sábado, 31 de outubro de 2020

DOMINGO À TARDE

 



O MAIOR MUSEU VIRTUAL DO MUNDO:


http://www.mystudios.com/artgallery/

Musica durante as visitas

https://www.youtube.com/watch?v=KS2oecN-aVU





quinta-feira, 29 de outubro de 2020

O PRIVILÉGIO DO MILITAR

 


SER CAPITÂO em 1985, com 15 anos de serviço, como oficial: aspirante, alferes (áfrica),tenente, capitão
SERVIR A PÁTRIA RECEBER O SOLDO E VIVER ASSIM:
- dinheiro para a entrada da compra da casa ao banco, então, com juros acima dos 14% (1985)
-ser pai
- não ter dinheiro para a mobília da casa
- não dever nada, nem pedir empréstimos, nem receber oferendas para além de coisas banais que alguns militares me ofereceram no fim das recrutas, sem nada em troca, para além de uma instrução dura- os jacarés.
- e não frequentar boîtes, discotecas, beber whiskey, não ir a restaurantes, não fazer viagens ao estrangeiro, não jogar nem à batota, nem à sueca, não fumar, não comprar sexo ,não ter automóvel, nem sequer televisão etc etc
-fazer serviços de 24h de 10 em 10 dias
-viver em lisboa e o quartel ser na figueira da foz (fins semana em lisboa)
E gostar de SER MILITAR -COMANDANTE DE COMPANHIA DE RECRUTAS-
EIA!
assim é, foi...
coisas...






terça-feira, 27 de outubro de 2020

DA MALDADE E DA GENEROSIDADE HUMANA

 



Ao nível do Profeta com 50 ou mais anos de condicionamento psicossociológico e Auto crenças, os seus credos são indestrutíveis, mas a realidade pode ser diversa das certezas - alicerces das seitas

Todos nascemos INSTINTO, depois o que nos modela é a socialização, as personagens modelo, a modelagem ( Martim Moniz Hitler, Churchill, Gandhi, Salazar, Lúcia, Ronald, Salgueiro Maia, etc)
Brecht com a sua poesia rebelou-se contra os condicionamentos totais que fascismos e salazarismos impõem com pides, legiões ,mas o banditismo não é o BI da natureza psicológica e social do homem, é uma sua perversão, cientificamente estudada e praticada nos regimes totalitários e pelos donos de seitas e seres do passado
Logo a causa eficaz e sociopsicológica dos egoísmos atrozes são os processos de socialização que as classes possidentes, através dos chamados aparelhos ideológicos do estado impõem ,ou seja ,escolas, igrejas, comunicação social, policiais e tropas. ( como está sempre a acontecer ,e, hoje ,por exemplo, no Chile, Tailândia)
A causa primeira do todo egoísta e egocêntrico são os INSTINTOS, as causas eficazes são os interesses dos DDT, consequentemente, a mudança fundamental para mudar as práticas humanas individuais e colectivas, é alterar a natureza do poder.
O resto querer mudar a natureza intrínseca do Homem é um devaneio, e,ou uma ideia totalitária pós-fascista e pós 4º revolução industrial- a do homem robot com um algoritmo que dificilmente seria de sábio e generoso, para toda a humanidade. Com os actuais poderes jamais. Uma maioria de escravos é pré-determinante para os regimes políticos existentes, em que muitos, ainda ,prendem, torturam e matam o dissidente
A tarefa que se impõe, aos que não são piolheira, ou meros narcisistas tontos ou perigosos, à elite cultural, sábia ,corajosa e generosa é constituir-se como modelos comportamentais e de cidadania e lutarem, organizadamente, para que ao PODER acedam os sábios, como se julgou imperativo nos idos de 70, nas conferências de sábios em Tóquio do que, então, entre nós, os cadernos do jornal século foram arautos. O resto, muitas vezes, é somente pior do mesmo, ou, com alguma frequência, pensamento psicótico que no poder se organiza em ditaduras e entre ingênuos e perdidos concidadão em seitas
Mas há sempre alguém que luta, dá o seu GRITO- NÃO A ESTE ESTADO DE COISAS!
Assim, alguns cidadãos referem novos caminhos, entre estes, estão os do MANIFESTO 2020> PARA OS PORTUGUESES.
Lede ,julgai e apoiai se essa for a vontade que os valores superiores vos ditam
andrade da silva 

