sábado, 30 de novembro de 2013

PODEMOS MUDAR PORTUGAL E O MUNDO! VAH – VIVER ABRIL HOJE > CONSTRUIR O FUTURO.

                                                Foto: Mariana Valente


Embora o nosso estado continue a ser imaterial, por ainda não se ter concluído a carta constitucional  deste Grito de Liberdade os nossos propósitos mantêm-se e os afirmamos:

Pretendemos fazer tudo para sermos dignos de Portugal e da Humanidade a que pertencemos, como uma ínclita comunidade de humanos honrados, amantes do outro, do cosmos e defensores da Liberdade/democracia; da Dignidade humana e do desenvolvimento sustentado, numa palavra de Construtores do Futuro assente nestes grandes pilares: Democracia, Dignidade, Desenvolvimento.


Os perigos que cercam Portugal, matam portugueses, europeus e outros povos,  tornam este propósito numa tarefa que nos ultrapassa, se, parafraseando Camões, a nossa vontade e a determinação não forem bem maiores do que consente a nossa natureza humana,e neste grupo VIVER ABRIL HOJE> CONSTRUIR O FUTURO, ainda nos encontramos num estado imaterial: a dimensão universal de uma acção politica, social, cultural de todos para toda a humanidade, numa vivência de total liberdade, pensamento critico, verdadeiro sentimento de amor e um pulsar intrínseco de fraternidade, solidariedade, humanismo, colocando o homem como um fim em si mesmo, será, ainda,  uma utopia inatingível?


Milhares e milhares de anos de escravização, em que o homem foi e é um mero instrumento de doutrinas parciais, faz desta proposta o mais temido Adamastor para a construção do Futuro. Contudo sem se derrubar o passado, continuaremos escravizados, gangados, porém por mais paradoxal que seja a Liberdade, a Dignidade Humana assustam e, por tudo isto, o Futuro Democrático, Digno e Desenvolvimentista tem morrido sempre na praia, o que, infelizmente continua a ser a sua sina.
Seremos capazes de dar o pequeno impulso vital para que o Mundo rode de um outro modo?


 Para fazer é preciso crer no que se pretende, querer fazer e se movimentar para fazer.

Contamos contigo


saudações VAH

andrade da silva


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

GOVERNAÇÃO, LEGISLAÇÃO SACRIFICIAL.





PORTUGUESAS E PORTUGUESES, CONCIDADÃOS!


O Presidente da República Portuguesa, num regime Republicano Constitucional, em 2013, em Portugal, país europeu, com 900 anos de história, 39 anos pós 25 de Abril 74, deste Abril ferido por um 25 Novembro 75, cobarde, traidor, mentiroso e vil, acusou perante o tribunal constitucional que o  Governo Português, bárbaro e ilegítimo, e já ilegal quer submeter ao sacrifício de expiação, através de um imposto tirano - como o refere, em termos conceptuais, o Papa Francisco - os eméritos de Portugal (os denominados reformados, mas reformado uma ova, um insulto miserável), retomando práticas milenárias de execráveis  sacrifícios e de magia negra.

 Através de ritos sacrificiais nos tempos bíblicos  procurava-se dar uma nova alma ao pecador: esteve nesta linha a criminosa Inquisição, e as práticas de magia negra, para expulsar demónios, como a seguir se refere:

" Significado  de  sacrificial: referente  ao sacrifício  ou  à  oferta  feita à divindade; sacrifical;
Sacrifical referente a sacrifício, expiatório.

 Sacrifício Expiatório Bíblico:

“Sacrifício de expiação pelo pecado (Lv 4.32 a 35). O sacrifício expiatório era um holocausto, diferente dos outros sacrifícios, em que as vitimas eram oferecidas pelos pecados cometidos inadvertidamente, ou por ignorância - mas se a falta era praticada voluntariamente, merecia o transgressor ser cortado da comunhão.

