quinta-feira, 31 de outubro de 2013

BANDEIRA DE ESTUPORES



O guião da suposta reforma do Estado é uma bandeira de estupores para forçarem à exiguidade, pobreza  6.666.666 portugueses; é a conclusão do estado do fascismo financeiro e social, vai para além da destruição do estado social, embora a sua destruição  seja uma pedra angular deste guião.



Esta guerra total   não se limita à destruição  das prestações do estado, mas também pretende a regulação da vida social, fazendo convergir quase todos na pobreza,para beneficio de uns quantos:  1%  dos mais ricos e  1/3 da população absolutamente necessária para manter um dado  nível  de consumo interno e os negócios reprodutivos de mais riqueza para os muito ricos

Uma vez mais ressalta a necessidade de um movimento forte como a ideia e a alma VAH.

 Por mais que resistam e neguem a realidade, a tragédia só poderá ser evitada ou por um movimento revolucionário com vanguardas, ou por um amplo movimento patriótico nacional,e, neste mergulha as raízes do VAH ( Viver Abril Hoje) > Construir o Futuro.

Há outros que dizem quase as mesmas palavras, como questionar Abril, construir o Futuro, todavia têm gente que construiu este passado de hoje, logo, com podem construir o Futuro, simplesmente Futuro?

O tempo vai passando,e a tragédia está cada vez mais próxima e....???? 


Obviamente que esta tragédia é mais do individuo:  individuo,  após individuo, que fica desempregado, se suicida, fica perdido e só na polis.... mas vão sendo  milhares e milhares. 200, 300 mil em 2010, 2011 consideravam-se a coberto da hecatombe, mas assim não foi.

A tempestade ainda não passou, logo... logo... 

Mas Portugal, precisa de uma Revolução politica e social.

andrade  da silva

A todos o que aqui vão chegando com a alma e o coração bem português um Bem-Hajam e Bem Vindos! Tragam mais cinco amigos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

CRER, QUERER E PODER LUTAR!



Nota prévia: Aos esquecidos: houve um 25 de Abril 74 e um 25 Novembro 75, o actual sistema nasceu em Novembro 75, por culpa dos erros, cobardias e traições ao 25 de Abril 74, em que o genuíno ( se houve?) talvez fosse uma IMPOSSIBILIDADE, entre nós foi.


Para realizarmos um acto temos em 1º lugar de crer no seu valor; 2º querer fazer, 3º poder realizar. 

 Muitos acreditam  no  valor; da REVOLUÇÃO SOCIAL E POLÍTICA; Muitos a querem  fazer, em  concordância com um  consenso  nacional;  Todavia não a podem fazer, porque não há projecto, nem liderança,

 Em Portugal e no Mundo  o que mais há, é falta de  decisão democrática e um limbo imenso e profundo de nevoeiro de ambivalência democrática, ineficácia e profunda depressão e tristeza.

Portugal está de luto, cabisbaixo e mais que triste,  acabrunhado.

Pelo tanto mal que nos fizeram, sem a Revolução Politica e Social (DEMOCRACIA, DIGNIDADE, DESENVOLVIMENTO Sustentado)- passando  do ferido Estado Social para uma Sociedade também ela social e solidária, com um estado social que a apoio, como em 2009 apontei num quase-manifesto para a defesa da dignidade do nascimento até a morte ( ao que poucos ligaram e, de um modo muito particular, os estupores, a cujo grupo não sei como  Sócrates, ex -1º ministro,não pertence)  – seremos escravizados, e muitos serão dizimados, para que, lá para 2025, 30, 35.... apareça um Portugal cordeirinho com menos uns quantos milhões e habituado à casinha, a um tintozinho, a uma sardinha etc., ou seja, o Portugal das contas certas para os servos da gleba e de total desacerto para os tiranos, os agiotas e outros tais.

