Recebi um e-mai,l supostamente enviado, ainda em vida, por Pedro
Osório, acerca da composição - Beijo de Sol,
em que pedia para a
visionarem, porque só depois de uns
quantos visionamentos poderia correr livremente no YouTube, mesmo que seja uma
obra ETERNA, pergunto?
Pedi a confirmação da
origem do e-mail, porque nem dá para acreditar que as coisas se passem assim,
mas talvez seja mesmo assim: sempre a quantidade, em detrimento da qualidade.
Num Mundo de quantidades, como é possível falar-se de
mudanças no sentido da evolução civilizacional. Há mudança sim, rumo à barbárie,
aos recordes do Guinness, com a idiotia a receber medalha de oiro, e os idiotas
todos a rojarem-se pelo chão, a babarem-se de entropia e ranho da mais podre
inutilidade e imbecilidade.
Como é possível haver gente a embandeirar em arco, proclamando que o Mundo está a mudar por força da expressão da
sua indignação.
O mundo de facto mudou bastante em alguns países árabes, mas na parte restante do Mundo mudou pouco, ou mudou para pior.
Em Portugal, nada mudou para melhor. Portugal precisa de
mudanças estruturais fundamentais, mas o que Portugal não precisa é de nenhuma
mudança que ainda cave mais o fosso da
desigualdade entre ricos e os pobres.
Esta mudança é contra
o progresso da civilização, e não tem o seu centro na dicotomia capitalismo vs
comunismo, é muito mais profunda e real, entre idade Média vs civilização
desenvolvida, sábia, humanista e inteligente, e é neste espaço de luminosidade
que discuto este tema.
Com Olof Palme direi não
é um desígnio de nenhuma luta justa, acabar com os ricos, mas sim acabar com
a pobreza, acrescento, e dar
alguma moralidade à extensão da riqueza,
através de equitativas e inteligentes politicas fiscais e de redistribuição da
riqueza.
andrade da silva
PS: Uma saudação amiga à nossa nova companheira A. Traga mais cinco.
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