sábado, 30 de outubro de 2010

A LOUCURA AGUDA DO PS E PSD





" Aos quatro cantos do Mundo, para o meio do Povo, de quem me separaram por uma longa quarentena, porquê?



Apesar de ser feriado e do fechamento dos olhos, ouvidos, bocas, corações, inteligências e almas ao que incomoda, é diferente do fantasticamente falso, GRITO; GRITO... GRITO.... GRITO... em torno do fantasticamente verdadeiro, e, por isso, a maldição cobre estas palavras, sempre foi assim.. e será?



É preciso ser Livre e GRITAR BASTA!.



Ainda ao padre diferente que, hoje, dia 30 Outubro, fez a homilia na missa das 11h, na rádio Nascença"




A trágico-comédia das negociações do OGE, chegou ao fim, depois de um período agudo de loucura que atingiu o PSD e o PS, mas que num país afectado pelo mesmo episódio de loucura, dos fiéis servidores do capitalismo feroz, dão, os eleitores portugueses, um voto de confiança ao PSD, com 40% dos votos, e retiram 16% ou mais ao seu parceiro de doença, o PS.

Mas por mais fotografias que tirem , garrafas que abram, quem perdeu foi o país. Este OGE é de tragédia e inconstitucional, porque trata de um modo desigual uma parte dos portugueses, os funcionários públicos, como se os servidores do estado, fossem criminosos por integrarem uma associação de malfeitores , de ladrões do erário público, desde que ganhem mais de 1500€ mês. Por este conceito perverso, os servidores da República serão punidos com vários dias de perda de vencimento, numa percentagem entre 3,5% e 10%, o que, é inaceitável, ignominioso, ponto.

Todavia esta desgraçada gente tem o que merece, ao corrigir o seu voto para o PSD, pai poligâmico deste Orçamento , ou para o BE que é uma mera fórmula retórica de fazer política.

Não pertenço a nenhum partido, mas obviamente que sem a criação de uma grande coligação de esquerda, que reerga os valores da DIGNIDADE, DESENVOLVIMENTO e da DEMOCRACIA, os votos no PS, PSD, CDS são votos para bem dos capitalistas e seus serventuários e os votos no BE, são pura perda de força, vitalidade, para mudar Portugal, para uma sociedade globalmente mais democrática e republicana.

O BE é de facto elitista, urbano, contestário, teatral, interessante, mas pouco consequente na luta efectiva, no terreno. Para o BE o campo, a fábrica, a raia miúda são como para o PS e o CDS uma grande maçada, sendo menos para o PSD, por força da sua origem rural e muito portuguesa.

O voto consequente neste momento só poderia ser em quem os capitalistas, de facto, temem, e tem força e organização para dizer basta a este regabofe, mas não para fazer de Portugal um país à imagem de qualquer outro , seja ele qual for. É urgente é que o Estado Social se corrija, no sentido das sociais-democracias avançadas.

Perguntarão os independentes, a cujo grupo pertenço, mas é isso que o PCP pretende? Direi, por mim, como independente, penso que não, mas nas condições concretas: objectivas e subjectivas, em que nos encontramos, esse pode ser o seu mais importante e indirecto contributo, para a generalidade dos portugueses, mesmo que o PCP queira outras metas.

O reforço na votação do PCP, na actual conjuntura, dado que a ala esquerda do PS, supostamente representada por José Seguro, não descola da sua liderança viúva- negra, é a única resposta que obrigaria a sra. Merkel, o sr. Barroso, a pensarem que a vacina de 1975 pode não ter morto a coluna-vertebral do povo português e Ibérico, facto que temem de algum modo. Temem um grito Ibérico de forte contestação ao neoliberalismo e ao conservadorismo.

Manterei em todas as circunstâncias o mesmo espírito livre de sempre, não escrevendo, como membro de um partido, para os seus militantes, o discurso que todos gostam de ouvir. Escrevo sim, para os militantes de esquerda procurando dar-lhes novos e diferentes argumentos de um concidadão de esquerda, independente, para os considerarem no que pode valer, em termos de serem sensíveis às questões dos 5 milhões de concidadãos que não votam, e para puderem levar uma nova visão das coisas e da política a esses concidadãos, talvez os convencendo mais do que com dados discursos herméticos; e, para os independentes, como eu, no sentido de sermos consequentes votando e apoiando quem nesta fase de destruição dos direitos e garantias de quem trabalha e é povo, mais e melhor pode defender o seus direitos, até que outras possam ser as soluções.