MANIFESTO  :  
https://manifestox2020.webnode.pt/?fbclid=IwAR2UTD3dvden02U8t3ZnvqeFH-P27P6GH3uK51s2BKxTH8NXlxJQ4nmE4jM


segunda-feira, 26 de outubro de 2020

IMPERATIVO ÉTICO

 HONRA

DIGNIDADE
CUMPFRIR
A imagem pode conter: 5 pessoas, pessoas em pé e fato, texto que diz "EODIRIBATEJR Andrade da Silva TV TV Associação Salgueiro Maia"
IMPERATIVO ÉTICO
Por força deste imperativo e perfilhados com Salgueiro Maia, seguirem














MPERATIVO ÉTICO
Por força deste imperativo e perfilhados com Salgueiro Maia, seguiremos, pelas razões referidas, como guia, nos nossos atos, as sábias palavras do nosso Companheiro da Direção Eurico.



EIA!
"Vivemos tempos estranhos e insólitos, desde o inicio da pandemia, que não sabemos, em boa verdade, quando nos darão tréguas.
Somos expostos a pressões de diversa natureza, mas não podemos ceder. À semelhança do que se passa em tantos e tantos assuntos de Estado e das Relações Internacionais, temos que saber esperar e reservar para mais tarde as questões formais, as tomadas de posiçäo e todo o processo decisório.
Até lá, presencialmente ou via Zoom, ganharemos em comunicar e dialogar, como bons Companheiros que somos, com o cimento da amizade e das causas comuns. Mas seria um erro supor que pudéssemos ir mais além, enquanto o palco relacional não estiver novamente disponível".
Até 24 de Abril 2021 seguiremos estes principios, como a nossa norma fundamental de contuda no atual contexto. ÀS 22h 55' do dia 24 de Abril 2021, 47º aniversário do 25 de Abri 74, será difundida a atualização desta diretiva.
...somos todos capitães..
25 outubro 2020
Andrade da Silva

domingo, 25 de outubro de 2020

NÃO A CRISES POLÍTICAS E, OU JOGATANAS

 


A imagem pode conter: texto que diz "A S M"
A ASM segue com elevada preocupação e sentido PORTUGAL, na esteira do legado de Salgueiro Maia, o impasse nas negociações do OGE e faz um apelo ao Sr. Presidente da República e a todos: Governo e Partidos para que cumpram PORTUGAL ao serviço dos portugueses - nós, concidadãos.
Associação Salgueiro Maia
  • Muitos portugueses, em cujo grupo me incluo, VIVEMOS com estranheza, ansiedade estes momentos, e o Sr, Presidente da Republica em nome de Portugal não pode estar em silencio, não compreensível, assim, prensam ....todos somos capitães.. à Salgueiro
    A imagem pode conter: 1 pessoa, bebida

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

TROPA SITUAÇÃO PRÉ-DESASTRE

 



                     COISAS ANTIGAS, MAS ACTUAIS


Que o exército está, desde há muito, numa situação muito difícil,   sei-o cientificamente e por observação directa, como psicólogo militar  entre 1993 a 2007 , e  com um grave agravamento desde 2000, como o CPAE foi alertando  em vários  trabalhos  ... coisas...


Que os DFA estariam abandonados foi matéria estudada. Por indicação do sr. General  Luís Sequeira  realizou-.se  um estudo científico e ,foi proposta  a constituição de uma base de dados etc, Foi entregue a AOFA que o publicou, poderia voltar às suas propostas mas...,e  à ADFA, tendo o seu presidente de então   dito que o governo não gostava do mesmo Pudera! (estudo  http://www.aofa.pt/rimp/SINOPSE_DFA1.pdf)

Sobre a ADM pedimos em 2012 para nos levantarmos,  mas tivemos de regressar a quartéis, porque segundo o presidente na altura da AOFA , como escreveu,  perderíamos os ditos cujos

Quanto ao quadro de praças propusemos soluções- vencimentos, mas mais importante, essencial,  progressão na carreira horizontal e vertical, carreiras breves e longas,  com a mobilidade horizontal; atirador, depois  enfermeiro, condutor etc proposta que se mantém actual e apresentamos de novo ao governo e CEMGFA. e. nada,,,

