quarta-feira, 30 de novembro de 2011

OGE, OU GOLPE CONSTITUCIONAL?





O que está a inscrever-se no OGE, nomeadamente os cortes  nos vencimentos e pensões, não  é uma questão de retórica ou de lógica, pura e simplesmente ESTÁ ERRADO, É INCONSTITUCIONAL e ILEGÍTIMO. Agride e violenta uma parte da população,  provoca desigualdade, não é equitativo nem entre os trabalhadores, nem entre os mais ricos e os outros.

Tudo isto é um grande conto do vigário, ponto.

Não vale a pena procurar contrariar este delírio paranóide, perigoso, se não mesmo fatal, com argumentos lógicos.


 Tudo isto começa a cheirar a antecâmara da morte da LIBERDADE.

O que de facto está a acontecer, como o denunciei, quando o PSD apresentou o sua proposta de Revisão constitucional, é um GOLPE  CONSTITUCIONAL, isto é, sem alterar a Constituição, o governo aproveitando-se da maioria que detém  na assembleia da República, está a fazer, através das leis  ordinárias, a revisão da constituição , para o que precisaria de uma maioria qualificada. A nível da lei normal, basta-lhe a maioria simples.

QUE TÂO GRANDE E GRAVE SÂO AS CATARATAS OFTOMOLÓGICAS DO PS e  muitos, muitos outros Portugueses!

andrade da silva

Política - Militares protestam na quarta-feira no Parlamento e em Belém contra Orçamento - RTP Noticias

Política - Militares protestam na quarta-feira no Parlamento e em Belém contra Orçamento - RTP Noticias


                               

domingo, 27 de novembro de 2011

FADO ORGULHO NACIONAL





QUE VIVA PARA TODO O SEMPRE COM PORTUGAL, OS PORTUGUESES E A HUMANIDADE.


QUE O NOSSO FADO E A LIBERDADE CHEGUEM AO EGIPTO.

COISAS ( EXTRA) - ORDINÁRIAS- UMA MALDIÇÃO!

"


Serei, por entre embusteiros, e tantos que eles são, e sectários, e tantos que eles são, uma voz maldita que ecoa da profundeza dos infernos em que nos despejaram. 

Todavia, creio que sem estas vozes, tu e eu, nós, desgraçadamente, não teremos SALVAÇÃO, nem ao purgatório acederemos, seremos, eu mais que outros, mas tanto, como muitos,  queimado nas fogueiras  das inquisições, mas quase todos, a médio prazo, estaremos a fazer churrasco nos altos fornos  de uma qualquer ditadura que se desenha, como solução para a nossa decadência e  a da Europa, tarnsformda pelo comando "merkosy", numa "merdosylândia" que a  quase todos nos sufocará.

Mas como coisas (extra)-ordinárias deste país temos estas primorosas realidades:

1-Mário Sores pega no seu manifesto e quer criar um  movimento. Perante um PS defunto é preciso que se alevante um movimento socialista, mas o Soarismo,  não, valha-nos os Deuses todos dessa desgraça. Mário Soares no dia 31 de Janeiro de 1977 gritava, no Porto, que vinha então um golpe fascista, era preciso reunir-se, em torno dele, e o resultado foi o que se viu. Mais tarde o presidente Reagan o há-de denominar de anti-comunista furiosa, como a revista Visão reportou. 

2- Duarte Lima leva o filho para os caminhos da desgraça, e segundo, o jornal Sol, agora, não lhe dá qualquer cobertura. MY god!

3-Segundo um semanário deste fim-de-semana, o Ministério Público faz esta coisa extraordinária, esta mesmo, extraordinária,  perante as outras que são de outra natureza, solicita a prisão imediata de Isaltino, o que se converte em coisa (extra)-ordinária, porque ninguém prende o senhor. 

Assim vai Portugal e poucos se indignam com estas pequenas- grandes coisas. Na "merdosylândia" a que chegamos,  quase só contam os discursos abstractos dos grandes líderes. 