Era a ‘expiação do pecado por meio de uma vida dada em substituição’ (Lv 5.17 a 19 - 15.2,9,19, etc. - Nm 6.11). os sacrifícios expiatórios eram (1) oferecidos pelo sumo sacerdote, quando ele tinha cometido qualquer ofensa, de que a nação pudesse sofrer - (2) ou quando toda a nação tinha inadvertidamente pecado - (3) e também o eram por indivíduos que tivessem pecado por ignorância (Lv 4.32 a 35) - (4) e muito especialmente havia desses sacrifícios no grande dia da expiação.

O sumo sacerdote, quando se tratava do primeiro ou do último caso, punha a sua mão sobre a cabeça da vítima, confessando o seu pecado.

No segundo caso eram os anciãos que punham a mão sobre a vítima - ou punham-na sobre a pessoa que trazia a oferta, se era o terceiro caso.

As cerimónias do grande dia da expiação eram realmente muito significativas: (vede Nm 29.7 a 11 - e Lv 16.20, 26 a 33).

O bode emissário, levando consigo os pecados do povo, e o segundo bode que era sacrificado, prefiguravam de um modo especial a obra de Jesus Cristo.

 Os sacrifícios expiatórios eram, também, oferecidos em certas ocasiões, para purificação de pessoas que se tinham contaminado (Lv 9.22 - 14.19 a 31 - 15.2, 14,15,25 a 30 - Nm 6.2 a 12). No N.T. fala-se de Jesus Cristo, como tendo ele sido a vítima de expiação (Rm 8.3 - 2 Co 5.21 - Hb 1.3 - 9.28). ( fonte bíblia on line)

E, perante tamanha crueldade, tirania, nos termos que o Papa Francisco denuncia, e, pessoalmente,  já o tenho feito dezenas de vezes desde 2008, querem burgueses bem pensantes e melhor colocados no tabuleiro dos interesses económicos totalitários que a Inter sindical mantenha serenos os por eles designados como gado, para subirem aos altos fornos da cibernética e das finanças cantando bem-aventuranças aos tiranos.

Oh estupores! Como é possível ser tamanha a virose de piolhos que ataca as vossas sinapses, se até o PAPA reconhece que este caldo de tortura desencadeará violência.

Como podeis pedir à Inter Sindical, ao PCP, e ao se lixe a Troika, que segundo o Jornalista  João Marcelino são a mesma gente  que faça de todos cordeiros pascais, como se alguém fosse dono de alguém, isto,  a acontecer seria ditatorial e contrário à Constituição da República que  esses burguesotes dizem para eles cumprirem, e,aqui, está  o engano dessa gente.

Perante a destruição de Portugal e a governação sacrificial compete: aos Patriotas salvar a Pátria até com sacrifício da sua própria vida .....; e a todas as mulheres e homens humanos porem cobro a esta  governação sacrificial, por ser contrária à constituição, aos  direitos humanos e ao estado de direito, pelo que , ainda, deve ser feita a acusação criminal contra os que praticam uma governação sacrificial, por via da tirania cibernética e financeira, como o Papa Francisco acaba de identificar.

Portugueses  a Pátria, a Humanidade reclamam a nossa presença no PAÇO, em BELÉM, no PALÁCIO RATON PARA EXIGIR O FIM DESTA GOVERNAÇÃO SACRIFICIAL  ILEGÍTIMA, ILEGAL, SELVAGEM, BARBARA, DOS TEMPOS BÍBLICOS, OU DO SUBMUNDO DA MAGIA NEGRA.

Sejamos claros, falemos com coragem e verdade: A nossa situação é mesmo de expiação sacrificial nos precisos termos que o Presidente da República refere e o PAPA.

 Logo sr. Presidente aja, e portugueses ajamos também:

 Pela nossa Pátria, pela sua independência, pelo Futuro e por nós: tu, eu, os nossos filhos, os nossos pais e as gerações de jovens actuais e as vindoiras.etc.

CONCIDADÃOS AO PAÇO!



andrade da silva

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

ATT PORTUGUESES - PERIGO!

