PORTUGUESES LIBERTEMO-NOS. NÃO À REFUNDAÇÃO
DAS TRAGÉDIAS!
Povo irmão, na
encruzilhada dos tempos, saíram-nos ao caminho hienas e coiotes: de um lado, destroçam-nos
os ombros e as pernas, para refundarem o inferno dos altos-fornos; dos outros
lados, os coiotes falam-nos do terreiro do povo, para, como sereias, nos atraírem
a uma cilada, e roubarem-nos a alma livre para todo o sempre e, assim,
refundarem as desgraças dos moiros do trabalho sem nenhum direito, como de África
à China são prática corrente.
Povo irmão nesta vil
sociedade as ignomínias agrupam-se por solidariedades demoníacas:
A - os poderosos, os vencedores, do alto da pirâmide
corrupta olham para baixo e com desdém e asco, com cara de idiotas filam-nos, como
formigas, e sobre nós vomitam o seu pestilento verbo de desconsideração e ódio
– ordenam a nossa escravatura com leis de desvergonha, fome e morte, e
constroem a pira que nos consumirá;
B - os que se fingem heróicos, e que delirantemente acreditam que mundo roda em torno deles, sempre suspensos de
uma natureza de sublime coragem que não é a sua, nos fitam e, se por um momento,
duvidarmos da sua vocação e capacidade de nos salvarem, logo nos esgaçam, segundo os seus costumes e
DNA de coiotes.
Mas será que nós, o
Povo, não temos direito a viver entre gente: povo-irmão, sem hienas e coiotes?
Perante as duplas, triplas,
múltiplas condenações, nada mais nos restará que construir um esplendoroso
terreiro da dignidade, da liberdade, do desenvolvimento, onde, não tenham lugar
os vis seres da intriga, do roubo, do ódio, da escravização, da corrupção.
Esta terra – Portugal -
não pode ser governada por esta actual gente que nos mata, ou obriga-nos á
escravatura, querem-nos conduzir à Idade Média; mas também não podemos ser
governados, pelos que cantando, agora, a canção da sereia, trazem no coração e
na alma o DNA bandido dos que conhecem a maldita equação: de um lado os
poderosos e os seus eunucos; do outro, os escravos, de um ou de outro modo, mas
sempre escravos, totalmente.
Povo irmão os monstros
do ódio, da vileza, da morte cercaram-nos, estamos cercados, e, ou aparece uma
Joana D’Arc que rompe este cerco, ou vamos perecer: ou pela força bruta de uns
sitiantes ao serviço dos interesses financeiros garroteantes, ou pelo canto da
sereia de outros.
A tragédia é que se nos
deixarmos enganar o nosso fim será trágico, e poderia não ser, se soubéssemos
usar a democracia no desbravamento de novos caminhos, novas alternativas, com
as gentes que foram abandonadas,ou estão perdidas, por essas estradas entre
igrejas e grupos de hienas e coiotes que nos saltam ao caminho, para nos destruírem.
A libertação, agora,
deve ser uma obra de todos, interiorizada, como uma construção de honestidade,
verdade, amor, democracia, moralidade, sinceridade, e tudo o que for de sentido
único, de poder de uns poucos, sobre muitos, são caminhos de finisterra,
destruição e escravização.
Estes tempos reclamam por outras gentes que dêem as mãos e expulsem todos os vilões.
O poder somos nós, e
não os que nos espezinham, mentem e nos enlouquecem.
Se os vencermos haverá Portugal, se formos
vencidos seremos de um, ou de outro modo, escravos numa terra de senhores,
eunucos e escravos.
O PODER SOMOS NÓS:
LIBERTEMOS O PODER DAS ALGEMAS, DE TODAS AS ALGEMAS, E VENCEREMOS, OU SEREMOS ESCRAVOS
AINDA POR MUITAS DÉCADAS.
Os termos deste texto
são trágicos, mas olhai bem em vosso redor e vede bem o que vedes, e se vedes o
que vejo, então:
Acordemos, porque o tempo urge e o nevoeiro
sobre o que devemos fazer é densíssimo, e, assim, NÃO VENCEREMOS, e a haver
vitória será sempre de poucos, para dominarem muitos.
andrade da silva
PS:
Por causa da magia do Coelho da cartola saí do tema da minha PROPOSTA PARA CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO QUE ENTENDO POR REVOLUÇÃO POLITICA para o século XXI, para sairmos deste chiqueiro, horror e tormento, pelo menos durante algumas gerações.
LIBERDADE PARA AS PAPOILAS!