terça-feira, 10 de janeiro de 2012

PELO POVO DA MADEIRA.


Quero, desde há alguns dias,   falar de ruas antigas de Lisboa, mas acontecimentos graves sobrevindos têm-me obrigado a falar de outras coisas, e, assim, desta vez,  está o abandono do povo da minha terra, a Madeira, ao curso destrutivo da doença.

Povo este que não é só gente da minha terra, são também a minha irmã,  cunhado e primos, em que alguns, como a minha irmã, por estes dias  têm de ir às Farmácias, em que ,  terão de pagar dezenas de euros, podendo chegar a mais de uma centena, e  nenhum de nós é rico, somos classe média-média, ou entre a média-baixa e aquela.

 Todavia há madeirenses ainda  bem piores, sem poderem recorrer a ninguém.

Por tudo isto e pelos madeirenses pobres, GRITO: 

Não à morte lenta dos madeirenses pobres;

Não à condenação à dor, ao sofrimento e à angústia dos pobres e remediados madeirenses;

Não à indiferença bárbara, mesmo criminosa, de todos os que fazem da política um jogo de poquer, mentira e de interesses de alguns contra a grande maioria, sejam quais forem os meios que utilizem;

Não aos discursos da treta, à instrumentalização de tudo e todos.

NÃO, NÃO, NÃO A TODA ESTA INDIGNIDADE.

 HÁ GENTE, MADEIRENSES POBRES, A SOFREREM E AMEAÇADOS. E VEM AÍ MAIS AUSTERIDADE, COMO?

andrade da silva


PS: Também quero aqui lavrar o meu protesto, o que já fiz no blogue do Expresso, contra o modo pidesco, salazarista, inquisitorial e ultramontano como desvairados totalitários têm abordado a questão dos maçons, como já antes o fizeram,  com os deputados, com os políticos, ou com outros. 

Noutros tempos, como nos crimes contra os judeus, assassinaram jovens de 18 anos, com os seus nomes gravados no museu judaico de Belmonte. Perseguir  grupos de cidadãos,  releva de uma interiorização  criminosa da sanha persecutória.

Outra  é realidade democrática, e  que deve ser:   perseguir e julgar todos os crimes, e constitucionalizar a necessidade da criação de um código ético dos servidores públicos, prevendo a demissão imediata, por via administrativa, de todos os que violem o código de conduta, isto, para  além dos processos criminais. 

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