quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DESCONCERTO SOCIAL



Mas como foram igualmente os sacrifícios repartidos?


1- Mais baixos vencimentos para os trabalhadores, independentemente da situação económica financeira das empresas, mais juros, mais inflação em todos os sectores da saúde à alimentação, mas  melhores e mais lucros para as empresas bem sucedidas;

2- Mais flexibilidade no desemprego, menor segurança no emprego e protecção no desemprego,  com ganhos para as entidades patronais, isto é , despedem com muito menos custos;

3- Combate justo e sem tréguas contra o absentismo preguiçoso ao trabalho  às 2ª e 6ª feiras,  e simultaneamente o acto bárbaro de retirar todas as recompensas ao mérito e à assiduidade;

4 - Mais horas de trabalho e nenhum esforço significativo no investimento para criação de emprego e formação profissional;

Na foto de família deste DESCONCERTO SOCIAL  estavam  quase todos os que deviam estar, todavia faltou o SR. Presidente da República,  e estava a mais o secretário-geral da UGT, que passou de União Geral do Trabalho, a União Geral do Transtorno.

A ausência da UGT e do Partido Socialista na luta contra o Liberalismo e o suicídio da Europa e de Portugal, adiam a possibilidade de se encontrar uma ALTERNATIVA DEMOCRÁTICA para a actual situação de PRÉ-TRAGÉDIA, a caminho de uma tragédia que nos vai colocar muito longe da liberdade e da democracia, a não ser que surja uma força social-democrática  com dimensão e força, que ocupe o espaço abandonado pelo PS e UGT.



Este desacordo para os trabalhadores , é o ACORDO para a chinisação do país, obviamente.


andrade da silva

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