segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

PELO AMOR, O SOL, VÉNUS, A LUA NAMOREMOS SEMPRE


VIVA A VIDA

O AMOR

A LUMINOSIDADE

O COSMOS

QUEM NOS AMA E NÓS AMAMOS

VIVA A SENSUALIDADE E O SEXO

NESTE NOVO E CONTINUADO DIA DE NAMORADOS

AMEMOS ENAMORADAMENTE O SER HUMANO

A LIBERDADE

AS FLORESTAS; OS RIOS E OS OCEANOS

GOSTEMOS TAMBÉM DE NÓS MESMOS

ADOREMOS O BELO

MAS SEJAMOS GENEROSOS PARA COM TODOS

SOBRETUDO OS SÓS EM QUE OS TRAÇOS

DA OUTRORA DIÁFANA GRAÇA SE EXTINGUEM.

AMIGAS E AMIGOS REBOLEMOS DE FELICIDADE

POR ESTARMOS ENAMORADOS PELA VIDA, A AMIZADE

E O AMOR DE AMAR E SERMOS AMADOS.


SEJAM BELAS E BELOS E FELIZES, MUITO!


andrade da silva
no facebook : joão andrade da silva

9 comentários:

Marília Gonçalves disse...

Sempre excessivo... e convém em poesia... lacónico...meu amigo, que pouco generoso é consigo mesmo, pois depreendo que o frescor que se esvai nos outros, também com o correr do tempo não o poupará,isto porque ninguém tem necessidade de ser olhado com generosidade, porque a juventude lhe foge, cada ser humano precisa simplesmente de ser olhado como é! Com o que perde e tudo o que com a idade lhe adquiriu!a beleza interior se existente, passa para o exterior e raramente coabita com o verdor dos anos; é antes o que foi filtrado através de dores, alegrias, paixões, decepções,momentos de grande intensidade, outro sem cor... e quando dessa amálgama se extrai o néctar precioso, é isso simplesmente o que se vê!
um grande escritor dizia, que oferecer &a nossa piedade a um ser humano é oferecer-lhe a humilhação é roubar-lhe o direito que tem à sua dignidade, e que isso ninguém tem o direito de fazer! com o que estou inteiramente de acordo!
E PARA COROAR O TODO, esta absurda elevação da perfeição, é além do mais muito perigosa politicamente!
QUANTO A MIM O SER HUMANO, vale pelo todo que é, e isso, toca cada um de nós, a não ser que cada um tenha a desdita de morrer jovem, sem alternativa, resta-nos envelhecer, em total aceitação do facto, já que não há maneira de se lhe fugir, nem ao envelhecimento nem à morte, melhor é resolver dentro de si, a dor que tais acontecimentos despertam em nós, o que pessoalmente me aconteceu depois de certo trabalho de perguntas e respostas, quando tinha vinte e nove anos. A Partir do que aceitei!
E Tenho convivido bastante bem com essa realidade. tenho a sorte, apesar de todas as vicissitudes, de ter um homem na minha vida, que aparte um feitio terrível, que tem, sempre me olhou como "a Mulher", sem que me tenha reduzido a mera projecção de seus fantasmas
o que permite ainda; que quase 50 anos depois (apesar das dificuldades do percurso)continuemos juntos no caminho! caminho iniciado em 1963
E creia meu estimado Companheiro, que nada nos torna mais vivos, que olharem-nos pelo que somos, na íntegra
Um grande abraço, meu amigo, e desejo-lhe um alegre e doce dia 14 de Fevereiro (que para mim é apenas o dia da morte de meu pai e o dia dos namorados, todos os dias o são, como se tal rei, O AMOR, para mim pudesse ter um dia para ser celebrado!)
Marília Gonçalves

Ester Cid disse...

"O dia mais importante não é o dia em que conhecemos uma pessoa mas, sim quando ela passa a existir dentro de nós."

Felizes os dias que namoramos...

Ester Pita

Helena disse...

Namoremos pois!
Sejamos belos e belas!