Naturalmente que os slogans, as frases feitas, a cultura twiter, os donos das igrejas, partidos e outras coisas tais dirão outras coisas mais construídas,  alguns fazem isso quase há séculos, com o resultado que as almas, os corações e as carnes sentem: aqui e no Mundo, do Ocidente a Oriente; donde nasce, aonde  se põe o Sol; de Norte a Sul.

 Mas quando a desgraça vos bater à porta alembrai-vos do que tanto, uns... disseram.

andrade da silva


sábado, 19 de outubro de 2013

A MORTE, O DEGREDO, A FOME PARA 6 MILHÕES DE INÚTEIS DO PARTIDO DO ESTADO, OU A NAÇÃO ?



No seu último programa na TVI 24 Medina Carreira e um jovem, ainda garotão, com a cumplicidade da bonita Judite de Sousa, julgo que é bonita, definiram a solução  final FASCISTA, MIGUELISTA, da idade média que vigorou em Portugal desde SEC XIII  até ao inicio da guerra de África, para o Portugal de aqui e agora, ou seja:


- nada de subsídios de desemprego, ou de reinserção social, ou de abonos de família;

- nada de cuidados materno infantis e licenças de parto de 6 meses, um horror,  a linda Judite ( gosto dela, mas pereceu-me que está a ficar desinteligente, será porque deixou de ir ao futebol ou ouvir o Jesus ?) só teve 3 meses de licença de parto, que pena para criança, e é mesmo mau para a criança, será que o entendem, estes ignorantes petulantes?

- nada de SNS ou Escolas gratuitas;

- nada de vencimentos ou pensões acima do limiar da sobrevivência;

- vencimentos e pensões com cortes abissais de uma só vez de 25% ou mais,como na Irlanda, aqui, não referiu os salários médios de Portugal e da Irlanda,e o custo de vida;

O mui jovem Henrique Cardoso disse ainda que os velhos têm de aceitar estes cortes,porque esta segurança social, a nossa, está falida, e outra tem de nascer para tornar viável a dele e rentável os 200 mil euros que conta descontar para a mesma,e claro uma bomba no tribunal Constitucional, porque é um 2º ministério das finanças – UM MONSTRO!

Para Medina faz falta um governo musculado que ponha na ordem estes 6 milhões de parasitas que dão cabo do país e o tornam inviável.

O país será  inviável pelo caminho que segue, mas também o é pela besteira fascista.

Com o fascismo será fácil definir que os 6 milhões que precisam do estado, são o temido partido do Estado que as oposições querem ganhar e os governos temem  mas será que os 6 milhões são mesmo o  partido o Estado ou 60% da Nação?

   Reduzir uma Pátria a 40% do seus filhos é genocídio de 1º, 2º  3º graus. A sua própria anunciação em termos meramente teóricos e contabilísticos já é um crime de rara violência que deveria ser punido  ou combatido.

Mas o país dorme DESCANSAI!

Logo...

Esta é a herança daquele grande feito do 25 de Novembro 75 que destruiu por completo aquele acto palerma, mas necessário do 25 de Abril, com o inevitável PREC, como a história comparativa actual se encarregou de demonstrar .

Todavia DESCANSAI até aos suicídios individuais e ao SUICÍDIO COLECTIVO.


Andrade da silva

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O FASCISMO CIENTIFICO FAZ O SEU CAMINHO EM PORTUGAL: SEM PRISÕES,TORTURA OU POLICIAS SINISTRAS.





Gentes!

Que todos, os muitos e sucessivos actos da desgovernação deste governo, que destroem  os portugueses, sejam relâmpagos e trovões que despertem almas e corações: o horizonte é sempre longe, muito longe e o tempo sempre escasso, mas neste cosmos quem não parte, nunca chega; quem não ousa, nunca vence.

 De tudo sei que há um guião, e há muito  falo deste guião: Portugal vive na agonia de uma guerra civil ritualizada há mais de 30 anos, que se nada for alterado, como tantos já o proclamam, com um novo DIA INTEIRO, vai tornar-nos  num Marrocos, uma China, uma Angola, uma Rússia, uma Suazilândia, com 2/3 (6.666.666) de pobretanas  e 1/3 (3.333.333) de gente desafogada, ricos e muito ricos, o que, é uma estratégia calculada a nível mundial para os países periféricos ,e já há muitos anos referida no National Geographic que admitia também a hipótese benevolente da incivilidade só atingir 1/3.

