal parece que não era.O sr. Presidente  quer dizer que é pobre como o povo, mas ganhava 10 mil/€ mês e tem cerca de700 mil € de poupança, títulos de acções em mais de um dezena de instituições financeiras e empresas e um vasto património imóvel. 

Todavia, é verdade que tem, em termos relativos com  os gestores públicos e outros,  um vencimento muito, muito,  baixo. O sr. Mexia da EDP ganha mais de 3 milhões de euros ano.

 Mas, o Sr.Presidente não disse toda a verdade, porque como tem feito quis  identificar-se  com os 2/3 da população com grandes ou médias dificuldades. Estratégia que tem resultado, mas desta vez falhou, e um dia falhará com o seu alter-ego o D.Alberto João.

Também, foi pena na sua comunicação não ter pedido desculpa por ter usado uma técnica  não legitima , para se identificar com os portugueses, o que, nada tem a ver com o querer eximir-se às dificuldades. 


Porém, tem é de fazer o que deve, e não está a fazer, para que os sacrifícios sejam repartidos por todos de um modo justo e equitativo, e se ultrapassem com  sucesso as dificuldades.


 ISTO, É O SEU DEVER!

andrade da silva

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Portugal e os Portugueses no Cabo das Tormentas/Boa Esperança do Fim destes Tempos"!


Andrade da Silva - "Portugal e os Portugueses no Cabo das Tormentas/Boa Esperança do Fim destes Tempos"!

Este artigo insere-se no projecto de colaboração de Amigos e Amigas da AOFA e o seu conteúdo é da exclusiva responsabilidade do Autor.

http://www.aofa.pt/artigos/Andrade_da_Silva_Cabo_das_Tormentas.pdf

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

DESESTABILIZAÇÃO DO ÓRGÃO DE SOBERANIA PRESIDENTE DA REPÚBLICA UM IMPERATIVO NACIONAL?



Neste  momento, neste presente, Nacional e Internacional, a resposta redonda, total, absoluta  à interrogação é - NÃO! Pelo contrário, é um muito grave risco Nacional e Internacional, desestabilizar o órgão de soberania  Presidente da República.

A nível Internacional, por causa da crise com o Irão que pode obrigar o Chefe Supremo das Forças Armadas Portuguesas a ordenar, se as nossas Forças Armadas entram ou não numa eventual Guerra, ou noutras medidas militares contra o regime do Irão.

A nível Nacional, constitucionalmente, o Presidente da República, por todos os seus actos políticos que não sejam crime, só pode ser julgado politicamente em eleições. 

O Presidente da República só pode ser demitido, depois de julgado e condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça por um crime, praticado, durante o exercício das suas funções, depois da Assembleia da República iniciar o respectivo processo, o que, tem de ser votado por 2/3 do deputados. ( artº 130 da Constituição).

A Assembleia da República pode, ainda,  aceitar o pedido de renúncia do Presidente da República  (artº. 131 da Constituição).

Todos os actos do Presidente da República merecem  louvor, quando forem de acordo e na defesa da Constituição que jurou cumprir, nomeadamente o seu vasto artigo 9º, que fala de todo um conjunto de comportamentos que o governo e o Estado devem tomar para promover a igualdade entre os Portugueses, e, neste campo, o próprio Presidente da República anunciou que o OGE 2012 estava ferido de inconstitucionalidade, e, mesmo assim, o aprovou. Errou gravemente.

De igual modo todos os actos do Presidente da República que firam a Constituição e o respeito que o povo merece devem provocar profunda critica e indignação, como foi o caso da aprovação do OGE 2012, e as suas recentes declarações, que de facto são um bofetada nos portugueses, cujo vencimento médio está entre 700/800  a 1000 euros, o que, não pode ser comparado com as pensões do concidadão Cavaco da Silva que totalizavam, em 2011,  cerca de 10 mil€/mês e não os 1300€/mês que, agora,  referiu.

Todavia,  como muitos  compreenderão com os incidentes actuais quer resolver-se o que não  se  resolveu nas eleições Presidenciais, por erros muito, muitíssimo, graves e falta de coragem de levar as questões até ao fundo, por parte das candidaturas de oposição à do cidadão Cavaco da Silva, que, desde logo, encontrou, nas eleições presidenciais,  um aliado objectivo e, quiçá (?) subjectivo no cidadão Fernando Nobre.

