“ Para ti
Maria-Mulher,e, porque também é dia, como todos os dias, de namorar."
Um cubo de
água gelada que o calor solar transforma em lágrima. E, lá vai ela, devagar,
devagarinho, encosta abaixo, regar a terra-mater deste nosso Portugal, tão
seco, tão amarelecido, tão triste neste inverno sem água.
MARIA!
Chover!
Haverá Primavera!
Amor!
Amar-te-ei
sempre:
Maria
descalça,
Maria
despida,
Maria magra,
Maria
amante,
Maria
sofrida,
Mas
eternamente Bela.
Amor:
Maria da
Fonte,
Maria do
Labor,
Maria da
Lavoura,
Maria Lua,
Maria Mar;
Maria Vento,
Maria Terra,
Maria-mulher
Maria
amante,
Maria
totalidade - todas as mulheres.
Maria voz de
um povo, de 300 mil, um milhão, mas bem mais, de certeza de todas as mães do
Mundo com filhos sem emprego, com fome, e que, lentamente, morrem, por todo
estes desencontros da História e da
Humanidade.
Maria – Meu
amor!
Amo-te.
Amar –te –ei
sempre, até ao fim dos tempos.
Que a aragem da Serra te leve um beijo-sol!
andrade da silva
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