Todavia, esta hipótese  entre nós, tende a ser ultrapassada, reduzindo 2/3 a pobres que é a manobra em curso, mal denunciada e que resulta de um aproveitamento da herança fascista, pois se hoje só 4% dos pensionistas auferem retribuições com alguma dignidade, deve-se isto ao facto da baixa mobilidade  social no fascismo em que só 4% tinham acesso às universidades.

Este Governo ao penalizar os pensionistas desta área, como todos os govenos de cariz fascista desvaloriza, pune os chamados trabalhadores intelectuais eméritos e pretende instalar de novo a mobilidade social mínima  Realidade objectiva e que a sociologia politica permite definir, mas como só interessa a propaganda politica, anexo da guerra civil ritualizada, a razão profunda das coisas passa ao lado de  muita gente, mas quem pagará ?

E ainda é uma estratégia fascista porque socorrendo-se das piores  disfuncionalidades da educação e formação fascistas consegue o apoio dos batalhões de miseráveis que acham que ricos já são esses que têm pensões acima dos 1500 € ,que sendo exíguas, são 10 vezes ou mais as que alguns têm, logo, todas a barbaridades podem andar à solta

Se alguém tinha dúvidas sobre o que é o fascismo cientifico pós-fascismo nazi tem aqui, e por aí, o quadro teórico e metodológico desta nova realidade. Basta estudar, sair da propaganda e da guerra civil ritualizada que também é o quadro politico que estes novos fascismos permitem, de que a encenada entrevista do 1ª Ministro com o  povo é uma peça de um significado máximo nesta encenação da morte da liberdade, da democracia, mas também da civilização em que temos vivido

Andrade da silva


terça-feira, 8 de outubro de 2013

ERROS TÁCTICOS E ESTRATÉGICOS, NARRATIVAS TENDENCIOSAS E FICCIONADAS: UMA RECTA PARA UM FIM QUIÇÁ, TRÁGICO, QUIÇÁ !....



Derrubar um governo, seja ele qual for, sem ter uma solução eleitoral, ou outra, melhor que o governo derrubado, isto é, ir de uma derrota para outra maior, dando o povo português  como refém com poucas hipóteses de o salvar, será boa táctica e estratégia?

Qualquer estratega dirá que não. Dirá que é uma "sacanice" histórica e politica dos grupos que se querem evidenciar, como aconteceu com o infante D. Henrique, aquando do cerco a Tanger, onde,  perdeu a Batalha, e, querendo os muçulmanos  em troca, Ceuta o infante deixou  D. Fernando como refém, sabendo que o entregava à morte, e, assim, pode ter acontecido com a queda do mau governo de Sócrates,  para dar lugar a um muito pior, em que alguns dizem que está a praticar  o holocausto das gerações seniores, e o desespero dos jovens. 

Como é da mais evidente razão a queda do governo Sócrates, como a deste, são exigências morais, patrióticas e humanas, mas, e, de igual modo, é uma exigência moral a CONSTRUÇÃO  DIGO E SUBLINHO, CONSTRUÇÃO PLURAL DA ALTERNATIVA  com muitos milhões de portugueses.

É urgente mudar de politica e de governo, mas para uma solução governativa melhor, patriótica e  mobilizadora do povo português,  é imprescindível que milhões de cidadãos, que neste momento votam PS, PCP  BE, alguns PSD e muitos, mesmo muitos, não votam ou votam branco ou nulo, se unam e constituam o epicentro de um tsunami politico.

