quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

AVISAR A MALTA:




ALERTA!

Há por aí muito, muito mesmo, falso paladino da defesa da Liberdade: uns operam à luz do dia com belos discursos em sua defesa e outros ocultos, mas entre todos há uma Santa Aliança de silêncio e cumplicidade, para serem os coveiros da democracia liberta e livre”.




Face ao ataque massivo e total da direita e da extrema-direita na conquista de todos os órgãos da comunicação social, através do seu poder económico, que lhes permite comprar todos os órgãos até, o do mais pequeno e ignoto lugar de Portugal, para publicitar o que bem entender, como até os anúncios da TV paulatinamente referem, o que faz a esquerda?
Em termos estratégicos a esquerda deveria ter antecipado respostas, e no mínimo, em termos tácticos defensivos, o que, é sempre uma desvantagem, devia responder aos avanços da direita, mas o que faz?
Sem estratégia e sem táctica morre, e deixa-se apanhar pelas curvas e contra-curvas que o PS e o governo tecem. Penso que alguns gostariam do regresso aos tempos heróicos das lutas cruentas, só que, a disponibilidade para o sacrifício transcendental, hoje, é menos intensa. A burguesia esmagadoramente quer é conversa fiada de protesto, e uma parte do povo vive alienada pelas telenovelas e vitórias do Benfica, e o resto que se lixe.
O problema da liberdade de expressão não toca de um modo grave e universal a todos. Muitos eleitores estão-se nas tintas para esta questão, e mesmo a quem o assunto interessa, parece não ver que as trapalhadas, omissões na legislação em defesa da pluralidade de opiniões e cumplicidades do governo e do PS, em cujo seio, como em muitos outros partidos, também há muito inimigo da liberdade de expressão para o pensamento divergente, leva a que a direita e a extrema –direita, sem sujarem as mãos, estejam a fazer a maior concentração de compra dos órgãos da comunicação social, para obtido este monopólio darem a machadada completa na liberdade de expressão.

O sucesso deste esquema, obviamente, que se deve à falta de convicções nesta área por muita gente do PS, o que, não permitiu a constituição de órgãos democráticos para a supervisão do pluralismo na informação, enquanto serviço público, e também não encontrou eco ao nível de alguma esquerda que constituiu núcleos duros neste ou naquele órgão de informação, de que o jornal Público é um exemplo, e, consequentemente, sentiu-se protegida, por ora, neste pântano.
Sem nenhuma estratégia à esquerda, com as trapalhadas do PS e com a moleza de alguma esquerda comodamente instalada neste ou naquele órgão, naturalmente que, assim, a direita e a extrema-direita se vão instalar na Comunicação Social e em S. Bento e mesmo em Belém.
Em Portugal, como na América, as pessoas só poderiam mudar a sua posição conservadora, se à esquerda alguém protagonizasse um verdadeiro sentido de mudança, como isso, pode não acontecer, as pessoas poderão optar pela segurança que a direita inspira, como, aliás, tem acontecido na Europa, e, já agora, no Chile.
A esquerda tem de reinventar o Futuro e, sobretudo MEXER-SE, DEIXAR A RETÓRICA TÃO COMUM, DESDE SEMPRE, À BURGUESIA, QUE QUANTO MAIS DECADENTE ESTÁ, MAIS SE ATOLA NA PANTONICE, NA RETÓRICA E NOS JOGOS PALACIANOS, QUANDO O TEMPO É DE DEFINIR ESTRATÉGIAS E TÁCTICAS DE ACÇÃO E MOBILIZAÇÃO QUE CONTEM COM O POVO - OS PLEBEUS .

Há quem diga que já não há plebeus, ou que ninguém se sente como tal, mas na realidade o que mais existe, são plebeus e servos, basta andar nas ruas e nos transportes públicos para os topar, mesmo desgraçados, então , o que faz falta?

Se eles dizem e imaginam-se outra gente, é porque estão anestesiados, condicionados, ora, se se LIBERTAREM DO EFEITO REACCIONÁRIO E VIL QUE OS SUBJUGA compreenderão a sua miserável situação, e lutarão para serem de facto, realmente, cidadãos com igualdade de direitos, face a igual mérito, situação que está muito longe de acontecer.

PORTANTO, É PRECISO NOVAMEMTE AVISAR A MALTA E AGIR, MEXER-SE. DEIXAR A RETÓRICA. MOBILIZAR O POVO COM NOVOS AGENTES, NOVOS DISCURSOS, NOVAS PRÁTICAS, COERENTES, TRANSPARENTES, GENUÍNAS, VERDADEIRAS, E ACABAR DE VEZ COM O COMPORTAMENTO MANHOSO, MANIPULADOR, MENTIROSO, PÓS –REVOLUCIONÁRIO, PROTO-TOTALITÁRIO, DE DIZER UMA COISA, E NO QUOTIDIANO SER TÃO MALANDRO, COMO OS DEMAIS, TORNANDO TUDO ISTO NUMA POCILGA, O QUE PODE LEVAR A QUE MUITOS DOS 50% DE ELEITORES QUE SE ABSTÊM O FAÇAM, POR SE RECUSAREM A PARTICIPAR NESTE TEATRO DE MARIONETAS.