 

Alerta

Grita filha ! há uma aranha
Na brancura da parede
Que peçonhenta tamanha
Vai tecendo sua rede.
Grita filha !
Essa fobia
É protecção natural
Contra a aranha sombria
Que além de símbolo
é mal !
Grita com todas as forças !
Grita porque há mesmo perigo
Essa aranha uma cruz negra
é o pior inimigo.
Por meu amor não te cales !
Grita filha
Tua mãe
Impele-te pra que fales :
Contigo grito também !
Essa aranha que se estende
Tem o passo marcial
Com fúria que surpreende
O incauto em voz fatal.
Grita filha
O bicho imundo
Sai vertiginosamente
Da sombra vinda do fundo
Em veneno de serpente.
Tal a jibóia medonha
Enrola-se abraça o mundo
Pra ir crescendo em peçonha.
Introduz-se em toda a parte
Tudo corrói e desfaz
É inimiga da Arte
Do Ser Humano da Paz.
Grita filha !
Mas tão alto
Num grito tão verdadeiro
Que desperte em sobressalto
O que não quer ver primeiro.
Essa aranha pestilenta
Odeia a própria Cultura
Em fogueira que alimenta
Livro após livro censura.
Opõe à Humanidade
A sua força brutal
Por onde ela passa invade
Mata o constitucional !
É um monstro repelente :
Primeiro ataca o mais fraco
Para ir seguidamente
Oculta em cada buraco
Destruir a Liberdade.
Inimiga da diferença !
Grita !
Minha filha Grita !
Faz ouvir tua presença.
Aponta o bicho feroz
Mostra-o sacode os amigos
Com a força da tua voz !
Grita !
Esse enredo de perigos !
Grita filha ! Desta vez
Esse grito é racional
Porque essa aranha é o não
Ao direito Universal.
Sem medo abre tua boca !
Grita alto ! Grita forte !
Porque toda a força é pouca
Para lutar contra a morte.
Grita ! Grita minha filha
não te cales nunca mais :
não se veja outra Bastilha
Prendendo os próprios jornais !
Que teu grito seja infindo
Circule dê volta ao mundo
Jovem voz entusiástica
Erguendo o povo profundo
Contra a bandeira suástica.

Marília Gonçalves



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PORTUGAL IMPLODE ?





Uma hora da maior Gravidade para Portugal.

Portugal!

Os portugueses têm de exigir a imediata intervenção do Presidente da República no sentido de renunciar ao cargo, demitir o governo e permitir aos portugueses que encontrem uma solução patriótica e a solidariedade  indeclinável, como o imperativo Europeu exige, à Europa do Norte e do Euro, que também nos tramaram, planeadamente.

Aos que nunca entenderam a razão maior para agir num projecto  como o VAH (Viver Abril Hoje > Construir o Futuro): eis outras respostas parciais que vão acontecendo: Mário Soares e as comemorações do 25 de Novembro 75 que terão lugar 2ª feira.

Mário Soares desta feita está mais acompanhado por mais esquerda que se junta à figura tutelar de Mário Soares, para ?????....

Mas quem mata sempre o amanhã?

Todavia, urge lutar por um amanhã, mas assim não.

Portugal: amanhã ou um ontem, depende de nos libertarmos dos comerciantes que nos têm transaccionado e transaccionam nos balcões dos bancos, e, quando, não mesmo, nos têm traficado nos escombros da moralidade.

Portugueses, uma vez mais, vivemos um Novembro da nossa Liberdade,  da Democracia e da República, e, onde, estamos nós, que fazemos, ouvimos os que no 25 Novembro 75 cumpriram o desígnio dos americanos e alemães para Portugal?


andrade da silva

PS: Como diz um dirigente sindical o que aconteceu em S. Bento foi um mero acto simbólico. Sim, foi,  mas com grande força.


Manifestação das forças  de segurança

ttp://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/policias-manifestcao-lisboa-parlamento-confrontos-tvi24/1512309-4071.html

terça-feira, 19 de novembro de 2013

QUEM SE LEMBRA?




O Tribunal Constitucional determinou a reposição dos   13ª e 14º meses. Todavia  isso não ia acontecer para todos, não ia ser exactamente assim para os eméritos, mas logo para aí muitas vitimas com a APRE fizeram coro, cantando vitória,   acharam que a  constitucionalização  da  contribuição  especial de solidariedade, enfim a  CES, não era coisa terrível, apesar de serem, como eu, eméritos. Disse, então, que não tinham razão  para  darem palmas, obviamente, não me deram razão, e como sempre o desalmado foi eu

A minha vida sempre foi comedida, e temo mais o FASCISMO que pode regressar, está aí à porta, do que estes cortes, nunca vivi bem, vivi sempre como um remediado, logo se não puder comprar mais um livro ou ir ao cinema, já há muito que o faço, mas não nos tomem por papalvos.