Quanto  a vencimentos  reclamou-se junto do poderoso governo de cavaco que um  major não tinha rendimentos para comprar um novo nº1, nem um frigorífico para casa etc, e, ainda, contra a barbaridade do sr gaspar de passar o irs de um coronel de 24% para 33%, mas ninguém viu isso

E ,ainda, quanto a vencimentos, então, os estudos da AOFA não revelam que há praças das forças da marinha a ganharem mais que os oficiais do exército, mas não da marinha, porque não há forças armadas, nem solidariedade, há, sim, ramos das forças armadas, completamente independentes -uma vergonha imoral- e nenhum MDN toca nisso por razões óbvias?

 Mas quanto  leva para casa um capitão do porto por causa dos emolumentos que os agentes da PM lhes dão? Dizem que no porto, como o de lisboa ,pode chegar a mais de 100% do seu vencimento base  e etc etc. ??

Levantamos  esta questão a um muito significativo quadro da AOFA, camarada da marinha, que concordava  com esta aberracção dos emolumentos, como travão aos eventuais comportamentos corruptos -uma blasfêmia.!

Concluindo

Estamos mal pagos, quiçá  mal governados, quiçá mal comandados, mas com moral  e ética intrinsecamente baixa  ,desgraçadamente por factores externos e intrínsecos podem alguns ter deixado de serem o MILITAR., pode faltar-nos um líder global para a constituição de umas Forças Armadas unas em todos os factores e que promova um equitativo  equilíbrio entre   Forças Armadas e as de Segurança. Qualquer desequilíbrio nesta equação interna e geopolítica é uma grave ameaça para Portugal

saúdo os militares

andrade da silva

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

terça-feira, 13 de outubro de 2020

MANIFESTO 2020> PARA OS PORTUGUESES

 


Considero um grande feito ao nível da cidadania, em que participei e contínuo a participar

MANIFESTO



pagina  face 


quarta-feira, 7 de outubro de 2020

QUERES FUTURO !





                                 QUERES FUTURO !

A EDUCAÇÃO! E_D-U_C_A- Ç- Â_O!

ALVORECER

PÁRA, LÊ, ESCUTA!
O futuro é uma construção com muitas variáveis.
Temos de palmilhar, passo a passo, um caminho longo, estamos fazer e bem.
Faltam muitos ,muitos mais portugueses a fazerem o mesmo -este é o problema real, e para a sua solução trabalhamos-

EIA!

