terça-feira, 31 de maio de 2016

A CART 3416 PRESENTE E A DESCOLONIZAÇÃO.







HISTÓRIA:

A descolonização, segundo o general Costa Gomes declarou, numa Assembleia do MFA, em que o ouvi e registei- foi daquele jeito, porque as alternativas, nomeadamente, a apresentada pela FRELIMO era ou independência já, ou continuação da Guerra,
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Não era possível continuar a guerra. Passei por Lumbala Velha, Cavungo, Mucaba,Negage, Damba, em 71/72., contactei com cerca de 800 militares ( oficiais superiores, capitães, oficiais , sargentos e soldados do serviço militar obrigatório ) fiz operações no mato em todos os locais e verifiquei, declarando em tempo, que não havia nem meios, nem motivação, nem MOTIVO para continuar a Guerra,.

Aquelas Terras não eram Portugal e as populações negras na sua maioria nada tinham a ver com Portugal....logo...



Todavia, não valerá a pena continuar a cantilhena de que outros poderiam ter feito melhor, esses outros nunca existiram ...logo. Honremos o sacrifício dos nossos camaradas e deixemo-nos de fantasias e recriminações de uns contra os supostos cobardes, pessoalmente, julgo nunca o ter sido, outra coisa é considerar, como o considerava desde novembro 72, que aquela guerra era injusta e ESTAVA PERDIDA, NINGUÈM JÀ EM 71/72 a queria travar tanto os nossos camaradas do contingente metropolitano, quer do Africano.

Para não me iludir ou enganar escrevi um diário lá, e também ao nível das operações das tropas normais nunca me senti borrado, logo....

A HISTÓRIA É A HISTÓRIA os contos de monstros e as manipulações é artes de outras gentalhas da mentira, dos escribas e dos políticos, por mim, sou um cidadão militar que combateu em África e quando para lá foi era para ganhar a guerra.. mas... a realidade,..

A realidade é o grande critério de verdade, o resto são coisas da malandragem dos vendedores de tretas mortais, se não do corpo, da alma.

Coisas que os aldrabões e os velhacos  não gostam de ouvir, mas são factos, logo...

andrade da silva
alferes em África

Na guerra a caminho de uma operação Militar. Numa  operação assim morreu o cabo Antunes, ponto. Uma lágrima solitária de familiares e camaradas. Tinha 20 anos, eu seu comandante 23 anos de idade.







segunda-feira, 30 de maio de 2016

GUERRA ARÀBIA SAUDITA - IRÂO. ALERTA AMARELO!





ACORDEMOS OU PODE SER TARDE DEMAIS. OH DISTRAIDOS!
PREOCUPEMO-NOS É MESMO A LÁ SÉRIO.

Muito, muito importante, ou em Alternativa um Califado do DAESH, ou uma III guerra anunciada, segundo o embaixador José Duarte.

O tempo urge.

Todavia há outras e igualmente frias ou quentes guerras naquele puzzle entre EUA ,Rússia, China, Israel, Turquia, Assad , DAESH. etc.

LOGO....

Asilva


http://ionline.sapo.pt/artigo/511807/a-guerra-fria-entre-a-arabia-saudita-e-o-irao?seccao=Opiniao_i

A guerra fria entre a Arábia Saudita e o Irão


Portugal deve, pois, nos fóruns próprios dar o seu contributo como país com vocação para a gestão de conflitos internacionais, para diminuir estas rivalidades


“A América mudou, nós mudámos e precisamos claramente de realinhar e de reajustar a compreensão que temos uns dos outros”
Turki al-Faisal, Príncipe saudita

O mundo político, económico e militar tem de olhar cada vez mais para o que acontece no Médio Oriente e sobretudo para a guerra fria (ou cada vez mais quente) entre a Arábia Saudita e o Irão. Esta guerra tem mais repercussões do que se pensa, na estabilidade geopolítica, geoeconómica, geomilitar e geodiplomática, para o mundo, para a região e para o território onde se localizam estes dois países, para a nossa Europa e para o nosso Ocidente. Goste-se ou não, mais uma vez, nesta contenda cada vez mais extremada entre estes dois países, joga-se muito do equilíbrio político, económico e militar da comunidade internacional. Com o estertor do Iraque e de Estados como a Síria, a Arábia Saudita ocupou um espaço vazio, bem como o Irão, afastado que esteve durante anos da geopolítica internacional devido ao seu isolamento, acelerado por muitos tipos de sanções.

Nos territórios de influência da Arábia Saudita e do Irão jogam-se várias influências, rivalidades, marcações de protagonismo regional de condicionamento religioso, económico, militar e político. Os dois países não o escondem. E têm protagonizado várias guerras por procuração. A mais sangrenta tem sido no Iémen. Mas não só. Fiéis à sua capacidade de influência militar e diplomática, ambos os países têm sido fiéis também à sua história (e aqui, o Irão, herdeiro do Império Persa, com especial determinação) e a princípios nucleares da geopolítica, como aquele segundo o qual o passado nunca morre e os laços de identidade nunca devem ser esquecidos. O mundo que conta, goste-se ou não, vai ter de estar cada vez mais atento a esta região do globo.

