HISTÓRIA, HONRA, DIGNIDADE:TOMBAR DE PÉ PELO VERO 25 DE ABRIL !

 

Comentário ao texto

"COVARDIA, SIMPLESMENTE!" ( para aceder clicar)

                                                                       

                                                                      

Serafim Silveira Pinheiro disse...

O Coronel João Andrade da Silva foi durante os difíceis tempos de 74/76 dos poucos oficiais do MFA que se manteve na linha de hierarquia. Foi dos que "regressou a Quartel". Se todos assim tivessem procedido teria acontecido melhor Abril sem Setembro, Março ou Novembro e os interesses estrangeiros teriam tido menos peso no processo revolucionário iniciado no Outono de 1973 pelo honrado "Movimento dos Capitães" que ele integrou desde o princípio.

15 de dezembro de 2020 às 18:04

 

Respondendo ao comentário

Meu Comandante  e camarada Serafim Bem-haja por ser um militar e um Homem inteiro.

O general Fabião até ao meu último  encontro com  ele, perto já da sua partida, e na homenagem que a A25A lhe fez - onde, usei da palavra para dizer que o general CEME Fabião falava como camarada mais antigo a um tenente, facto excecional -  sempre, e em todas as circunstâncias,  reconheceu  que estive na linha de comando, defendia e preservava a disciplina dentro e fora do quartel, e agia com a máxima lealdade para com o comando, mesmo  quendo militarmente passou a haver CEME e outra chefatura ilegítima, ilegal, inética- a dos 9,

 Mantive-me fiel ao CEME,  por convicção, consideração e disciplina, era o canal de comando e não o dos 9, por muita razão que tivessem, também reconhecia e referi graves erros em 75, que  podiam e deviam ter sido corrigidos sem conspirações como o comandante Serafim diz: sem Setembros, Marços e Novembros,

 Não conspirei, trabalhei, evitei revoltas e mortos fui fiel e leal ao canal de comando, cujo comandante era o CEME, o general Fabião, o resto foi algo impensável e inaceitável. 

A mim, o delegado do MFA do regimento  de calvaria de Estremoz, um camarada  major, quando nos encontrávamos, só me falava do grande capitão, Fabião, que na guiné, debaixo de fogo ,mantinha uma calma heroica, um capitão à Salgueiro Maia da Ribeira das Naus, o como, com que   salvou muitas vidas. Para mim, ontem, jovem capitão,  como  hoje - o tudo do tudo, logo, de que me acusaram ou acusais? 

Repito a  pergunta do Jesus  Bíblico, porquê e para quê? 

Simplesmente falo de verdades ,logo.. 

Mas ,como pode ser possível  que  pós 25 de Novembro 75,  o então, capitão  Andrade Moura do Regimento de Estremoz ,o mesmo do meu camarada major, pudesse exigir a imediata prisão de Fabião ? Um acto então, hoje e sempre IGNÒBRL... é da Alma alentejana e madeirense sermos assim.... coisas... 

Aquele abraço aos amigos, camaradas  e pessoas com honra e dignidade de Abril

asilva