Naturalmente, que muitos dos que vivem com base  em  narrativas  ficcionadas, mitológicas dos tempos do fascismo  não entendem as coisas assim e, contrariamente, consideram que é através de gloriosos combatentes e lutadores que tudo se decide, o que, é verdade no limite, mas é um caminho  heróico,  que é preciso assumir nas suas consequências, e exige: lideranças heróicasmulheres e homens mártires  e, mesmo neste caso, só se lutarem sob a bandeira da DEMOCRACIA,  DA DEFESA DA DIGNIDADE HUMANA E DO DESENVOLVIMENTO, e sempre com base na experiência humana, feita por mulheres e homens concretos que têm de ser, antes do mais, amados, com amor real e não o ideal, cantado por alguns poetas e outros que nunca aceitaram a frustração que é conhecer o homem real e o amor concreto, como tão exemplarmente refere Philips, editor de Freud, numa visão actualizada (Pedro Mexia, Actual, expresso,  5 de Outubro 2013.)

Como tudo vai,  como repetidamente tenho dito, 6.666.666 portugueses estão a ser fritos em lume brando. Destes, 3.333.333 são para reduzir à escala de subhumanos para sobreviverem como escravos. O número actual destes anda por volta dos 2 milhões, os outros 4 milhões é para viverem de mal a muito mal.

  Para ver isto basta fazer as contas e não ser cego, nem imbecil. Segundo as estatísticas publicadas pelo Álvaro Santos, antes da austeridade, 40% do portugueses ganhavam entre 0 e 10.000 euros ao ano. Logo façam as contas com os cortes e aumento de impostos etc, nem é preciso grande aritmética para concluir que estamos a empobrecer a  a uma velocidade vertiginosa e, outros, poucos, a enriquecerem  esplendorosamente.

Todavia, se considerar que  segundo o governo de Cavaco e Silva, em 1990, sendo Major do Exército,  estaria entre os 6%  mais bem pagos, em sede de IRS, esta circunstância  poderá querer dizer que a cifra negra das vitimas actuais pode ser bem mais gravosa. Pessoalmente sinto-me a ser empurrado para esse barco da tragédia, do afogamento. 

Sei bem que os defensores da guerra civil em curso,  ritualizada pelas eleições -  em que o voto se tornou uma arma para que um vencedor minoritário,  representando 25% ou menos dos eleitores, imponha o seu poder aos demais - logo dirão que não percebem nada do que estou a dizer, e mesmo que isto é um disparate. 

Todavia, este texto é um alerta no sentido de que desde há mais de 30 anos temos andado de um quadro de sobrevivência para outro, sem nenhuma solução  duradoira,   diferente,  e,  sobretudo,  revolucionária, seja qual for a dimensão em análise.

 Em todo este tempo, excluindo o do PRECsimplesmente se têm sagrado vitórias de partidos, em que os seus militantes ganham sempre e os outros 75 a 80% dos portugueses? Que nos dizem o partido Socialista os seus, militantes e simpatizantes? Por eles passaria em muito e passa a solução estrutural e justa para Portugal.

Na minha previsão ( que infelizmente mais do que desejaria se tem verificado, até no que em 1985 denunciava que um dia os algozes, de então, estariam num outra lado da barreira, de um modo oportunista, reclamando contra holocaustos, fascismos e actos velhacos idênticos aos que praticaram, e, ei-los, agora, quase todos, a seguirem este guião) ou nos mantemos por mais 5-10 anos neste estado de alienação e guerra latente e chegaremos aonde estes senhores querem;  ou actos desesperados individuais ou colectivos dão o mote para uma  ditadura;ou surge um projecto nacional e um liderança nacional que mobilize os portugueses - salve Portugal e com Espanha e Grécia recrie a Europa,  ou se faça uma associação de estados do Sul que permita sair do euro, com alguma tranquilidade e sem ser em ditadura.

Mas como nada vem do Céu e os que se mexem querem, através da guerra civil ritualizada,  por agora, com o voto, ganharem o poder , nada mudará, a não ser que o povo amorfo, 50% da população de abstencionistas se erga, ou uns desesperados façam algo de muito dramático,  o que, poderia ser  importante para terminar um horror, mas muitas vezes instalando um inferno.

