sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O VALOR DAS SENHAS DE ABRIL 74

POR



                                          Comandante Serafim Pinheiro
HISTÓRIA:

 Sem a primeira senha,o das 22h 55m  do dia 24 de Abril 74 - A Canção de Paulo de Carvalho  -"E DEPOIS DO ADEUS" nada teria acontecido, e sem a segunda aconteceria de novo as Caldas...

Testemunho que às 22h00 reuni na redacção do então Jornal do Comércio com os capitães  Costa Martins e António Ramos.onde, recebi arma e confidencial. Dali fui apanhar a minha mulher em Campo de Ourique, e aguardei no carro pelo primeiro sinal. Este recebido, instruí a minha mulher para pessoalmente informar Costa Gomes ( iria passar a noite no Pavilhão da Família Militar na Estrela, porque a sua  residência no último andar de edifício da Av EUA vigiado pela DGS não oferecia condições de segurança) de que "a prima tinha chegado a Lisboa"... 

O que presenciei até ir com o General para a Pontinha dá para escrever muito; mas ...  testemunharei perante uma Comissão de Livro Branco..  


PS: Camarada Serafim nunca deixarei de convidar-te e desafiar-te para que nos digas muito do que sabes sobre o 25 de Abril, e que tu e alguns outros camaradas (para cujo grupo me disponibilizei) falem daquele 25 de Abril e daqueles tempos entre o o 25 de Abril 74 e Novembro 75, e desta  vivência histórica és um FIEL depositário como um oficial da casa militar do General Costa Gomes, com a grande particularidade de seres um seu camarada e amigo muito fiel,. A HISTÓRIA cria graves responsabilidades a ti e a outros,como o tenho dito. O LIVRO BRANCO de que falas há anos tarda, logo... que podes fazer e não digo deves (devemos) ,porque enfim... mas penso exactamente que é um DEVER IMPERATIVO,como o digo a todos.

Mas como será possível fazer o livro Branco do 25 de Abril 74 se:

1- vim sob o comando de um capitão em quem não confiávamos, e no Cristo Rei se tivéssemos de fazer fogo para deter os fuzileiros navais também faríamos contra aos funcionários das portagens, porque não me autorizou a ir avisá-los e no cerco à policia do Militar  formou desvairadamente a companhia no largo entre aquela policia de  Cavalaria, o que, levou o meu camarada tenente Carmo de Cavalaria/ a dizer-me  que se não tivessem naquela altura com o MFA, estávamos tramados ainda fiz algum bluff dizendo que tínhamos atrás de nós os obuses, falso os obuses estavam no Cristo -Rei??????

2-   o então capitão Santos Silva ficou a comandar a unidade depois das 0h, antes estava fora e revelou um total medo e falta de coragem dizendo numa reunião  preparatória que se viesse para Lisboa e encontrasse pela frente GNR que regressava a quartéis, o que, contrariei e logo  pelo dito cujo, foi retirado do comando do 1º pelotão que exactamente por causa da coragem que sempre me caracterizou vim a comandar, e também este mesmo capitão para ficar na história da Escola Prática de Artilharia conta uma história delirante da tomada da unidade em que diz a páginas 186/87 do livro "EPA: das origens até ao alvorecer do III miléni", de um modo DELIRANTE que é que tomou a unidade, quando nem presente estava,  e o que ele diz que fez, foi realizado pela equipa que comandei, como consta no mesmo livro a páginas 193, na cópia do relatório  de acção, que o próprio em 74 assinou, mas como vão fazer o livro branco,esta gente  que tanto tenha ganho nas mercearias teria de... ??????????

andrade da silva, 

Tenente no 25 de Abril que chefiei a equipa que tomou a EPA à hora exacta 22H 55 com  o tenente Pedro e o tenente  Sales Grade, este substituindo CRUCIALMENTE e NUMA DECISÃO MUITO GRAVE  o tenente comando -o mais operacional -o  A.R. que à hora exacta não estava no lugar certo, Sem a minha decisão e a aceitação do Sales Grade e do Pedro a EPA não teria sido tomada e não havia plano B, logo ao PC da Pontinha chegaria a calamitosa e trágica noticia que a EPA se tinha apagado, mas os  grandes e vitoriosos vencedores foram outros: quem, como e porquê? Agora que já pouco nos resta de tudo não será tempo de acabar coma vigarice?







quarta-feira, 28 de novembro de 2018

A DEMOCRACIA SOBREVIVERÁ À PARTIDOCRACIA ????..




