Foi um Algarve
Foi um Algarve que não mais existe
Mas que ficou em mim, voz de cristal
Um Algarve de mito de magia
De lendas, de areal
Um Algarve, perfume confundido
De alfarroba, amêndoas, de pinhal
Das figueiras de braços retorcidos
De cada laranjal
Um Algarve ainda tosco
Mas tão belo
Como é belo quanto é natural
Rústico Algarve
Dava gosto vê-lo
Na voz cantada do sul de Portugal
Marília Gonçalves
2 comentários:
Marilia
Lindo. Tanto o seu Algarve, como o meu querido e belo Funchal, das marés vivas, morreram para todo o sempre, os néscios mataram a natureza e tantos eunucos aceitaram. Dói-me o desaparecimento do meu Funchal, mas imensa gente, insana, adora o bonitinho dos centros comerciais. O que o néscios fizeram a esta pobre gente!?...
Todavia no Algarve para os lados de Tavira há natureza viva e desperta no Pego do Inferno.
abraço
asilva
é facto: entre Sr Barbara de Nexe e Vila Real de Santo António, o Algarve ainda há poucos anos mantinha-se inalterável. Os incêndios porém têm comido da paisagem do barrocal algarvio e da serra
Abraço
Marília Gonçalves
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