Para a comunidade internacional e para as relações económicas internacionais, o que se passa e acontece entre a Arábia Saudita e o Irão vai ser muito importante. Mesmo que o filho do líder e rei saudita tente implementar um plano para libertar a Arábia Saudita da dependência do petróleo, isso demorará anos. Os EUA têm uma relação privilegiada com o reino saudita. Têm uma espécie de coligação e de equilíbrio político, importante para todo o mundo. Mas essa sua aliança de mais de 70 anos tem sofrido muitas brechas recentemente. Dos dois lados. E a começar pelo lado saudita, depois de os americanos terem refeito as suas relações com o Irão e negociado o regresso deste país à comunidade internacional, como país cheio de dinheiro e oportunidades, para utilizar e explorar. Na vida dos países e dos povos, em pleno século xxi, infelizmente, a atenção e a importância atribuídas às relações internacionais é pouca ou nenhuma por parte de alguns países e blocos regionais. O que é um erro.

Num mundo tão pequeno e tão interdependente. Sobretudo do petróleo. E aí os sauditas têm e vão ter cada vez mais influência. Mesmo tendo em conta as influências e as condicionantes dos EUA e da Europa e do Ocidente, a coligação entre o polícia do mundo que são os Estados Unidos da América e o grande produtor mundial de crude que é a Arábia Saudita, apesar de várias vicissitudes, continua a ser muito importante. Para uma região como a Europa, um país como a Arábia Saudita é muito importante. A vários níveis. Para além do petróleo, é claro, quando a crise da descida do preço do crude tem provocado tantos problemas com efeitos de ricochete em tantos países europeus e mundiais.

Países como Portugal, enquanto membro da União Europeia, deveriam dedicar mais tempo e dar mais atenção à chamada guerra fria entre a Arábia Saudita e o Irão. E assumir um papel de concertação entre estes dois países. Num quadro político e diplomático cada vez mais complexo onde o Daesh tudo fará para alimentar esta rivalidade e, se possível, futura guerra. Como, aliás, já aconteceu, nesta região e no passado, entre o Irão e o Iraque. Mais do que uma vez. Portugal deve, pois, nos fóruns próprios dar o seu contributo como país com vocação para a gestão de conflitos internacionais, para diminuir estas rivalidades. Temos diplomatas experientes para isso e peso político na região para o efeito. É só querer fazê-lo




domingo, 29 de maio de 2016

SALGUEIRO MAIA: UMA QUESTIONAÇÃO E UM EXAME À CONSCIÊNCIA IMPERATIVO

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Foto de João Andrade da Silva.


Dou comigo a pensar, mas se Salgueiro Maia estivesse vivo aplaudiria que para além da justa medida, alguns. muitos, esquecendo quase todos os demais capitães de Abril se limitem a evocar Salgueiro Maia, mas mesmo dele, somente que foi quem cercou o Carmo,e obteve a rendição muito demorada, por sinal excessivamente demorada, de Marcelo Caetano, quando o seu acto heroico, decisivo e isolado foi tomado na rua do Arsenal, ao enfrentar sozinho os carros de combate de Cavalaria 7, tendo sido mandado abater pelo brigadeiro Junqueira dos Reis, então, porque se age deste modo, será pela força da prática da beatificação da Igreja Católica que comanda as "almas puras", ou mesmo por pura hipocrisia?

Sei dele o que sempre soube, porque antes do 25 de Abril conspirei na sua casa e em Abril estávamos no Alto do Cristo Rei para o defender também das fragatas, no caso a Gago Coutinho, mas houve uma revolução entre o 25 de Abril 74 e o 25 Novembro 75 e um pós 25 Novembro 75 com mortos e feridos e houve história e estórias, então, porque só se conhece deste longo período uma ou outra entrevista e pouco mais se sabe, porquê?

Não sou um ignorante voluntário, pelo que penso que há pouco esforço em divulgar a sua história para além do dia 25 de Abril 74, o que, tenho solicitado infrutiferamente..

Acrescento que o regresso aos quartéis de todos, tinha sido a morte de Abril a curto prazo. Sem se ter percorrido o caminho revolucionário que há 40 anos anda a ser destruído, não haveria nada de diferente em Portugal ao panorama euro-americano. A Constituição de 1976 plasma a Revolução de Abril do terreno, (reforma agrária etc) nem o 25 de Novembro 75 foi capaz de inverter as coisas, então, quem permitiu esta proeza, o que diz o povo, o que dizem os participantes?

Verdades e coragem para que vos quero? Coisas...

Mas ou há ,ou não há verdades e coragem, e, onde, não houver verdades e coragem, que restará?

andrade da silva

terça-feira, 24 de maio de 2016

ENCONTRO COM A HISTÓRIA

                                    Coronel Jesus Duarte, tenente em 25 de Abril 74

                                    Revivendo aqueles momentos acompanhado Presidente Junta
                                  Laranjeiro, ex- Furriel Pássaro, Cor Duarte



Por iniciativa da Junta de Freguesia de Laranjeiro. Feijó, realizou-se no passado dia 22 de Maio, uma visita histórico-cultural ao Regimento de Artilharia nº 5, em Vendas Novas, ex-Escola Prática de Artilharia de Vendas Novas.

Cerca de 50 pessoas, entre as quais o Presidente da Junta, Dr. Luís Palma e outros membros do Executivo, tiveram o privilégio de ser acompanhados pelo Coronel Artilheiro  Andrade da Silva, então Tenente naquela Unidade Militar à data do 25 de Abril de 1974, um dos militares totalmente empenhado e sem reservas no cumprimento da missão destinada à realização do levantamento militar, que haveria de pôr termo à ditadura e à guerra colonial.

A recepção pelos militares do actual Regimento não poderia ter sido melhor, e, com grande entusiasmo, entre eles nos esperavam 2 militares de Abril que também participaram na Revolução, com tarefas militares específicas.