NOTA: Acerca da iniciativa da SEDES  para a produção de uma Nova lei Eleitoral, pedi ao Dr. José António Bragança,meu amigo, para iniciar um debate  IMPERATIVO E URGENTE (

EIA A RESPOSTA

Bem- Haja caro amigo e  concidadão José António.



Em resposta à sua comunicação de 22 de Novembro de 2018, sobre a reforma da Lei Eleitoral para a Assembleia da República, exponho a base da minha argumentação, justificando a carta então remetida, que expressa a minha opinião.
Assim, é este, salvo melhor opinião, o cerne do celeuma.
Tal como os homens, provavelmente os acontecimentos também terão as suas circunstâncias. Penso que para uma boa parte do pensamento político contemporâneo, herdeiros do espírito messiânico da Revolução de Abril, ultrapassam-na, tornando-a definitivamente “burguesa” e “oligárquica” e constituindo-se mesmo, em determinadas circunstâncias, a sua negação radical.
A força reveladora dos factos, numa sucessão tão vertiginosa que continuamente nos surpreende a todos, mostra-nos que a verdadeira ruptura fundadora do mundo moderno, acontece quando as leis naturais são desafiadas.
Como Tocqueville demonstrou, o princípio político da soberania popular é, de alguma maneira, o corolário da igualdade e da autonomia dos indivíduos.
A crença de que o sufrágio universal torna os cidadãos livres e iguais é o fundamento de todas as batalhas travadas para a obtenção do direito do voto e ao seu progressivo alargamento.
A experiência concreta de democracia portuguesa encontra aqui uma vertente insuficiente reflectida.
Esteja ou não em crise o modelo de Estado-providência, ensaiam-se, com maior ou menor transigência, novos liberalismos, o que é certo é que tais transformações mudam a nossa ideia de Estado e, consequentemente, o que dele esperamos.
Um governo, é bom ou mau conforme a taxa de desemprego, a evolução do produto nacional, o aumento do custo de vida, a política fiscal, e mais uma série de índices similares. E é assim que as pessoas o julgam.
É esta mudança essencial naquilo que se espera, e depois fundamenta uma apreciação, que vem reforçar o papel político dos Governos.
O resultado, o fim, a eficácia, assumem na política moderna um papel crescente.
O voto passa assim a forma de conferir o acesso ao poder a quem promete atingir determinadas metas.
Nesta lógica, digam o que disserem as Constituições, passam a ser os Governos quem responde (ou não) às expectativas dos eleitores.
Um primeiro desvirtuamento concerne à igualdade dos cidadãos perante o sufrágio é, de facto, uma hipótese teórica quando os únicos candidatos são os apresentados pelos partidos.
Será possível à democracia sobreviver aos partidos e à partidocracia?
Há uma crescente desinformação do eleitorado. Escolhe-se sem poder fazer uma qualificação, com um mínimo de rigor, do que se escolhe. Mais ainda: sem que o eleitorado dê mostras de pretender fazer essa qualificação da escolha.
Há, no entanto, algo de essencial que permanece: a falta de informação sobre o presente e o futuro, mas existe um mínimo de informação sobre o passado.
A eleição, mais do que uma escolha para o futuro, transforma-se na oportunidade de avaliar a escolha anterior, punindo as faltas verificadas relativamente às expectativas geradas.
Um segundo desvirtuamento, e talvez o mais importante: as eleições funcionam, essencialmente, como processo rectificativo também das estratégias antes formuladas.
O eleitorado não é consultado para exprimir a sua vontade dizendo como quer construir o futuro, mas para escolher entre as opções propostas.