"Antão" vamos às contas, oh grande pensadores:

Do tal subsidio de natal não recebi um cêntimo e levaram sim o dito subsidio e mais 20%, com o desconto mensal de 10% de CES (10X12 = 120)

Do  14º mês  recebi 50%.

Logo no total dos dois subsídios recebi 30%, ou talvez menos, entrando com as demais taxas de IRS, isto é, descontaram-me 170%  > 200 - (120+50)= 30  < ou mais dos dois subsídios.

 Que grande vitória!

 Claro que perder tudo teria  sido pior, mas não houve, como sempre disse  - vitória nenhuma, e o Tribunal Constitucional  ao considerar a contribuição especial de solidariedade como constitucional, tomou  uma decisão errada e injusta, e, meramente, politica, para permitir que o governo se mantivesse em funções, o que, todos acabam por aceitar e especialmente o PS, porque infelizmente o blá, blá é muito, mas a coragem e a sabedoria para mudar este inferno parece insuficiente.

andrade da silva


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

GRITO CONTRA TODOS OS MONSTROS/FANTASMAS DOS CAMPOS NAZIS.




Cara Colega Dra S. F.

João António Andrade da Silva, psicólogo com a cédula profissional 1591, tendo sido informado pela sua irmã ...  de que ofendeu o seu bom nome, a sua privacidade protegida pelos direitos e garantias da Constituição da República que define o ordenamento jurídico do nosso  estado  democrático e de direito, pelas leis regulares e  o código  deontológico  do  psicólogo  que determina que a acção de consulta/diagnóstico ou apoio a um cidadão necessitado/ cliente é um acto privado e humano, para além dos direitos humanos que violou,ao AGREDIR aquela cidadã, na circunstância  minha irmã, considerando a colega  que ela estava doente na presença de outros dois indivíduos,  sem nenhum outro teste ou exame,  entrevista, observação participante ou outra ou prova de que ela estava  cansada e que, portanto, lhe aplicava um dado tratamento,   excluindo-a da actividade que gosta e enviando-a  para uma outra actividade que na percepção
 da suposta doente, é um castigo, o que, parece configurar um acto doloso, para lhe provocar com elevada probabilidade  depressão e doença, solicito à colega, que no mais curto espaço de tempo, para se evitar uma participação contra si à Ordem dos psicólogos e uma participação  crime por pratica eventualmente dolosa na avaliação psicológica, que:

1 – confirme  ou infirme, através de um relatório de avaliação psicológica o estado de saúde da cidadã .... que diagnosticou;

2 – que refira em que protocolo deontológico e técnico-profissional se baseou , para perante um diagnóstico de quebra anímica prescrever como terapêutica um acto inumano de a fazer sofrer durante três meses, exercendo uma actividade, para a suposta doente, punitiva, ou por esta via obrigando-a a desistir de uma actividade de voluntariado na liga contra o cancro de que gosta. Como a colega sabe  para além do eventual ilícito desde seu acto, ele,  é em termos da psicopatologia UM  EXCEPCIONALMENTE GRAVE SINTOMA muito bem caracterizado em qualquer manual de psicopatologia, que a confirmar-se retira-lhe toda a capacidade humana e profissional para exercer tão nobre e humana profissão - a de psicólogo que exige em 1º mão que o psicólogo seja  humano.


