terça-feira, 11 de agosto de 2015

05 - POEMÁRIO * Eternidade



Eternidade
(Cantiga de Amigo)




Bebendo os silêncios frios
das noites de solidão,
meus medos todos venci-os
abrindo o meu coração.


Abri-o como se fosse
um cofre de pedrarias
e o seu refulgir me trouxe
de novo o sol dos meus dias.


Ah, meu amigo querido,
não há desterro paterno
que à vida altere o sentido
do nosso amor que é eterno.



José-Augusto de Carvalho
28 de Outubro de 2006
Viana * Évora * Portugal

Nota: 
Por lapso, este texto não foi incluído no livro «O meu cancioneiro», editado em Setembro de 2009. Se houver segunda edição, dela constará.

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