Todavia, como sempre defendi, desde 1976, só um amplo movimento de esquerda, englobando um PS que se descubra ou se reconstrua na social-democracia, pode trazer a Portugal a Dignidade, a Democracia e o Desenvolvimento que fazem falta à REPUBLICANIZAÇÂO DA REPÚBLICA.

Nunca perdi, nunca perderei esta perspectiva da vaga de fundo que é necessária para Portugal limpar o pântano em que vivemos, há tantos anos, e, finalmente, sermos uma República do Povo, e se for do povo só o é com o povo e para o povo.

A actual é da burguesia, feita por burgueses para eles e que a impõem ao povo, como pagantes e, ou meros escravos, com o nome mitológico de cidadãos, mas realmente sendo meros e risíveis súbditos, cangados e desrespeitados nestes tempos de fúria fascista-social.


andrade da silva

sexta-feira, 29 de outubro de 2010






PORTUGAL, O PIOR ESTÁ À PORTA, PRONTO A ENTRAR.
ENTÃO QUE FAZER?

O que se passa em Portugal não é uma questão de povo, ou de aprovação, ou não do OGE. O desastre está à porta, o terramoto anunciado, entre outros pela Marília e por mim está aí.
Fiz n+23 Alertas, o n+23, foi o final da série n, no sentido de dizer que depois se nada se fizesse seria cair no abismo, que é o ponto exacto, onde, nos encontramos. Mas o que se passa entre nós é um problema de liderança, de verdade, de inteligência, o que mais acontece é retórica, ideologia ficcionista, afastamento da realidade, alucinação, carneirada, cobardia, conformismo: uns conformam-se com a ignorância, outros, muitos, mesmo muitos, pensam pela cabeça dos seus líderes. E mesmo perante o desastre que aí vem de MISÈRIA, REPRESSÃO, à esquerda ninguém exige um plano global para evitar o DESASTRE OU QUE FAZER NO CASO DE UM TERRAMOTO. Mas porquê, será que já perceberam o que aí vem e a teia em que estamos embrulhados: teia de corrupção, autoritarismo, nepotismo, impunidade, conspiração, mentira, intoxicação, malabarismos.
Vivemos numa sociedade Kafkiana por ora, com baixa violência física e sem o recurso às prisões, mas só porque os poderosos pela privatização do estado e pela alienação do povo têm conseguido tudo o que querem, mas com o regresso aos infernos, os poderosos vão ter que reprimir e vão fazê-lo muito para além da repressão simbólica, comunicacional e da privatização dos bens públicos em prol dos banqueiros e do grande capital. O clima de paz podre está à beira da ruptura, e, provavelmente, a contestação não vai ser dirigido pela esquerda.
Continuo a PERGUNTAR onde está um OGE alternativo de esquerda credível ao do PS e PSD?
Por este caminho pode, o povo ser sacrificado pela Miséria e pela dor, com manifestações atrás de manifestação e pancada dos polícias sobre o povo.
Tenho falado disto, mas a arrogância, o cinismo, o mentalismo e o conformismo têm tudo relegado para o caixote do lixo.
Falar verdade tem um peso terrível, não ser ouvido pelos dogmáticos, cobardes e cínicos, mas a minha aliança é com o povo português que vai ficar mais pobre e vai levar cacetadada.
Sou um militar de Abril fiel a um princípio IDEPENDÊNCIA POLÍTICA, ISENÇÃO no seguimento e na ALMA de uma NOVA ALIANÇA DE ABRIL COM O POVO, pensando nos 5 milhões de portugueses que viraram costas a tudo isto. Mas os ratos já abandonaram o barco há muito, muito, tempo, fazem de mortos, para depois de cravo vermelho à lapela serem vitoriados pelo povo que enganam e sempre enganaram. TRAIDORES! ponto.

andrade da silva

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

EMERGÊNCIA NACIONAL: ASSALTO AO PODER - NÃO! REERGUER O ESPLENDOR DE PORTUGAL - SIM!




Diz o jornal I, de hoje, que, o PSD apoia um governo de Emergência. Pergunta-se para quê: para conquistar o poder sem eleições, ou para continuar a agravar a política IMORAL , INJUSTA E ERRADA que se tem vindo a seguir, desde os governos de Cavaco da Silva, baseados na inverdade, no regabofe do endividamento particular e público, para vivermos acima das nossas capacidades, como, apesar do esquecimento geral, de todos os partidos, o general Vasco Gonçalves já denunciava há 36 anos, e, pessoalmente, o tenho feito por onde posso.