Abraço amigo.

andrade da silva disse...

Marilia
Obviamente que sobretudo peço aos outros para serem tão ou mais generosos que eu, para comigo, e ainda mais porque nunca fui uma escultura, mas só um pouco de pó das estrelas.

Sei porque peço generosidade, saber da vida, sei dos milhares de abandonados e sós, que somam centenas em zonas perto de mim e só estão sós, porque são idosos e pobres.
Uma mulher bonita, mais do que um homem, só estará só, se quiser ou tiver mau feitio é a REGRA desumana da vida, mas as tintas reais da vida não são a que os poetas românticos e os romancistas de ficções e laboratório cantam, muitas dessas pessoas vivem na sua oficina de letras uma miragem.
Marilia eu desloco-me entre muitos sós e sofredores, não gostaria de lembrar mas também tenho este mister de psi, e já em 1982 no curso de sociologia quase com escândalo denunciava que as Universidades laboravam e laboram num cinismo conveniente de esquecerem o homem real e tratarem do seu duplo, o das conveniências.
Marília sou ridículo, talvez louco, e por isso, penso as coisas deste modo tão estranho e mais grave é, porque não é por snobismo ou arrogância, para mim é natural, como respirar, embora como touro possa ser excessivo na vida, aceito, só conheço o arrebatamento, mas sempre fui e serei um prisioneiro da maldição de ter nascido, vivido e morrido numa sociedade mentirosa, podre, hipócrita, do faz de conta, e cínica de um modo irreversível até ao fim dos meus dias e muito para além desse dia trágico – detesto a morte, só considero bem-vinda na doença sem retorno, quando totalmente incapacitante e dolorosa ou aos 200 ano, desde que haja qualidade de vida.
Freud falou disto, não teve coragem ou não pôde ir tão longe na denúncia desta sociedade que só produz duplos, como com satisfação depois de tantos anos - desde 1982 - a lutar vi o cinema tratar do tema, no Filme os Duplos. É a vida.
Abraço

Ester é assim, bjnho

Helena sejamos sempre belos interna e externamente e quão inspirador é o nome de Helena.
abraço
asilva

Helena disse...

O Captain! my Captain! rise up and hear the bells...

:))
Helena (não inspiradora, mas às vezes - poucas - inspirada!)

Marília Gonçalves disse...

nada existe mais belo, que dobrar-nos sobre o pensamento e tentar compreender-nos e assim compreender os outros. Deviam de criar um dia do colectivo Amor, que esse sim, estamos dele faltos! carência total!Urgente resposta a encontrar!
Porque o outro amor tão referido por estes lados, a Natureza encarrega-se de no-lo lembrar...Agora o "Amor Companheiro", esse é uma construção de cada dia, feita de concessões, de altruísmo, de empatia,mas se tendo investido tudo isso numa relação, não encontramos o eco do que demos de nós... talvez seja o momento de partir...para que o nosso entusiasmo pela vida não esfrie.
E talvez tenha chegado o tempo de admitir quer nos enganámos e que nos tínhamos investido com o parceiro errado.Mas quanto a mim, nunca partiria com um sentimento inevitável de frustração, sem ter explorado todas as minhas possibilidades e recursos.
Companheiro, quanto a seus estudos, quero apenas dizer-lhe que tenho amigos e conhecidos com cursos superiores que fora do campo em que se formaram, nada sabem e são incapazes de uma análise sobre outro assunto, a sua capacidade pessoal de reflectir, não vem dos diplomas que adquiriu, mas da sua inteligência, aliada à sua formidável sensibilidade, mas retornando ao meu amor pelo ser humano, que trago desde menina,parece-me nefasto que se feche o ser humano dentro da ideia que somente os diplomas o podem elevar, uma das pessoas mais cultas que conheci, era um operário sem diploma nenhum, claro que se distinguiu também a nível profissional, porque a sua inteligência o impelia a voar, era um militante comunista, eis preso politico e amigo, grande amigo da minha família. e eu tao fora do percurso tradicional, pela orça das circunstancias, ninguém teve força para me fechar nenhum livro, com 11 anos tinha lido, "Os Humilhados e Ofendidos" do Dostoïevski, a Cabana do pai Tomas,o "David Copperfield" é de crer que leitora convicta, não ia parar num tão rico percurso, para uma criança tão jovem,e li e estudei livros sem fim,por isso meus amigos, criem em vossos filhos o amor pela leitura, (a mim valeu-me quando entrei no 1°ano do liceu o ser chamada ao 4°ano para mostrar numa aula de português, como se lia)e creiam que esbarrem onde esbarrarem, com esse amor, saberão sempre ser criativos e serão sempre cultos e capazes de enfrentar qualquer situação. seria pois importante fazer coexistir, diplomas e Cultura alargada
quanto às nossas amigas, que aqui se exprimiram, desejo do mais fundo de mim, que toda a vida tenham quem as saiba olhar na plenitude de cada idade e tal como são na íntegra
abraço sincero a todos
Marília Gonçalves