E não valerá sequer a pena recordar como o Estado – todos os Estados modernos – dispõem de meios poderosos: controla (directa ou indirectamente) os mais poderosos meios de comunicação e pode jogar com eles. O orçamento estatal condiciona uma boa parte da economia, a complexidade dos problemas e o custo do seu estudo deixa o poder sem uma real alternativa.
O caso português é exemplar: em sucessivos actos eleitorais o eleitorado é confrontado com opções fechadas.
A evolução da social-democracia no contexto que já se chamou de crise do “Estado-providência” vem não só sublinhar a importância da igualdade de oportunidades face ao conceito de democracia – sobrevalorizando o conceito de igualdade de cidadania no confronto eleitoral – como abrir novas perspectivas de ideal de solidariedade.
A deslocação para o terreno social é, ainda, patente na procura de novos interlocutores de que a designada “concertação social” é um exemplo importante.
A crise do sindicalismo e a partidarização das confederações – patronais e sindicais – não parecem, no entanto, conferir grandes virtualidades à experiência.
Também o recurso ao referendo, a engenharia do sistema eleitoral surgem (ou podem surgir) como limitações ao “estado dos partidos”.
O dinamismo da fórmula, que garante, em simultâneo, uma “educação” controlada do eleitorado, canalizando as intenções de cada vontade política, o controlo dos mecanismos de selecção dos dirigentes e, inclusivamente, uma homogeneização e estabilidade social, no entanto, o esboço assim traçado do que são as linhas de força da evolução da “prática” democrática naquilo que mais tem a haver com o próprio cerne da democracia, não é mais do que uma das pistas para uma melhor compreensão do sistema partidário português.
Na história do constitucionalismo português, o que começamos por encontrar são facções, mais ou menos organizadas, lutando entre si pela conquista do poder.
Mas as suas formas de actuação têm mais a ver com a “guerrilha” institucional do que com o combate democrático.
A luta trava-se nas margens da constitucionalidade quando não com completo desrespeito dos seus mecanismos. Poderá inclusivamente dizer-se que a Constituição é, essencialmente, objecto e não moldura do confronto. Mantê-la ou substituí-la (total ou parcialmente) é o objectivo anunciado da luta política.
No seguimento deste exercício, não me parece que medidas avulsas para um problema tão complexo representem a solução, antes e cujos factores determinantes para a actual conjuntura, são vários e de natureza e compreensão nos merecem uma atenção e um estudo cuidado. Pois a solução, na minha opinião, só poderá passar com um conjunto estrutural de medidas que procurem solucionar o cerne do problema na sua globalidade por forma a se alcançarem  os objectivos propostos.
De outra forma, mais não será do que uma operação de cosmética, marketing político, que apenas visa ludibriar com mais uma falácia os cidadãos portugueses.
Perante o descrito serão os eleitores que se afastam dos eleitos, ou os eleitos que se afastam cada vez mais dos seus eleitores?
Compreenda-se eleitos como os políticos e respectivos partidos que estes representam.
Esta é a minha opinião, e no fundo, são os argumentos que dão origem à minha carta de resposta à reforma da Lei Eleitoral para a Assembleia da República, citada na minha comunicação “Petição – Resposta de 14-11-2018”.
Honra-me que pense publicar essa minha carta, pois manifesta uma preocupação crescente com a evolução do estado de coisas no nosso País.
Deixo ao critério do meu caro Dr. Andrade a publicação do texto, assim bem como dá-lo conhecimento aos autores da petição.
Por tudo, bem-hajas Dr. Andrade da Silva e aquele abraço de sempre.