A minha constatação é muito simples, nos governos do sr. Prof. Cavaco da Silva, ganhando cerca de 150 contos mês, protestei pelo 600 contos de IRS que paguei, ao que me foi respondido que estava mal pago, mas, mesmo assim, estava na faixa dos 20% que ganhavam mais, o que, me leva a comparar o desgoverno da maioria das famílias portuguesas.

Em férias, normalmente vou a Espanha em viagens de turismo sénior de baixo custo, outras dias passo na Madeira, na casa da minha irmã, tenho uma TV com 10 ou 15 anos, tenho um tm da 1º geração, vivo num T2, sem NENHUM LUXO, e vejo-me à rasca para viver com alguma dignidade, cumprindo os meus deveres de pai.

Não tenho nenhuma margem de manobra, porque só devo ao banco a casa, que também já podia estar paga, há 8 anos,mas como tive de vendê-la e recomprá-la, assim, não acontece.

Neste quadro de verdade, o endividamento externo é consequência de um conjunto alargado de desvarios de que não sou responsável, NEM SOLIDÁRIO. QUEM GOZOU QUE PAGUE. QUEM MAIS GASTOU E TEM CHORUDOS LUCROS QUE PAGUE A CRISE QUE CRIARAM. QUEM TEM EMPRÉSTIMOS A MAIS QUE OS PAGUE. NÃO TENHO NENHUMA SOLIDARIEDADE COM OS RICOS E POBRETANAS ARVORADOS EM NOVOS RICOS, AINDA POR CIMA CONTRAREVOLUCIONÁRIOS, CONSERVADORES E RACISTAS.

Aceito um governo de Emergência para libertar os que vivem com dignidade, da canga de serem esmifrados para satisfazerem a sra. Merkel, os banqueiros e as cigarras.

Não aceito, nem devemos aceitar, um governo de emergência Nacional para servir de muleta ao PS e ao PSD, para, ainda, encostarem mais os funcionários públicos à parede, obrigando-os a pagarem todos estes desmandos, como se fossem criminosos, e que, me merecem ser punidos com uma carga de dias de perda de vencimento, para pagarem ainda mais a factura do nepotismo, da corrupção, do mercado paralelo, da injustiça fiscal, e verem piorar a prestação dos cuidados de saúde, educação e segurança, aumentar o desemprego por despedimento de servidores do Estado e,ou congelamento das admissões.

Para prosseguirem politicas de desastre Nacional já bastam os sucessivos desgovernos que temos tido.


MAS O QUE FAZ FALTA?


FALTAM PORTUGUESES, CONCIDADÃOS, DE ELEVADA MORALIDADE, COMPETÊNCIA E AMOR A PORTUGAL, AO POVO E À DEMOCRACIA, AO DESENVOLVIMENTO E À LIBERDADE, PARA GOVERNAREM FORA DESTA LÓGICA DE CAPITALISMO DE DESASTRE, QUE OS BANQUEIROS, A ALEMANHA E O SR. DURÃO BARROSO IMPÕEM.

Numa lógica de justiça social, como por exemplo a que existe na Finlândia, é preciso reerguer o esplendor de Portugal, recolocando a centralidade dos valores da justiça, do comportamento honesto, da moralidade, da Constituição que aponta a igualdade centrada no mérito e na justiça e não a desigualdade ESCABROSA que é o caminho que está a ser seguido.

Enquanto esmifram 80% da população, 1 a 10% enriquecem ignominiosamente, sem produzirem nenhuma mais valia, porque os seus ganhos estão na especulação bolsista e financeira, e, é esta gente que nos trama, com a cumplicidade do PS, PSD e CDS para além da Alemanha e da UE.

É preciso dizer BASTA e criar um amplo movimento NACIONAL que congregue 2, 5 milhões de Portugueses para mudarem isto, sem este novo esplendor, sem um novo ímpeto o cenário vai repetir-se pelo menos, por mais tempo, ou seja, o centrão a governar isto, com o beneplácito do PR que fará de morto, ou enviará pelo espaço sideral uns alertas inócuos que também não são ouvidos, como os meus, isto é, Deus escreve certo, por linhas tortas, ou seja, suas excelências não me ouvem, mas outros não os ouvem.( entenda-se, no meio desta trágico-comédia, ainda me rio de mim e fico verde de raiva pelo triste e corrupto papel destes actores menores). Mas o triste disto tudo é que, quem se trama, é o zé pagode,e, deste estado, também faço parte.