3- que face ao que prefigura um acto  de precipitação, voluntarismo ou erro técnico no seu procedimento, o que, a qualquer um de nós pode acontecer em fases precoces da nossa carreira, corrija o erro,  e peça desculpa a ...., como lhe é devido;

4- Se persistir neste seu comportamento inumano, completamente inaceitável será feita a respectiva  participação à Ordem dos psicólogos  e aos tribunais para avaliarem o eventual  dolo do seu comportamento;


 Desde já aconselhei a ......a consultar um médico  e um psicológico para avaliarem os danos  psicológicos,  biológicos e morais que o seu comportamento inumano provocou na pessoa de um ser  humano, que a colega como cidadã tinha e devia respeitar,  porque é uma pessoa e neste caso generosa e boa. A colega  como psicóloga deve e só pode ter um  respeito  superlativo pelas pessoas, sobretudo pelas generosas

Na esperança, ou quase certeza, de que por força da sua dignidade pessoal e profissional e para ficar de bem com a sua consciência, fará tudo para reverter, no mais curto espaço de tempo, esta tão injusta e inaceitável situação, subscrevo-me ,e desejo muito sinceramente à colega que reflicta no seu acto e aja de acordo com a sua auto-consciência e o nosso código deontológico.

Com o meus cumprimentos

João António Andrade da silva

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

OS iiiii FATAIS.
















 A EUROPA e PORTUGAL estão sob a ameaça de 5 is terríveis, gamados e letais:

 i- injustiça fiscal, cultural, educacional e nos cuidados de saúde;

i - insensibilidade social pelo sofrimento alheio e dos povos;

i - incompetência na execução das politicas e na previsão do Futuro, o que é agravado pelas corrupções, irresponsabilidade e descoordenação;

i - impunidade dos poderosos e impunidade politica pelo não cumprimento das leis, nomeadamente da Constituição;

i - ignomínia pelo completo afrontamento e desrespeito por quase todos os Imperativos Categóricos,  nomeadamente o da Defesa da independência nacional e das populações mais desfavorecidas.

Estamos à beira do limite. Depois dele temos a tragédia FINIIIIIS....PORTUGAL  I FINIIIIIS...EUROPA.

Passai ao largo...pois... coisas e lousas...

andrade da silva


sábado, 9 de novembro de 2013

MÃE PARTISTE HÁ 3 ANOS.




Foi naquele Verão de S. Martinho. No teu velório ouviu-se a música da tua e da nossa festa de outro tempos -o nosso S. Martinho.


O verão veio de novo, e junto ao teu cemitério, lindo, por sinal, cheio de flores como adoravas, haverá  de novo a nossa festa. Vais gostar.

A Fátima colocou-te as nossas flores e ás 19 vai falar de ti ao vosso Deus, na Igreja da Nazaré. Falo de ti ao cosmos, onde resides como uma MULHER-MÃE e AVÓ.

Estás no cosmos  entre nós, e  é o que mais importa.

Um beijo de todos nós.

 Até sempre!

Nós

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

CARTA AO GRÃO-CAPITÃO - POVO PLEBEU DE PORTUGAL.



Gente da minha gente, gente da Liberdade.

Reflictam um pouco. O mais profundo narcisismo e totalitarismo está em negar ouvir e considerar o que o outro diz, esta recusa arrogante, assumida em termos do eu individual, ou pior, de um eu que é um tudo colectivo não é humildade nenhuma, mas é um exacerbamento infinitamente grande do mais doentio e patológico narcisismo e soberba, como o estuda a psicopatologia.

Apesar de tudo e já quase exausto digo uma vez mais, outra vez ainda que:

A Grande estratégia é uma resposta politica, social e moral VAH (VIVER ABRIL HOJE>CONSTRUIR O Futuro, para mudar profundamente Portugal e a Europa na defesa e aprofundamento da Democracia representativa e participativa; na defesa e aprofundamento da dignidade humana; na defesa e aprofundamento do desenvolvimento sustentado económica, social e ecologicamente, como ousamos pensar, embora pareça que a amnésia para esta grande e gloriosa vitória do pensamento e da alma de Abril seja a nota  mais dominante.

Para alembrar  recordo, também o fazemos aos defuntos, mas esta grande estratégia, ainda, será um dia vista, perante as pequenas e retóricas estratégicas, como a que seria necessária nesta encruzilhada.

 A unidade estratégica não se faz dizendo eis aqui o caminho- vamos por aqui, sigam-no, sobretudo, quando se tratam de velhas estratégias. Como o grande poeta José Régio recorda há outro, milhões de portugueses , 5 milhões que dizem: só sei que não vou por aí, porquê?