Se a Constituição não fosse o que o (des) constitucionalista Prof. Marcelo Rebelo de Sousa diz, que vale ora uma coisa, ora outra, conforme os momentos políticos e sociais, e, se, ainda, o preâmbulo fizesse parte da Constituição, como defende o Prof. Bacelar (PSD), nunca um liberal, por força daquele preâmbulo e, nomeadamente, das alíneas de b a h do artigo 9º, poderia ser Presidente da República, sendo invalido o seu juramento.

 A Constituição é de facto  social-democrática e completamente anti-liberal. É, evidentemente,  ainda, uma Constituição com marcas fortes do 25 de Abril 74, logo todas as medidas do governo que promovam desigualdade, ou polarização entre os portugueses são inconstitucionais, e o sr. Presidente da República tem avalizado todas, apesar dos  seus alertas e discursos em sentido diferente.

Por tudo isto e pelas graves situações que o país e a Europa têm pela frente, o país precisaria de grandes lideres. Mas qual deles o seria  nas eleições presidenciais? O país não viu nenhum,e,  votou, como a psicologia ensina,  no conhecido, muito embora pudesse não gostar muito, mas conhecido, que significa, psicologicamente, mais seguro, do que desconhecido, que está mais ligado a aventura, instabilidade e  risco.

Mas como sempre nada se aprendeu, e sem se preparar uma verdadeira alternativa de governo e ao actual Presidente da República, joga-se na desestabilização de um órgão de soberania importante, esquecendo que do caos só pode nascer uma DITADURA. 


Em Portugal  muito poucos estão organizados para governarem em situação de profunda crise social e politica, face aos papeis conflituais entre as forças do Estado  ( governo) que querem manter a legitimidade do poder; as forças organizadas que querem alterar o poder, num sentido diverso do vivenciado historicamente,entre nós; as Forças Armadas como garante da Democracia, de acordo com o texto Constitucional; a forte capacidade de influir nos acontecimentos, da instituição super- organizada e homogénea - a igreja católica, e todo o leque de forças desestruturadas que possam surgir, complicando bastante as situações.

Como sempre em Portugal, como nos países de grande fragilidade democrática e elevada conflitualidade politica e social, em última instância, competirá às Forças Armadas defenderem o regime Constitucional, e, oxalá, que estejam prontas em meios e em consciência, para cumprirem a sua missão, se essa situação limite se vier a pôr, conquanto, se saiba que as Forças Armadas, têm perdido meios humanos e materiais, em beneficio de uma dada força de segurança, com características militares, o que, entre nós, historicamente tem tido um significado preciso e muito grave, mas os tempos mudaram também ao nível da consciência cidadã, nas forças policiais, de um modo muito evidente na PSP.


Desestabilizar órgãos de Soberania, fazer governos caírem na rua ou no Parlamento,  sem uma alternativa global, coerente e consistente, para o dia seguinte e para muito anos futuros, como foi o caso do governo Sócrates ( à luz de uma óptica social-democrata, com laivos neo-liberais e liberais-sociais, talvez, uma mistura impossível , como, aliás, se viu ) como também foi o comportamento dos Americanos na queda do regime de Baghdad, é um grande ERRO, com riscos e perdas para o Povo que podem ir de muito graves a trágicas, conforme, a História vai registando. É suficiente ver os sintomas e fazer o diagnóstico.

Este alerta é feito pensando somente e simplesmente  nos Portugueses  LIVRES que amam Portugal e os portugueses, e não para nenhum outro grupo, ou concidadão.

andrade da silva

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A VIDA


A  VIDA

(a Maria Joaquina Babau, uma alentejana lutadora e a todas as mulheres e homens rebeldes)

 É, E SERÁ  SEMPRE:

LUZ
LUTA
AMOR
VIGOR
VAGIDO
EMOÇÃO
VERDADE
REBELDIA
LIBERDADE
DIGNIDADE
MORALIDADE
INCONFORMISMO.

NÃO VIVER
DESTE MODO, É:
 SER RAIZ PODRE;
 VEGETAR, PUTREFACTAMENTE.

