terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

01 - LIBERDADE E CIDADANIA * Anteprojecto

Aceitando o convite do nosso comum Amigo Jerónimo Sardinha para integrar o colectivo do espaço «Liberdade e Cidadania», creio bem não poder ser-me negado o direito de apresentar um anteprojecto que pondere as orientações que se me afiguram determinantes para definir o objectivo deste mesmo espaço.

Com a criação do espaço «Liberdade e Cidadania», Jerónimo Sardinha assumiu, publicamente, a recusa ao modus operandi do poder político instalado e o direito de contestá-lo sob as normas constitucionais vigentes. A este seu projecto de cidadania em liberdade aderiram os seus Amigos identificados no blog «Liberdade e Cidadania».

Considerando que contestar avulsamente não será forma adequada de intervir na res publica, sugiro um levantamento do estado da nação e um subsequente programa de acção, através do qual seja possível analisar criticamente todas as situações. Por analisar criticamente entenda-se relevar o que for considerado inadequado e sugerir alternativas.

Outrossim sugiro a criação de um corpo redactorial que se submeta à orientação deste espaço e se ocupe da gestão de «Liberdade e Cidadania» contibuindo com a sua colaboração e com qualquer outra que considere adequada aos fins propostos.

Mãos à obra, que se faz tarde!

Até sempre!

José-Augusto de Carvalho

3 comentários:

Marília Gonçalves disse...

Amigo
gostaria que explicitasse sua proposta,Corpo Redactorial?
Somos cinco colaboradores, todos colaboramos, redigindo o que pensamos e sentimos. Um corpo redactorial com que funções?
Desculpe se não compreendo a finalidade de sua proposta, que na parte final me faz recear que sua proposta pudesse vir a ser utilizada, como meio de controlo da expressão escrita de cada colaborador, o que poderia vir a ser perigoso e levar-nos a deslizar para a censura do nosso blogue.Peço-lhe pois que explicite a proposta que na realidade tenho a maior dificuldade em interpretar
até sempre
Marília Gonçalves

José-Augusto de Carvalho disse...

Boa noitr, D. Marília Gonçalves!
Antes de tudo o mais, uma correcção: eu não proponho, sugiro. E qualquer sugestão tanto pode ser aceite como recusada.
Porque entendo este blog como um jornal ou revista, não o imagino sem um corpo redactorial.
Quanto aos perigos que a senhora se permite intuir no meu texto, considero-os, além de insólitos, atentatórios da minha dignidade e do clima de confiança em que deve indeclinávelmente assentar uma caminhada colectiva. Por isto e prevenindo, desde já, situações futuras que poderiam eventualmente surgir, dou por finda a minha participação neste espaço.
José-Augusto de Carvalho

Marília Gonçalves disse...

Amigo
o que apontei foi apenas a minha dificuldade em perceber a proposta ou sugestão que fez, pedi apenas que fizesse o favor de pelo menos por uma colega, a tornar mais clara.
As melhoras intenções podem trazer as piores consequências...mesmo se não estavam no espírito de quem as teve inicialmente, podem vir a ser aproveitadas,interpretadas,num espaço que se pretende alargar e todos os intuitos devem ser desde o principio definidos. Com toda a sinceridade não vejo onde o meu simples pedido de que desenvolvesse seu pensamento, o pode agredir. Amigo, aqui por França onde vivo,as associações quando se criam têm estatutos penso que em Portugal também seja esse o modo de funcionarem, claros, precisos, e se o blogue não é uma associação, pela colaboração de seus membros participando sem outro interesse que o do debate construtivo,funciona como se o fosse. A clareza de pensar e repartir nunca prejudica ninguém e pode evitar males futuros. A palavra, para quem trabalha com ela não deve poder ser interpretada por ninguém com intenção outra que aquela que quem a profere tinha.
Por isso, limitei-me a pedir que explicitasse, pois se eu não compreendi, muitos dos que nos lêem poderiam eventualmente encontrar-se na mesma situação.
Falar claro, não deixar lugar a dúvidas, alargar o debate até à luz... assim eu entendo este espaço
no qual entrei por convite de pessoas que aqui me acolheram carinhosa e fraternalmente e que conheciam a forma como me explico de forma transparente e clara,para que cada um o possa perceber.Desta vez talvez não o tenha conseguido, já que se ofuscou com palavras onde nada havia de ofensivo... afinal, somos simplesmente seres humanos, por conseguinte falíveis.
Sem mais
Marília Gonçalves