terça-feira, 25 de março de 2014

UM TEXTO PARA O ÍNDEX: INQUISIÇÕES, JULGAMENTOS SUMÁRIOS, NUNCA MAIS!



Vivemos em plena demo-ditadura, ou seja, uma ditadura  legalizada por 40  e tal por cento dos que votam nos partidos,  que não entendem, que as maiorias, de mais de 50%, que conseguem  no governo ou nas autarquias, correspondem a  20% da população,e, em  alguns casos, muito dos eleitores  são militantes, funcionários  ou empregados indirectos dos partidos ganhadores(não querem que explique, pois não? Mas, direi , por exemplo, que na Madeira, quando a taxa de desemprego era de 4%, em quase todos os fogos havia um dependente directo ou indirecto do Governo Regional). 

Esta situação das minorias absolutistas a mandarem totalitariamente, como todos sabem, por quase todos os lados, com  poucas excepções ( Arranhó é uma)  não é a democracia a funcionar, é, sim, a “abutrecracia” ganhadora a conseguir os seus objectivos.

Realidade  que não preocupa minimamente quem, abocanhando a carne podre deste Portugal-cadáver e deste sistema politico, ganha cabedais em euros,aviões, jantares, ou lugares de prestigio, poder e mando, para além de afiliações espúrias, matéria esta, a das afiliações, completamente blindada para as consciências dos eunucos e mercenários.

Este é o Portugal de hoje  que alguns, no seu interesse, querem confundir com um Portugal  democrático e livre com raízes profundas na alma,  sangue  e coração do 25 de Abril . Confusão elaborada para destruírem a liberdade. A Democracia não é este assombramento. 

A “abrutrecracia “ de hoje, sabe que os seus actos e palavras de ontem desmentem os seus propósitos  e  verbo de hoje, consequentemente, toda esta “abrutrecracia” traz toda a gente livre esmagada e o  seu verbo  no índex, e, como os demais, ou seja, a gente do Governo, vivem descansados. 

 Dizia-me, na última 5ª feira,  alguém, que já desempenhou importantes responsabilidades militares, que quando há futebol, não há  nenhum protesto. Todos tranquilamente  acreditam  que não  há julgamento nenhum da história, e, pior,têm como  absolutamente certo que nunca os  humilhados e ofendidos, os plebeus, serão poder. O poder  será sempre exercido, em última instância,  por grupos elitistas organizados,ou cairá na rua, num caos terrível, sendo depois aprisionado por gente e forças obscuras.

Um  dos graves sinais de toda esta “abrutrecracia” está, na minha opinião,na inqualificável inquirição a que, de um modo desleal, mesmo  traiçoeiro, Sócrates, o  comentador, ontem, foi sujeito na RTP1, no seu espaço de comentário, por Rodrigues  dos Santos.

 Sanha ou  acto justo que seria imperativo noutro espaço informativo e se o formato fosse de  entrevista séria  e limpa (termo tão em voga) , mas, infelizmente, não é, nunca foi feito tal coisa  ao  rol imenso de comentadores responsáveis pela nossa desgraça, como: Marque Mendes, Ferreira Leite,  Sarmento,  Pacheco Pereira, Santana Lopes, Marcelo Rebelo de Sousa, etc para não falar de políticos,  entre outros: Cavaco da Silva, Durão Barroso etc.

Se, Rodrigues dos Santos, pretendeu atirar uma pedra ao charco a este formato indecoroso de comentários, com espionagem à mistura, e iniciou uma  imensa luta pela sanidade intelectual dos portugueses e pela  libertação da Informação ainda bem.

Se pretendeu, meramente, crucificar, em directo, Sócrates e, ponto, cometeu um acto abominável  de desagregação  da democracia,  e tentou dar um  salvo- conduto  aos que hoje nos destroem, e colocam no ombro de 2/3 da população a estrela da fome e da morte por abandono, e, neste caso, serviu-se da RTP 1,  órgão da Comunicação Social de todos nós, para desculpar a “abrutrecracia”  que se quer vingar dos portugueses, de Portugal e da Liberdade. Comportamento  que se for o   seu, é um nojo e,absolutamente, execrável.

Como, até os meus amigos do PS, sabem nunca  fui, ou sou, um apoiante de Sócrates, pelos muitos erros que cometeu, nomeadamente na falta de energia  no combate à corrupção, ao compadrio, e pela protecção a banqueiros etc, comportamentos característicos de todas, ou quase todas, as lideranças do PS.Todavia  protestei contra  a execrável petição que o queria calar, porque a questão  não é calar ninguém, como  fazem todos estes demo-ditadores, isto é,  cliques/máfias  ditatoriais, mas, sim, a questão é  restabelecer o contraditório, como ontem foi feito, mas não pode ser só a Sócrates, nem naquele  formato,  sobretudo na questão tempo.

Contudo,  o fundamental é mesmo,  restabelecer a Democracia participativa e directa, o estado de direito e dar mais a voz aos cidadãos que todos os capatazes querem calar.

A questão é, mesmo, e só pode ser mesmo, fazer :

A REVOLUÇÃO POLÍTICA, SOCIAL E MORAL, nunca antes feita, nem em Portugal, nem  no  Mundo -

 EIS O IMPERATIVO CATEGÓRICO DA HUMANIDADE:

    DEMOCRACIA,  DIGNIDADE, DESENVOLVIMENTO. 

   O resto...são enfeites, fazer de conta,  dar dividendos aos expert, com prejuízo  das multidões de escravos e pré - escravos,que vão sobrevivendo nesta  ambiência protofascita e prototaltitária,em que adormecemos e morreremos, muitos, imensos...

Mas, porque não me calo,  embora  desejasse ser cobarde, igual a tantos e tantos outros, ainda, não o consigo: MY GOD?!... sem nenhum heroísmo coisas... meras coisas...

andrade da silva


PS:

 Tendo-me sido perguntada qual a razão da foto esclareço que é para lembrar e dizer não às crucificações de homens justos, como Spartacus, Cristo , Luther King, Gandy , ou mesmo injustos, quiçá, como Sócrates e muitos, muitos outros. Julgamentos justos, leais e feitos por gente de bem, sim. Julgamentos indignos -Não!



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