A PALAVRA DE COMANDANTE É SEMPRE COMPROMISSO A HONRAR, NOS SEUS PRECISOS TERMOS.
As palavras do Presidente da República às Forças Armadas Portuguesas de honra ,orgulho e gratidão para com estes Servidores da Pátria, foram exactas , justas e bem portuguesas, no sentido de que grande parte da Nação se revê nas suas Forças Armadas e o Presidente da República deve expressar esse grande sentimento do nosso povo plebeu que todos os militares conhecem, e também falou como um comandante e nesta dimensão cada palavra é UM COMPROMISSO DE HONRA, que entre os militares exige o seu total cumprimento até com o sacrifício da própria vida, e, quando um comandante assim não procede comete um ou vários crimes: DESONRA, COBARDIA E,OU TRAIÇÂO.
O Presente e o Futuro, que é já amanhã, a todos julgarão moral e historicamente.
A maioria esmagadora dos políticos, na minha opinião, e dos intelectuais em modos menores não reconhecem o valor intrínseco e nacional das Forças Armadas e nada sabem sobre as dimensões de um COMANDANTE, confundem um comandante com um qualquer seguidor. Todavia há uma grande diferença- seguidores podem ser aos montes, comandantes, enquanto líderes e como tal reconhecidos, são poucos. E de quem se afasta de um homem pobro - um comandante - que dizer?
Conheci os discursos de Salazares e Marcelos Caetanos que, pura e simplesmente, através da adulação de generais- políticos e muitas vezes, militarmente, incompetentes, formaram a guarda pretoriana do regime. Tais tempos não voltarão nunca, porque nem a Nação, nem as Forças Armadas o consentem.
O Futuro é já aqui e agora e, assim, veremos o desenrolar da história. Por ora, o Presidente da República, Chefe Supremo das Forças Armadas, Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, cumpriu com um imperativo categórico que a Nação lhe impõe e imporá., por força da eleição para Presidente da República e da responsabilidade Constitucional de Comandante Supremo das Forças Armadas.
Firme ! Sentido. EM FRENTE - MARCHEMOS com sabedoria, coragem ,com a Pátria no coração e na nossa Alma Lusitana, ao serviço do Povo Português!
EM FRENTE- MARCHEMOS POR PORTUGAL, PELOS PORTUGUESES - QUE SOMOS TODOS NÓS, OS QUE, SERVIMOS E VIVEMOS COM E PELA NAÇÃO
andrade da silva
soldado da Mátria e de Abril, à hora certa 22h55’ do dia 24 de Abril 74, à voz de comando da senha: “E DEPOIS DO ADEUS”
PS:
PS:
Contarão, sim, os actos. Mas as palavras têm de SER COMPROMISSOS, é um imperativo ÈTICO. logo... mas obviamente que... coisas... já conhecemos a realidade passada, nomeadamente o discurso de Paulo Portas e depois os actos, mas onde ESTAMOS E QUEM SOMOS NÓS?
FOTO
Almada Abril 74. No regresso a Vendas Novas íamos todos e connosco todo o povo de Almada e de Portugal.
5 comentários:
Caro Camarada de Armas Andrade da Silva, meu Coronel,
Ao ler este texto no qual sublinhas bem a atitude do actual Presidente da República perante as mulheres e homens que superiormente comanda e conhecendo bem a tua distinção e dignidade como oficial superior do nosso Exército, fico com esperança num futuro melhor para Portugal e para o seu Povo do qual os militares são parte inseparável.
A Pátria contempla sempre os Comandantes que prestigiam as suas Forças Armada. Faço votos para que o actual Comandante Supremo venha a merecer tal contemplação.
Caro Camarada e caro Comandante Serafim o comandante das Forças Armadas disse- está dito, tem de ser cumprido, e se não o for, deve ter consequências, ao nível da confiança e da afectividade, logo....
abraço
asilva
Caro Comandante e Camarada Serafim bem vindo, daí, da Longínqua Diáspora da Europa Nórdica a esta trincheira de Portugal e nossa.
Aquele abraço
asilva
À MINHA MÃE E À MINHA TERRA
À Ti, minha Mãe que tens o rosto
Dorido e iluminado duma santa,
Todo embebido em lágrimas de Amor,
É que a minha Alma, de joelhos, canta!
A Ti, e à minha Terra, as duas Mães,
Que me criaram juntas num abraço,
Pois ambas me trouxeram no seu ventre,
Ambas me adormeceram no regaço.
E tu, vento de orgulho, que em mim passas
Rugindo a toda hora,
Une-te ao pó:
E agora
Que de toda a minha Alma fique só
A trêmula inocência dum menino
Para que eu reze uma oração de Graças!
Como és, ó mãe!, irmã desta Paisagem
Tão doce, religiosa e comovida,
Com uma parte viva neste mundo
E outra maior que é para além da Vida!
Já, por amor de mim, desses teus olhos,
Postos num rosto triste e macerado,
Como uma fonte prestes a nascer,
Muita lágrima em fio tens chorado
E muitas inda estão para correr.
Também a Terra sofre das raízes,
Que a penetram na ânsia de sugar;
Das Águas que a retalham pra correr,
Das humildes sementes a acordar;
Sofrem os Rios concebendo a Névoa
As Árvores no esforço de se erguer,
E Árvores, Rios, Névoas, tudo sofre
Quando lhes bate o láteo do Vento
Ou se o Sol as devora, calcinante:
E é todo esse profundo Sofrimento
Para que eu num delírio ria e cante!
O vento, em fúria, passa sobre a Terra:
Talvez tu chores minha Mãe agora,
E quando eu canto, para ser Poeta,
Tu choras minha Mãe e a Terra chora.
A graça do teu rosto é já do Céu
Participa de Deus, de Eternidade,
E não se vê melhor estando ao perto:
Mas no vidente enlevo da Saudade,
Olhos fechados, coração aberto...
Tu ensinaste-me a rezar, ó Mãe!
E a minha Terra...: é só olhá-la bem,
Longe até às encostas,
Vêem-se choupos sempre até além...:
É a Paisagem toda de mãos postas!
Só tu podias ser a minha Mãe,
Só tu e mais ninguém
Trazer-me ao peito
É dar-me um leite em lágrimas banhado;
E que a estes meus olhos fosse dado
Só há no mundo este lugar eleito.
Graças, ó minha Mãe!, te venho dar
E a ti, boa Paisagem, também dou
Por meu divino gosto de cantar,
Pela parte mais santa do que sou!
É por amor das lágrimas ardentes,
Que te cavaram sulcos pelo rosto,
É por amor do céu e do Sol-posto,
Do Mar... de ti, Paisagem, que me abraças,
Que eu sou Poeta e canto e choro e rezo
E que vos dou esta oração de graças.
E assim, ó minha Mãe, minha Paisagem,
Ensinai-me a criar como as mulheres
E como a Terra generosa e ruda:
Que sofras , ó minha Alma, as dores do Parto,
Que dês o sangue aos versos que fizeres
Que o sol te queime e o Vento te sacuda!
Minha Mãe, Minha Mãe, ó Minha Santa,
E vós, sagradas Águas e ramagens,
Bendita sejas tu entre as Mulheres,
Bendita seja tu entre as Paisagens!
(Glória Humilde, 1914) POEMA DE JAIME CORTESÃO
Marília
De Novo Bem-Vinda!
joao
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