Como no fundo a  maioria ou gosta de avançar de costas para o Futuro, ou de morrerem na praia, loucos são os que se apresentam de passo trocado, perante tantos e tão disciplinados seguidistas a caminho dos infernos.

Coisas e lousas, simplesmente coisas e lousas, que vão custando a pele e o coiro a eméritos, jovens e desempregados de longa duração... mas, são simplesmente coisas.... Que caia o pano. Esta ópera bufa terá novos capítulos.

Este texto será esquecido, convém,  mas foi escrito, como muitos outros desde 71  que a realidade.... pois é... pois é...

Coisas....

andrade da silva

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

DA ABSTENÇÃO E DERROTA DO PSD, À REVOLUÇÃO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA.



A abstenção a nível nacional aumenta de 40%, para 47% ,e parece  ser muito alimentada pelos 6% de votos que o PSD perde, que também vão para algumas candidaturas independentes, como é o caso do Porto.

 Em termos globais não há transferência de votos nem do PS, nem do BE para ninguém, parecendo, assim, que a CDU terá conseguido mobilizar um eleitorado de esquerda que se abstinha.

De qualquer modo a abstenção penalizou desta feita o PSD que a deve ter engordado.

Todavia é importante sinalizar que o PS em termos Nacionais mantém a sua coluna de 2009, quase incólume, isto é, já digeriu os desastres de Sócrates  e parece querer ser governo, quase de certeza com António Costa.

Agora: Será que há boas e más abstenções?  O que dizem os ganhadores. É uma pergunta um pouco provocatória, mas a ética senhores, a ética e a moralidade, senhores!

Quando se  canta tanta vitória em Lisboa  será importante referir que a abstenção e os votos brancos foi de 58,98%, com os votos nulos ultrapassa os 60%, no Porto a mesma percentagem é de 49,93%. No  Porto houve  uma candidatura independente vitoriosa.

Quanto ao BE a sua   derrota era tão evidente na cara de susto da sua líder na feira de Corroios, quando, no local onde me encontrava a petiscar,  por ali  ela passou com um redondo zero no contacto com o" zé povinho," o que, é bem diferente dos mui civilizados deputados.

Todavia, de tudo isto resulta que é preciso travar a GRANDE BATALHA pela Democracia  PARTICIPATIVA,  vencedora no  Funchal. Este é  o passo decisivo da Revolução DEMOCRÁTICA. Neste momento vivemos numa     ditadura dos Partidos, sendo os do arco do poder:PS,PSD, CDS mandatários   da bancoditadura.

PORTUGAL VAHMOS  LUTAR PELA SIMBIOSE ENTRE DEMOCRACIA REPRESENTATIVA E PARTICIPATIVA, como se apontou na carta aos cidadãos eleitores que os   eleitores  e os eleitos conservadores, quase todos,rasgaram.

andrade da silva

terça-feira, 1 de outubro de 2013

EIA POIS AS BATALHAS FINAIS DESTA GUERRA.





   Nota: como seria útil não passarem ao lado,mas... vão passar. Não fico só eu a perder. Pensem nisto...


A partir de hoje iniciaram- se as batalhas decisivas desta guerra: Europa sim- saída do euro;troika até ao fim, troika já para a rua. E se os campos estão    muito claros, as consequências não.

O Governo perdeu, os seus testas de ferro perderam, são incompetentes e vão perder a cabeça.  O PSD teve uma derrota vergonhosa, o PS ganhou, mas o PCP é que se considera o vencedor: tem ideias claras e os combatentes, o que vem pôr a nu a mentira da aceitação  das barbaridades da troika, como o bom caminho.

O PSD perdeu, a troika vai pedir contas e, quiçá, vingar-se dos portugueses, naturalmente vai encostar-nos mais à Grécia, a táctica de Kissinger em 1975, a ameaça comunista cresce. E dentro disto que fará o PS?

