25 NOVEMBRO 75 - GOLPE CIA,CAP, PS, DIREITA, GENERAL EANES E MILITARES DOS 9 CONTRA A REVOLUÇÃO DO POVO DE ABRIL.
O 25 DE NOVEMBRO 75 foi (neste texto, mais à frente falarei dos pretextos e contextos nacionais e domésticos deste acontecimento. Neste post não considero a variável independência das antigas colónias e os interesses russos, americanos e outros envolvidos nessa problemática, por falta de informação mais completa, que outros poderão disponibilizar (a)) o golpe bem quisto pela América , os Alemães, o PS, CAP, Direita e Extrema Direita e a Igreja Católica em geral, efectivado pelas tropas do General Eanes, Pires Veloso, Jaime Neves e militares dos 9 ,para impedirem a "Albanização" de Portugal, como puseram a correr com muita força, o que, pela inspiração dessa gente, aconteceria com a tomada do poder pelo PCP ,apoiado pelo general Vasco Gonçalves e os perigosos e totalitários oficiais do MFA, naturalmente, todos comunistas, ou pior comunas... coisas....
Logo depois da cisão do MFA em Tancos, fomos, no Sul, seguindo os preparativos deste golpe, através da ligação com o meu camarada Major Emílio, enquanto, o MRPP , o ELP no terreno criavam um ambiente de guerra civil que, com a cumplicidade da quase totalidade das forças Armadas e da Igreja Católica, nomeadamente, do Cónego Melo, realizou, a norte, os ataques bombistas.
Em Lisboa vivia-se, diz muita gente honesta e do povo, na quase anarquia que lançou o pavor - se a casa x ou y ,com duas ou três pessoas seria vandalizada, ocupada ou não ? e etc.etc.
A Sul houve uma grave aceleração e descontrolo do processo da Reforma Agrária na zona do Couço e Montemor, por causa de um erro estratégico de Pezarat Correia, que por manifesta incompetência, ou premeditamente retirou-me, em Julho 75, da Escola Prática de Artilharia (EPA ) de Vendas Novas, desequilibrando totalmente a coordenação que até Julho mantive no contexto da Reforma Agrária na zona de Acção da EPA, coordenação e autoridade que dificilmente teria perdido em Agosto, o que, não facilitaria as acções de tomada de todas as herdades do Couço (uma zona muito quente com um líder popular forte, o delegado do sindicato Canejo, que os próprios militantes do PCP diziam ser do PCP B???, nesta zona também havia Coruche , onde, viviam grandes figuras do fascismo - família Rapazote e grandes personagens da Tauromaquia e marialvismo ) a Mora, feitas por aquele delegado sindical ,e, aqui, também, os etc etc..
Em todo este tempo Eanes, através de Almeida Bruno, Monge e Casanova Ferreira ia mantendo ligações com o PS, PSD CDS, como o revelou Almeida Bruno num programa da RTP, sobre o 25 de Novembro.
Pezarat Correia, ainda, é uma figura central nesta conspiração, fornecendo através do quartel general todas as informações deturpadas escritas e publicadas e outras que levam Eanes a pensar , como me revelou em 13 de Março 1976, que de facto no Alentejo se tinha instalado o regime comunista, com a sujeição dos trabalhadores a uma ditadura comandada pela "nomenclatura" do PCP, ideia que, do mesmo modo, serve à CAP, por levar à destruição da "boa agricultura" que eles representavam, e que também Pezarat Correia defendia no essencial,ou seja, boas terras reservadas para os latifundiários e as outras para quem as quisesse trabalhar e, ainda, Pezarat Correia tem mobilizada a força militar mais reaccionária da região que prontamente, às suas ordens, sairá no 25 de Novembro 75, o regimento de Cavalaria de Estremoz ( quartel que em 25 de Abril 74, devendo sair ás 3 h, só saíram ás 6h, depois em Lisboa cumpriram a sua missão, protegendo, no Carmo, a retaguarda das forças de Salgueiro Maia. Cumpriram! HONRADOS!)