A- EDUCAÇÃO
Qual o futuro da educação? Porque é importante que se pense na educação? Talvez, porque tal como as palavras que Gabriela Mistral nos deixou escritas há já tantos anos, mas, que ainda hoje são tão atuais: “Muitas das coisas de que precisamos podem esperar. A criança não. Agora é o tempo em que os seus ossos se formam, o seu cérebro se desenvolve. Para ela não podemos dizer amanhã, o seu nome é hoje.”
Pensar-se na educação é sempre uma questão pertinente porque a educação sempre foi uma área estratégica de todas as sociedades e tem de ser uma área que não se pense apenas para que se possam gerar um conjunto de números e ascender posições em rankings mas, sim, pelas pessoas, pelas crianças e jovens que serão o futuro. Porém, importa referir que não poderá existir um verdadeiro investimento ou um futuro auspicioso sem que se pense e se proporcione um bom e renovado presente.
Desde a Antiguidade Clássica que a educação foi sempre de extrema importância, Mesmo quando no período helenístico as cidades-estado se encontravam em decadência, a educação nunca foi descurada, mas, continuava firme dedicando-se à gramática, retórica, dialética, aritmética, música, geometria e astronomia. Em Portugal foi através da Carta Constitucional de 1826 que a instrução primária passou a ser, não só obrigatória e universal, mas também gratuita.
Desde o Tratado de Lisboa que a União Europeia transmite a sua ambição em tornar a Europa numa economia baseada no conhecimento, mais dinâmica e competitiva, uma aspiração a que todos os Estados-Membros se associam, entre os quais o nosso país. Mas, essa aspiração só se pode tornar real e tangível se existir vontade e um verdadeiro investimento na educação. Quando se pensa em investir na educação, desengane-se quem pensa que é apenas na educação que se está a investir, pois é muitas vezes através da educação que as desigualdades sociais se esbatem e outros setores do país como a economia são afetados.
Deseja-se um investimento que não passe apenas pela melhoria e modernização das suas infraestruturas e dos espaços escolares, pois desde a qualidade das salas de aula e de todo o espaço escolar onde decorrem as aulas e os intervalos ou até mesmo as simples salas da cantina, devem proporcionar a todos os alunos um contexto de segurança, para que possam e consigam aprender e onde se sintam bem para que possam aprender.
A modernização também terá de passar pelo rejuvenescimento e atualização do corpo docente, dando com respetivo prestígio a devida retribuição por anos ao serviço de múltiplas gerações e, permitindo que seja sempre dada a oportunidade ao corpo docente de formação, se o desejarem, através da implementação de oportunidades de intercâmbio entre professores. Mas para além do corpo docente é importante que não nos esqueçamos da importância que o conjunto de assistentes operacionais possuem nas escolas e, igualmente, na necessidade de mais contratações.
Considera-se essencial não descurar o combate ao insucesso e abandono escolar precoce. Apesar de no ano de 2019 o valor da taxa de abandono precoce de educação ter sido inferior ao antecedente, falamos de um valor que não pode ser descurado na ordem dos 10,6% segundo dados do INE no total do país, enquanto no continente é de 10,1%, na região autónoma dos Açores é de 27%.
Urge compreender os motivos deste abandono escolar precoce pois, se os motivos residirem nas dificuldades económicas, o Estado deverá procurar dar resposta às fragilidades financeiras das famílias. Talvez fosse importante criar um gabinete próprio em cada agrupamento escolar que trabalhe diretamente com a ação social e com as famílias dessa escola e ofereça uma multiplicidade de valências para que esses casos possam ser sinalizados, o quanto antes, e que, depois de receberem esse auxílio possam ser acompanhados no decorrer de cada ano letivo, chegando até mesmo ao acesso ao ensino superior, permitindo-lhes não apenas conhecer os seus nomes mas relacionar-se com as famílias e conhecê-las, bem como aos seus contextos.
Um outro motivo pode prender-se com o facto de os alunos não sentirem as suas vontades de aprendizagem satisfeitas, devendo por isso apostar-se ainda mais na componente do ensino profissional através do aumento da oferta de cursos profissionais e diminuir, igualmente, qualquer carga negativa ou rótulos que esses cursos possam ter para os alunos, para que se possa falar realmente de uma escola integradora.
Para além disso, seria importante investir-se em programas de orientação vocacional, completamente despidas da ideia de responderem às necessidades do mercado de trabalho mas, deixando que as crianças e jovens possam ser o que quiserem, não para os coagir a seguir um ou outro caminho, mas sim, para que através das suas competências e gostos eles possam sentir-se como elementos valiosos do país, independentemente da sua escolha.
