quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ORO A TODAS AS DEUSAS E DEUSES.



Oro a todas as belas deusas gregas;

Oro a todos os olímpicos deuses gregos;

Oro a todos os deuses menores;

Oro a a todas as potestades e forças vivas  do Cosmos e da Vida;

Oro pela Grécia para que a pata da condenação à escravatura não esmague a Grécia, nosso berço civilizacional.

Oro também a todos essas e outras divindades  maiores e menores, e às protectoras de Portugal, para que nos salvem primeiro da nossa própria cegueira e egocentrismo, e, depois, da gula especulativa dos que nos querem simplesmente como gente curvada, toda vida, a pagar juros.

Oro por ti Grécia, por ti Portugal, mas sei que com a germanização da Europa não temos salvação, sem um custo muito, muitíssimo, elevado.

Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha um destino comum de vitória ou esmagamento, conforme nos unirmos e lutarmos, ou não, contra o eixo Bona-Paris, que pode perder em Maio o Polo Francês, mas manterá o Polo Alemão, quase de certeza, com a mesma timoneira, a chanceler Merkel, muito apoiada pelos eleitores alemães, até  porque com todas estas negociatas dos juros e  também das exportações feitas para a Grécia e Portugal, a Alemanha, o povo germânico, vive uma boa situação económica.

E, como todos sabem face aos desníveis da produtividade e da competividade das economias  em presença  a Alemã, por um lado,  e a Grega e a Portuguesa, por outro,  sem um processo de mutualização da dívida e transferência de apoios dos países mais ricos para os mais frágeis, nós gregos - nós portugueses levaremos, anos e anos, para nos libertarmos dos custos dos serviços e juros da dívida.

Isto, é tão catastrófico que mesmo que melhoremos a nossa economia em termos de crescimento, o que, nem sequer está acontecer, não sairemos deste túnel, sem luz. 


Infelizmente todo o nosso esforço para além da contenção da despesa do Estado que tanto nos afecta, é para pagar dívidas e os juros associados, e estes, sobretudo estes, pelo seu valor colossal são um roubo vergonhoso, uma ignomínia, uma crueldade.

Grécia! Portugal!  
Oro!....


andrade da silva

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