Dadas as boas vindas pelo Sr. Major  de Artilharia Simões e pelo “Embaixador do RA5” que, em traços largos, apresentou a história da EPA, seguiu-se a visita ao Quartel e os militares de Abril foram assinalando os lugares decisivos onde os acontecimentos da noite de 24/25 de Abril se deram.

O Coronel de Artilharia Andrade da Silva, com grande clareza e emoção, descrevia os pormenores das teias que teceu a conspiração dos militares revoltosos, os lugares das reuniões clandestinas, a sala de reuniões, onde o então Capitão Domingos, em 1973, dissera ao Secretário de Estado à época, “…que a Escola Prática de Artilharia não aceitava de joelhos as instruções que manchassem a honra militar da sua Unidade…”,os quartos dos oficiais e as tarefas que cada um tinha a desempenhar, o gabinete do Comandante onde este foi detido, na tomada da Unidade pelo MFA, e que o próprio Andrade da Silva, então jovem Tenente, chefiava, o lugar da Parada para preparar os militares para as operações seguintes ao êxito da tomada da Unidade, as armas de grande porte que foram fixadas no Cristo Rei para defenderem o MFA, o Museu que muito fala da vida militar e das suas funções, mas de reduzida informação em relação ao papel histórico que tem tido, ao longo de 152 anos, nomeadamente, o destaque que merecia, em relação à sua participação no 25 de Abril de 1974.

Para mim, que tive pela primeira vez o privilégio de conhecer uma Unidade Militar, mais do que uma visita cultural, foi uma lição de História, contada pelos seus protagonistas no 25 de Abril que nos trouxe a liberdade. Liberdade essa que, muito defraudada, é assumida para todos os gostos e formas de a praticar, inclusivamente, para branquear a História do 25 de Abril e que, impavidamente, vai fazendo caminho, sem obstáculo, ocultando às novas gerações que este País é dos portugueses que há quase 900 anos o defendem, que têm o direito de conhecer as suas raízes históricas e os factos que fizeram deste Povo, com a sua identidade própria, gente de grandes feitos em prol da humanidade.

O 25 de Abril está vivo e recomenda-se a quem por ele sinta uma réstia de vontade de o continuar e o defender, como nos mostra a iniciativa exemplar da Freguesia do Laranjeiro. Feijó que, não esquecendo a participação popular de Almada, principalmente do Pragal, no apoio aos militares sitiados no Cristo Rei, pretende incluir, no seu guia turístico, o percurso histórico do 25 de Abril no concelho, assinalando os lugares decisivos para a vitória da Revolução.

Ao Coronel de Artilharia Andrade da Silva, ao Coronel de Artilharia  José Duarte, ao ex-Furriel Vítor Pássaro, Capitães de Abril presentes nesta iniciativa, a minha gratidão de cidadã, por tão brilhantemente terem partilhado as vossas memórias, os vossos feitos, as vossas emoções, que para sempre honrará as páginas da história do Exército Português e permanecerá, eternamente, no coração do povo e, muito carinhosamente, do povo alentejano que não esquece os trabalhos e os dias da Aliança Povo/MFA -durante o período revolucionário - a mais original e a mais bela união das mulheres e dos homens filhos pátrios, para a construção de um Portugal com futuro.



24 de Maio de 2016

Maria José Maurício

sábado, 21 de maio de 2016

ESCOLA PÚBLICA ESCOLA PRIVADA

Actividade circum-escolar  na  Escola  Publica de Estremoz


PENSAR, CRITICAR, AGIR


NOTA: este texto é um e-mail enviado, a propósito de um artigo de Carvalho da Silva, para a A25A, que foi publicado, e ainda bem, mas como e-.mail que é, tem alguma falta de tratamento em termos de publicação, logo desculpai-me. Mas as ideias estão lá.

Escola Pública Escola Privada:
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quarta-feira, 18 de maio de 2016

CORRUPÇÃO: DENUNCIAS E MAIS DENUNCIAS E DENUNCIAS, OUTRA VEZ, E NADA MUDA ,PORQUÊ?

                          




É um percurso assombroso, o do homem que hoje “entrevistou” o primeiro-ministro. Poucos terão notado que, em Outubro de 2012, o diretor adjunto da SIC foi pago para ir entrevistar um concorrente à compra da ANA. Foi uma viagem patrocinada à Argentina que permitiu essa “emissão especial” do programa Negócios da Semana. O potencial cliente pagava assim a um jornalista e editor de economia, garantindo tempo de antena gratuito numa estação de televisão.

Nesse mesmo dia, era transmitida uma outra entrevista, desta feita encomendada por eventuais compradores colombianos da TAP.

Estes Negócios da Semana com a América Latina viriam a penalizar a percepção pública que os espectadores mais intervenientes nas Redes Sociais tinham de JGF, mas não afectaram a sua fabulosa ascensão ao poder da comunicação social.

Gomes Ferreira tem passado entre os pingos da chuva quando se discute o envolvimento dos grandes interesses financeiros e os jornalistas, especialmente aqueles que têm responsabilidades editoriais. Apresentara-se ao país como o paladino contra as PPP, mostrando-se denunciador das más práticas e dos negócios ruinosos. Na verdade, limitava-se a debitar as contas manipuladas pela então oposição liderada por Passos Coelho. Assim que a direita chegou ao poder, o interesse de JGF foi invertido. Esqueceu as “boas práticas” e passou a defender os grandes escândalos que conduziram ao desmembramento e ruptura do tecido económico português.