CADÁVERES, IMUNDOS E  INSEPULTOS.

andrade da silva


sábado, 21 de janeiro de 2012

VISÃO: SIM, NÃO, TALVEZ. QUAL?



A  VISÃO DE MILHÕES DE PORTUGUESES É A DE TRABALHOS  E PADECIMENTOS FORÇADOS PARA O POVO TRABALHADOR E PENSIONISTAS, ESTES, JÁ NEM MORREREM DESCANSADOS PODEM,TÊM AINDA DE SOFRER.

O GOVERNO, A UGT E OS PATRÕES NÃO VÊEM NADA, ABSOLUTAMENTE NADA.

A DO PARTIDO SOCIALISTA NÃO SE SABE, ESTÃO COM ÓCULOS COM LENTES DE CHUMBO.

MAS ENIGMÁTICA É, SERÁ: SIM, NÃO, TALVEZ,  A DO AUTO-PROCLAMADO PROVEDOR DO POVO. QUAL SERÁ: A DO POVO, OU A DO GOVERNO, COM MANDADO PARA DEFENDER A MERLKELÂNDIA?

A DA PADROEIRA DE PORTUGAL, NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO,  MINHA MADRINHA,  À BOCA DA BACIA BAPTISMAL, DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO/ FUNCHAL( SOCORREI-NOS) É DE UM ORVALHO QUE LHE CAI DE UM DOS OLHOS, QUE RECOLHO,  AQUI APRESENTO E DOU  COMO TESTEMUNHO.


TOTAL E COMPLETAMENTE INDIGNADO.

andrade da silva

PS: Foto da capa da revista Visão de 19 Janeiro 2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

COISAS …. ENCONTRO IMPROVÁVEL COM UM CAMPEÃO DE CARNE E OSSO- VERDADEIRO.






às crianças, mulheres e homens que estando condenados a serem ESCRAVOS alcançaram o seu Pórtico da Glória, personificado na foto pelo Pórtico Del Glória de Santiago de Compostela.”

18 horas do dia 19 Janeiro de 2012 regresso a casa, quando, sou interpelado por um homem idoso: olhe não lhe quero pedir, nem lhe vou dar nada, mas quero falar consigo, quer ouvir-me, preciso de desabafar?

 Retorqui-lhe que sim, que não me incomodava e estava pronto a ouvi-lo.

Então, diz-me que tinha de desabafar, porque momentos antes, ao passar por uma farmácia, ouviu a umas senhoras falarem da crise, mas como levavam uns cães todos cobertos de mantas, ele, apesar de entender que nada tinha de dizer,  lá disse à senhora que a crise não seria tão grave como isso, a  avaliar pelas vestimentas do cão.

 Disse-lhe que talvez  não  devesse ter dito o que disse, porque até a senhora podia ter comprado a  roupinha para o cão antes da crise, e falamos  um pouco da crise, das suas origens, com o que   ele lá concordou.

Quando  falamos  do consumismo dos pobres e dos remediados, retorquiu dizendo que não tinha vergonha de dizer donde era, tinha nascido em Bragança em 1941, numa família com 8 irmãos, 5 rapazes e 3 raparigas, e que o seu pai morreu cedo, mas adivinhando a sua morte, chamou cada um dos filhos e distribuiu tarefas: a um ir dar de comer às cabras, a outro ir recolher lenha, e, assim, sucessivamente, e  depois disse-lhes que ia iniciar uma grande viagem. 

Os irmãos   deslocaram-se para o cumprimento das várias tarefas, quando, passado algum tempo, o irmão mais novo, os foi chamar, porque o pai partira para a viagem sem retorno, e, eles, interpretaram estas últimas ordens do pai como - ide e trabalhai sempre! Simplesmente, esplendoroso!

O meu interlocutor também aprendeu com o pai que para ser pobre não era preciso roubar, e que quem ganhasse 5 e gastasse 7 não chegaria a lado nenhum,  e, pior, seria se gastasse 10,  mas quem dos 5 guardasse dois, poderia vir a ser alguma coisa na vida,  o que, infelizmente não aconteceu  logo com este homem de seu nome Campeão  ( registado no BI, como vou saber no momento da despedida) que andou descalço até aos 20 anos, altura, em que veio para a tropa, sem saber ler ou escrever. Todavia tudo se passou de um modo desgraçado, mas este rapaz trabalhou sempre, contudo,  era pago de um modo arbitrário e indiscutível em géneros para a sua alimentação
 e dos irmãos.

