sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"HOJE BATTISTI, AMANHÃ TU


"HOJE BATTISTI, AMANHÃ TU"
Uma canção inédita de Manuela de Freitas e José Mário Branco

Um grupo de cantores, entre os muito conhecidos na música portuguesa,
juntou-se para interpretar esta canção de apoio à não extradição de Cesare Battisti.

Vejam e ouçam aqui: http://passapalavra.info/?p=35123



Uma iniciativa da Comissão de Apoio a Cesare Battisti (Portugal)


FICHA TÉCNICA

HOJE BATTISTI, AMANHÃ TU
Letra de Manuela de Freitas e José Mário Branco
Música de José Mário Branco
Cantores:
Aldina Duarte
Amélia Muge
Camané
Duo Diana & Pedro
Duo Virgem Suta
Fernando Mota
João Gil
Jorge Moniz
Jorge Ribeiro (grupo Baile Popular)
José Mário Branco
Luanda Cozetti (Couple Coffee)
Norton Daiello (Couple Coffee)
Paulo de Carvalho
Pedro Branco
Tim
Instrumentistas:
Guitarra (violão): José Peixoto
Baixo eléctrico: Norton Daiello
Flauta e sax soprano: Paulo Curado
Percussões: Fernando Mota e José Mário Branco
Captação e mistura áudio: Fernando Mota
Imagens filmadas por Rui Ribeiro
Montagem vídeo por Nelson Guerreiro
Gravado e filmado em Lisboa (Portugal), em 25 de Janeiro de 2011.

3 comentários:

Marília Gonçalves disse...

AMIGOS,LEITORES
COMPANHEIRO

QUANDO OS ARTISTAS TOCAM O ALERTA
o melhor é ESCUTAR o AVISO
porque os guizos de suas sensibilidades apuradas, luminosas,
são sempre pioneiras nas indispensáveis Lutas
abraço para as gentes de Abril
e para os que Mundo Fora, são feridos, humilhados, por ora vencidos, mas...
A LUTA CONTINUA
E
VENCEREMOS
Marília Gonçalves

Anónimo disse...

TROVA DO VENTO QUE PASSA...


Pergunto, ao tempo que passa,
se há quem governe o País!...
E o tempo mostra a desgraça,
que o Governo desdiz!...

Pergunto aos "boys" que levam
a massa nas algibeiras
e os "boys" ao roubo se entregam
- levam tudo, sem maneiras!...

Roubam sonhos, geram mágoas!...
Ai pobre do meu País!
Mergulhado em turvas águas,
seu fim está por um triz!...

Quem o pobre Povo esfola,
pede meças a quem diz
que um País, que pede esmola,
continua a ser feliz!...


Pergunto à fome, que grassa,
por quem lhe roubou o pão.
- Logo os golpes de trapaça
dá como sendo a razão!...


Vi florir grandes fortunas,
com os montantes roubados,
sem terem, como oportunas,
punições para os culpados!...

E o tempo não muda nada!
Ninguém faz nada de novo!
Vejo a pátria acabrunhada,
com a cruz, que leva o Povo!

Vejo a Pátria na voragem
dos que andam a roubar,
cobertos p'la sacanagem
dos que dizem governar!..

Vejo gente a partir,
Em busca doutras paragens,
que lhe possam garantir
a vida, com outras margens!...

Há quem te queira enganada,
ó Pátria do desalento
e fale por ti, coitada!
Entregue estás a um jumento!...

E o tempo, em derrocada,
num ruído cacofónico,
vai aumentando a parada
de delírio histriónico!...



Ninguém faz nada de novo
e o dinheiro vai fugindo!...
Nas mãos vazias do Povo,
fica a miséria florindo!...

E a noite torna-se densa,
de fantasmas e desdita!...
Peço notícias ao tempo
e ele só nos mortifica!...

Há sempre uma alcateia,
que agudiza a desgraça!
Há sempre alguém que semeia
injustiça e trapaça!...

Neste tempo de trapaça,
com personagens tão vis,
só mesmo com arruaça,
p'ra lhes partir o nariz!...

Mesmo na noite mais triste,
em tempo de podridão,
Sócrates ainda resiste,
com a lábia de aldrabão!...


(Autor desconhecido)

Marília Gonçalves disse...

Primeiro, vieram buscar os comunistas,
mas, como eu não era comunista,
calei-me.
Depois, vieram buscar os judeus,
mas, como eu não era judeu,
não protestei.
Então, vieram buscar os sindicalistas,
mas, como não era sindicalista,
calei-me.
Então, eles vieram buscar os católicos e,
como eu não era catolico, calei-me.
Então, quando vieram buscar...
Já não havia ninguém para protestar.

Martin Niemoller