Foi para muitos uma surpresa que JGF tenha admitido numa entrevista que não era economista: até então exibia-se como grande especialista em assuntos económicos, embora sejam publicamente conhecidas as suas “fontes”. Em Julho de 2012, uma notícia assombrava a comissão de inquérito parlamentar às PPP. Num protesto raro em democracia, os próprios deputados do PSD queixavam-se que o guião das perguntas dos deputados era enviada pelo coordenador da bancada, Mendes Bota, a dois jornalistas (um deles JGF) e um comentador (Marques Mendes). Perante a denúncia do deputado social-democrata Virgílio Macedo, Bota respondeu com o habitual cinismo dos políticos de carreira: tratou-se de um lapso motivado pelo automatismo informático, ironizou.

Ao mesmo tempo que combatia o anterior governo PS, promovia figuras de segunda, detratores do sistema e dos políticos, verdadeiros Robin dos Bosques de trusses e que viria a culminar com a candidatura de ambos (!) à presidência da república. Sim, foi no Negócios da Semana que Henrique Neto e Paulo Morais tiveram os seus cinco minutos de fama, aliás repetidos várias vezes, catapultando-os para uma vertiginosa campanha que o povo castigou, consagrando-lhes o antepenúltimo e penúltimo lugar, atrás de Vitorino Silva, o calceteiro de Rãs.

Durante o consulado de Passos Coelho, JGF viria a decepcionar muitos portugueses que achavam que estava de boa fé, tal foi a defesa acérrima da austeridade, dos cortes das pensões e das remunerações e, sobretudo, na sua militância primária à delapidação do património produtivo português!
Foi, na comunicação social, o mentor das privatizações ruinosas da TAP, da ANA, da EDP e dos CTT. Empresas da esfera pública que não custavam dinheiro ao erário público, pelo contrário, no caso das três últimas distribuíam dividendos ao acionista, trocadas por patacas a grandes corporações financeiras internacionais. Deu tempo de antena, numa lógica de entrevistador passivo, a todos, todos os dirigentes políticos e empresarias que se empenharam nesses grandes negócios para os privados: Ministros, Secretários de Estado, Administradores e outros “especialistas”. Todos os que defenderam a calamidade das privatizações dos últimos anos, tiveram a bênção, o apoio e a anuência de JGF.

Com os políticos de esquerda, JGF não esconde o seu radicalismo na defesa dos grandes interesses corporativos que representa. Na entrevista de hoje, à entrada da SIC, António Costa admitia: “com ele nunca se trata de uma entrevista, mas sim um frente-a-frente”. JGF marchará com todas as forças contra a maioria de esquerda, como hoje ficou bem patente nas “perguntas” (na verdade afirmações) sobre o estado economia, da situação política e da situação da banca, onde não escondeu o fervoroso apoio à venda imediata do Novo Banco, de acordo com o seu “amigo” e mentor desse negócio, seu regular ex-convidado em regime quase semanal no Negócios e ex-secretário do governo PaF, Sérgio Monteiro.

Surpresas não houve no fundamentalismo com que defende o financiamento público do ensino privado. Nunca escondeu a sua ideologia neoliberal, como na longa entrevista que concedeu a Nilton (5 para a meia-noite), em Novembro de 2012. JGF desmontou as erradas políticas económico-financeiras dos EUA de Obama, contrastando com o “excelente” exemplo da extraordinária orientação política de Angela Merkel. Os resultados previstos por este visionário estão à vista dos povos americano e europeu.

Fonte: https://jornalalerta.wordpress.com/2016/05/11/jose-gomes-ferreira-nos-corredores-da-corrupcao/



COMENTÁRIO:




Hoje, ouvi durante horas alguém falar de corrupção em vários cargos de funções públicas e a todos os níveis, que, pese embora, os salários baixos com as alcavalas; emolumentos no caso de oficiais da marinha comandantes de portos, e outros tais e coisas tais, os vencimentos crescem muito, muito, por exemplo, se um militar ao fim de 3 anos recebe x, se for adido militar recebe no mesmo período três vezes mais... factos que associados ás nodoas das pequenas corrupções dos 50, 100, 500 € de centenas/milhares destes e daqueles funcionários dá a dimensão do nível da corrupção deste pais.

Neste libelo contra José Gomes Ferreira, pessoalmente também suspeito deste " sub" homem, não compreendo a que propósito no mesmo texto é referido, de passagem, Paulo Morais, o que também não é explicado e retira força ao texto, que parece resultar do acto de fé completamente delirante do seu  autor, de querer mandar para debaixo do tapete as corrupções de dirigentes e governantes do PS, apesar, das muitas evidencias e crenças em contrário.

Quanto a Paulo Morais parto do pressuposto que é honesto e que a sua fraca votação, revela é o desinteresse pelo tratamento deste cancro letal, que é mortal a DOBRAR, quando praticado por militantes dos partidos de esquerda,  que  também acontece no PS, ao que dizem e como a CS refere, à escala das gentes de Direita. Havendo corrupções de menor escala com outros partidos no âmbito autárquico e nas relações comerciais com diversos agentes.

Sem se resolver o cancro da corrupção e da falta de cidadania NÂO TEMOS FUTURO, NEM DENTRO,NEM FORA DO EURO, seremos sempre um lodaçal...façam os discursos e cartazes que fizerem, sem gente decente nas alavancas do poder não saímos da estrumeira. O comportamento honesto, ou seja, NÂO ROUBAR, é uma questão fundadora da democracia e do estado de direito, e, esta realidade, nenhuma ideologia consegue ultrapassar, mas consegue, e bem, camuflar, esconder, porque desistimos de nós,  desde logo  e à cabeça cerca de 5 milhões de portugueses  nem voltam, nem se revoltam, estão civilmente mortos, facto que os donos disto tudo agradecem.