Cada vez  mais inseguro, o PS, chama já o 1º Ministro   que os banqueiros querem - o sr. Costa, ou, então, o PS  vai dar de chofres pela pressão do PCP e do PSD na indecisão  tremenda dos  acordos parciais com o PSD,  balões de oxigénio ao    governo, o que, será aproveitado pelo PCP para conotá-lo com a direita e o remeter para esse seu espaço, quase natural, e se não se diminuir,  assim, a vingança da troika, seremos uma quase-Grécia.

Paralelamente assiste-se ao movimento alternativa democrática para dar    uma cor       mais    plural à alternância PS, levando um pouco   mais de retórica     e filosofia aos  discursos  herméticos  de José Seguro, com a sua projecção na presidência da República,  através do Prof Nóvoa, servindo também as novas alternativas como uma plataforma de namoro ao PCP.

É uma estratégia inteligente  bem delineada no papel, mas irrealizável,  porque não pode contar com o PCP. O seu projecto é outro, é divergente em relação ao do PS em sentido estrito,  mas também lato. O Projecto do PCP, no fundo é sair do euro, o do PS e das alternativas é melhorar  a arquitectura financeira  da zona euro, sem o que não há estado social para ninguém, mas sim uma sociedade dicotómica com apoio social para os matematicamente excluídos,   realidade que afasta o PCP, por completo.

Nestas circunstâncias com uma Sra-Merkel empedernida e inflexível  virão mais CASTIGOS, com um PSD de cabeça perdida, logo pronto à prática de grandes barbaridades; um PR que é parte do problema,  um PS com  o seu 1º Ministro e líder empatado na Câmara de Lisboa  e um PCP e a intersindical que consideram que o seu programa politico foi votado, e que este governo tem de cair e a troika partir, e disso vai dar viva expressão na rua, restará, por certo, que a troika, se ajudada por este governo,  puna mais Portugal,  aproximando a situação portuguesa da grega,   promovendo  a fome para vergar a resistência, como fizeram na Grécia, por agora, com êxito.

Fora deste sinistro quadro poderia surgir novos interpretes nacionais, para uma solução Nacional de conquista da Liberdade e da Independência nacional, o que  significaria sofrimento, miséria imensa, viver com o que produzimos e podemos produzir, todavia com um fim à vista e um  Objectivo a conquistar -  a Independência nacional, mas este projecto Nacional exige uma nova liderança que visualize o Futuro,e  como esta liderança não existe, os desfechos mais prováveis é um intensificação das lutas do PCP e  da inter   que cada vez mais obrigarão o PS a chamar o seu líder emergente, para o palco da luta nacional

Mas se assim não acontecer,  e não houver um projecto nacional, o sistema politico deixa de  funcionar    de um modo racional, e, então, tudo é possível:  caos, ditadura, miséria , revolta, submissão.

Seria importante um projecto Nacional Alternativo, mas a pobreza franciscana das candidaturas independentes não permitem perspectivar alguma janela, pese embora, a diferença  da, do Porto: um homem de uma geração mais nova, por ora, um mero tecnocrata,  mas que pode ser tocado  pelo raio da chama da Pátria e despertar para  voos pátrios,    que não podem ter   as suas âncoras na tecnocracia , mas sem nunca   a esquecer, tem de mergulhar sobretudo na história,  no povo, na defesa  da dignidade humana, etc, e, para isto é preciso uma Alma e um coração que as folhas de excel não contêm.

Neste cenário  o mais provável será irmos de pântano  em pântano, até à insuportabilidade absoluta, em que morrer ou    viver já pouco conta, surgindo a luta violenta como a     porta aberta para uma qualquer liberdade: vida ou morte.  

Será isto que os portugueses desejam?

andrade da silva


PS: reflicto sobre a história,  não sou um fazedor da história, sou um mero pregão, não pago por  ninguém,  então, porque alguns/muitos tanto me maltratam  e riscam-me, como se tivesse algum vírus,  e, daí, a quarentena em que me colocam. Mas se não quero nada para mim,  porque o fazem, para punir o meu suposto narcisismo, porquê?