Um programa de orientação vocacional na rede escolar que não sirva apenas para lhes oferecer informações sobre os seus gostos ou aspirações profissionais ou estudantis, mas, igualmente para lhe oferecer informações e promover contactos com todas as áreas possíveis, colocando em pé de igualdade todas as profissões e todas as áreas.
É curioso e importante ressalvar que, através de um dos últimos relatórios feitos acerca do Dia da Defesa Nacional onde uma das questões avaliadas é acerca de como os jovens poderiam ser informados sobre a Defesa Nacional e as Forças Armadas e apesar da grande representatividade ser a sua realização em unidades militares os valores de 12,5% e 21,2% representam a vontade de que este seja realizado nas escolas e a inclusão da temática da Defesa Nacional nos currículos escolares, respetivamente. Isto demonstra o desejo de conhecer outras áreas, o que poderá com um conjunto alargado de informações, incentivar a uma escolha de futuro mais apetecível e que estimule sempre os jovens a investirem na sua formação, independentemente daquela que poderá ser a sua área de escolha ou a sua opção profissional sejam as matemáticas e engenharias ou as humanidades, é importante que se olhem para todas as áreas como fundamentais para que a sociedade avance e não apenas umas em detrimento de outras. Jamais um país poderá ser obra apenas de algumas profissões pois, todas elas, contribuem ativamente para que a sociedade progrida e, mais importante ainda, todas elas são necessárias porque nenhuma viverá sem todas as outras.
A formação escolar é estruturada tendo em vista dar resposta a um conjunto de competências essenciais, definidas pelo Conselho Europeu, que passam pela literacia, multilinguismo, destreza nas matemáticas, ciências e engenharias, as competências digitais, a capacidade para adquirir outras competências, a cidadania ativa, o empreendedorismo e a recetividade à cultura.
O conjunto de todas estas competências visa dar resposta àquela que é uma das metas dos objetivos de Desenvolvimento Sustentável que pretende garantir que todos os alunos adquiram os conhecimentos necessários e vejam as suas aptidões desenvolvidas para que se possa trabalhar para um desenvolvimento sustentável.
Importa referir que todos os níveis de ensino necessitam de um bom enquadramento do currículo escolar, onde a carga horária terá de ser repensada.
Há crianças que desde muito tenra idade acordam muito cedo e partem de suas casas em transportes públicos, ou cedidos pelas autarquias, ou até mesmo nos veículos dos pais, ainda antes do amanhecer, e regressam depois do anoitecer a casa, onde muitas vezes ainda terão trabalhos para fazer, por isso é muito importante diminuir o número de horas que as crianças se encontram nas escolas, sobretudo no 1º ciclo de escolaridade.
A obrigatoriedade de disciplinas como a Cidadania e o Desenvolvimento deve ser revista, existindo temáticas que poderão ser lecionadas noutras disciplinas com o devido enquadramento. Fica demonstrado ser apenas mais uma disciplina, mais uma hora que as crianças terão que estar na escola e, provavelmente mais um trabalho a realizar num formato de análise descritiva sem que se pense muito e, apenas isso. Com a redução da carga horária letiva pretende-se que a criança ou jovem não tenha apenas tempo para descansar mas, igualmente, para que possa pensar acerca das temáticas que são abordadas nas horas letivas, que deverão mostrar todas as hipóteses e abordadas todas as teorias possíveis, nunca apenas um único ponto de vista, permitindo-lhes conhecer todas as realidades para que eles possam tomar a sua posição, de uma forma fundamentada que, deverá ser respeitada, sem que eles se sintam “errados”.
É importante que se problematize, aos poucos, porque nestas sociedades tão complexas deve ser cada vez mais importante pensar-se de forma crítica e fundamentá-la; desejamos jovens que pensem para que se tornem adultos críticos para que a sociedade possa realmente evoluir porque quantas mais opiniões se ouvirem, mais habilitados se encontrarão de escolher a sua.
Há que destacar a importância da literacia, é tão importante saber ler e escrever como deverá ser interpretar e pensar de uma forma crítica e fundamentada. Essas capacidades terão de ser desenvolvidas, de uma forma real. Uma coisa que poderá ser trabalhada através por exemplo da leitura, a simples escolha de um conjunto de livros, consoante o nível de ensino, iniciando-se ainda no 1º ciclo para ser trabalho durante o ano letivo, por escolha pessoal para que se possam incrementar hábitos de leitura, de pensamento crítico onde seja dada a oportunidade de justificar a sua escolha, justificar se gostou ou não da leitura, ajudando a promover a sua autoconfiança e a própria literacia e até mesmo incentivar ao debate entre os alunos.
Para além da aposta na leitura é importante que com a necessidade da formação em diferentes línguas se invista mais na cooperação, até mesmo virtual, não apenas nas escolas mas, igualmente através de protocolos com bibliotecas, centros de línguas e associações, não apenas de jovens, mas, igualmente de associações direcionadas para as línguas ou que baseiam a atividade no desenvolvimento.