Cumprimentos


PS: Ilustrações escolhidas por LIBERDADE E CIDADANIA.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

25 NOVEMBRO 75 AS FFAA MERO PRETEXTO E INSTRUMENTO.





É QUASE IMPOSSÍVEL depois da mentira inculcada nas zonas mais profundas da consciência e do inconsciente repor o pensamento lógico e alguma verdade factual. 

Os crentes perdem o teste da realidade,  mas quando afirmam que os militares contra militares em 25 de Novembro 75 teve haver com a situação interna das forças armadas (FFAA) pergunto e respondam?

A manifestação da fonte luminosa do PS, PSD e CDS e afins foi por causas dos SUV, dos cabelos compridos dos Militares das Forças Armadas, então, o PS, PSD e CDS preocupavam-se com a situação das forças armadas?

Na entrevista de Mário Soares com Álvaro Cunhal, em que Mário Soares diz com toda a firmeza que o "reino do PCP" vai acabar  em  breve, foi ventilada alguma vez  que a indisciplina nos quartéis era a  causa fundamental do seu mau humor politico,  ou antes, a chamada nacionalização da Economia?

O PS,PSD, CDS. ELPS MRPP, EUA,  Alemanha e CIA mobilizaram-e para darem a tal vacina Kissinger a Portugal, por causa da tropa,  ou por causa da nacionalização da Banca, o controlo operário etc, etc?

Essa mesma gente, mais a CAP e os latifundiários  uniram esforços por causa da situação  no interior dos quartéis, ou por  causa da perda do poder dos latifundiários, a Revolução Agrária, por sinal constitucionalizada em 76?

Os bispos da Igreja Católica alguma vez se pronunciaram acerca da situação das FFAA, ou sim, contra o comunismo, o perigo  da Igreja católica ser perseguida, fechada pelo Estado Comunista ?

Quando, onde e como o PS, PSD e CDS disseram que o problema  crucial a resolver era  o  da disciplina militar, pelo contrário,  tudo o que disseram foi contra  a construção politica e económica  de um estado que consideravam a ALBANIZAÇÂO do país - uma ditadura comunista, dirigida por Álvaro Cunhal?

A situação militar era a questão lateral  nisto tudo, mas que favoreceu, por perda da unidade de comando, a perspectiva e os objectivos políticos capitalistas, nem questiono a sua legitimidade, do PS, PSD, CDS, criando a tese ou " metatese " que o PCP , antes da votação da Constituição em 76,  faria um golpe de Estado, apoiado por uma dada ala militar, bem identificada por Eanes e Vasco Lourenço- o fundamento essencial do 25 de Novembro. De acordo com esta tese -que conhecíamos -    o PCP nunca poderia, pela via dita revolucionaria, ganhar o poder, sem o apoio daqueles militares que  conotaram com o PCP. Militares que  verdadeira e generosamente   defendiam uma democracia mais avançada, em termos da igualdade, da justiça e do COMPORTAMENTO HONESTO , sem corrupção- simples, mas muito perigoso para os corruptos -  seriam julgados, condenados e efectivamente presos, o que,  não acontece neste estado muito doente.

 Com esta tese real ou alienada, mas sempre alienada em relação aos militares, por eles sinalizados,  aproveitaram o pretexto dos para-quedistas,  para eliminarem em 25 Novembro 75 o eventual braço armado  com base nas FFAA para aquele FUTURO GOLPE DO PCP, golpe  este, não presente naquela data. 

O 25 de Novembro 75 foi  para repor a legalidade capitalista, o mais são circunstâncias,  que como se diz na psicologia, são  facilitadoras para a melhor camuflagem  do seu objectivo estratégico- RECONQUISTAR O ESTADO CAPITALISTA.( dizem que o mesmo faz Balsonaro para repor o fascismo no Brasil ..coisas)...  Os militares  foram:  ou os instrumentos do  braço armado deste golpe- Eanes e os nove - ou os sacrificados desta estratégia, os supostos braço armado do PCP e esquerdistas. 

Da minha parte não fazia parte desse exército e não reconheço nos meus camaradas  militares, militantes arreigados da  perspectiva politica. social e histórica de uma qualquer ditadura, ou de  apoio a um golpe de qualquer partido- coisa nunca falada (era delegado Regional  do MFA)   e, por mim, nunca pensada, seria um pesadelo...  mas também tinha 26 anos e era um militar do terreno, ou seja, da resolução dos problemas concretos dos trabalhadores , no caso, alentejanos que em 1975, fizeram o que o povo da minha terra - a  Madeira- fez pelos idos do século XIX -   ir buscar as subsistências onde elas estavam: na Madeira nos armazéns, no Alentejo no cultivo das terras  logo..

Que as ideologias e os fanatismos não ceguem a história - revelar os factos é um acto de honestidade humana ,moral,  intelectual e de ser cidadão e Português.

