sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

GRITO DE HONRA, ORGULHO E AMOR

GRITO DE HONRA, ORGULHO E AMOR



2010 /2011




EU DE MIM E DO OUTRO.




" amigas, amigos um abraço de amizade unindo-nos pelos tempos, embora, tão silenciosamente: BOAS FESTAS!"




2010:

O tempo voou.
O espaço encurtou-se.

Houve, como sempre,
coisas boas, más
e outras assim, assim.

A Vida Decorreu.
A Morte Ceifou,
de junto do meu corpo,
mas nunca do Meu Coração
e do Meu pensamento,
a Minha Mãe,
a Nossa Mãe.
Ela vive connosco.

Por perto ninguém nasceu.

Chorei e ri pouco,
sorri mais, como sempre.

Procurei novos amigos,
encontrei-os?
Uns sim, outros não.
Outros eram amigos,
mas não sinceramente,
afastaram-se:
Que a boa ventura os ilumine!
Fiquei onde, sempre estou:
Ser de parte inteira.

Lutei, Gritei
fui ouvido,
não fui ouvido ?
Que importa?

Fiz o que podia,
logo a mais não me obrigo.

Segue-se 2011,
mais, ou pior do mesmo,
fora de mim.
Mas será Re-Nascer dentro de mim,
como sempre, até ao fim do meu tempo.

Perder-me-ei,
é o meu destino,
como sempre.

Mas viver até morrer,
é a minha vitória sobre:
as Trevas,
a Intolerância,
a desrazão dos senhores.

Humilde, perdido,
mas, eu, inteiro no:
amor,
na sinceridade,
na lealdade amiga.

Eu de mim
e do outro que me aceitar, assim,
simplesmente eu.




31 dezembro 2010

andrade da silva


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

SANGUE, ASSERTIVIDADE, CORRENTE DE IDEIAS


Embora discordando, como já o manifestei, das estratégias eleitorais para Presidente da República de todos os partidos e da cidadania, esta, pela sua passividade, que apesar de tudo emergiu nestas eleições com alguma dinâmica, com Fernando Nobre e o madeirense - grande proeza - Coelho, há alguns comentários que gostaria de fazer ao debate entre Cavaco da Silva e Manuel Alegre.

Como todos viram, o candidato Cavaco da Silva num país de touradas quis pôr o candidato Manuel Alegre a sangrar , acusando-o de várias falsidades e de enganar os portugueses, nomeadamente quanto à destruição do estado Social e da cooperação estratégica com o governo, enquanto, Manuel Alegre iniciou o seu debate com uma questão lateral, dando hipóteses a Cavaco para desferir as suas farpas.

Num país, onde, se gosta de maltratar os adversários, foi exemplar que Cavaco da Silva use uma estratégia de agressividade muito comum a outros seus semelhantes na arte da má governação, como é o estilo do pensamento semi-único de João Jardim.

Manuel Alegre levantou questões pertinentes quanto ao estado social, à justiça, ao serviço nacional de saúde, às questões civilizacionais, à falta de respeito pela representação democrática na Madeira, às quais o candidato Cavaco da Silva não respondeu em substância, não tendo o candidato Manuel Alegre feito o essencial e, absolutamente, indispensável, na minha opinião, para que o candidato Cavaco da Silva, se sentisse sugestionado, a assertiva e claramente, dizer o que pensava sobre esses assuntos, sob o risco de ficar claro que queria manter omisso o seu pensamento sobre assuntos nucleares, o que, demonstrado, poderia pôr em causa a sua auto-apregoada transparência.

Também quanto à pobreza e o desenvolvimento Cavaco da Silva nitidamente politizou a pobreza, através da instrumentalização dos dirigentes das misericórdias e das organizações de apoio social, as quais apoio como posso, como muitos outros, e não sou um dos apoiantes deste candidato, pelo que, não parece uma marca de comportamento ético, quer os apoios destes senhores, enquanto representantes daquelas organizações a uma qualquer candidatura, e o facto do candidato Cavaco da Silva referir, como sua intervenção, ao nível do estado social, enquanto presidente, o seu apoio às organizações de solidariedade social, quando sobretudo se exige ao Presidente da República que faça cumprir a Constituição, promovendo e apoiando todas as medidas que consagram a igualdade real, como a Constituição refere, e declarando, contrariamente, inconstitucionais todos as leis, ou artigos de leis que violem a Constituição, como é, entre outros o casos, o do OGE, no que aos cortes de vencimentos dos funcionários públicos diz respeito.