A visão negativa de que a politica é porca, deve-se a milhares de comportamentos errados praticados de norte a sul do país, por cidadãos eleitos que depois são protegidos pelas trituradoras máquinas partidárias que eticamente deviam pugnar pelo comportamento justo e honesto dos seus membros eleitos, e, pelo contrário, por conveniência eleitoralista ou outras os protegem.
AVISEMOS A MALTA, E SOBRETUDO AVISEMOS QUE A PROMOÇÃO DE MESSIAS A LÍDER NO PSD É UM GRANDE GOLPE DA DIREITA E EXTREMA-DIREITA NESTA GRANDE JOGADA, OU SEJA, OS QUE SÃO PROMOVIDOS A PALADINOS DA DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, PODEM CONDUZIR-NOS DA ASFIXIA DEMOCRÁTICA, À MORTE DA DEMOCRACIA.

MAS O QUE PODE VALER MAIS, A ASFIXIA DEMOCRÁTICA, OU A MORTE DA DEMOCRACIA? SE A DEMOCRACIA, PARA O SER, SÓ PODE SER LIVRE?

Com Lideranças à altura da Emergência Nacional que se vive, o POVO DARÁ O SEU CONTRIBUTO PARA A VITÓRIA DA DEMOCRACIA E DA LIBERDADE.



andrade da silva

9 comentários:

Marília Gonçalves disse...

Faz mesmo falta!
lanço daqui eu apelo a todos os Cantores de Intervenção.Vamos minha gente, é preciso e urgente acordar o Zé
Marília Gonçalves

andrade da silva disse...

Vamos,continuaremos a fazer grande alarde.
abraço
asilva

Marília Gonçalves disse...

ZECA AFONSO
O que faz falta

Quando a corja topa da janela
O que faz falta
Quando o pão que comes sabe a merda
O que faz falta

O que faz falta é avisar a malta
O que faz falta
O que faz falta é avisar a malta
O que faz falta

Quando nunca a noite foi dormida
O que faz falta
Quando a raiva nunca foi vencida
O que faz falta

O que faz falta é animar a malta
O que faz falta
O que faz falta é acordar a malta
O que faz falta

Quando nunca a infância teve infância
O que faz falta
Quando sabes que vai haver dança
O que faz falta

O que faz falta é animar a malta
O que faz falta
O que faz falta é empurrar a malta
O que faz falta

Quando um cão te morde a canela
O que faz falta
Quando a esquina há sempre uma cabeça
O que faz falta

O que faz falta é animar a malta
O que faz falta
O que faz falta é empurrar a malta
O que faz falta

Quando um homem dorme na valeta
O que faz falta
Quando dizem que isto é tudo treta
O que faz falta

O que faz falta é agitar a malta
O que faz falta
O que faz falta é libertar a malta
O que faz falta

Se o patrão não vai com duas loas
O que faz falta
Se o fascista conspira na sombra
O que faz falta

O que faz falta é avisar a malta
O que faz falta
O que faz falta é dar poder a malta
O que faz falta

Anónimo disse...

Esqueceram-se daquela eles comem tudo e não deixam nada

Anónimo disse...

Eles comem tudo e não deixam nada

Marília Gonçalves disse...

1-

Liberdade, quem a não tem?
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Quem diz que não há liberdade de Imprensa em Portugal ou é mentalmente indigente ou está a ser o serventuário de uma estratégia política repugnante. Os nossos problemas são outros e muitíssimo mais graves. Não trago o retrato de José Sócrates na carteira...

Quem diz que não há liberdade de Imprensa em Portugal ou é mentalmente indigente ou está a ser o serventuário de uma estratégia política repugnante. Os nossos problemas são outros e muitíssimo mais graves. Não trago o retrato de José Sócrates na carteira, execro o seu comportamento, detesto as malfeitorias que tem feito às classes mais baixas da população. Mas é quase impossível ele dispor de um poder que justifique o controlo da informação. Talvez o desejasse. Talvez manifestasse, particularmente, esse projecto. Mas está à vista que a campanha da "asfixia democrática", com incidência sobre a comunicação social só não é um disparate porque é uma tese aberrante.

Historicamente, o poder político sempre almejou dominar os meios informativos. As alternâncias (o rotativismo em que vivemos, importado do século XIX, com escassas alterações) têm determinado as alterações nos media. Sei muito bem do que falo. Eu próprio, depois de Abril, no "Diário Popular", numa direcção de Pacheco de Andrade e de Botelho da Silva, fui taxativamente proibido de "escrever artigos políticos." O assunto foi de tal monta que tive de pedir guarida no "Diário de Lisboa", cujo director-adjunto, Fernando Piteira Santos, me apoiou durante o tempo que ali publiquei.

A minha experiência, já aí, vinha de longe. E a intervenção da Censura salazarista deu cabo, limitou, impediu a publicação de inúmeros textos meus. À luz da perspectiva de hoje, muitos, a maioria, desses cortes fazem sorrir. Mas os censores não eram os cretinos fixos que se faz crer. Apenas como não havia nenhum código censório, os fiscais da prosa, quando a não entendiam - cortavam.

