segunda-feira, 19 de maio de 2014

VI E VIVI o LAVRE DE PÉ, em 17 Maio 2014.


Um grande abraço.



 Viva o Lavre: a luta é muito dura e cruel, mas como em Abril de 74 tem de  ser travada de novo.

 No Lavre o capitalismo criminoso e selvagem venceu, temporariamente. Um dia, ao alvorecer, a Revolução feita no Alentejo entre 74 e 75, um evento tão grande como as grandes batalhas travadas nos séculos anteriores tem de regressar, purificado de alguns erros inevitáveis que, já, em 75 referia.

Um grande abraço para todas e todos e que grande povo sois, como sempre foram!

Um abraço aos mais velhos, à geração dos 50 anos que jovens ainda me viram por essa terras, e aos mais jovens, a quem as mães e os pais contaram o que fizemos: honrados e grandes companheiros. Sempre, sempre, ao vosso lado.

Revi os problemas de ontem, e que se mantêm, que, como então, tinham e têm uma solução no cultivo das terras- 

Malditos sejam os que matam a solução, o povo e as terras: terão de ser responsabilizados, todos, e, nomeadamente, o pai da contra reforma agrária, o oráculo de hoje: António Barreto, que fez uma tese de doutoramento sobre a reforma agrária, naturalmente, deve ter referido que a sua reforma Agrária foi feita a ferro e fogo, com mortes: Caravela e Casquinha e com o resultado do completo e total abandono das terras, como vi hoje, no Lavre, ou com grandes dificuldades de financiamento e de venda dos produtos para quem queira cultivar e dar emprego,com salários não subhumanos. 

Nestes termos, segundo outras vestes, sobrevive o fascismo da fome, do abandono, todavia, não matarão jamais a memória e a força desta revolução no Alentejo. Fiz parte desta revolução, quiseram-me matar e a essa gesta, acusaram-me e prenderam-me por duas vezes, mas convosco e por vós ESTAMOS /Estou DE PÉ.

Amo-vos e sirvo-os, como elemento daquele MFA da aliança Povo-MFA, simplesmente.

Recordando, para nunca esquecer: lutar para vencer!

 Lá vai o video: a lei da terra.

abraços

andrade da silva



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