De igual modo, a questão do BPN e das escutas telefónicas só mereceram referencias gerais que pouco adiantaram, e às quais Cavaco nada disse a não ser uma afirmação que perante muita gente o favorece, ou seja, a declaração dos seus rendimentos no Tribunal Constitucional, quando o caso seria como pode um Professor de Economia e Finanças aceitar que num curto espaço de tempo as suas acções tenham um retorno, segundo o deputado Semedo do BE , de 140%?

De tudo resulta por um lado, na minha opinião, a pouca assertividade ou insistência de Manuel Alegre na exploração dos assuntos essenciais para o futuro, como o da nossa posição perante os especuladores, o FMI e a União Europeia, bem como na co-responsabilização de Cavaco pelo estado das coisas a que chegamos, e pela pouca utilidade da sua acção, como diz Carlos César, e, por outro, Cavaco da Silva entrou e saiu a matar, revelou que não dialoga, só quis vitimizar-se pelo que considera ofensas, quanto são divergências de opinião. Neste campo, revelou um grave défice para os tempos que aí vêm em que o diálogo social universal será essencial, estilo que pelos dados referidos por Manuel Alegre não será o de Cavaco da Silva que recebeu dezenas de vezes as corporações empresariais e meia dúzia de vezes os representantes dos trabalhadores.


Fica a imperiosa, muito imperiosa necessidade de Manuel Alegre e os demais candidatos da área republicana e democrática demonstrarem e convencerem os portugueses, mesmo muito daqueles que aparentemente gostam mais de quem faz sangue, de que a melhor solução para a actual situação é ter um Presidente mais identificado com a República, a Democracia, a Justiça Social do que Cavaco da Silva, o que, será um valor nuclear e crucial para os tempos que aí vêm.


Neste contexto a má feitura e, ou a má intenção da lei de apoio às escolas privadas foi também um grande presente de Natal do governo à candidatura de Cavaco da Silva.... coisas....
andrade da silva

Ai Portugal, por tua Voz (eu dava a vida! )



Ai Portugal, por tua Voz
  
PORTUGAL: Atrás dos dias, vai o vento levar desgrenhados pensamentos, além de sombras e da angústia, no eco fiquei eu, a ver se percebia por onde caminhar sem atropelos, na auto-estrada nova, com o trânsito dos acontecimentos a perturbar a imaginação, que não pedia mais, que o desanuviamento a permitir passagem, mas não, isso mesmo parecia ser já pedido à porta do exagero, que exagerados somos todos quando nos referimos à dor própria, pelo menos é como tal que os outros nos percebem, e nós quando os ouvimos a eles, imponderáveis ante a mágoa alheia, nós aparentemente tão aptos a tudo entender e que nos horripilamos dos outros serem tão pouco, quando nós sim senhor, somos tanto, somos tudo, além das previsões da natureza, nós que nos assombramos pela estupidez mesquinha que nos rodeia e aflige, nós tão inteligentes, a vermos fugir-nos vida a cada hora, e que sabemos sempre tanto cada vez mais tudo, senão é ver como está tudo mudando, progredindo graças ao eu que sou, maravilha conseguida, sim senhor que já lá dizia a minha mãe, nunca a terra viu ninguém com tais capacidades, é por isso que me espanto, porque não sabem reconhecer-me o mérito, ai Jesus que se apaga a luz, apaga-se sim senhor, no dia em que deus me chame a ele, que aí é que vão ser elas, lá fica o mundo a perder este todo que eu sou, mas sempre é bem feito, enquanto por aqui ando fazem por me ignorar, não aproveitam, como dizia a minha avózinha, dá deus nozes a quem não tem dentes, ou então andam-me para aí todos com dentadura postiça que é como se dentes não tivessem, a não ser na aparência, e depois hão-de ver como elas lhes mordem, sim senhor, sempre é grande desperdício andar aqui uma pessoa tão de boas intenções e nada, ignoram-lhe o valor, que até parece tratar-se de coisa de somenos, ora vejam lá bem, só as gerações do futuro hão-de lastimar este desperdiçar do meu valor, esses sim que vão perceber bem quem eu era, do que tinha sido capaz, assim por aqui me quedo, nesta certeza que tenho de me não enganar nunca, como seria possível? às portas da luz me achando como me acho, às vezes dou comigo neste mar de aflição, tanto queria fazer aproveitar os outros da minha dádiva, mas eles não querem, coitados, tenham paciência...




