Entenderam dirigentes da Associação
25 de Abril, enviarem um e-mail sobre a inconveniência dos assobios para o
lado, ao que respondi:
Porém, todavia, contudo há sempre alguns que assobiam, assobiam, e,
quando chegam à parada põe-se logo na 1º fila, das revoluções, e
alguns até são protofascisras, e outros até que nesse 25 de Abril 74
se suspeitava terem ligações com organizações do regime anterior, como o 1º
sargento Vieira, e outro que merecia
todas as reservas, e que, logo, pós 25 de
Abril, ficou sob suspeita, tendo eu recebido a missão de Sousa e
Castro para o vigiar e à arrecadação de material de guerra da sua bateria, foi
quem veio a comandar a companhia de
atiradores da Escola Prática de Artilharia (EPA), Vendas Novas.
Este “valoroso” capitão do dia 24,5,
de se seu nome e posto, Capitão Mira
Monteiro, logo integrou na força aquele sargento , e queria
colocá-lo, provocatoriamente, no meu pelotão, mas isso é que não consenti, e aquele
outrem não insistiu, por razões muito evidentes, que por pudor aqui não refiro, e, ainda, um outro que tinha revelado
medo e hesitações na fase de preparação do movimento, como recuar a quartéis se
encontrasse qualquer força da GNR, que
só chegou à EPA às 23 e 30 da noite de 24 de Abril, rouba a história a
quem a fez , e diz que ocupou a unidade às 22 e 55, o que, de facto aconteceu, sem o seu contributo, mas também não conta
nada para ninguém, porque alguns vaidosos
querem todo o palco da história mediática para si.
Contudo, deve ser dito com muita
clareza que se a tomada da unidade tivesse falhado às 22 e 55 , e os comandantes tivessem dado
o alarme, talvez tivessem de parir outro 25 de Abril, ou tivessem ido
para o inferno todos, e, obviamente, em 1ºlugar a equipa que chefiei ( tenente Henrique Pedro e o tenente Sales
Grade), que tomou a unidade, com a detenção com armas do Comandante e 2º
Comandante.
Da minha parte não me surpreendem os silêncios, as vigarices e tudo ou
que por aí se vê, desde há muitos anos. Infelizmente em Portugal não há nenhum
grupo de liderança para mudar o paradigma político, social, cultural
em que vivemos, o que há, é para este podre rotativismo, ou para um
queda destes governos na rua, sem qualquer participação do PS, ou de uma força política
que o substitua, face ao seu completo desaparecimento em combate. Por
este caminho espera-nos um qualquer inferno.
Querer fazer o futuro andando para
ele de costas, é mesmo andar em círculo.
Todavia, na actual situação cruel que se pode tornar trágica, o que, mais tem contado é que o espírito totalitário de
salazar está vivo, e o que mais se faz nesta podre democracia é jogos de poker
entre ditadores que o povo suporta, porque os ditadores da sua igreja, clube ou
partido são sempre uns bons ditadores, que são uns bokassas intoleráveis, como Jaime
Gama considerava em 2008 “D.”Alberto João – Rei e senhor todo poderoso
no lindo arquipélago da Madeira, a âncora primeira dos caminhos marítimos de
Portugal.
Desgraçado e inculto povo, que encontra na burguesia pensante a piolheira
nocional do século XIX que Eça caracterizou. Se este povo não se libertar e não
emergir do fecundo solo deste país um grupo de liderança
com novo paradigma, novo desígnio, nova visão do Futuro,
com estes governantes ou com piores que
estes estaremos na merda, com 66.66% de escravos ou semi-escravos e
nos outros 33,33 % estarão os protagonistas do fascismo financeiro,
os gestores da riqueza dessa gente e os eunucos.
Da minha parte não haverá silêncios, nem assobios, nem cumplicidades.
Andrade da silva
PS:
Já agora que fará este Povo, este governo, perante a fuga do sr. Rei do
Pingo Doce que desloca a sede da empresa
para a Holanda, continuaremos a assobiar e a enriquecer o Sr. Jerónimo Martins?
E também o que farão a TOTALIDADE dos deputados que não concordam com o OGE
2012, subscrevem ou não o pedido da fiscalização da sua Constitucionalidade? Será que vão assobiar
para o lado, depois de terem feito tanto
ruído? Mas como?
Sem comentários:
Enviar um comentário