Não nos preocupemos. Amanhã, porque está um certo calor, vamos acordar todos com os pés quentes, se vivos, mesmo que sem-abrigo . PUDERA!

MAS BASTA!

Andrade da silva

terça-feira, 17 de maio de 2016

UM DIA ESPECIAL: SENTIMENTOS!



                                                   O Novo amigo do João



Ontem foi um dia especial!

Decidi fazer uma longa viagem, porque acredito no amor à primeira vista, e, contigo foi exactamente isso que aconteceu...

Não precisei de olhar para ti duas vezes, não precisei de saber muita coisa sobre ti, não precisei de saber se eras de raça ou não, porque acredito seriamente que o nosso coração tem a capacidade de nos trair, mas também acredito que ele indica-nos o
... caminho, o nosso destino, os passos que nos trazem tranquilidade e paz!

Ontem, fiz uma viagem de 250 km para te trazer comigo, porque sei, que tu e eu iremos ser muitos felizes! Sei que serás o meu Hero, tal como também tenho o meu Buddy!

Sei que te irei amar e todo esse amor será correspondido! Sei que estarás sempre ansioso pelo meu regresso, tal como te custará sempre a minha partida, mas no fundo estaremos sempre lá, um para o outro!~

O amor não tem preço, distância, incompatibilidades, nada! O amor consegue tornar tudo possível e, tu, és a prova disso! 

Entregue à tua sorte por pessoas que não te souberam amar, agora irás ter a tua Casa

João Silva

domingo, 15 de maio de 2016

EIA: O QUE RESTA





Para além dos calados. dos serventuários, dos que se vendem por 30 moedas, dos cúmplices, resta, somente, no Cosmos, a força centenária da Oliveira indomável e indomada , em pleno Alentejo, terra de Portugal, que não se rende.

Aos supracitados que a consciência um dia lhes pese, e façam o que devem... partam... não o farão, são covardes para terem uma réstia de dignidade e coragem...

Aos  outros sede muito felizes - vós, os muitos, que dais o produto do vosso esforço suado, aos primos dos primos dos senados, máfias, igrejas, futebóis e outras seitas tais corruptas e, ou totalitárias,... coisas....

EIA a Árvore secular : a CORAGEM!

Asilva

PS: E diz Ana Rodrigues:
o seu tronco são as suas histórias de Vida...

quinta-feira, 12 de maio de 2016

BRASIL- PESADO LUTO DEMOCRÁTICO.

E mais palavras para quê: simplesmente luto pesado, antes e durante este processo de destituição da Presidente Dilma.

A corrupção, a compra de votos. a aldrabice é sempre luto democrático, uma destituição feita por quem é corrupto é luto democrático de igual modo, o depois entre tanta desgraça poderia ser RE-NASCER, porém, todavia contudo ?????????


Brasil que te acontecerá! Povo Brasileiro aí, como aqui, seria preciso mudar a classe politica poluída e poluente, mas....

andrade da silva

segunda-feira, 9 de maio de 2016

INVASÃO DO IRAQUE - BARROSO MENTIU AO PAÍS E AO PR, QUE CONSENTIU. QUE “GANDES” PORTUGUESES!






“ FRACOS LIDERES FAZEM FRACA A FORTE GENTE”... EIS!....


Diz ,agora, no Jornal Público, o antigo Presidente da República, Jorge Sampaio, que Barroso mentiu acerca das intenções da Cimeira das Lajes nos Açores que, segundo o informou, seria para buscar caminhos de paz, mas reacendeu, sim, a invasão do Iraque, 4 dias depois.

Como nada se prepara de véspera; como todas as operações militares exigem estudos de situação complexos, ordem de operações etc. qualquer leigo percebe que por mais supersónicos que sejam os Americanos, só em ficção se pode admitir que os planos para a invasão do Iraque não estivessem feitos. Precisavam de uma qualquer luz verde que foi dada, de um ou outro modo, nas Lajes: como decisão imediata ou plano B. Logo antes, durante, ou depois Barroso mentiu ao país, mas foi bem mais longe, perante a apatia etc. etc. do Presidente da República.

Para a fotografia, o Presidente da República, não permitiu a mobilização de forças militares para o Iraque durante a guerra, todavia o pretenso 4º Ramo das Forças Armadas, tão tropa e mais bem armada em alguns aspectos que o Exército, a GNR, de facto exército no exterior, avançou para o Iraque, e também apesar da proibição do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas estiveram no Iraque camaradas meus militares, como observadores, que para minha estupefacção e de quem estivesse atento publicaram, em revistas militares , artigos sobre a sua tão bastarda e ilegal experiência.

Todavia, como neste País vale tudo e, sobretudo, a falta de coragem ( na caserna chamamos covardia) tudo vai adiante e “bamos” contando e rindo a caminho de... e uns e outros para dizerem nadas, ganham centenas de milhares de euros.

Da minha parte julgo que o PR deveria, então, ter demitido o 1º Ministro, porque teria deixado de haver condições para o normal funcionamento das instituições, como, agora, é mais evidente, mas, já o era, com a ida da GNR para o Iraque e de Militares  como observadores, estas, seriam as condições necessárias e suficientes para uma acção mais corajosa, patriótica e Constitucional do Presidente da República. Portugal ao participar em guerras ilegais, com pretextos falsos e preventivas viola a Constituição que obriga o estado Português a promover a Paz e não guerras agressivas, violentas no exclusivo interesse dos Americanos e outros merceeiros do Petróleo. E com estas guerras criminosas Portugal e o Mundo perderam, mas Durão Barroso, sem remorso nenhum, ganhou uma cadeira muito importante na União Europeia e muito, muito dinheiro, e outros tais e quais ganharam e ganham muito com a carnificina, o DAESH, os refugiados etc. etc. é neste quadro de esquizofrenia social que nos movemos, sem que as palavras até do Papa tenham algum efeito.