Para além de todas estas entidades importa que os pais sejam envolvidos nas atividades escolares. Acresce aqui não apenas o envolvimento deles em matérias como a questão das línguas, onde eles poderão auxiliar com atividades de projetos, em conjunto com os docentes, de memorização de vocabulário, mas, em muitos outros projetos escolares em consonância com os professores e as matérias lecionadas em sala de aula.
Quando se fala na educação não se pode descurar da importância que a educação e formação de adultos possuí, dado que os valores ainda são deficitários. É importante que se invista na formação das pessoas, seja através da implementação mais afincada de oportunidades de cursarem em horários pós-laborais ou até mesmo em regimes especiais de frequência ao ensino, como acontece no ensino superior através do estatuto de trabalhador-estudante, estendendo essa possibilidade a outros graus de ensino ou até apostando mais em regimes de e-learning e b-learning com possibilidade de assistir a sessões assíncronas.
Para além disso poder-se-á dinamizar nos próprios locais de trabalho ou empresas a participação em ações de formação em competências como as línguas ou outras, destinando no horário de trabalho uma percentagem de horas para a formação. Não podemos esquecer no leque de adultos a questão dos idosos, incentivando e apoiando ainda mais a aposta de universidades seniores onde possam adquirir competências digitais, trocar experiências e até mesmo aumentar o seu potencial cultural.
Para além da escolaridade obrigatória, o ensino superior tem vindo a crescer nas aspirações e vontades de futuro dos jovens portugueses o que, também necessita de atenção. Importa que nenhuma área fique para trás, que se demonstrem a importância de todas as áreas e que se invista ativamente em conjunto com centros de investigação, empresas, municípios, centros interpretativos e observatórios na vertente da investigação. E que essa investigação, realizada em conjunto com tutores/orientadores possa ser colocada em prática logo no primeiro ciclo de estudos e, onde para além de se incrementar uma maior cooperação entre áreas de investigação múltiplas seja também incrementada a cooperação, não apenas entre tutores e alunos mas, igualmente entre universidades portuguesas e muitas outras universidades europeias, onde para além de um maior intercâmbio entre alunos possam existir oportunidades, ainda que algumas em modelos digitais de formações, seminários e conferências bem como possam ser verificadas as oportunidades de aumentar os graus académicos de dupla titulação e promovidas formações de curta duração.
É de extrema importância assumir-se a relevância do papel da ciência e aproximá-la de todos os quadrantes da sociedade, promovendo-se debates entre o conhecimento, a verdade e o saber fazer. E, tal como acontece nos outros graus de ensino não se poderão descurar os papéis que as ciências humanas e sociais representam para o crescimento da sociedade, é importante que estas sejam colocadas em pé de igualdade e respeitadas como todas as outras áreas, porque também elas são necessárias e, importa que estas não sejam descuradas nem sequer sejam apenas lecionadas através de algumas citações de autores. É imperioso que sirvam para auxiliar a pensar e a refletir, que é um exercício tão importante e, cada vez mais necessário. Assim como não é de todo viável o comercialismo escolar.
As escolas, independentemente do seu grau são compostas por jovens cheios de garra, de vida e de ideias com futuro que necessitam de se sentirem úteis. Jovens que para desenvolvam todas essas boas capacidades que possuam e, potenciar tantas outras qualidades o Estado deverá procurar com o auxílio das escolas ou dos municípios a promoção, completamente gratuita, da sua participação, independentemente de se encontrarem em associações juvenis, estudantis ou políticas. As oportunidades devem potenciar a sua cultura, independentemente do seu contexto económico. Justufica-se a criação de um plano de atividades, podendo recorrer a organizações que já existam como o IPDJ para esse efeito ou a criação de organismos próprios. Nesse plano as atividades deverão estar acessíveis a todos e serem destinados a diferentes idades, oferecendo-lhes oportunidades de visitas a museus, exposições, viagens a outros países, para isso fomentando até uma verdadeira cooperação internacional entre países. É importante permitir que a juventude cresça e possa sonhar, nunca nos esqueçamos que é deles o futuro e são eles o nosso futuro.
A escola será sempre o veículo de transmissão por excelência de valores, a catapulta dos sonhos, mas também deverá ser um abrigo. Segundo a OMS em janeiro de 2020 foram lançados dados de que, pelo menos 55 milhões de crianças, todos os anos na Europa sofreram de alguma forma de violência e acredita-se que possam ter sido ainda mais casos, mas simplesmente não foram denunciados ou notificados. Em Portugal a APAV só no ano de 2019 tem dados de que pelo menos 1467 crianças foram vítimas de violência, com uma média de quatro crianças por dia, tendo subido face ao ano de 2018.