À medida que contava a sua história, lá me ia dizendo,  que quando estivesse cansado de o ouvir que me fosse embora, apesar do friote, e estarmos ali parados, incitava-o a contar a sua história.

Vai assentar praça, ser militar,  para Tavira/ Algarve. Os primeiros sapatos que calça são as botas militares.  Depois da recruta fica com a especialidade de serviços gerais,  então,  chamavam-se de básicos aos soldados ( sub-soldados) desta especialidade,  e a eles eram atribuídas as funções  mais ingratas, de limpeza, varrer paradas, limpar as chamadas retretes - em algumas unidades está a palavra escrita -. Vai desempenhar estas funções na Base Aérea de Sintra.

Em dada altura nesta base é convidado para ir para a Messe de sargentos. O pré (vencimento dos soldados) é magro, mas ainda tinha de enviar parte dele à mãe que nada tinha. Também sei pessoalmente o que é isto. 

Passados 20 meses ainda não tinha ido a casa, então, vai falar com o capitão da formação, que para ele era um homem com um lado bom e outro mau. Representou-o com os dois dedos indicadores: o capitão bom para os que trabalhavam e falavam verdade, e o capitão mau, para os outros, logo identifiquei este estilo de ser capitão, e ele concordou que era o correcto.

 Encurtando razões, o capitão bom não só lhe deu os dias de licença para ir a casa, como pediu para lhe fazerem um farnel com galinha assada, pão, queijo e chouriço, e,  assim, parte ele, para a sua terra.


Chegou a casa às 22h, depois de ter andado 4 km no carro do armando, não percebi nada sobre o que seria este carro, então, explicou-me, fazendo o gesto com os dedos, que era assim que se designava andar a pé, ou seja, no carro do armando:  ir ora a pé, ora andando. Agradeci-lhe este novo conhecimento.

Ao chegar a casa  assustou a mãe, pois a casa só tinha um trinco de madeira, lá sossegou a mãe dizendo-lhe -  quem  é que  pensaria que iria àquela casa, tão pobre?

 Convidou a mãe para cear que comeu um pouco de galinha com pão. Ele que estava com fome comeu um pouco mais.

Todavia, retém-se para me chamar a atenção, para a parte que considera mais interessante desta história que foi a dúvida da mãe sobre o farnel.  Para ela o  normal era os soldados levarem um farnel para tropa, e não de lá trazerem.

Facto que a levou, a  desconfiar de ter sido roubado. Ele lá lhe explicou que aquilo também era uma recompensa por  ser prestável. A mãe calou-se, mas 50 anos depois ao morrer voltou ao assunto.  Diz, agora,   o homem que  perdoa-lhe ter desconfiado e todos os dias lembra-se dela.

O Campeão ainda fez a 4ª classe na tropa, durante a comissão de serviço em Angola, tem um neto de 2 anos e meio que lhe pediu para comprar um dinossauro que adquiriu por 99 cêntimos, e que o neto depois contou as patas, segundo a seguinte escala de números 1,2, 5, 7, desconhece ainda o três e o quatro etc.. 

Depois da tropa o campeão ficou em Lisboa, hoje, diz aquelas coisas às donas de cães, depois desabafa com outros.

No momento da partida cumprimento-o, digo-lhe que  sou o João, e, ele, responde-me que é o  Campeão de seu nome, e mostra-me o seu BI.

Olho para ele e retorqui -  o senhor e os seus irmãos são uns verdadeiros e únicos campeões.

Despedimo-nos,  e que quando nos encontrássemos
  falaríamos,  ele, deseja-me que seja João por muito e muitos anos, e, assim, com uma grande alegria interior sinto este meu encontro tão improvável, com este grande e querido Campeão- UM VERDADEIRO E ÚNICO CAMPEÃO.

andrade da silva


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DESCONCERTO SOCIAL



Mas como foram igualmente os sacrifícios repartidos?