MAS VIVAM ESTES E OUTROS “GANDES” HOMENS!

Vomito.

Andrade da Silva

PS:

A coroa de louros desta gente são milhares de mortos de civis árabes e soldados hispano- americanos, estes, recrutados para sobreviverem e  caídos no Iraque e Afeganistão, no activo, segundo o que o cinema consagra, como a forma de comunicarem as mortes em combate aos familiares, e se Trump for o presidente dos EUA,  embora, com Obama pouco tenha sido diferente, as guerras preventivas de Bush podem regressar, mas, provavelmente,  nunca contra o DAESH, porquê?

Todos sabiam que era a guerra que seria a resposta - a Guerra Preventiva com Terror e Horror, com tanto, tanto fogo e TNT em cima do povo e do Inimigo ,que este ou é eliminado fisicamente, ou fica louco pelo - horror -ou deserta, foi assim no Iraque. O pior é a materialização da vitória politica e social  foi o que se viu.  E que Artur Albarran diga o que viu durante  a debandada do Exército Iraquiano do Koweit, e de como foram assados os militares iraquianos em debandada e não em movimento táctico de retirada, para reorganização da força, e os estrategas não sabem nada disto, mas porque não falam, e falo eu que fui psicólogo militar desde 1988?

sábado, 7 de maio de 2016

ABRIL PÉ DESCALÇO AMANTE

                                             Capitão Amílcar Rodrigues no Couço- 1975.


Haverá muitos Abris: de cravos, espumantes, vermelhos, azuis, de farras, zombies, de boa gente e outra "axim" e tal, mas o meu é o do fim da guerra e da libertação das gentes das tabancas em África, mas também da libertação do meu colega da 4ª classe, Marcelino, que vivia numa furna, logo na subida da Montanha, para as Neves, no Funchal ( eu vivia na 2º casa que ainda existe à esquerda do largo da montanha e do café Tic_Tac), e também pela bela moça  de pé descalço do Couço, como a foto revela.(1975)

Esta linda moça, como todas as outras, tinham e têm um igual direito a fazerem amor debaixo dos lençóis com pés com  pele sedosa. Choro a sua humilhação. Fascistas não tendes perdão. Fui e sou contigo escravas, também escrava. Revolto-me convosco e mil Abris faria e mil vidas daria por vós. AMOVO-VOS.

Mas também mil Abris faria, se o cemitério não fosse a nossa terra, por aquele rapaz, jovem negro, todo aperaltado, que no dia 26 de Abril 2016, rodopiando a dança louca da inconsequência, procurava vender, numa estação de autocarros, algemas de um banco aos espoliados que passavam. Nada conseguiu, será um vivo morto, e, isto, é extermínio e não Abril - escutai fascistas e outros tais e iguais, embora, de poses e verbos diferentes, mas iguais consequências.

E, uma vez mais, digo, não sou azedo, simplesmente, como diziam, noutros tempos, algumas amigas, sou agri-doce, como a água tónica ou os molhos chineses, mais, precisamente, mongóis ,face a algumas semelhanças, mas  azeda, azeda, é a realidade dos deserdados,   que quando amam têm orgasmos explosivos e, outras tantas vezes, romances de faca e alguidar, que também, acidentalmente , acabam mal ... coisas...

Por vós mil Abris faria, mas ?????.......

andrade da silva

PS:

DIÁLOGO EM MODO HISTÓRICO.

Inocêncio Santos:
Meu Coronel Andrade da Silva, gostei de ver as fotos, especialmente a do grande amigo Capitão Amílcar Rodrigues pena a foto ser a preto e branco pois o Capitão Amílcar Rodrigues tinha o curso de comando e usava boina vermelha

João Andrade da Silva:

Caro Inocêncio  as boinas castanhas em Vendas Novas, nem em parte nenhuma por onde andei: Guerra em Africa, Alentejo, Bósnia, ficaram atrás de vermelhas, verdes ou pretas e em Vendas Novas quem tomou a unidade foram os boinas castanhas ponto, ponto, ponto. O suporte humano da boina é mais importante que a dita. No dia 24 de Abril 1974 o Amílcar com a sua boina vermelha foi substituído por mim, em cima da hora, porque não estava presente, pelo tenente de boina castanha o incomparável Sales Grade. Todavia tenho o maior apreço pelo 2º BIAT ,( para-quedistas) o 1º a ir para a Bósnia, porque ia equipado para primaveras e apanhou inverno de 20 graus negativos etc. etc. etc..  e o mesmo com os primeiros em Timor, um batalhão de paraquedistas e no Afeganistão com um batalhão de comandos, como psicólogo militar do CPAE, acompanhei no terreno, ou através  de relatórios, todas estas abnegadas  forças, e como sempre os primeiros vivem situações mais fortes do que permite a natureza humana do militar.


