Vénus, Diana, Helena de Tróia
Cleópatra, Sofia Loren,
e todas as Marias, belas e nuas
de Portugal, Espanha, África, Brasis e Mundo.
Que Cosmos!
MY GOD!
Um mundo de mulheres
aladas,
sonhadas, amadas,
diafanas.
E, eu, perdido,
numa mar revolto,
no meio de ondas alterosas,
no centro de um tsunami emocional,
sem nada a que me agarrar,
sem algo para me salvar.
ausência de tudo,
sobretudo de ti:
o tudo deste todo-nada:
A vida, a paixão.
Morro de loucura,
tormenta de amores.
Que forma estranha de morrer,
longe dos combates decisivos
e na boca do vulcão da volúpia!
O meu pequeno eu
nunca foi bafejado pela citara de Camões
e, muito menos, pelas tágides,
desse Tejo de Amores de Perdição.
Louco, louco,
vou morrendo, na praia,
mas ainda, perdido,
contemplo a prateada
face da lua.
Louco, louco, e perdido, perdido,
vou desaparecendo, vivendo na terra,
entre o sonho, o vento e o mar.
andrade da silva
2 comentários:
oh meu amigo você tem razão! ah ah ah!
está doido, doido varrido ah ah ah!
sempre fraterna
Marília
Marilia
é quase poema, é arte embora, não seja mentiroso, obviamente....
fraternalmente
asilva
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