Marília Gonçalves disse...

meu caro amigo e coùpanheiro des te pô de estrelas que todos somos e ao qual voltaremos, se por acaso nunca leu nenhum livro do Hubert Reeves, se tiver um à mão, leia, & apaixonante,lamento mesmo que todos os alunos não tenham em cada disciplina um Hubert Reeves da matéria estudada, porque tudo o que explica,e ensina o faz com um entusiasmo e uma clareza contagiantes
e para os que não forem grandes matemáticos, o que acontece a muito boa gente e até aconteceu ao Einstein que tinha sempre matemáticos a trabalhar com ele sobre as suas próprias descobertas,não se privem de ler tais livros,porque a maior parte não se baseia somente em equações astronómicas e é totalmente transparente através da palavra e totalmente acessível, desde que nosso cérebro carbure bem.
abraço estelar a todos ah ah ah
Marilia

andrade da silva disse...

Não duvido que somente somos pó das estrelas, mas essa é a substância primeira. Mas obviamente que não pretendo discutir a forma das coisas com filósofos ou cientistas, nestas coisas da forma trato-as ao nível da percepção, até da moda, que são as determinantes do mundo onde vivemos, este mundo tem também a sua dimensão estética e nesta dimensão o tal pó das estrelas, essência das essências, pode ser tão diverso.
Sobre o mundo das percepções e das sensações dificilmente estaremos de acordo, porque o meu mundo não se reduz aos signos, eu ando no meio das gentes nos transportes públicos, centros comerciais, etc e é aqui que a vida relacional acontece e não nos gabinetes dos pensadores
abraço
asilva

Marília Gonçalves disse...

meu caro companheiro
o sofrimento não tem local onde se não encontre, desgraçadamente, só cegos de alma, o não vêem, mas é evidente que há locais, onde o sofrimento se concentra, como todos aqueles onde doentes vão procurar solução para seus males, como por exemplo os hospitais ou terras em guerra, todos sabemos como tem estado presente em locais de horror e dor o que deve ser aflitivo, mas tão necessário e indispensável,tenho aqui um grande amigo médico, que me disse: o problema é que não há durante a nossa formação, um aprofundar da morte e nós, profissionais de saúde, nunca nos habituamos a ela e menos a ver morrer!por isso se galhofa tanto no meio hospitalar... tem que haver uma respiração, uma pausa que nos dê de novo alento diante de tanto sofrimento!(este médico era chefe de serviço dum hospital aqui em Paris e nunca se viu que uma das suas consultas fosse de menos de uma hora, médico que escuta o doente enquanto tiver algo para dizer (claro, não enriqueceu,mas como ser humano,é imenso)
saúdo daqui todos os médicos que nos hospitais e nem sempre com os meios precisos, se batem para minimizar o sofrimento de outros seres humanos, durante anos e anos a fio numa batalha contra a dor e contra o inaceitável
claro, aos psis, através de si, igualmente, companheiro
abraço
Marilia