andrade da silva



domingo, 25 de novembro de 2018

25 NOVEMBRO 2018 - OS FACHOS ESTÃO VIVOS E RECOMENDAM-SE.



A Revolução de Abril não seguiu os caminhos do MFA, sobretudo, no pós 11 de Março 75, com uma aceleração promovida pelos ELPs MRRP e outros terroristas a solda da CIA, a partir de Junho 75.
Todavia, a resposta do 25 Novembro não foi para repor o 25 de Abril, dinâmico -Aliança POVO-MFA, porque até se baseou numa traição militar e no terrorismo, mas sim o 16 de Março 1974, o spinolismo, ou seja. um marcelismo mais democratizado, e não fora a Revolução do 25 de Abril a Novembro, a constituição de 1976 nunca seria aquela. Constituição que foi desrespeitada até à sua revisão, com a total inércia do Conselho da Revolução, extinto em 82.
A Constituição de 1976 é a VITÓRIA DO 25 DE ABRIL e não do golpe de reaccionários, fascistas, terroristas e democratas assustados - era a albanização do pais, sob o comando do PCP, ao qual uns militares se tinham submetido (da minha parte só reconhecia uma autoridade directa: a militar e a do Gabinete de Dinamização do Exército (GDE) sob o comando do general Fabião que nunca revelou qualquer preferência partidária. Afastei-me a partir de Agosto 75 da militar do sr. Brigadeiro Pezarat Correia, que contra todos os princípios da disciplina e ética militar SABOTAVA A ACÇÃO DO GENERAL FABIÂO, e, tanto assim ,que nessa altura, o meu camarada major Gil, me convidou para passar para o lado deles, ou seja, dos nove. Grupo dos 9 que só deu a cobertura dos chamados moderado, pós 11 de Março 75, ao verdadeiro golpe do 25 de Novembro o dos spinolistas) e, assim, gente convicta que o regresso a um estado de domínio dos pobres pelos ricos dentro de dadas regras era correcta , aliada a fascistas e outros lá conseguiram um pretexto limitado- o protesto legitimo dos para- quedistas, isto é , os meus camaradas tinham razões fortes para uma acção musculada à TROPA ESPECIAL, que teve o aval de Otelo, situação que tinha a ver com a sua extinção, decidida pelo general Morais da Silva - a casca de banana , provocatória - para falarem do golpe do PCP, e desencadearem o, militarmente, covarde 25 de Novembro 75, pela razão exposta , e , desde há muito, em preparação pelo general Eanes, para se voltar a um estado capitalista tradicional,o que, de facto não era o do espírito da Aliança POVO-MFA, como consta da constituição de 1976 que vigorou por inteiro até a sua 1º revisão, e que, em muito, está em vigor,e que nunca apontou para a Albanização.
Mas, certo certo, é que sem o 25 de Novembro 75, a composição do Conselho da Revolução não seria a que foi, com o tal Major Canto e Castro,( onde pára? ) seria outra, e nunca poderia ter permitido a lei contra o Alentejo, a produção de riqueza e pão no Alentejo - essa lei de MORTE DE GENTES ( Caravela e Casquinha) E DO ALENTEJO -de António Barreto ( é um intelectual culto) que, ainda, fala e fala, por aí de politica, mas de quê????


E EIA!
Como eles, ainda, hoje se pronunciam, corja:
DIÁLOGO
L. A.... ...
Você é um leitor e participante do derrotado golpe social-fascista planeado para o 25 de Novembro. Ganhou o conjunto das forças democráticas da sociedade, ainda que a alta burguesia tivesse ficado a sofrer no sofá!
O 25 de Novembro terá até impedido uma guerra civil de virar povo contra povo, apenas por ordens do imperialismo soviético, interessado na herança colonial portuguesa... como está demonstrado em factos em Angola!
joão Andrade da Silva
Pois você, talvez escreva bem, mas certo, certo, mente melhor, mas diga quem lhe pagou para andar a fazer a contra-revolução em Portugal, a semear a desordem, confundindo revolução com terrorismo, para depois dizerem que era o PCP?
Infelizmente os dirigentes do MFA (CR) não tiveram a capacidade de criminalizar os actos de verdadeiro terror, terrorismo, praticado pelos MRPP que deveriam ter sido condenados a pesadas penas de prisão por terrorismo, desordem,violência,actos contra- revolucionários etc. muito piores que os do ataque à academia do Sporting.
Você não passa de um reles fascista. Não sei se será um bom escritor , não o leio. Talvez deva lê-lo para escrever melhor .. coisas..
L.A. ...
Até está no apoio ao actual Governo geringonço! Nunca mais foi a algum baile com a GNR? Aquela polícia esbirra que matou Catarina Eufémia? O P"C"P, costuma distribuir convites!
João Andrade da Silva
Oh você bate a porta errada!
No 25 de Abril prendi todo um quartel da GNR , em 7 Março 75 evitei que a PSP de Setúbal despejasse uma HK sobre o povo. Não vou a bailes, e não recebo convites de nenhum partido, mas muito menos de terroristas fascistas que deviam ter sido julgados tivesse havido uma revolução em Portugal.
MRPP E EXTREMA-DIREITA são uma e a mesma coisa EXTREMA-DIREITA inimigos da liberdade ,da paz e do povo, Ainda não compreendeu o seu grupo de pertença, também para quem acordou tão tarde no 25 de Abril 74 seria pedir demais, mas você não aprende mesmo nada, é do tipo dos fanáticos das seitas, você é um subhumano, ponto.
Emigre para o DAESH é a sua pátria. A Pátria de todos os Desgraçados que conspurcam o lindo planeta azul é a estrumeira- submirja .
POR ABRIL:





sexta-feira, 23 de novembro de 2018

GENERAL FIRMINO MIGUEL PRESENTE!

                                             General Firmino Miguel


Os seus amigos e, bem ,evocam a sua história e memória com o texto abaixo editado.

Todavia, louvo-me no facto de não ter sido 1º Ministro, em vez de Vasco Gonçalves, porque com ele não teria havido a GLORIOSA ( DERROTADA, em Novembro 75) REVOLUÇÃO do 25 de ABRIL DO POVO-MFA.

Sabemos que os fascistas e outros seres mínimos só vêem nesta revolução uma qualquer coisa do PCP às ordens do Império Soviético, desgraçada e triste gente!

 A REVOLUÇÃO AGRÁRIA. no Alentejo foi a libertação do povo alentejano da submissão do trabalho à jorna - subsiste em Setúbal - e da CONQUISTA DA DIGNIDADE.

Para o MFA, para as Forças Armadas, são um marco maior da História que os preguiçosos não estudam, e a MÁXIMA ALEGRIA, VITÓRIA E HONRA PARA O POVO E OS MILITARES que estiveram nessa mudança histórica. Naturalmente que o PCP desempenhou o seu papel ao lado do POVO, porque o PSD e o CDS sempre concordaram e concordam com a escravização do Povo e o PS sempre o caracterizou, naqueles tempos, a ambivalência e a ideia de que seriamos a Albânia- ISTO-  CONNOSCO- NUNCA!...

Sobre as virtudes pessoais do nosso general só posso dizer que , na minha geração, o considerávamos um general de Topo: ele, o general Loureiro dos Santos e o general Tomé Pinto.

A minha geração até sonhou que com eles, os três, na chefia superior do Exército, nós íamos deixar de ser o parente pobre das Forças Armas, mas ficamos exactamente no mesmo lugar, onde, sempre evitemos na sala de espera e continuamos lá! TANCOS VEIO DIZER ONDE ESTAMOS -LÁ- - na SALA DE ESPERA..... À ESPERA DE QUE UM DIA SE LEMBREM DA IMPORTÂNCIA VITAL DO EXÉRCITO .... COISAS...

Pessoalmente, simpatizava com senhor , com a sua moderação e inteligência emocional,  ao nível da capacidade de decisão não me louvo no nosso general... obviamente... mas a culpa será minha... claro..

LAMENTO QUE ESTE PAÍS, SE ESQUEÇA DE QUASE TUDO,  PARA VIVER, MUITAS VEZES, DAS COISAS TELNOVELEIRAS DOS HOJES... coisas..

MEU GENERAL !


POSTO-ME EM  SENTIDO E CONTINÊNCIA!

 Sinto dor por ter partido tão precocemente



andrade da silva
Cidadão de Portugal PRESENTE. Cidadão- Militar na situação militar de reforma, mas que encalhei nos pensamentos e actos que tinha como de coragem, quando era tenente, capitão ou coronel no activo. Uma chatice IRRITANTE!





Solidão  de Firmino Miguel 

( texto enviado pelo meu camarada Coronel Curto,sem autor)


Quem diariamente passe a pé a caminho da Vila de Sintra, descendo a chamada Correnteza, depara com um busto solitário ali colocado para homenagear o general Mário Firmino Miguel, militar e natural de Sintra, ainda hoje anualmente recordado por um grupo de conterrâneos que em sua memória se reúnem num jantar.