Todos estes factos - e muitas outras esquerdalhices, como o assalto à embaixada de Espanha, acto de uma gravidade extrema, sendo que a embaixada deveria ter sido defendida por uma força comandada por um meu camarada capitão dos ditos moderados que não cumpriu com essa missão ,(porquê?) , e do mesmo modo o assalto ao Consulado de Espanha em Évora, em que, uma vez mais, por erro ou cumplicidade, Pezarat Correia incumbiu a PE de o ir defender . Quando alertado para o facto passei por lá, e constatei que essa PE e a PSP conviviam com os assaltantes, que algumas pessoas ROUBAVAM objectos do interior do consulado e cá fora faziam actos de fé, queimando numa fogueira documentação, acto bárbaro a que pus imediato cobro (era mesmo assim, e Pezarat Correia devia saber que era assim) - criaram o caldo necessário para a intervenção daquele agrupamento politico -militar contra a Revolução de Abril, e para intervirem era preciso:
O PRETEXTO,
e levar ao rubro a ideia incendiária - que estava em curso o processo de Albanização do pais- mentalização que vai ter o seu momento alto na manifestação da Fonte luminosa, a qual, para alguns dos participantes, ainda hoje , consideram como o maior momento das suas vidas na defesa da liberdade, e alcançado este êxtase , o pretexto militar chegou, como:
1 ~O general chefe do estado Maior da Força Aérea, Morais da Silva, decide desactivar as tropas para- quedistas, pelo que, estas, com o aval de Otelo, segundo os camaradas que tiveram nesse vulcão, ocuparam as bases aéreas, facto que perante a gravidade da decisão do general torna compreensível, adequada e justa a sublevação dos para-quedistas, para travarem a sua dissolução, logo, tomaram um comportamento MILITAR à altura dos seus pergaminhos, em vez de levantamentos de rancho, decidiram por uma acção mais musculada e pertinente , não estavam, consequentemente, em nenhum inicio de um golpe comunista, carácter que nem lhe pode ser conferido, em consequência das manifestações de apoio dos trabalhadores da cintura industrial de Lisboa, mesmo que resulte de uma decisão do PCP, que, mesmo nesta caso, era uma manifestação de apoio aos para- quedistas , com a importância que se lhe quiser dar, conforme o lugar que se ocupar nesta contenta, contudo o MAIS PROVÁVEL é que a questão ter-se-ia resolvido se Otelo e Costa Gomes travassem o General Morais da Silva, garantindo que os para-quedistas não seriam extintos e, logo, o protesto militar , necessariamente, teria de terminar. Para outra qualquer acção os para-quedistas estariam isolados. Com todos contra, teriam de parar, logo, não haveria golpe nenhum, todavia a "Albanização " continuaria e, isto, era inaceitável para eles e, sobretudo, para os américas- é muito claro...
2. Também a CAP de Casqueiro entra em acção e divide o pais em dois, em 24 de Novembro 75, com as barricadas de rio Maior no que são apoiados pelo general Tomé Pinto, segundo Raul Rosa Fernandes da CAP, e durante toda a noite de 25 de Novembro até às 6 h negociaram, segundo, um elemento da CAP, o fim da reforma Agrária com Pezarat Coreia e Vasco Lourenço que lhes garantiram que tudo seria feito para satisfazer as suas reivindicações ( documentário de Margarida Metello sobre a reforma Agrária, episódio 2):
3-Também conforme Otelo declarou no boletim da A25A ~O Referencial- um general americano, em nome de Kissinger, pediu a Vitor Alves para que dessem cabo dos militares comunas na tropa, e que se assim fosse, a América ficaria muito agradada com isso, consideravam que submetida essa ala de militares daí prá frente tudo seria, na perspectiva pró americana e alemã, favas contadas, então, os partidos contavam pouco. Vitor Alves comprometeu-se, e depois tudo aconteceu com uma precisão matemática. Como somos finitos Vitor Alves já partiu.
4- Também Costa Gomes foi convencido que os para-quedistas estavam a iniciar um golpe do PCP, liderado por Costa Martins, a quem chamou a Belém. Mas Costa Martins não era chefe de golpe nenhum, todavia, disponibiliza-se a ir a Tancos, contudo, ao sair de Belém é perseguido, e já não vai a Tancos, despista os perseguidores , refugia-se numa casa em Benfica e depois parte até Angola,onde, por pouco, não foi fuzilado, aquando golpe de Nito Alves por ser amigo deste ( segundo relato do próprio).