O Estado, como garante do bem-estar deve zelar pelas crianças e pelo seu bem-estar através de mecanismos e instituições. Muitas vezes ou a maioria das vezes as crianças e os adolescentes não conseguem encontrar meios e/ou mecanismos de defesa ou não agem por terem apenas medo. A violência contra as crianças que assume diversas formas no decorrer dos anos acaba por ter em qualquer que sejam os estágios de desenvolvimento, efeitos que possuem um carácter duradouro e de ameaça ao bem-estar infantil com possíveis repercussões na vida adulta. Efeitos esses, que, a longo prazo acarretam maiores despesas para o Estado e inclusivamente acabam por visar e colocar em causa quaisquer investimentos feitos em áreas como a educação, a saúde etc..
É preponderante que o Estado proteja as crianças e jovens contra todas as formas de violência que as mesmas possam vivenciar durante a construção da sua personalidade. Será importante a prevenção e uma intervenção mais precoce nos casos que se aparentem ser de maior risco. Para isso seria importante reforçar a rede de apoio social e uma intervenção mais precoce do Estado nos casos que poderão ser considerados de risco. Nesse sentido o Estado deveria, apoiando-se na rede escolar desenvolver diversas ações no contexto educativo em parceria com outras instituições (Forças de Segurança, CPCJ, organizações e associações de jovens, etc) promover o bem-estar e mais do que numa atuação após os crimes, uma atuação de carácter mais preventivo nas diversificadas formas de violência contra as crianças.
O Estado poderia incluir nos currículos escolares programas ou um conjunto de ações que permitam desenvolver nas crianças a inteligência emocional, a autoestima, a distinção entre bons e maus comportamentos, ou seja com um foco naquelas que são as competências emocionais e sociais.
Neste sentido, igualmente os pais devem estar incluídos no processo através de um foco alargado de um conjunto de programas que visem apelar a boas práticas parentais, sobretudo assim que se verifiquem comportamentos que sejam de risco para as crianças a seu cargo.
A rede escolar é de extrema importância para as crianças e esta deverá proporcionar segurança às crianças e famílias devendo os profissionais da educação ter formação a fim de detectarem "sinais de alerta" ou indicadores de possíveis situações de risco e perigo, encaminhando as crianças depois para um acompanhamento que deverá ser individualizado e deverá ter uma continuidade.
Para além disso poder-se-á apostar igualmente no ensino ou na procura de resolver conflitos através de mediação tanto nas crianças e jovens como nos profissionais da educação, procurando igualmente, a briação de laços com alunos mais velhos, no início do ano letivo, como uma forma de competência auxiliar, existindo uma espécie de passagem de testemunho.
Seria importante desenvolver-se por todas as escolas em conjunto com o poder local, na ótica do princípio de subsidiariedade, mas sempre que este não o consiga deve o Estado intervir de forma a criar uma rede ou agrupamento de professores destinados às atividades extracurriculares escolares que deverão para além de oferecerem às crianças momentos de ócio e o treino de várias competências e a própria descoberta de gostos ou vocações, deverão ter diversidade e igualmente treinar as competências sociais e comportamentais: Apoiando o trabalho de equipa, resolução de conflitos, promoção da igualdade, reforço nos conhecimentos em relação a cuidados de saúde primários etc... Seria importante o Estado não deixar igualmente de investir nestas atividades extracurriculares também em períodos de férias, seja nos ATL's procurando envolver pais e tutores, possibilitando que estes possam também participar em algumas das atividades desenvolvidas para além de possibilitar que estes possam ser acompanhados sempre que necessitem, procurando responder a qualquer falência nas dimensões que as coloquem em risco.
O Estado poderá também em virtude do conhecimento de crianças em risco criar uma rede de tutores em conjunto com várias instituições e mesmo dentro da sua família, a fim de encorajar as crianças a terem um adulto como referência que, seja da sua confiança e permitindo que essas crianças tenham contacto com um tutor promovendo um contacto positivo com esse adulto, que os acompanhará.
Vamos ouvir, vamos escutar!
Não podemos mais guardar o grito que teima em sair.
Gritemos! Lutemos!
Façamo-nos escutar, deixando uma marca na história e soltando este nobre grito prova do nosso amor por aquele que é o nosso sangue lusitano, a nossa mais rica herança. Façamos ecoar risos, soltar gargalhadas e muitos sonhos pois, este é daqueles momentos em que a única solução que nos resta não é olhar o fim do mundo mas olhar o horizonte soltando esse grito para que impeçamos milhões de sufocos.
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