Desde muito novo, e abraçada uma carreira militar, que o jovem oficial Mário foi orgulho para seus pais e amigos, descrevendo frequentemente o inevitável Jornal de Sintra as suas idas e vindas do ex-Ultramar quando frequentemente voltava a casa, naqueles idos de sessenta. 

O 25 de Abril catapultou-o para a ribalta da política. Próximo do Presidente Spínola, foi nele que o velho general pensou quando se tratou de substituir o truculento Palma Carlos como primeiro ministro, em 1974, sendo ultrapassado pela Comissão Coordenadora do MFA, que na altura apostou em Vasco Gonçalves. Afecto a Spínola e aos militares moderados, colocou-se do lado dos que acabaram vencedores em 25 de Novembro, e no período constitucional, integrou como ministro da Defesa os três primeiros governos constitucionais (foto abaixo). Moderado, inteligente e amigo dos seus amigos, foi com consternação que em 1991 se recebeu a notícia do seu falecimento, aos 59 anos, num triste acidente de automóvel na então famigerada “curva do Mónaco”, no Estoril, quando muito haveria ainda a esperar dele.

A patina do tempo, inexorável, empalideceu o seu exemplo e memória, subsistindo aquele silencioso busto, por quem muitos passam sem saber quem foi, e que poucos sintrenses relembram já, passados 20 anos da sua morte. Tarde ou cedo, são os pombos os melhores amigos dos sobreviventes da História.

FOTO
I Governo Constitucional de Mário Soares (1976). Firmino Miguel é o primeiro à esquerda, sentado. Ao lado, Henrique de Barros e Mário Soares. Atrás, da esquerda para a direita, Almeida Santos, Mota Pinto, Nobre da Costa,Medeiros Ferreira, António Barreto, C

terça-feira, 20 de novembro de 2018

PORQUE SE MORRE NO ALENTEJO?


                                                    TRAGÈDIA EM BORBA


"Carlos Camões Galhardas ,homem do Alentejo  meu amigo e companheiro de muitos diálogos, diz-nos: 
Aqui há ratoeiras por todos os lados... o povo alentejano sofre e cala".

Um abraço ao Povo Alentejano e às famílias que perderam os seus familiares.

O mais ....as mesmas palavras de sempre das autoridades: é preciso enterrar os mortos. abraçar os familiares,( Marquês de Pombal dixit),, e o resto a coisa caiu,porque segundo a lógica de tudo, tudo aconteceu.

Onde e quando uma Câmara de Borba, .Alandroal têm qualquer capacidade de inspeccionar, ou garantir a segurança das rodovias?



Que gente, que autoridades!!!,, enfim.... aqui morreram por causa de buracos que o homem abriu..

Enfim... Todo o Portugal está longe de tudo, a única coisa que está perto do poder são afilhados,sobrinhos e o dinheiro gelatinoso... o resto está tudo longe, mas 90% do pais consente por ignorância ou proveito logo...

SEJAMOS CIGARRAS.hoje diziam-me que isto acontece e tudo o que aconteceu e acontece é lógico que aconteça assim,e nada alterará ESTA REGRA..... canso-me já... abraço

andrade da silva



domingo, 18 de novembro de 2018

POEMA DE AGRADECIMENTO À CORJA.





                              Joaquim Pessoa 
 Nota: não o acompanho nos versos em que fala das nossas derrotas pessoais: perder o sono, depressões , do nosso coração e da perda da nossa alegria, tais derrotadas dão prazer aos biltres. Nego- lhes tal iguaria, da minha parte , a raiva que lhes tenho torna os meus dias um HINO de COMBATE!
                asilva

Obrigado, excelências. 
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade 
de vivermos felizes e em paz. 
Obrigado pelo exemplo que se esforçam em nos dar 
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem dignidade. 
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada. 
Por não nos darem explicações. 
Obrigado por se orgulharem de nos tirar 
as coisas por que lutámos e às quais temos direito. 
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria. 
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero. 
Obrigado pela vossa mediocridade. 
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer. 
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber. 
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera. 
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias 
um dia menos interessante que o anterior. 
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar. 
Obrigado por nos darem em troca quase nada. 
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade. 
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade 
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço. 
E pelo vosso vergonhoso descaramento. 
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer, 
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar. 
Obrigado por serem o que são. 
Obrigado por serem como são. 
Para que não sejamos também assim. 
E para que possamos reconhecer facilmente 
quem temos de rejeitar.


sábado, 17 de novembro de 2018

GENERAL LOUREIRO DOS SANTOS.PRESENTE!



