segunda-feira, 19 de março de 2012

BILHETE SEM IMPORTÂNCIA DE UM PORTUGUÊS A ANTÓNIO JOSÉ SEGURO

(Povo em luta)


Como português, defensor da Liberdade, da Democracia, da Justiça, do Desenvolvimento e da República, republicana - da República do povo e com o povo -  a si me dirijo, pese embora, a sem importância das minhas palavras, nos seguintes termos:

António José Seguro - olhe, veja a rua; oiça o povo que grita;

António José Seguro  - o Povo está em luta na rua e nas empresas;

António José Seguro  - 200 mil portugueses são vítimas de assédio moral nas empresas, e 800 mil estão desempregados; 

António José Seguro - 5 milhões de portugueses não acreditam nem nos partidos, nem nos políticos actuais, por tudo o que sabemos, e que, não são  somente ficções maldosas e de campanhas negras;

António José Seguro - o país, embora charmoso e carente, espera bem mais de si que beijinhos e simpatias, embora, o romantismo nos faça muito bem e muita falta, como tanta falta faz a emoção em tempos de barbárie;

António José Seguro -  a destruição do País não se compadece com a retórica e os evangelhos segundo você próprio. É enternecedor, mas mantém-nos no túnel e no charco;

António José Seguro - o Parlamento é percepcionado, como o local, onde, uns nossos eventuais representantes tratam dos seus negócios e dos seus partidos, para além de uma feira de vaidades e discursos angélicos ou maldosos, com algumas verdades e inconveniências pelo meio;

António José Seguro  - se o PS se mantiver prisioneiro dos seus fantasmas, e se deixar ir às cordas pelas criticas dos outros partidos,  a democracia pode perder, e alguma ditadura ganhar o terreno que escapa à Liberdade;

António José Seguro  - a sua omissão na apresentação do actual estado do país permite que contra a realidade e o futuro, o falso discurso da adaptação dos portugueses a um processo forçado de pauperização, permita ao governo fazer o que faz, e, ainda, muitos  portugueses não terem percebido que a política de austeridade pela austeridade está errada, e nos vai conduzir a uma catástrofe para nós todos: pais, filhos, netos, jovens e idosos , e mesmo para os  que vão nascer nas próximas décadas;

António José Seguro – a  tragédia letal do Serviço Nacional de Saúde não está nas taxas moderadoras,(1) como o desvairado alarido faz supor, mas sim, de um modo muito mais grave e MORTAL  na falta de tratamentos, medicamentos e  de consultas de especialidade nos Hospitais de Lisboa, nomeadamente no Santa Maria, em que uma consulta pedida em Dezembro de 2011, fica marcada para Setembro de 2012, ( não é ficção, entre outros sou um desses utentes) doentes nos corredores que morrem sem antes serem assistidos, como viu no Hospital de Faro.( Diga-se que sem se emocionar muito, e, sobretudo, vamos a ver o que faz a seguir);

António José Seguro – com a UGT dirigida por um sindicalista muito tranquilo e passivo, e o PS dirigido por alguém que paira  sobre a realidade, e estuda,  coisas importantes, mas que são percebidas como é que os pêssegos ou outras preciosidades semânticas e politicas devem ser apresentadas aos portugueses em 2015, provavelmente numa altura que pode já não ser secretário geral do PS, percebe-se que  algo de muito extraordinário pode estar a acontecer, mas que pouco, de mais valia traz para a solução da grave crise que atravessamos,  e para a solução da qual o PS e o seu líder têm e devem de intervir;

António José Seguro – a sua  actual agenda   e a do PS contribuem para o aprofundamento da miséria e da tragédia em Portugal que, contrariamente, aos discursos do governo e à cortina de fumos  dos seus apoiantes e comentadores, está a destruir Portugal, com o abatimento de milhares de  famílias portuguesas, quando  têm de restituir as suas casas às instituições financeiras,  as famílias perdem o seu espaço para se desenvolverem, crescerem e, ao, mesmo tempo outras não se constituem. Neste contexto  os jovens não conseguem empregos, ou os que arranjam com ordenados médios de 700€ para licenciados  não conseguem montar um lar, vindo, agora, a divina Dra. Ferreira leite dizer para as famílias os ajudarem. (Mas como se vivem na maior pare dos casos em T1 e T2 ?);

António José Seguro – por Portugal desça do seu pedestal intelectual e erudito. Desça à rua, às lutas pela justiça Social e novas políticas. Estas lutas devem ser conduzidas por um grupo de liderança, que englobe todos os representantes e lideres não liberais de Portugal.  Sem esta coesão e unidade vencerão as trágicas politicas liberais que garantem o máximo lucro aos muito ricos e seus gestores e a semi–escravização a dois terços dos portugueses.

António José Seguro a mudança da politica exige a sua presença e do PS nas ruas, nas empresas, nos hospitais, nas terras, na Comunicação social. Entrincheirar-se no Parlamento é cómodo e seguro, mas pode para muito pouco servir. Se puder considere a necessidade e a urgência da presença efectiva do PS,  onde as coisas estão a acontecer.


(1) Cerca de 2/3, mais de 6 milhões de portugueses estão isentos. Todavia  no outro terço seria preciso distinguir entre os doentes crónicos e idosos com muita necessidade de exames complementares, mas sem dúvida que deveria de haver um outro sistema de co-financiamento do SNS e da medicamentação para as doenças como a Alzheimer , cancro ,sida etc com o preço do medicamentos altíssimos, mas 5 € com mais ou menor dificuldade se arranjarão, mas sem consultas as pessoas MORREM,  MORREM mesmo, porque já não é possível desenrascar 100€ ou mais, para uma consulta da especialidade, e, isto, faz toda a diferença no mundo fora das catedrais da guerra, pelo guerra a todo o custo, conquanto, seja necessária uma destruição criativa total de todo este sistema podre e empobrecido para uma opção de futuro.


Saudações de Abril.

andrade da silva


PS: Um abraço a nosso amigo Mário,  traga mais cinco. 

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