(a ironia é uma arma?)

Marília Gonçalves (Poeta del Mundo)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

domingo, 26 de dezembro de 2010

O PENSAR DE UM CAPITÃO DE ABRIL

O PORTUGAL SUBMERSO MEXE-SE (I)
Uma clarificação, face ao comentário de Marília ao texto:
Portugal Submerso Mexe-se”

Nas actuais eleições não fiz, com o texto “ O Portugal Submerso Mexe-se”, nenhum apelo a qualquer candidato Presidencial para desistir. Não tenho qualquer dado que me permita saber nas presentes circunstâncias se qualquer decisão desse tipo melhor servia Abril e a democratização da Democracia. Só sei, que é importante não haver abstenções, nem votos brancos ou nulos, do lado mais identificado com Abril, e, que, portanto, neste campo as várias alternativas a Cavaco da Silva são fundamentais.
Todavia no caso de haver uma 2ª volta, como seria desejável para bem de Portugal, o mais provavelmente, ou quase certo, é que a disputa seja entre Cavaco da Silva e Manuel Alegre, e, este, será, então, nestas eleições a trincheira de Abril, onde, todos os identificados com uma perspectiva de esquerda da sociedade terão de votar, ou esperarem melhores dias, para fazerem a revolução, o que, não me parece muito viável, ou serem submersos pela conspiração da Banca Internacional que encontra no FMI, no BCE, na União Europeia, na Sra. MerKel e Sr. Sarkozy os mandantes e têm encontrado até agora nos governos e presidentes de Portugal, Grécia, Espanha e Irlanda fieis seguidores, e quanto a isto não há grandes dúvidas, ponto.
Tenho sérias dúvidas que, de acordo com os resultados de todas as eleições presidências anteriores, sem uma estratégia de centro-esquerda global, empenhada em descobrir um concidadão Português, impoluto, independente, corajoso, inteligente, culto, um verdadeiro Democrata de Abril seja possível sair da cepa torta de direita.
Nestas eleições as cartas estão lançadas, e é muito importante ouvir Defensor Moura a dizer objectivamente, chamando os bois pelos nomes, que Cavaco da Silva não é impoluto, não é imparcial, nem tem combatido a corrupção que rondou um dos conselheiros de Estado - o Sr. Dias Loureiro - que manteve a sua confiança até muito tarde, como é importante que os demais candidatos o co-responsabilizem pela actual situação.
Tudo isto é importante, mas é essencial CONQUISTAR PODER nas instituições, porque Portugal não é a Grécia, onde, já se fizeram SETE GREVES GERAIS e há MUITOS MILHARES DE PESSOAS NA RUAS etc. etc. etc., e nesta conjuntura a luta dos povos, das classes média-média, média- baixa, trabalhadores e povo em geral é muito importante.
Todavia a análise sociológica e politica objectiva revela que a greve geral em Portugal abrangeu muitos elementos da classe média-média que fazem greve e vêm para a rua com a esquerda, os independentes e os militantes e simpatizantes do PCP e BE, mas depois o seu voto de protesto é no PSD, para castigar o PS, e mais tarde será no PS, para castigar o PSD, e, assim sucessivamente.
Esta é a questão que a esquerda do PS, PCP, BE e independentes têm para resolver, e sem conjugarem esforços de um modo global não será possível ultrapassar o rotativismo. O resto é a repetição da história destas décadas de democracia que podem acabar numa descrença total do sistema democrático, e, neste caso, perdem Portugal, os Portugueses e todos os democratas de todos os partidos.
Em conclusão nestas eleições todos os dados estão no terreno, consequentemente, o que proponho é uma estratégia global a ser preparada, desde já, para as eleições que se seguem, de acordo até com o exemplo de Manuel Alegre, com o Movimento Independente de Cidadãos. Estratégia de vitória que pensando no Futuro deve emergir da cidadania, através de um amplo movimento, dirigido por cidadãos independentes, que poderão e deverão contar com o apoio de militantes do mais amplo leque partidário, na promoção de um candidato verdadeiro árbitro dos interesses em presença, contrastantes e até conflituosos, e que, ao mesmo tempo seja um impulsionador do Re-Nascer de Portugal e da Europa.
A 5 anos de distância das próximas eleições, no deserto das alternativas, deixo este grito que, obviamente, corre o risco de não ser ouvido, e, daqui a 5 anos, tudo voltará a ser igual ao que é, já lá vão 30 e tal anos. Porquê?

