(CONCLUSÃO)
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É muito preocupante que neste momento a Nação esteja muito ausente do palco da cidadania, como consequência da mediocridade do nosso sistema politico,
baseado numa lei eleitoral partidocrática, do tipo semi-totalitário, que pariu
uma classe politica desacreditada e
muitas vezes metida em negócios de
corrupção.
Para nossa desgraça é
um ciclo infernal que não se consegue quebrar, e que reproduz sempre a mesma
matriz: alguém importante denuncia numa grande rede , e é o peixe miúdo, os desgraçados,
que vão ser condenados, porque até têm de se calar, por razões que se podem
adiantar, no canpo das hipóteses, e todos
conhecem dos filmes das máfias: se o malfeitor fala, é expulso da grande rede dos
padrinhos e primos , e depois a vida
destes desgraçados e das suas famílias é pior com os malfeitores em liberdade, do que com essa vampirada na prisão, por isto, eles
aceitam a protecção, até porque nem sequer são inocentes.
Esta destruição do Estado vai correndo, porque cada vez mais
os poderes dos partidos, do poder económico
e o governo interferem no poder judicial: tribunais de instância, aparelho de investigação e tribunais superiores
e, outro tanto, faz o poder judicial em relação ao executivo, sempre que o
governo quiser cumprir o seu papel regulador.
Esta situação obrigaria
constitucionalmente o Presidente da República a intervir, para garantir o
normal funcionamento das Instituições, mas não parece que o actual Presidente
compreenda a dimensão desta tragédia, ou o seu motor – a falta de moralidade e
de independência do Estado perante o poder financeiro- e, portanto, nada faz, adiando tudo para a uma futura avaliação
nas urnas, ou que algum raio corisco incendeie as searas do descontentamento.
Todavia atrasamo- nos e afundamo-nos cada vez mais.
Estamos à beira da
catástrofe, a contemplar o que vai acontecer na Grécia: A Grécia ganha, ou será
esmagada ?
Se for esmagada será tão dantesco - como pintam, ou vão fazer
para que assim seja - que ninguém mais em Portugal terá a veleidade, ou mesmo o
patriotismo de se pronunciar por uma qualquer alternativa que não seja a de
continuar neste purgatório da troika, da austeridade e da corrupção, porque
a alternativa é uma, de finis Portugal, isto é , uma convulsão interna terrível, pior que todas
as outras, porque com a entrada na União Europeia perdemos os instrumentos da independência
nacional: desde logo a moeda. Não temos
para além das reservas de oiro, a terra,
o mar e as pessoas, outros activos, e sem outros activos, no imediato, pura e
simplesmente, teríamos de viver do que a
terra dá. Em Portugal mais pedras e pó que legumes. Pois!....
Neste contexto lá
aparecem os velhos arautos: rasgamos o acordo com a troika; ou
os outros sem o acordo da troika morremos, mas a verdade é que com este acordo
da troika vamos a caminho dos altos fornos
ou do cadafalso, porque nem sequer é
capaz de impulsionar nenhuma actuação nos
sectores mais nevrálgicos e de excepcional
gravidade como sejam:
a) a doença
crónica da justiça e da moralidade em Portugal, como os casos sucessivos e sistemáticos revelam:
incapacidade total do governo para moralizar e tornar independente e justa a
justiça; o descaramento do tráfico de influências de nível idiota e mesmo miserabilista,
como o revelam os casos da face oculta e
das secretas – as informações valem empregos ;
b) o desenvolvimento, porque sem ele não há emprego, e o país
morre.
Estes jogos florais do
saímos ou ficamos na UE, são de facto jogos de nada, para nos conduzirem ao
caos: não podemos ficar na UE, para que governos
autoritários e com ilegitimidade democrática para governarem, como governam,
garroteiem os portugueses, e nos condenem a pior saúde etc., e nos queiram
conduzir a níveis de vida miseráveis, através de ilegais confiscações, como
claramente o diz Bagão Félix, acerca dos 13º e 14º meses, a que acrescento,
como é meu cavalo de batalha, o acto de TERROR contra a saúde, o bem estar dos portugueses, e, mesmo contra
a produtividade Nacional, como é, sobretudo, o confisco do 13º mês; mas também não devemos sair de um modo desvairado,
para ficarmos sujeitos a uma ditadura
lusa chefiada por um salvador qualquer, que onde faltar o pão ,não faltará o
chicote.
Julgo que o primeiro caminho a calcorrear é o de criar uma alternativa de Governança para Portugal
na base de três eixos: DEMOCRACIA com estado de direito e
liberdade; DIGNIDADE
HUMANA, a dignidade da
pessoa humana é inviolável, mas também
tem de ser protegida, defendida e
promovida pelo Estado e a sociedade; e o DESENVOLVIMENTO sustentado e ecológico.
Creio que todos são interpelados para trabalhar na emergência
de um novo grupo de Liderança, para
promover um Estado independente, governado por gente honesta, decente e sábia
que prossiga aqueles objectivos, e queime a lei eleitoral vigente, a lei dos partidos que tomaram o poder, todavia
este novo grupo de liderança para um
novo Projecto Nacional e Patriótico, nunca estará na linha de FRENTISMOS disto ou daquilo,
feitos também por gente, cuja marca-de -água são os tumores malignos que nos trouxeram a este
estado putrefacto, bem pior em muitos aspectos que o do antes do 25 de Abril74.
Creio que com estes jogos de nadas, feito por gente com algum
grau de desvario e com marcas –de- água que revelam o mesmo DNA que contestam,
não evitaremos a catástrofe, but … quem sou eu?
Simplesmente, mais um que descerá aos infernos convosco, sob
protesto.
Coisas…
andrde da silva
PS: VIVA A GRANDE E TARDIA DESCOBERTA NA ÁSIA DE CAVACO DA SILVA
Finalmente na Ásia Cavaco da Silva descobriu que pertencemos a
uma comunidade de 500 milhões de falantes, com laços culturais, históricos e
afectivos, o que, é um factor EXTRAORDINÁRIO, para jogar na Europa, nesta Europa
do terrorismo financeiro -pura e simplesmente terrorismo financeiro- com sede em Bona, que tem caras e instituições internacionais
bem definidas – contrariamente à mentira que veiculam sob a designação de
mercados - que devem ser julgados no Tribunal Penal Internacional por pratica
de crimes contra os povos- grego, português - e a humanidade.
SIMPLESMENTE.