1- Mais baixos vencimentos para os trabalhadores, independentemente da situação económica financeira das empresas, mais juros, mais inflação em todos os sectores da saúde à alimentação, mas  melhores e mais lucros para as empresas bem sucedidas;

2- Mais flexibilidade no desemprego, menor segurança no emprego e protecção no desemprego,  com ganhos para as entidades patronais, isto é , despedem com muito menos custos;

3- Combate justo e sem tréguas contra o absentismo preguiçoso ao trabalho  às 2ª e 6ª feiras,  e simultaneamente o acto bárbaro de retirar todas as recompensas ao mérito e à assiduidade;

4 - Mais horas de trabalho e nenhum esforço significativo no investimento para criação de emprego e formação profissional;

Na foto de família deste DESCONCERTO SOCIAL  estavam  quase todos os que deviam estar, todavia faltou o SR. Presidente da República,  e estava a mais o secretário-geral da UGT, que passou de União Geral do Trabalho, a União Geral do Transtorno.

A ausência da UGT e do Partido Socialista na luta contra o Liberalismo e o suicídio da Europa e de Portugal, adiam a possibilidade de se encontrar uma ALTERNATIVA DEMOCRÁTICA para a actual situação de PRÉ-TRAGÉDIA, a caminho de uma tragédia que nos vai colocar muito longe da liberdade e da democracia, a não ser que surja uma força social-democrática  com dimensão e força, que ocupe o espaço abandonado pelo PS e UGT.



Este desacordo para os trabalhadores , é o ACORDO para a chinisação do país, obviamente.


andrade da silva

Homens da Luta - "Olhó Buraco!"


NÃO COMENTO. BENZO-ME "CANHOTAMENTE", E ATÉ SOU AGNÓSTICO.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Emigração nos anos 60



OUTRA VEZ, ASSIM, NÃO.

Mas está a acontecer, não se leva mal de cartão, leva-se um canudo, e são os aviões que levam os portugueses , muitos sem bilhete de regresso, porquê?

PORTUGAL, PORTUGUESES POR PORTUGAL,POR NÓS,POR VÓS - ACORDAI!

ENCRUZILHADA ( parte 2): CONTAGEM DECRESCENTE PARA O NOSSO MODO DE VIDA, CONTAGEM CRESCENTE PARA A “CHINISAÇÃO” DO MUNDO.


              ( Foto revista Visão. Círculos áreas de expansão os negócios da China)

                                       " Conclusão"

Falo da “chinisação” da Europa desde 2008, porém poucos deram atenção a isso, consideravam que a China era um regime comunista aplaudido pelos comunistas, fechado sobre si, e ponto. Hoje, os capitalistas têm a China como a grande banqueira e base territorial e de braços humanos escravos para os seus negócios, e outros, que aplaudiam aquele regime ditatorial, lá vão dizendo que o capitalismo é que está a dar cabo da China. Embora de modo diferente do que pensam,  provavelmente o regime chinês vai implodir nas próximas décadas. Estando tão exposto ao exterior, dificilmente será possível manter uma ditadura política e cultural, mas lá, onde, vive 1/5 da população tudo poderá ser possível, mas…

Todavia, a realidade objectiva  é que a China, desde 1995 tornou-se um parceiro fundamental do Comércio, da economia e das finanças mundiais. Em 1995 as transacções entre a  China e os EUA/ Europa ( Alemanha, França) tinham um saldo zero, conforme o referiu Medina Carreira, no seu último programa com Judite de Sousa, mas  hoje o desequilíbrio favorável à China e aos países emergentes Rússia e Brasil é enorme, colossal,  com a agravante que é  a China que empresta o dinheiro aos EUA e à Europa para comprarem o combustível, a energia, o gás e os objectos transaccionáveis de que necessitam.

Como a foto, que acompanha este post, revela, e, contrariamente, ao que os distraídos dizem, não foram só as empresas  capitalistas que se deslocalizaram para China, mas também a China tem uma nova geo- estratégia mais total que de D. João II,  que com tratado de Tordesilhas, quis  dividir os interesses emergentes entre Portugal e Espanha,  isto é,   quererá  a China dividir o Mundo com alguém?

