CAOS POLÍTICO. MAS CAOS, CONTRA CAOS, SERÁ NOVO
DIA, OU MAIS CAOS?
O Mundo político é um caos, mas quem não se orientar
minimamente, e pensar que os políticos saem todos ao
mesmo tempo da governação, como se o governo de um
país fosse o mesmo que a junta de freguesia de Benfica,
ou mesmo que um país pequeno, como Portugal, de 10
milhões, é da mesma natureza que a Islândia que tem 200
e tal mil habitantes, tantos como a concelho da Amadora,
pode juntar mais caos ao caos.
É mais importante agir sobre o micro meio, do que sobre o
caos. Começar a construir a casa pelo telhado pode ser um
dos impossíveis, possível, mas, por ora, duvidoso.
Agora, dar alguma ordem humana à completa fúria de
um pensamento que quer destruir sem saber o que fazer
com as cinzas, ou ao egoísmo inumano que nos está a
conduzir para uma sociedade sem direitos como a chinesa
(um modelo de referência para os capitalistas que para lá
se deslocaram, pelo horário de trabalho 24h+1 por dia,
ganhando-se nas grandes empresas capitalistas (volvo
etc.) 100€/mês, morrer cedo, comer uma cabeça de pato
na vida, no dia em que se é importante, nos demais uma
tacinha de arroz e uma viagem em porta-contendores até
Angola, aqui, viver em contendores etc. etc…. dá para ver
o grande estilo) pode ser possível, e mudar, de algum
modo, o rumo á história, criando-se efectivos laços de
solidariedade com fundos e mesmo postos de trabalho.
Numa palavra, mais acções, mais mãos a trabalharem e
pernas a mexerem-se e menos discursos.
Porque não nascem dos acampamentos de jovens novas
formas de organização social, porque não constroem um
modelo de micro sociedade de inter apoio e ajuda, e ficam à
espera que um raio elimine toda a classe politica, ou outros
que sabendo que o poder se vai manter, não organizam
novo tipo de micro sociedade, onde, se possa garantir a
liberdade com suporte na dignidade?
Mas porquê, só discursos e esperar que o tempo se escoe?
Porque não criar no concreto novas formas de organização
social e fraternal entre os acampados e entre as gentes que
querem que o sol nasça para todos?
Apesar da maldição que cobre tudo o que não é slogan
populacho e repetitivo, ou seja, dizer as mesmos coisas,
que outros, sempre os mesmos, dizem, continuo a defender
a criação quer a nível local, quer nacional de fundos de
solidariedade social, para promoção e defesa da dignidade
humana e de emprego na economia social, em caso de
desemprego ou doença que o tal estado social não cubra, e
que, cada vez mais, vai cobrir menos.
Isto, é uma emergência, dentro de 5, 10 anos o aperto
pode ser mesmo terrível, se não for para todos, poderá ser
significativo para as pessoas com mais de 45/50 anos de
idade, quer os pensionistas ( tal injecção atrás das orelhas,
quem agora as vai dar? ) quer os desempregados com a
eventual flexibilização do desemprego. Vamos assistir
à renovação da população activa, até com o argumento
tecnicamente, muitas vezes, válido de inadequação ao posto
de trabalho dos mais velhos.
Mas quem está seguro que passe à frente, quem não está
que se junte a outro, e outro, e outro, e outro , e outro,
e outro, e outro, e outro, e outro, e outro….e outro … e
outro.., e façam alguma coisa no concreto, e em conjunto.
O discurso politico e ideológico e as manifestações não vão
chegar, e nas revoluções morre-se, e, agora, já não será a
tropa a fazer, pelo menos, em termos democráticos.
Jesus e Marx
Há 3 meses
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