A grande estratégia não é pegar em pequenas estratégias que nos têm conduzido a este presente- passado e levar ainda mais gente para este presente-passado.

 A grande estratégia será um VAH que conduza Portugal e a Europa para um Presente-Futuro.

 Estas palavras serão caladas neste presente-passado, como o foram nas tertúlias anti-fascistas e no PREC, neste, com o resultado evidente de que a chamada esquerda do MFA, reunir,reunia-se, com um coordenador que só sabia fazer pontos de situação, sem nenhuma visão estratégica, sem nenhuma estratégia e, por isto, enquanto, o geopolítico Mário Soares no 25 de Novembro 75 tinha um triângulo politico consistente formado  por Kissinger/ Carlucci; Alemanha e ele, e um Exército: Vasco Lourenço/ Eanes e o Vice-CEME que distribuiu armas ao PS, através de Edmundo Pedro,  os outros, por completa falta de estratégia, tinham como comandante das tropas um otolo, (contracção de oh-tolo! )  sem nenhum comando alternativo e muito menos revolucionário, e como medida de resistência ficar em casa debaixo da cama, era um bom destino/ intestino, e, então, como sempre também havia retórica, canções e pequenas estratégias, que têm sobrevivido

Resumindo e concluindo nada de novo, as pequenas estratégias, o mesmo modo de fazer as coisas, mantêm-se, insiste-se nos mesmos procedimentos e os resultados são os mesmos. Por exemplo, porque se faz na função publica uma greve pura e simples, sem olhar a  quem é quem, porque se não recorre aos conhecimentos do tailorismo e se junta à greve uma manifestação de indignação e raiva, com sinais expressos disso e uma quebra na produtividade significativa, e, assim, cai o argumento de que não se fez greve por causa do dia de vencimento que se perde etc. etc?

Todavia, isto ultrapassa a estratégia dos velhos sindicatos, logo, como pensam sempre do mesmo modo, fazem as coisas do mesmo modo, com o reconhecimento público, embora cínico, de Morais Sarmento. Mas porque não ousam inovar? 

E também  porque o VAH é uma proposta de inovação para uma grande estratégia com o objectivo  da constituição de um projecto Nacional para 6 milhões de vitimas, com uma liderança nacional com mulheres e homens humanos reais e concretos, sublinho estas condições, que amam os outros humanos concretos e não as  suas metamorfoses ficcionadas, honestos, competentes, inteligentes e sábios irá para o cesto do lixo, como uma utopia anti-qualquer coisa, ou uma mera asneirada, qualquer coisa.

 Tornamo-nos nisto, e faz pena, porque tão grandes capitães- generais tivemos nas rotas dos descobrimentos, e em 1383, em 1640, em 5 de Outubro de 1910, em 25 de Abril 1974, e  fomos grandes com aquela gente. Espantosamente todos têm em comum uma grande característica não eram burocratas, mas  ínclitas  gerações,  e é uma ínclita geração que o VAH procura.  É estratégico.

Que se erga um novo e grandiloquente conceito geopolítico para estes tempos e que a musa antiga descanse, porque lhe faz falta alguma nova força para ousar caminhos novos, também já Raimond Aron anunciava, como sociólogo, o desemprego intelectual de hoje, a Idade Média dos ranchos de intelectuais desempregados, disse-o, nos anos 50; já Barrington More Júnior, por essa altura, denunciava o pensamento único de hoje. Eram sábios, não eram estrategas e tiveram razão, mas eles somente produziram conhecimento fundamental, não eram gente da acção. Todavia, o que faz falta, é fazer a osmose entre conhecimento fundamental, sábio e humanista e  a acção libertadora

abraços

andrade da silva


05 - POEMÁRIO * Interrogação



Dize-me, petiz,
em segredo ouvido,
por que te sorris
assim divertido?

E que rouxinol
tens tu na garganta,
que as noites encanta
e inunda de sol?

Que certeza mora
nos teus olhos puros
de luz madrugada?

Ou tu és a aurora
rasgando futuros
na noite fechada?