Francisco Santos


desculpa João , independentemente das boinas, como sabes fui muito amigo e lidei muito com ele , para alem de alguns defeitos, como todos nós temos, era um grande companheiro, em respeito pela sua ausência , onde quer que esteja que a sua alma descanse em PAZ ....abraço João

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João Andrade da Silva

Caro Francisco as boinas nada têm a ver com o Amílcar . Os militares das boinas castanhas foram os mais sacrificados em África. Não estava, nem vou estar agora de acordo com o Amílcar, mas o meu desacordo com ele grave e profundo era quando ele estava vivo, e não agora que já partiu. Não concordava com a acção feita em Agosto no Couço de ocupação de todas as terras de Mora ao Couço, que apesar de discordar e não ter apoiado fui considerado responsável, como nunca concordaria com a ocupação da herdade bem cultivada de Vacas de Carvalho, mas o responsável pelo descambar do processo da Reforma Agrária na zona de acção de Vendas Novas foi Pezarat Correia , quando mentindo retirou-me de Vendas Novas para Évora. Se me mantivesse em Vendas Novas pese todas dificuldades que o Amílcar me criava por ter outra visão da realidade, diversa da linha e do pensamento do Comandante do Exército General Fabião, seria eu o Delegado do MFA na EPA, porque fui eu o eleito, estranhamente o Amílcar foi defendido pela hierarquia e ficou ao serviço, apesar de ter aceite e participado nos movimentos mais explosivos Couço 75, mas a responsabilidade foi-me imputada.. De resto e fora estas divergências e outras coisas mais complicadas e mais difíceis de gerir do que a oposição de direita que tinham a ver com o modo como ele julgava conseguir alcançar dados objectivos e no pressuposto que o basismo e o popularismo era o caminho, fora isto era um camarada militar com quem militarmente me dei muito bem, era do meu curso, até à Revolução do Povo-MFA, aliás já discordávamos todos dele quanto a algumas das suas ideias muito radicais em termos operacionais antes do 25 de Abril. Meu caro a história do 25 de Abril é uma miscelânea de meias verdades, mentiras completas: certo, certo é que o regime podre caiu.. depois foi um ver se te avias com dadas histórias. Como sabes também compreendo a tua proximidade ao Amílcar, porque ideologicamente estavam próximos, no que entendiam como a linha mais revolucionaria, mas que no 25 de Novembro 75 com a Isabel do Carmo e outros tais foram uma grande TRETA só aumentaram a confusão etc. etc. A foto foi posta não para falar do Amílcar mas da rapariga pé descalço. Para o Amílcar o meu abraço e a verdade que conheço que não é a VERDADE única .Quanto ao Amílcar encontrei anos mais tarde como psicólogo o seu filho e sei bem quanto me custou, dolorosamente esse confronto ponto Abraço.

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Francisco Santos

Eu soube das vossas divergência, mas isso são outras histórias que JÁ pouco importam  , hoje devemos por uma questão de ética e respeito desejar que o supremo infinito , o tenha em paz, aquele abraço. ..

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João Andrade da Silva

Francisco Santos Oh meu caro mas que conversa é essa, simplesmente o pensamento dele seria mais próximo das forças tipo brigadas revolucionarias. PSR etc e o meu era o da aliança POVO_MFA como estava definido pelo MFA, mais próximo do MDP/CDE, embora me acusassem os reacças de andar a mando do PCP. Não é nenhuma divergência pessoal é ideológica e esteja ele onde estiver direi como o vi, seria ao que vocês chamam um revolucionário basista- os soldados é que mandam. é que sabem e eu defendia que quem conduzia a revolução militar era o MFA e dentro dos quartéis mantinham-se as regras básicas da vida militar que não violassem a Revolução, mas para falar da História do MFA em Vendas Novas tenho de falar do Amílcar que foi muito importante no processo da Reforma Agrária e Militar sobretudo de julho 75 ao 25 Novembro 75 na zona de Vendas Novas . Nada disto ofende a sua memória, porque era um facto de que ele em vida até ao 25 Novembro 75 se orgulhava, logo, deve assim ser evocado por quem o conheceu assim, que é o meu caso, com quem discordava porque discordei dos SUV, da acção da UDP no Alentejo e das Isabéis do Carmo, o que mantenho de facto nunca acreditei, nem acredito em burgueses muito, muito revolucionários, pois foi o que se viu no 25 Novembro 75, e também com o teu grande mito Otelo. Todavia sempre me bati mais pelo MFA do que por qualquer aliança com partidos. Contudo sempre defendi para a resolução dos problemas no Alentejo uma aliança entre o PCP e o PS, em 2015 conseguiram essa convergência a nível nacional, alargando-a ao bloco esquerda ora vê lá como são as coisas, e, agora, acho que estão a atirar para debaixo do tapete matérias essenciais como o condenação efectiva da corrupção. Bem, mas ninguém está interessado nestes assuntos, mas serve para organizar ideias.  Abraço

João Andrade da Silva

O Amílcar Rodrigues faz parte da História militar da Revolução e do Alentejo e, por isso, concordando ou discordando o seu papel é incontornável. A mim enquanto delegado do MFA, sendo ele do MFA ,criou-me mais problemas na condução do processo que  outros que estavam de fora do canal MFA, Claro sempre defendi e defendo o aprofundamento da história destes tempos com todos, mas é o diabo...poucos ou nenhuns querem. Gosta-se mais de pornografia ou de barbaridades . Abraço



sexta-feira, 6 de maio de 2016

DIA DA MÂE.



" RELEMBRANDO"

Em Portugal, o Dia da Mãe chegou a ser celebrado a 8 de dezembro, mas passou a ser celebrado no 1º domingo de maio, em homenagem à Virgem Maria, mãe de Cristo. Pretende-se assim homenagear todas as mães, reforçando o amor dos filhos pelas suas mães.