Como seria importante que pela sua cabeça cada um procurasse dar uma resposta a esta questão, e depois levassem as suas dúvidas para os partidos. Se um médico fizer um bom diagnóstico, mas não mudar a terapêutica ineficaz o DOENTE MORRE, e se o fizer repetidas vezes nunca mais ninguém o quer à sua cabeceira, logo….
Ainda nestas análises e definição de estratégias seria importante nunca esquecer que sociologicamente o país é maioritariamente conservador e que a Igreja Católica tem uma influência importante nestas eleições, e, ainda que as maiorias politicas de esquerda que se têm obtido, terão muito mais a ver com os aspectos económicos, punição das más politicas económicas de direita, do que com uma evolução em termos de posicionamento ideológico ou politico para a esquerda. Fica de fora deste alinhamento, a vitória do referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez, mas nesta vitória deve ter pesado muito o conhecimento real da tragédia e drama dos abortos clandestinos.


Portugal é preciso RE-NASCER.
            andrade da silva

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O PORTUGAL SUBMERSO MOVE-SE NAS SOMBRAS


Apesar de ser natal, como o teatro das sombras não fecha, é preciso alertar.


Ainda está na forja a actual eleição Presidencial, mas na sombra já se movem os fantasmas de Novembro para lançarem nas próximas eleições um usurpador de todo o património de Abril, aglutinando a esse património a conspurcação do 25 de Novembro e o abjecto espírito de bazofia para ganhar apoios entre os radicais insensatos e outros golpes de rins para pescar gente através de alianças ou aproximações espúrias com os partidos à esquerda do PS, penetrando com todo a facilidade no Bloco de Esquerda , através de dadas âncoras, talvez com muito pouca resistência na área do Partido Comunista, e com quase completa adesão do PS, desde que não haja nenhum politico profissional do partido em linha para a candidatura.


Para que a direita vencedora no 25 de Novembro, com o apoio empenhado dos nove, ou estes renascendo das cinzas, agora, como os grandes defensores da democracia participativa, não continuem a vencer eleições, como, tenho dito, é preciso criar uma alternativa nacional e patriótica de ruptura com esta gente e este sistema ignomínioso, em que se fala da pegada ecológica de cada um, mas depois no concreto da mesma se faz tábua rasa.


Todavia para a construção de uma alternativa a partir de 23 de Janeiro, ou da data da 2ª volta é absolutamente necessário que o PCP não se vincule a dois ou três anos das eleições com a nomeação de um candidato próprio que desempenha um dado papel nas eleições presidenciais, mas que, como se verá, precisa de ser muito ampliado nesta eleição nominal, e, por outro, procura preparar terreno para as legislativas ou mesmo tornar algum militante mais notável para vir a desempenhar cargos muito importantes no PCP, mas também desaparecer, como já aconteceu com vários.


Seja como for, é preciso analisar algumas relações a AMI deu Fernando Nobre, quem poderá dar a Associação 25 de Abril, considerando que até alguns considerados Gonçalvistas já se renderam ao fascínio de Novembro, alguns verdadeiros vira casacas, richelieus e adesivos, e, contrariamente, afastam, bloqueiam, se não mesmo sinalizam e condenam antigos camaradas seus que publicamente, em obras dada à estampa, consideraram heróicos e revolucionários.


É preciso não trair Abril e o povo, não fazer do Povo uma manada, por isso é preciso construir uma alternativa melhor, mais justa, democrática e solidária de tudo o que pode nascer da conspiração permanente do 25 de Novembro, sediada de um modo ditatorial ou quase-ditatorial na Associação 25 de Abril.