Novas gestas de pensamento, acção e consequência são precisas. Os sloganes são nisto tudo papel higiénico sujo fora das sanitas ou dos cestos de lixo. Estamos no século XXI e não na Idade Média, hoje, muitos dos explorados, como previu Raimond Aron, nos idos de 1950, são licenciados, jovens com muitas competências, logo, não muito dados ao estoicismo, mas à inteligência e aos resultados. Como dizia Marx o único critério de verdade é a PRÁXIS.

A esquerda não pode, não deve, estar como se estivessem a assistir a uma partida de sueca entre PS e PSD. Onde pára a esquerda?

Qual o ORÇAMENTO ALTERNATIVO QUANTIFICÁVEL da esquerda? E que fazer, se não houver financiamento externo, passaremos a viver, como outros, num embargo fascista-social?

QUAIS A RESPOSTAS PARA ALÉM DO SACRIFÍCIO; DO HEROÍSMO E DO ESTOICISMO, que são preciosos, mas não suficientes para libertar o povo português do desastre, para que nos estão a conduzir, na lógica do capitalismo politicamente conservador, economicamente liberal, e ao nível da moralidade corrupto e impune, constituindo-se numa teia aterradora.


Quem me vai avisando....


andrade da silva


PS: estes textos interessam na minha opinião a todos, por isto, os escrevo, mas sobretudo é uma palavra para os perdidos, desanimados: PASSA A PALAVRA.
Mas hoje também sou um pai feliz, nasceu o meu filho João, há 25 anos. É um rapaz que os pais precisam, Portugal, a Europa, o Mundo, digo-o por convicção, muito embora, também seja um pai "babado".

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

QUEM TE AMA PORTUGAL?


POIS, POIS ... E AGORA PASSAMOS A PROTETORADO DO FMI, DA ONU, DA UE, ou da ALEMANHA?



E, então, porque não ajuda o Sr. Presidente da República a produzir-se um melhor orçamento.

Mas se esta cena da ruptura já era previsível, porque não dissolveu o Parlamento até 29 de Setembro, para o que bastava ter promovido a apresentação, por parte do governo, das linhas gerais do orçamento, o que, permitiria perspectivar a grave situação actual. Uma vez mais o Presidente usou a táctica do fazer de morto e esperou que a tempestade passasse, só que pode não ter passado.

E, assim, eis-nos, chegados à situação actual. Ora se o PR tivesse dado mais atenção aos meus alertas isto nunca teria acontecido, - que triste gozo, que me dói na pele e na alma - ou seja, com ou sem orçamento aprovado, com a abstenção ou votos favoráveis do PSD, o actual governo e o seu orçamento estão feridos de morte.

O seu PEC III é irrealizável, logo vamos ter o FMI com este governo em gestão, ou com outro de qualquer iniciativa até às próximas eleições legislativas, a realizarem-se, logo que possível, depois da eleição do Presidente da República, até agora considerada como muito provável de Cavaco. Mas volta a ser tudo relançado, e podem não bastar os ses, mas sim, serem precisas, efectivamente, as acção concretas, actuais e muito urgentes.

Se todos tivessem lido e dado atenção aos meus alertas, muito mais directos que o do Sr. Presidente da República, tinha-se evitado tudo o que aí vem. Lamento que esses senhores não lêem o blogue Liberdade e cidadania, http://liberdadeecidadania.blogspot.com/, em que toda esta trapalhada estava desenhada e prevista ao milímetro, sobretudo no alerta final n + 23.

Como também toda a perplexidade de não se saber o que perante este grave quadro pensa fazer a esquerda e o Presidente da República, se o tal crédito estrangeiro não chegar aos cofres do estado. Mas estão todos de férias em Marte, como o nosso concidadão Cavaco da Silva, desde há 5 anos?

andrade da silva

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pensar! Agir!


CIMEIRA DA TRAMAÇÃO



CIMEIRA DA TRAMAÇÃO DO POVO 0 ou 1? O diabo já sabe,

será 1.