Infelizmente, há muitos casos de abandono dos idosos nos hospitais públicos. Os seus filhos argumentam que não têm condições para os ter em casa. E, se por vezes as condições financeiras não serão suficientes para garantir os cuidados de saúde mínimos indispensáveis para cuidar destes idosos, por vezes os argumentos não serão mais do que meras desculpas para a falta de disposição para fazerem sacrifícios para cuidarem dos pais que deles cuidaram durante a sua infância. Outras vezes, serão o reflexo de um pensamento cada vez mais comum: o de pensarem que o Estado é que tem de cuidar dos idosos, esquecendo-se das suas obrigações familiares.

Para contrariar esta tendência, têm saído alguma legislação que passa estas obrigações do plano moral para o plano legal, mas ainda precisa de ser afinada e melhor operacionalizada para se tornar mais eficaz e justa.

De igual forma, já se ouvem muitos queixas de quem trabalha em lares acerca do abandono dos idosos. Neste caso, não será tanto o problema financeiro que estará em causa, mas a ausência de afetividade entre os familiares e os idosos que ali ficam “despejados” e raramente são visitados.
Se, numas situações, isto constitui o reflexo das más relações interpessoais por culpa dos próprios idosos que sempre maltrataram os filhos, noutras situações, as razões de abandono terão apenas a ver com fato dos filhos serem mal-agradecidos e esquecerem-se de tudo o que os seus pais fizeram por eles.

Felizmente que na maior parte das famílias existe o respeito intergeracional e o amor que os pais dedicaram aos filhos é-lhes retribuído com a mesma intensidade. Foi (e é) assim na minha família. Com os versos que a minha irmã Cândida Maria (Mana) dedicou à nossa mãe, presto aqui uma homenagem a todas as mães.

Mãe, cinco anos sem os teus beijos / Mãe, cinco anos sem o teu calor / Meu coração arde de desejos / Tantas saudades do teu amor. 16-11-2005

Por morrer uma andorinha / Não acaba a primavera / Por morrer minha mãezinha / Acabou muito do que eu era. 2010


Mãe / São tantas as palavras que tenho para te dizer / Quando um dia eu te encontrar / A primeira: não te quero esquecer / A segunda: quero sempre te amar. 2011

Mãe fostes força da natureza / Amaste-nos como ninguém / Mas, os teus filhos têm a certeza / Que sabes que te amamos também. 2012

Minha mãe com este meu cansaço / Tenho medo de me esquecer de alguém / Mas do teu amor e do teu abraço / Nunca esquecerei minha mãe.

Queridos pais, estais na nossa memória / Apesar dos anos que já lá vão / Podeis estar tão longe como a nossa história / Mas sempre pertinho do nosso coração. 2015

Ley Garcia

quinta-feira, 5 de maio de 2016

ALGOZES, LOBOS E ABUTRES....










ALGOZES FALANDO DE ABUTRES

https://estatuadesal.com/2016/04/26/o-25-de-abril-e-a-vitoria-dos-abutres/




QUE OS DIABOS OS CARREGUEM E DEUS OS SALVE!


A MODA:


COMO NOS TEMPOS NEGROS DAS TIRANIAS, DOS TOTLITARISMOS, DOS PIDES, NAZIS E INQUISIDORES, OS SERTÓRIOS, QUEREM QUE OS VIRIATOS PEÇAM PERDÃO, SE RENDAM, ANTES DE SEREM DADOS, COMO REPASTO, AOS ABUTRES. DA MINHA PARTE UMA SÓ RESPOSTA: NUNCA!

Aos Abutres que se alimentam dos crimes dos Algozes, a uns e outros digo: NÂO À BESTA.

Quando os Lobos uivam e se disfarçam de cordeiros, o caldo está entornado.

Mas quem" limpou" a instituição militar dos "comunas" no 25 de Novembro 75?

Mas quem são estes lobos que uivam, quando a Fundação Mário Soares já não lhes chega e é preciso que Belém e São Bento os socorra?

Esperteza e manha não lhes falta e com tais predicados passaram e passarão.

Novembro está vivo e recomenda-se.

Abril está adulterado, aldrabado. e em pré-coma.

Quem não vos conheça, pensará que sois o guardiões de Abril, mas que engano, simplesmente sois: uns -os abutres, outros- os algozes, ou seja. estes matam, para aqueles comerem. Que boa gente esta!

Andrade da Silva  um dos expostos  aos abutres, pelos algozes, que  não se verga em nome de Portugal e do Povo.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

DIÁLOGO DO 1º DE MAIO


O João Ramos estava a provocar-me e eu, como é sabido, não me CALO. Não me RENDO ... coisas...



João Ramos:

Partilhar o 1º de Maio com um Capitão de Abril - que considero fundamental no desenrolar vitorioso do 25 de Abril, João Andrade da Silva - foi um privilégio. 

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Caro amigo João Ramos e camaradas destas lutas, para mim será sempre, como sempre foi, um grande privilégio - o único que recebi de Abril o estar lado a lado, sempre, com a determinação, a mesma alma e o mesmo verbo que partilhei no Alentejo na Revolução entre o 25 de Abril 74 e o 25 Novembro 75 com o povo- plebeu alentejano, sem nenhum desvio porque os amo, porque sofrem, porque merecem ser justiçados, porque são sábios, aprendi, aprendo imenso todos os dias com o nosso povo, com alguns a estrita honestidade, com outros o espirito de luta, com todos apreendo PORTUGAL; o MUNDO o COSMOS.

Abraço.

João


domingo, 1 de maio de 2016

MULHER MÂE





Mãe
Trabalhadora
Heroína dos quotidianos
...
Minha Mãe
Beijo Cósmico



João