5- Ainda e num completo desnorte sem comando e orientação, porque Otelo literalmente "cavou" do posto de comando, as tropas do seu comando, numa acção defensiva entram descoordenadamente em acção: o Ralis toma posição, contacta com a coluna de Salgueiro Maia que diz ao Dinis de Almeida - não venho contra vocês! A Policia do Exército faz um plenário e é cercada e assaltada pelos comandos de Jaime Neves, depois de estar no canal de comando do general Costa Gomes, logo, os militares mortos foram por homicídio premeditado ou negligente, Duran Clemente vai para a TV explicar estes nadas, Varela Gomes voluntoriosamente procura fazer umas coisas, uns nadas, os fuzileiros querem salvar a honra da Revolução, mas recebem a ordem de Costa Gomes , através de Martins Guerreiro e Rosa Coutinho para ficarem sossegados, e evitar-se, deste modo, a guerra civil, trauma que desde sempre impediu Costa Gomes de tomar decisões militares que levassem as armas a falarem mais alto.
6- Nestes entretantos, há também o desvio de armas do Capitão Fernandes, facto que o MFA devia ter perseguido com todo o rigor e um outro acontecimento inaceitável que é o vice chefe do Estado Maior do Exército, traindo o general Fabião e todas as normas militares, entregar mais de uma centena de armas ao PS, através de Edmundo Pedro. Um acto inaceitável, até porque o general Vice-.CEME não era um revolucionário, seria, como diz essa alma "altiva "de António Barreto, um militar do, por ele , denominado, Exército regular.
E nestas circunstâncias desenrola-se o golpe reaccionário, quando nenhum dos militares daquela esquerda tinha qualquer plano e não foram contactados para coisa nenhuma, além de termos ficado sem comandante porque, como já disse e, sublinho, Otelo foi para casa dormir ,muito provavelmente com prévia combinação com os nove,ou porque, como era seu hábito - não o chatiassem, durante a refrega e resolvessem as coisas .Se ganhassem ele teria sido o grande comandante- Um grande comandante!
A sul os militares ficaram absolutamente sós sem ligação militar ou civil a ninguém. Íamos sabendo das noticias pela TV ,ou por contactos ocasionais com civis, assim, o Furriel Sequeira disse-me que no centro de trabalho do PCP de Évora lhe disseram que "toda aquela saga era um derrota da esquerda militar e que o PCP não mexeria uma palha" . Também fui procurado por Pinto S. para comandar uma centena de alentejanos armados de caçadeiras que se disponibilizavam a defender Abril, e que a caminho para Lisboa essa coluna chegaria a milhares, ideia e sacrifício que recusei, Seria um completo desastre, estava e estou convencido que as forças de Jaime Neves, como já tinham feito em África massacrariam aquele heróico povo. Evitei o massacre ,não entrei na história como um glorioso mártir e, ainda bem, por causa das vitimas que cairiam.
Depois, no momento de exaltação da vitória, a 27 de Novembro, raiou a "nova liberdade",onde, na reunião do Quartel general o vitorioso Capitão Moura do regimento de Estremoz exigia a imediata prisão de Fabião e Otelo, ao que se opus Pezarat Correia e o coronel Sousa Teles.
Logo depois desta reunião,sou corrido a toque de caixa do Quartel General de Évora por ordem de Pezarat Correia, e inicia-se a minha saga e a dos meus camaradas do MFA tidos como Totalitários , muitos são logo presos e mandados para Custóias e a sua vida ou morte foi discutida. No meu caso fazia parte da lista de militares a prender, ao que dizem feita pelo major Aventino Teixeira afecto ao MRPP, todavia, segundo o tenente coronel Galamba de Castro que me recebeu com toda a dignidade e cortesia em Lisboa, o general Eanes não o consentiu, bem- haja! Mas depois, em Março de 76, entregou-me à FLAMA, ao mandar-me para a Madeira com o rótulo do tal capitão da Reforma Agrária comunista. Cognome honrado por aquilo que fiz, mas com graves efeitos mesmo no seio da minha família madeirense.
Mas quem eram estes perigosos militares do Exército que os heróicos vencedores de Novembro achavam que eram comunas ou comunistas, e que para uns deviam ser fuzilados, seria a linha dura de Jaime Neves e outros, e para outros presos e demitidos do Exército e foi esta linha que venceu, tendo como um dos seus comandantes o General Eanes e depois Rocha Vieira ( este pelos seus serviços relevantes a esta Democracia tem uma pensão vitalícia de 13 mil euros ,e também fez publicidade "enganosa "a um banco acusado de práticas corruptas, o do sr. Cordeiro, dessa publicidade retirei a regra de escrever entre parêntesis, arte, em que o sr.General é mestre) evoquemos alguns:
Jovens capitães, há menos de um ano no posto,com 25 a 27 anos de idade: Amílcar Rodrigues, (já partiu) Andrade da Silva, Lameirinhas e Miranda( já partiu), outros mais antigos Cuco Rosa,Dias Costa Dinis de Almeida , Duran Clemente e uns um pouco mais velhos Major Borrega (já partiu) Campos de Andrada, Otelo, Major Queiroz de Azevedo, Tomé. etc. ( Mas se tão poucos e, bastantes, ainda, tão jovens fizeram tanto e os seus actos SÃO A FONTE DE INSPIRAÇÃO da Constituição que se mantém em vigor, que grandes militares ( mesmo na dimensão meramente formal) e cidadãos fomos (vaidade desmedida, não, afirmação assertiva de uma evidência, sim ) e, então, compreende-se, porque nos marcaram e vitimaram os protofascistas, não se entende é a soberba e a arrogância de muitos dos dirigentes políticos que beneficiam pela conquista dos direitos alcançados com a revolução POVO-MFA que ainda se mantêm... coisas..)
