sábado, 25 de junho de 2011

CAPITÃO DE ABRIL NÁPOLES GUERRA .PRESENTE!






Cai mais uma pétala do grande cravo de Abril, com uma lágrima.





Morreu o leal camarada e companheiro, Capitão de Abril, coronel Nápoles Guerra, pese embora a distância física que a Associação 25 de Abril, como um elo entre nós, devia encurtar, mas não o faz, sempre tive o Nápoles Guerra, como um genuíno Capitão de Abril, que também me visitou na prisão da Trafaria, por isto, sempre o estimei e estimarei, e serei até à eternidade e depois dela, seu camarada e amigo.





CAPITÃO DE ABRIL QUE NÃO SE RENDE É UM MEU HERÓI!





Camarada e leal companheiro Capitão de Abril Nápoles Guerra até à ETERNIDADE.





Abraço leal e companheiro





andrade da silva




Ps: Funeral amanhã às 11h no cemitério dos Olivais.


Nápoles Guerra é simplesmente e, tão só, um CAPITÃO de ABRIL, que somente serviu Portugal e o seu Povo, de um modo honesto, motivado e humilde. Nada pediu, nada negociou: Um CAPITÃO DE ABRIL NA SUA FORMA PURA E NUA, VERDADEIRA.

2 comentários:

Marília Gonçalves disse...

Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens.
Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol
a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos
os amigos mais íntimos com um cartão de convite
para o ritual do Grande Desfazer: "Fulano de tal comunica
a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje
às 9 horas. Traje de passeio".
E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos
escuros, olhos de lua de cerimônia, viríamos todos assistir
a despedida.
Apertos de mãos quentes. Ternura de calafrio.
"Adeus! Adeus!"
E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento,
numa lassidão de arrancar raízes...
(primeiro, os olhos... em seguida, os lábios... depois os cabelos... )
a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se
em fumo... tão leve... tão sutil... tão pòlen...
como aquela nuvem além (vêem?) — nesta tarde de outono
ainda tocada por um vento de lábios azuis...

José Gomes Ferreira

Marília Gonçalves disse...

A escuridão tem o nome
que a noite um dia lhe deu
à hora em que a sombra come
a luz que desapareceu.

Marília Gonçalves