CIMEIRA DA SALVAÇÃO DO POVO, ONDE PÁRA? Não há esquerda unida, haverá POVO UNIDO para NÃO SER VENCIDO? O Povo pontuará 0 por falta de comparência?

Mas será que houve um engano na história, afinal, o 25 de Abril 74 aconteceu na França, ou na Grécia e em Portugal só houve inquisição, salazarismo?

Mas, em Portugal houve Machado dos Santos, Salgueiro Maia, Outubro e Abril, de certeza.



PORTUGAL, PORTUGUESES, porque fizeram deste país um jardim de mortos- vivos?



QUEM NOS TRAMOU: o DNA, a História, ou as LIDERANÇAS POLÍTICAS?

PORTUGAL! PORTUGAL! PORTUGUESES!

Amigas e amigos é preciso à esquerda exigir aos lideres que digam para onde querem que isto descambe, ou não, e, então o que fazer?

Quando em 24 Novembro o pessoal se mexer as contas de judas já estão todas feitas.

Mas o pessoal já fez contas à vida: menos vencimento, mais IVA, mais IRS, menos e pior saúde e educação, mais taxas para os bancos, mais riqueza para os banqueiros, mais dificuldades não para comprar plasmas, mas pão, peixe, batatas, remédios , luz, água etc?

Será este o único caminho? Não é, e, então, onde está um orçamento alternativo da esquerda com as contas todas feitas? Porque não o fazem? Dá trabalho e vai para o caixote. Sim, e depois. Mas o país fica a saber que há outras políticas económicas e sociais quantificáveis e credíveis.

Pessoalmente tenho, a nível profissional, como técnico, feito estudos que têm esse destino, mas foram feitos, às vezes décadas depois adoptam medidas já propostas. Infelizmente não posso andar para aí a publicar o que faço, mas os partidos podem. Porque não o fazem? Porque não criam gabinetes de estudo, em vez de só terem departamentos de informação e propaganda.

É preciso trabalhar no muito, muito, duro, mas sem esse trabalho, com metáforas só acordam os que estão acordados, isto é, os militantes, os outros assobiam para o lado, até que o desemprego lhes bata à porta, depois entram em depressão, e passam a mortos-mortos.

É preciso surpreender os mortos-vivos, os escravos e os cangados, se não isto passa a mortos-mortos, com 200 a 300 mil a remarem, remarem, para o meio do furacão, mas 9. 700.000 ficam na praia. O heroísmo é importante, mas é preciso muito, muito, muito mais.

andrade da silva

domingo, 24 de outubro de 2010

meu Mestre é minha Consciência



Nenhum sacrifício me parece excessivo, quando sei porque é que o faço


Marília Gonçalves

DESTAS COISAS!?...






PERDIDO! LOUCO!...



" ÀS AMIGAS DO CORAÇÃO E DA ALMA"


Vénus, Diana, Helena de Tróia

Cleópatra, Sofia Loren,

e todas as Marias, belas e nuas

de Portugal, Espanha, África, Brasis e Mundo.

Que Cosmos!

MY GOD!



Um mundo de mulheres

aladas,

sonhadas, amadas,

diafanas.

E, eu, perdido,

numa mar revolto,

no meio de ondas alterosas,

no centro de um tsunami emocional,

sem nada a que me agarrar,

sem algo para me salvar.

ausência de tudo,

sobretudo de ti:

o tudo deste todo-nada:

A vida, a paixão.



Morro de loucura,

tormenta de amores.

Que forma estranha de morrer,

longe dos combates decisivos

e na boca do vulcão da volúpia!



O meu pequeno eu

nunca foi bafejado pela citara de Camões

e, muito menos, pelas tágides,

desse Tejo de Amores de Perdição.



Louco, louco,

vou morrendo, na praia,

mas ainda, perdido,

contemplo a prateada

face da lua.



Louco, louco, e perdido, perdido,

vou desaparecendo, vivendo na terra,

entre o sonho, o vento e o mar.





andrade da silva

Entrevista imperdível a Frei Fernando Ventura

Se não ouviram ouçam aqui! .. E meditem, porque este padre não mente, está lúcido, de que maneira !


Entrevista imperdível a Frei Fernando Ventura sobre a situação do país, no passado dia sábado, dia 02/10/2010

vejam isto até ao fim e DIVULGUEM

Importante ouvir


AMANHECER

Hoje acordei

guiada pela sede

Bebi a frescura dos teus

gestos frágeis no rio

em que corrias, selvagem.