Uns até foram 10 anos depois julgados em tribunal, por causa desta inventona, como aconteceu com os meus camaradas Lameirinhas e Miranda, e todos fomos submetidos ao julgamento do Conselho Superior de Disciplina do Exército, (CSDE) onde, sem fundamento, fomos acusados de TUDO. Dizia um camarada que não nos acusavam de sermos os responsáveis pelo terramoto de 1755, porque apesar dos generais julgadores serem já vivos então, nós não éramos tão antigos, éramos jovens. ( Pelo muito serviço destes senhores generais ao regime anterior pedi a sua escusa para me julgarem, e fui punido pelo senhor general do 25 de Abril, Garcia dos Santos com 8 dias de detenção. Também estive dois anos preso na Trafaria por não ter permitido que em 18 de Abril 1976, o Gang os diabos à solta do Funchal, me fizessem "a folha"). Estivemos a ser julgados durante muitos anos, no meu caso 6. Muitos dos meus camaradas foram passados à reserva compulsiva. Assumi e travei uma batalha de vida ou de morte, venci e regressei a quartéis, onde, ao longo de mais 30 anos nos momentos de ser promovido tinha de responder por aquelas acusações, e era sucessivamente preterido, mas saí vitorioso pelo meu trabalho e porque há muito comportamento militar honesto no seio do Exército.
Resta acrescentar que de verdade no meu longo relatório de práticas criminosas assinado por um dos mais elevados dignitários do Comando Exército consta o meu nome, que estive naqueles lugares naqueles dias, mas não a fazer o que me acusam de " aparentemente estar a fazer", ou de promover ocupações selvagens de terras com selvagens, e ,muito menos, ter prendido quem quer que fosse. Todavia, acertaram em pleno numa acusação - que era exuberante, pois aos 26 anos queriam o quê? Porém, este grave defeito tem sido reconhecido antes e depois. como uma qualidade, foi objecto de vários louvores, mesmo em Dezembro 1974, e até o facebook ,hoje, o reconhece ( João, nossa análise examinou cada detalhe do seu rosto e confirmou... Você emana muita energia e alegria de viver!). Que grandes e justos militares, cidadãos nos julgaram e, sobretudo, ao fundarem este regime à sua imagem e semelhança prestaram um óptimo Serviço a Portugal, aos Portugueses e à Humanidade que o COSMOS nos faça a todos justiça .
Passados 42 anos do 25 Novembro 75, alguns dos meus camaradas dizem que para se chegar ao estado em que estamos com corrupção de milhares de milhões de euros, impunidade própria de um regime ditatorial e podre, não era preciso fazer nenhum 25 de Abril, e terão alguma razão, mas a revolução de Abril vale por aquele período histórico do 25 e Abril 74 e 25 Novembro 75, e como as chamas voam, de um lado para outro, poderão provocar um grande incêndio que acabe, de uma vez por todas, com tanta vaidade em saldo e corrupção encartada.
42 anos depois do 25 Novembro 75 e 41 anos depois da Promulgação da Constituição de 1976 - uma Constituição de Abril - os sucessivos governos, desde logo, os primeiros o que mais têm feito é destruírem, desrespeitarem a Constituição, os de Mário Soares com a lei Barreto destruíram tudo o que estava constitucionalmente consagrado no capitulo da Reforma Agrária em que se previa a posse da terra para os trabalhadores nas condições constitucionalmente definidas, depois e, sucessivamente, montaram, instalaram um estado assente numa complexa corrupção legalmente protegida sem que o Povo se aperceba, porque os partidos calam. Fizeram do Estado um grande polvo que ESTÁ FORA DA LEI CONSTITUCIONAL por violação evidente da sua Missão constitucional determinada entre outros nos artigos 1º , 2º e 9º da Constituição, onde, se atribui com TODA A FORÇA que é uma tarefa FUNDAMENTAL do ESTADO PROMOVER A IGUALDADE REAL, como o que mais se tem feito é tornar Portugal desigual, há uma aviltante afronta aos portugueses, que torna a acção destes governos inconstitucional por força do art 3ª n 2 que dita que - o estado subordina-se à constituição - e também fora da lei, por força de que os preceitos da constituição nestas matérias de direitos e garantias dos cidadãos têm de acordo com o artº 18 força jurídica etc etc.
