Sou para eles um vírus, também não convivo com ricos, sou para eles uma bactéria multirresistente quiçá letal.
Todavia, ocasionalmente, encontrei Lello, na Rua de S. Bento, quando distribuía uns opúsculos sobre Zeca Afonso, e ele que não me conhecia de lado nenhum, logo, me tratou por amigo, quase que me abraçava, e levou o documento. No mesmo sítio e pelo mesmo motivo cruzei-me com outro deputado do PS, que andou nos sindicatos e no INATE...L e, logo, lançou com toda a força as mãos como uns para- choques para me empurrar, como se tivesse visto o diabo, nunca gramei esta espécie, por várias e muitas coisas, e, ainda mais, por esta cena, mas este filho... do diabo continua por aí... coisas.... não gosto mesmo nada, nadinha dele, dá-me vómitos... coisas...
Gosto das pessoas emotivas de diálogo fácil. Contudo acho desprezível que alguns( muitos) quando entram no chiqueiro da politica por ganância façam negócios de escuridão que dão milhões, mas que, algumas vezes, para nada servem, amanhã poderão já não serem de cá ,e serem de lá, para onde se parte sempre MORTO, isto é, sem nada, absolutamente nada de bens materiais e mesmo sem nada de imaterial. Com a Morte todas as coisas e dimensões da vida humana terminam...Pensemos!
Lello, como alguém que na rua fala e dialoga com todos e quase os abraça, não o esqueço , e considerei-o, a este nível ,um gajo fixe! ponto.
Retribuo-lhe o abraço de amigo incidental.
andrade da silva
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