Naturalmente que alerto não por uma questão pessoal, mas sim de Pátria, Portugal, Liberdade e Dignidade.
Todos sabemos, que na politica, como na tropa e nas instituições se as estruturas forem de uma dada natureza os resultados tenderão a ser uns, como acontece nas ditaduras e está a acontecer em Portugal, e, como sabemos, nas ditaduras e nas semi-democracias as coisas só se alteram com revoluções, golpes de estado, revoltas, ou eleições democráticas que levem à democracia participativa, o resto ou é milagre ou ilusão.
Os militares têm uma grave responsabilidade, mas agora, como no 25 de Abril, têm de se identificar com o POVO e a NAÇÃO directamente, na 1º pessoa, numa relação biunívoca ,mediada pela ética, o patriotismo, o seu código de honra e o seu juramento perante Portugal.
Os militares estão ao Serviço da Nação, do País da Pátria, o que é de uma exigência transcendente e tem como imperativo categórico uma superior independência em relação a interesses e visões parciais de outros agentes, e, ainda, os militares terão muitas vezes, quase sempre, de se galvanizarem para no cumprimento do seu dever por Portugal, a Independência nacional e os Portugueses porem à frente dos interesses de si mesmos, enquanto cidadãos individuais e mesmo membros da Instituição Militar, os de Portugal e dos portugueses Falo num registo mesmo heróico, e falo sem retórica nenhuma.
Devemos convergir para ajudar a reerguer Portugal, como país soberano, coeso numa República que defenda a Democracia, mormente a participativa, a dignidade humana, o desenvolvimento. Outras convergências numa situação de necessidade poderão levar o país para um inferno sem retorno.
Por Portugal!
andrade da silva
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