José-Augusto de Carvalho
In Vivo e desnudo
Editorial Escritor
Lisboa,1996

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

02 - O ESTADO DA NAÇÃO * Há um barco rumando a nenhures!



Estive a reler o período da nossa História definido como Regeneração. Como todos sabemos, e também assim no-lo confirma Houaiss, no seu Dicionário da Língua Portuguesa, regenerar significa efectuar nova organização em, reorganizar, etc.

Agora, não valerá a pena deter-me no que li, mas, tão-só, deter-me na palavra regeneração, no seu significado e no modo como se perfila e me exige que a pondere nestes nossos tempos de hoje.

Com o decorrer dos tempos, com as sempre nefastas intromissões da rotina, com as influências dos incautos ou impreparados, etc., as degenerescências instalam-se, gradualmente. E é isto que reclama a regeneração.

É saudável parar para avaliar cada troço do caminho percorrido. Fazer, afinal, aquilo que os mareantes designam por correcção da rota.

Os condutores da marcha, aqueles a quem incumbe determinar as escolhas do caminho adequado, são os mesmos de quem Fernando Pessoa nos fala no seu poema O Mostrengo quando coloca na boca do piloto da nau estas palavras decisivas: «Aqui ao leme sou mais do que eu: Sou um povo que quer o mar que é teu...»

Confiar nos condutores da marcha significa uma delegação de um poder e não uma sujeição. O condutor de uma marcha não é uma autoridade arbitrária sobre os demais, é uma capacidade, capacidade que deve ser avaliada a todo o momento. Sabemos que errar é humano; e também sabemos ser humana a decisão de corrigir esse erro. Se bem que também seja humano, insistir no erro é atitude pouco inteligente e sempre prejudicial. Daqui se extrai a meridiana conclusão de ter de ser substituído quem não cumpre a tarefa que lhe foi confiada. E quando o erro não é corrigido ou quando o condutor da marcha não é substituído devido à sua inépcia, aqueles que abandonam um barco sem rota ou à deriva fazem-no porque não têm poder para alterar a situação, restando-lhes assumir a sua indisponibilidade de continuar a caminhar para nenhures.

Que trágico é olharmos um barco navegando rumo a nenhures!



José-Augusto de Carvalho
28 de Outubro de 2013.
Viana*Évora*Portugal

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

FASCISMO FANTÁSTICO





Muitos não escrevem nada; muitos não dizem nada, calados que nem mudos: muitos outros não aparecem em lado nenhum; e muitos outros ainda dizem se... todavia com ou sem esses "ses", muitos ficarão onde sempre estiveram em nenhures, nos hojes, amanhãs e pela eternidade adentro.



E estão bem no novo fascismo fantástico, em que os escravos já nem são alimentados pelos seus senhores, e se resistirem ao trabalho escravo por um ano sem comerem, serão feitos deuses, e, então, jamais precisarão de comer - O PORTUGAL DO FASCISMO FANTÁSTICO: ser escravo, trabalhar sem comer, provisoriamente, por um ano, e no futuro OGE, logo se verá, se alguém sobreviveu.

Dix: Nuno Crato, o iluminado mago destas letais e totalitárias fantasias que nunca se praticaram ou praticam nos assombrosos países asiáticos ou africanos das ditaduras sanguinárias que matam milhares, mesmo milhões, Ruanda etc, mas nunca toda a população, ou o 6.000.000 de portugueses do partido estado, considerados excedentários, por outros magos deste universo do fascismo fantástico  como Medina Carreira.

andrade da silva

terça-feira, 5 de novembro de 2013

04 - A MEMÓRIA DOS HOMENS * O remorso de Tomé


O avisado e incrédulo Tomé sabia que a sua terra vivia tempos difíceis. A nostalgia da promessa do pão repartido ameaçava desvanecer-se como uma miragem? A velha Estrada de Damasco perdera também o fascínio de outras eras? Sem memória nem alento, o tempo parara? As legiões estrangeiras impunham a Lei estrangeira. Os vendilhões reverenciavam os opressores e comiam sofregamente as migalhas da mesa da abastança paga pelos impostos que esmagavam o povo sob a divisa trágica: A César o que é de César! Numa ironia obscena, era de César o dinheiro do povo subjugado à Lei opressiva e estrangeira…

Ah, mas os velhos falavam da utopia, segurando nas mãos trémulas os cajados que iam amparando o que restava do alento de outros tempos.