Em conclusão 42 anos depois do 25 de Novembro 75 vivemos num regime de aviltamento constitucional e miseravelmente corrupto,em que gozamos de alguns direitos e face à total submissão do povo aos seus "donos" desfrutamos de paz social, e vamos sobrevivendo com uma juventude alienada, e uns, muitos, mais idosos sem memorias e completamente rendidos à sua dessorte. Sobrevivemos "cantando e rindo" "velhos, doentes pobres e abandonados" ( dix o Ministro da Saúde) e os CORRUPTOS gozando vampiramente vidas de luxo e luxúria com base na nossa exploração que já não se faz só pelos salários e trabalho quase escravo, mas também e, muito, pela via tributária,os impostos, onde, se vão buscar os milhares de milhões de euros para alimentarem a corte, a monarquia dos corruptos, e gastando-se até milhões de euros com policias e tribunais para se fazer a encenação de que os corruptos serão perseguidos e julgados, FALSIDADE TAMANHA : nunca serão condenados, antes que passem 20 anos ou mais com sentenças transitadas - isto é, nem cadeia, nem arrestamento da sua riqueza ilegítima será feito.
A populaça, nós, diremos - ladrões e eles gozam os milhões e muitos de nós teremos de lhes dizer, em vénia - "V.EXA, concede-me um minuto da sua graça para me dar um empregozinho, mesmo que seja a tempo parcial, por 200, 300 €/mês para lhe carregar uma malinha com nota e poder sobreviver!" - EIA AONDE CHEGAMOS À PUJANÇA DO ESTADO- POLVO, consolidado como ousa dizer o actual Presidente da Republica, com uma estabilidade de betão,ou seja,40 anos disto e só tivemos 4 grandes Presidentes da República. Que grande e venturoso Portugal, como dizia o sr. dono de um banco, durante o regime da Troika - o POVO PORTUGUÊS AGUENTA; AGUENTA E AGUENTA MAIS! - correcto e afirmativo. Só há mesmo uns patetas, desalmados que fazem estas contas pessimistas -pobres diabos, ninguém os ouve, e ainda bem para os DONOS DISTO TUDO!
O 25 de Abril hoje é :
Lutar pelo Estado Constitucional ( Constituição em vigor) e por um Estado de Direito.
PORTUGAL DE ABRIL ACORDA!
andrade da silva
capitão e delegado do MFA, então, eleito pelos meus camaradas
PS:
1-Nesta problemática a questão de Angola pode cruzar-se com o 25 Novembro 75. Russos e americanos não quereriam confusões cá antes da independência de Angola ,além de que diplomaticamente a URRS não quereria nenhum país comunista em Portugal , falta, também uma referência mais especifica ao papel de Belém,mas disto deve falar quem esteve por dentro,em Belém. Tenho desafiado um meu camarada para o fazer,porque segundo a metodologia que sigo,mesmo com a sua luz verde, só posso falar destas peças soltas, e também falta a referência ao papel do PCP,UDP etc. o que mais dificilmente será conhecido ,obviamente... Mas nós militares do Exército , da Marinha e da Força Aérea que fomos acusados NÃO FOMOS NEM ACHADOS NEM HAVIDOS no 25 de Novembro 75,nem em nenhum golpe ou processo para Albanizar o país, tínhamos na maioria como referencia as democracias da Noruega e Suécia, no meu caso, como madeirense, conhecia melhor o reino da Suécia,logo.. mas houve uma Revolução que torna tudo muito diverso do pensamento metódico,doutoral -no terreno há erros, excessos e no nosso caso faltou o grupo de liderança na REVOLUÇÃO POVO-MFA.
2-Só me reporto ao exército, porque estou a descrever vivências e não a narrar como historiador ou investigador o facto histórico.
3- No presente rectifico o epíteto de malditos a todos os militares do 25 de Novembro com que os tinha distinguido, mas... coisas... ( 26 Novembro 2017)