Não sabemos, o certo é que a China considera-se o Centro do Mundo, tem expandido os seus negócios e interesses, como os  vários círculos da foto representam para todas as partes do  globo.

 Agora chega a Portugal, a caminho da Europa, e em Portugal, a política chinesa será quase inevitavelmente a de eucalipto:  secar toda a industrialização do Ocidente, pois não há industria europeia e americana que resista  a uma sociedade de produção, baseada em 700 milhões de escravos que ganham 1€/dia, isto é, a estratégia económica Chinesa e de outros países emergentes têm, como consequência a desindustrialização da Europa e da América, que só poderá sobreviver, até que a China também alcance iguais ou superiores graus de excelência, em sectores de grande inovação tecnológica, muito robotizados, logo, com muito pouco emprego de mão de obra.

Com uma Europa e América desindustrializadas as consequências são evidentes: degradação das condições de trabalho, menores salários, menos direitos, em todos os campos -social, saúde, pensões para activos e pensionistas; mais horas de  trabalho e mais regalias para os empresários, o que,  corresponde à doutrina de iminentes economistas chineses que prevêem  que a China deve preparar-se, para alimentar os europeus com o envio de sacas de arroz.

Apesar deste dramático quadro todo este processo pode ainda sofrer agravamentos perigosos, isto é, o descontentamento geral, ou a incapacidade da China  em emprestar dinheiro aos Europeus e americanos para comprarem produtos; ou outros factores económicos, mas também sociais ou políticos podem levar a uma devastadora guerra económica.

Mas o que podemos fazer nós?

Em primeiro lugar  ver se conseguimos ser mais consensuais e analisarmos a realidade, pensarmos de um modo diferente, alterarmos o nosso quadro mental e congregarmos esforços para mudarmos os grupos dirigentes  ( as elites) em Portugal e a estrutura politica  que sustenta  sucessivas Governanças que não defendem os interesses do pais, nem se regem por regras de probidade, honradez, equidade, honestidade e competência. A sociedade portuguesa em que vivemos não está somente doente, está PODRE, altamente, contaminada pelo vírus da imoralidade, ou das imoralidades, desde a base (o povo) ao topo das elites.

Que fazer?

Extirpar a imoralidade que permite rendimentos imorais, como sejam ao lado de vencimentos de menos de 500€/mês, haverem gestores que estagiaram nos governos ou na Assembleia da República, jogadores de futebol, gente das TV , bruxos e traficantes de droga  que recebem de centenas de milhares  a milhões de euros/ano; mas também a impunidade – gente que é julgada, está condenada e não é presa, nem sequer afastada dos cargos públicos; a completa desresponsabilização, politica, moral, pecuniária e criminal pela gestão danosa em proveito próprio, de partidos ou de amigos; a total passividade perante a incompetência, a corrupção, o amiguismo e os esquemas, o que vale, é safar-se, ficar rico depressa, e parecer uma pessoa de bem e de sucesso. Os métodos, o atropelo de valores, da dignidade  das pessoas não contam mesmo nada.

 A REVOLUÇÃO MORAL, INTELECTUAL e da INTELIGÊNCIA  contra toda esta podridão é IMPERATIVA. É uma questão de sobrevivência,  em liberdade, para a Nação.

O nosso primeiro  contributo para evitar a tragédia mundial é mudarmos o nosso paradigma  cultural, politico e social, para o que, o País tem de descobrir entre os Portugueses outros grupos de liderança, diferentes dos actuais.

É preciso, na minha opinião, como disse no programa da TVI, comemorativo do 25 de Abril, reinventar a democracia ou soçobraremos sem este novo acto fundador, e esta tarefa é de todos e de cada   um  nós, até ao último suspiro da sua vida, com contributos, obviamente, diferenciados entre jovens e mais idosos, mas que deverão convergir para uma sociedade inclusa, sob o DESÍGNIO da Democracia, com Democracia, da DIGNIDADE HUMANA  e do DESENVOLVIMENTO.

Na próxima semana falarei de como uma governação diferente nos pode afectar positivamente, e ajudar a Europa, a olhar com algum cuidado para as bombas atómicas que lhe estão apontadas: a económica, mas também a demográfica.

12 Janeiro de 2012

andrade da silva