Os meninos já não jogavam ao berlinde nem ao pião; as meninas já não jogavam as sete pedrinhas nem cantavam de roda o jardim da celeste; os adolescentes já não disputavam o espaço com os seus papagaios de papel; as adolescentes já não olhavam para a sombra nem sonhavam ruborizadas com os enleios da puberdade. Já não! Agora, desgraçadamente, os novos absorviam valores estranhos, que os envileciam e descaracterizavam; valores que mais e mais provocavam a sua dependência e a sua pobreza.

Da mesa da abastança estrangeira continuavam caindo as migalhas caritativas. Quem dá aos pobres, empresta a Deus! E assim persistiam, num desafio, os reverenciados esmoleres e os seus indispensáveis mendigos. A caridadezinha dos poderosos impunha-se e esmagava os direitos de um povo!

Por oposição à utopia dos velhos, os novos, formatados pela opressão alienante, acreditavam ter descoberto que as estradas eram só estradas e recusavam-lhes o fascínio do simbolismo duma direcção.

E o mar, ah, o mar!, era apenas o ócio da praia ensolarada e os mergulhos nas ondas que vinham desmaiar docemente no areal. O mar já não era mais a largada nem o regresso! O mar já não era mais o ponto de partida e o ponto de chegada!

E os campos, ah os campos!, eram a faina ultrapassada das searas de pão; eram a labuta ultrapassada das hortas donde vinham as couves e as batatas, as alfaces e o feijão, os espinafres e o grão de bico; eram os perdidos pomares, sempre melindrosos, donde vinham os frutos maduros, suculentos e doces; eram as vinhas imensas dourando ao sol no milagre do vinho a haver; eram os hoje cada vez mais raros animais mansos e os animais bravios numa partilha nem sempre harmoniosa do espaço; eram, afinal, o pão suado e honesto da ceia que a Lei estrangeira e os vendilhões haviam tornado impossível.

Os velhos interrogavam-se: como chegámos aqui? Onde errámos na preparação dos nossos filhos e, por eles e com eles, a construção dos Tempos? Que força impõe um templo de fariseus e de cambistas? Para quando um novo chicote expulsando de vez os vendilhões do Templo da Pátria?

Exausto, o velho Tomé, meneando cabeça, dizia de si para si: de que me serviu ser avisado? De que me serviu ser incrédulo? O meu remorso será sempre não ter deixado a mensagem fundamental: Quem não luta, perde sempre!



José-Augusto de Carvalho
5 de Novembro de 2013.
Viana*Évora*Portugal

sábado, 2 de novembro de 2013

O DINHEIRO DA CORRUPÇÃO JÁ SE EVAPOROU?



FALSO! Existe algum, ainda; amanhã será menos, até ao zero.

Mas ainda existe  em depósitos, casas, carros, jóias, garrafas de álcool nas casas de alterne etc. etc.

  Não está  nos cofres do Estado, mas nas mãos dos gatunos  Os bens estão nos nomes dos, das amantes, filhos, primos, na Suiça etc.

 Obviamente, que existindo a lista dos suspeitos que dizem ser  cerca de 10 mil na área das obras públicas e urbanismo entre autarcas, gerentes de bancos,agentes do imobiliário, se houvesse uma justiça à altura da situação recuperava- se bastante capital, através do arrolamento de bens, e há muito dinheiro vivo por aí, os milhões e milhões de dividendos do BPN, BPP.

 Os gatunos  não escapavam: ou dinheiro; ou prisão por 25 anos, sem liberdade condicional. Esta medida de higiene  dava um resultadão, mas não com esta gente a desgovernar o país.

 Era preciso uma Revolução Moral e politica, simplesmente, simplesmente, feita e liderada pelos mais ilustres e dignos portugueses,  mas também não é certo que existam 10 mulheres e homens inteligentes, justos e patriotas em Portugal, e ..... logo....


andrade da silva