Meu General!

O  meu abraço até sempre.

Meu general!

Tinha 26 anos, quando o conheci como Major na Comissão Técnica da Arma de Artilharia, a  que presidia nos idos de 75, onde, sempre defendi que os nossos camaradas oficiais com muitos anos, mais de 20 anos  de serviço que nunca tivessem  revelado  discordâncias  militares em relação à guerra de África, seriam comandantes de fraco gabarito, escolhia, como exemplo do bom militar, o general Spinola. que discordou de Marcelo, logo..

Meu general!

Li algumas das suas obras.E fiz-lhe alguns comentários que com toda a sua modéstia e empatia ouvia



Meu general!

Acompanhei o seu protesto contra a lei contra os coronéis e o Exército, tendo sido dos poucos que assinaram a reclamação colectiva. Mais de 100 camaradas  se tinham comprometido, mas pouco mais de uma dúzia a assinaram,(1º lista conhecida no CPAE, em resposta do EME)  entre eles, 2 eram tenentes -coronéis do Centro Psicologia Aplicada do Exército (CPAE) :  o tenente coronel Silva Pinto, e eu ( julgo que ainda outro a assinou, mas..) pelo que fomos chamados ao coronel Director que zangado nos dizia-  entre tão poucos deviam aparecer logo vocês do CPAE. Disse-lhe, então, que devia sentir a maior honra, porque os outros e, muitos, que não assinaram, numa reunião na cooperativa militar tinham-se comprometido a assassinar, logo.. militarmente.. que tirasse as suas conclusões- calou-se. Na sequência desta lei o general Loureiro demitiu.se de CEME. MEU GENERAL EM CONTINÊNCIA!

Meu General!

Discordei do seu plano de defesa anti-aérea para Lisboa depois do 11 Setembro nos EUA. Foi numa das  coisas raras, raríssimas,  com que concordei com o poder ao  não  considerar aquele plano, senão o défice público ainda seria maior e com pouca utilidade

Meu General!

No trabalho sobre o perfil do Oficial do Exército QP ouvimos a sua sapiência que de  todos deveria ser conhecida, em que rebatia a ideia da obediência cega e acrítica. Defendeu que  acima das ordens estaria sempre a lei, a moralidade e os deveres específicos do comandante perante quem  comanda. Facto muitas vezes esquecido nos mais elevados níveis de comando.

Meu General!

Nunca poderei esquecer-me,(como o poderia!!! )que sempre nos disse -  quem fez o 25 de Abril não foram,  nem os  generais, nem majores, mas ,sim, vocês os capitães e tenentes. logo!...

MEU GENERAL LOUREIRO DOS SANTOS

CAMARADA

COM TODA A HONRA E ORGULHO POSTO-ME  EM SENTIDO CONTINÊNCIA COM UMA LÁGRIMA

andrade da silva

PS:

Cumpri missões do tipo que como capitão, muitos anos antes, realizou- ser enviado para estados de sitio, em Setúbal ,sem receber nenhuma instrução, Em 7 Março 75 foi o mesmo comigo fui mandado para o meio da contenda entre policia e população civil, em Setúbal, sem nenhuma instrução ou preparação para o efeito., Evitamos um banho de sangue pois a policia recebeu ordens do Major Casanova, segundo os policias, para metralhar a população, o que, daria o pretexto para um outro 11 de Março 75. Retiramos o pretexto tirando à PSP a HK com que iria fazer fogo, e garantindo-lhes toda a segurança, evitou-se uma GRANDE REVOLTA- ninguém o reconheceu e o relatório feito pela PJM é uma quase pura invencionice. publicado, sem critica, em obras sobre a cidade de Setúbal Que grande país que constrói a sua memória colectiva sobre abomináveis mentias e quase ninguém as combate .. tirando um ou outro cavaleiro, quase andante..