Não se deixem vencer por ilusões e pela cobardia. É preciso um Presidente da República heróico, nobre, culto e identificado com a democracia e não com monarquias bokassianas.


andrade da silva

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

NATAL CRISTÃO



Esperança Natalícia


No princípio era o verbo.

O verbo estava junto do Pai.

E o verbo fez-se carne

Nascido do ventre de Maria.

Arca Salvífica,

Ele é a paz,

A justiça,

A verdade,

O bem,

O amor.

Alegria beatífica

Surpresa magnífica

Espírito que se liberta

Igreja que nasce

Corpo místico

Esperança Natalícia.



Filipe Papança




A todos os católicos e cristãos de Alma, de Coração e amantes de todos nós, seus irmãos, desejo um SANTO NATAL, de acordo com as suas bondosas convicções e BOAS FESTAS.

VOTOS DE FELIZ NATAL AUTÊNTICO





Estou farta. Farta de estar farta.  Farta de ver os outros fartos. fartos de quê? Se calhar fartos de me verem farta. E eu não estarei farta de os ver fartos? cansa tanta fartura. Porque as farturas em excesso cheiram demasiado a fritos

E quando cheira demasiado a fritos não posso impedir-me de pensar em duas coisas: primeiro nas férias de verão.



Quando vamos à feira comer farturas e cheira a fritos. Segundo no Natal, quando comemos fritos e cheira a farturas. Só que muitas vezes não é mais que cheiro de Natal, porque depois vamos a ver e fartura não há nenhuma.



É por isso que estou farta. Farta de que não haja fartura senão a da aparência. Aparência, fartura da aparência ou aparência de fartura.Por isso é que estou farta. Porque me cheira a fritos fora da época.



Cheira-me a fritos e a farturas. Fartura de Natal que é aparência, fartura de aparência de Natal, que nada tem de Natal senão as farturas.



Por isso é que estou farta do Natal. Por isso é que me incomoda o cheiro dos fritos. é porque o cheiro dos fritos é nas férias e no Natal o que não é só aparência é mesmo fartura.

Por isso estou farta. Estou farta. Estou farta.


                                                     Marília Gonçalves

NATAL: NOME ACIMA DOS NOMES.



NATAL AMOR

NATAL RE-NASCER

NATAL CONHECIMENTO

NATAL MUDANÇA PERENE

NATAL UNIVERSAL, CÓSMICO

NATAL PRIMAVERA DO ESPÍRITO

NATAL MÃE, PAI, IRMÃ

NATAL MÁTRIA

NATAL FRÁTRIA

NATAL AMIZADE: AMIGA, AMIGO

NATAL DÁDIVA

NATAL LUMINOSIDADE

NATAL GENEROSIDADE

NATAL MAGIA

NATAL POEMA

NATAL BIODIVERSIDADE

NATAL ABRIL - LIBERDADE

NATAL TU, NÓS, EU

NATAL - NATAL

BOM NATAL

BOAS FESTAS

GENTE, DA MINHA GENTE.


NATAL 2010


andrade da silva´
PS: Não esqueço, nem desconheço o Natal Dor, Natal Morte e o Natal Miséria de muitos.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Poema de Natal

Viver o Natal... Sempre
“ foto de Iain Wilson”
 
Ester Pita

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Firefox TV

Firefox TV

NATAL NÓS E OS NOVOS POBRES !!! ATÉ QUANDO? GENTE???






 NATAL

Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm?
Dos que não são cristãos?
Ou de quem traz às costas
as cinzas de milhões?
Natal de paz agora
nesta terra de sangue?
Natal de liberdade
num mundo de oprimidos?
Natal de uma justiça
roubada sempre a todos?
Natal de ser-se igual
em ser-se concebido,
em de um ventre nascer-se,
em por de amor sofrer-se,
em de morte morrer-se,
e de ser-se esquecido?
Natal de caridade,
quando a fome ainda mata?
Natal de qual esperança
num mundo todo bombas?
Natal de honesta fé,
com gente que é traição,
vil ódio, mesquinhez,
e até Natal de amor?
Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm,
ou dos que olhando ao longe
sonham de humana vida
um mundo que não há?
Ou dos que se torturam
e torturados são
na crença de que os homens
devem estender-se a mão?

Jorge de Sena