O que está actualmente em rodagem é uma impressionante manipulação intelectual dos portugueses, com a cumplicidade de alguns cavalheiros que deviam ter vergonha do que dizem.
Até Paulo Rangel (afinal candidato à chefia do PSD) não teve pudor em falar, no Parlamento Europeu, da "falta de liberdade de Imprensa" em Portugal. Disse-o e não corou. Devo dizer que tinha de Rangel uma ideia de homem sério. Modifiquei-a. O Executivo Sócrates pode, e deve, ser acusado de tudo. Agora, de conspiração maquiavélica para acabar com a livre opinião parece-me, verdadeiramente, um excesso. E, a não ser que seja informado do contrário, do que sei é que os jornalistas não têm sido impedidos de coisa alguma. Até de escreverem mal. (continua)

Marília Gonçalves disse...

2-
Claro que a liberdade de Imprensa, observada como totalidade é falaciosa. Contudo, é uma batalha exaltante pela qual jornalistas e leitores se têm de bater com denodo. E nem sempre saem vencedores. Deixem-me contar-lhes duas histórias verídicas. Há anos, o nome do grande jornalista Claude Julien foi indicado, unanimemente, pelos seus camaradas, para exercer as funções de director de "Le Monde Diplomatique". A decisão não encontrou aquiescência em Hubert Beuve-Mery, fundador de "Le Monde" e detentor de grande poder. Este acusava Julien de ser terceiro-mundista, o que poderia afectar o prestígio de "Le Monde Diplomatique", e recomendou nova eleição. E assim se fez. Outro nome foi o vencedor tangencial.

Um dos grandes nomes do ofício de jornalista é Harrison Salisbury. É, ou foi, ele já morreu há muitos anos. Mas o episódio que conto é exemplar da atenção que devemos todos ter sobre a liberdade de informação. Durante a guerra do Vietname, Salisbury começou a receber, pessoalmente, provas de que os aviões norte--americanos estavam a atingir, premeditadamente, alvos civis. A princípio, a direcção do "New York Times", onde o jornalista trabalhava, aceitou colocar notícias esparsas e escassas nas páginas pares e interiores do jornal. Até que a importância e a natureza da informação fez com que chegasse à primeira página.

Mesmo assim, era preciso o comprovativo do próprio jornal. Foi então que Harrison Salisbury recebeu um convite pessoal do presidente Ho Chi Minh, para visitar Hanoi e as áreas atingidas. Naturalmente, havia centenas de jornalistas norte-americanos no Vietname. Porém, pela primeira vez na história das guerras, o presidente de um país invadido dirigia um convite individual a um jornalista procedente do país invasor. No maior segredo, Salisbury viajou até Paris e, dali, para Hanoi. E testemunhou os horrores de uma tragédia que feria a honra dos Estados Unidos. As reportagens do grande jornalista constituem um modelo de dignidade e de decência e fazem parte da selecção mais rigorosa de textos de guerra.

Alguns anos depois, um jornalista português foi a Nova Iorque. Para um jornalista, ir a Nova Iorque e não visitar as instalações do "New York Times" seria blasfémia. E assim foi. Chegado à Redacção do jornal pretendeu conhecer Harrison Salisbury, "apenas para lhe apertar comovidamente a mão", como disse. O embaraço dos hóspedes foi tão evidente que o português, curioso e teimoso, insistiu: "apenas para lhe apertar a mão." Enfim e encurtando razões: Salisbury, um dos mais honrados profissionais de Imprensa de todo o Mundo, estava colocado na secção de Necrologia, num saneamento dourado que o seu imenso prestígio não conseguira evitar.

Isto para repetir que a liberdade de Imprensa nunca é um bem totalmente adquirido. E, também, para advertir aqueles que falam em falaciosas asfixias que estão a ferir a própria consciência da liberdade. O que é a sua mais perigosa ameaça.


b.bastos@netcabo.pt

Marília Gonçalves disse...

nuages.... Lire la suite »
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http://www.futura-sciences.com/fr/news/t/developpement-durable-1/d/la-croissance-urbaine-et-la-mondialisation-moteurs-de-la-deforestation_22595/#xtor=EPR-17-[QUOTIDIENNE]-20100213-[ACTU-la_croissance_urbaine_et_la_mondialisation__moteurs_de_la_deforestation]

andrade da silva disse...

Claro a maior acusação que se poe fazer a este governo é não ter democratizado mais o acesso à informação de todos os sectores de informação. Todavia o que está em jogo é mais grave que a questão da libeade de informação, para além da injustiça social é o despudor com que se usa e abusa dos inheiros publicos para objectivos partidários, por um lado, e por outro a marcha da direita e da extrema-direita para alcançarem o poder.

É evidente que a liberdade de expressão plena é uma falácia, não fala quem que, fala quem eles, os donos deixam, por exemplo na RTP1 diz-se que opluralismo está garantido porque há um comentador do PS o sr. Vitorino e outro do PSD o sr. Marcelo e o resto da gente,porque não está presente?
abraço
asilva