Procurei a outra margem

para contigo

ser o mesmo rio.



Mas tu preferiste inundar a terra

a deixar que eu te

descobrisse

adivinhando os lugares secretos

em que te escondias

e corrias para o mar


Maria José Paixão

Escute! Olhe! Mas Não Pare!!!

José Mário Branco - FMI (ao vivo/audio) parte 1


José Mário Branco - FMI (ao vivo/audio) parte 2

sexta-feira, 22 de outubro de 2010



Quero -te comigo


Se te encontrares

na esquina do meu poema

entra,

entra, quero-te comigo

quero que saibas

quero que sintas

que sou filha do vento

que me beija o rosto

saudades alentejanas

quero que saibas

quero que sintas

que sou mulher das madrugadas

porque me fazem companhia

no acordar das inquietações.

quero que saibas

quero que sintas

que sou amiga da noite

quando o meu pensamento

me leva para os desprotegidos da sorte.

quero que saibas

quero que sintas

que sou mulher camarada

comunista com sonhos

de esperança, amor ,liberdade

e unidade entre os povos

entra

entra, quero-te comigo

quero que saibas

quero que sintas

que quero que me acompanhes

nesta longa jornada


Ester Pita

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

AH Capitão! Por nosso Abril!


A GUERRA DE ÁFRICA: DOR E SILÊNCIO

João Serra, Inês Marília, amigas e amigos Leitores

Dediquei os meus dois últimos anos, acompanhado de uma grande equipa de mulheres e homens extraordinários, militares e civis, jovens, ainda, ao estudo da Deficiência no seio dos cidadãos portugueses por causa da guerra colonial.

Vou apresentar os resultados desse estudo no dia 3 de Novembro, no Instituto Superior de Tecnologias Avançada, com o título: FERIDAS DE GERRA: (IN)JUSTÇA SILENCIADA.

É um trabalho científico inédito e esmagador, na sua verdade objectiva, sem qualquer coloração política. Fala da realidade dos factos na sua crueza, não aborda os dramas individuais e colectivo, mas deles deixa os sintomas.

A guerra colonial envolveu cerca de um milhão de homens que tinham uma mãe e um pai, e irmãos, que depois se casaram, tiveram filhos e netos, isto é, a guerra tocou directa ou indirectamente quase todos os portugueses, e, ainda, chega com dor à casa de 15 a 25 mil famílias ou mais, onde, há gente com feridas da guerra e que estarão entre nós, alguns, os mais resistentes, até 2035.

Depois de 2035 os veteranos desta Guerra, longa guerra de mais de 14 anos, só finalizada pelo 25 de Abril 74, estarão frios e em “descansar armas e à-vontade” para todo o sempre, no seu último Quartel, onde, já jazem muitos.

Durante a guerra foram cerca de 6000 mortes do contingente nacional e outros milhares de militares africanos das Forças Armadas Portuguesas, a que se juntam muitos outros milhares de africanos da população e dos combatentes das Forças de Libertação. Choramos as mortes e as desgraças de todos em uníssono.

É urgente fazer a Justiça que ainda é possível e imperativa a todos, e, sobretudo, prevenir o FUTURO, ao que de, um modo essencial, moral e patriótico se destina este estudo.

Também participei nesta guerra e contra ela me pronunciei, aos 24 anos de idade, em Novembro 1972, a partir da Damba, em Angola.

Em 1973 participo activamente no movimento de capitães, e no 25 de Abril 1974 com 25 anos, tomo parte modesta, mas determinada no Movimento das Forças Armadas, desde logo, às 23 e 55 minutos do dia 24 de Abril 74, aos primeiros acordes da canção “Depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, chefio a equipa que assaltou o gabinete do comandante para o deter e tomar a unidade, acção feita ao segundo, sem nenhuma hesitação, apesar de um dos meus camaradas, o, supostamente, mais operacional, não se ter apresentado na hora e no local certo.

Pequeno grande feito que os gordos e donos da história mentirosa do 25 de Novembro 75 têm ocultado, e até mesmo pariram com a colaboração de uma alentejano vergonhoso de Vendas Novas, uma história falsa sobre os acontecimentos desta data, que pela sua mentira ensombram a honrosa história da Escola Prática de Artilharia de Vendas Novas

Abraço-vos

andrade da silva