Todavia as doenças não  se tratam enumerando os tratados de medicina ou as definições nosológicas e de doentes, mas sim, através da aplicação, após os diagnósticos, de uma dada terapêutica.

 Também  na anomia social é assim, como se acedesse à retórica de Gil Vicente o poderia claramente demonstrar. Não me sendo possível, por manifesta incapacidade intelectual, fica a evocação que outros poderão demonstrar, se quiserem e estiverem disponíveis para fazerem o que deve ser feito por Portugal e os portugueses.

Perdido no deserto, perante tantos surdos, mudos e autistas faço o que posso, que infelizmente é pouco, como acontece com a quase totalidade da vozes livres, que falam de verdades nuas e puras.

andrade da silva

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

TODOS à RUA




ÚLTIMA HORA: Está toda gente concentrada em frente à Assembleia da República! (aparece e convoca os teus amigos por sms/facebook/ etc. PASSA A MENSAGEM!) A concentração é agora às 20:00h-21:00h!

PORTUGAL É PORTUGAL, MAS NESTA CRISE SEM NEGOCIAÇÂO E CONVERGÊNCIA A SOLUÇÃO SERÁ O CAOS, RUMO A UMA DITADURA.




     " A TODAS E TODOS QUE QUEREM DEFENDER PORTUGAL E A DEMOCRACIA"


Em 2009 disseram vários capitães de Abril  ao Jornal Publico o que  parcialmente reproduzo e destaco: sem que o governo dê atenção à rua, sem que o PS assuma as suas responsabilidades, e convirja com o povo vitima destas politicas de subdesenvolvimento, ou sem que surja uma outra alternativa que congregue e  mobilize 66.66% sob a bandeira da DEMOCRACIA UNIVERSAL E INTERGERACIONAL, DA DIGNIDADE HUMANA E DESENVOLVIMENTO, a alternativa será ditatorial e uma tragédia para todos os portugueses.
O que dissemos, em 2009, pela sua actualidade se repete:

“A democracia está doente”


“Há pessoas que exercem a liderança sem terem interiorizado um comportamento democrático. Salazar está vivo, somos muito ditadores. As pessoas no poder têm muitos tiques ditatoriais, criam cordões sanitários para as vozes divergentes”, analisa Andrade da Silva. 
“A crise pode fomentar” a adopção de “medidas mais drásticas e mais gravosas”, das quais “os direitos do trabalho sairão combalidos”, acrescenta Andrade da Silva. “Corre-se um risco de implosão social grave e dessa implosão não ser dirigida por democratas”, alerta

Todos apontam o dedo à política, independentemente de quem está no governo, independentemente dos partidos. E alargam a responsabilidade às empresas, aos sindicatos, às universidades, à sociedade civil, aos cidadãos. Todos são responsáveis. “Caímos no rotativismo, não há alternativas, só alternância”, descreve Andrade da Silva. E é preciso começar a assumir os erros.

Mário Soares foi citado (e elogiado pela “clarividência”) por três dos capitães,   enquanto Cavaco Silva foi duramente criticado por Andrade da Silva. ( não fiz parte deste coro de  elogios a Mário Soares , continuo a não fazer, porque também em 31 Janeiro de 1997, gritou que vinha aí, um golpe fascista, depois foi o que se viu, logo… enquanto Cavaco Silva foi duramente criticado por Andrade da Silva. “ “Muita coisa começou com ele [como primeiro-ministro] e agora critica”, recorda.

A justiça só existe para os que têm posses”, critica Andrade da Silva, exemplificando com o caso da tragédia de Entre-os-Rios, em que as famílias terão de pagar as custas da acção interposta contra o Estado. 


O país “vive à conta de alguém”


A motivação do 25 de Abril não era a “impunidade dos poderosos”, nem a “desmotivação dos professores”, nem horas de “produtos tóxicos e mentecaptos” na comunicação social virada para “o negócio e o lucro”, nem a “chinezação” do trabalho sem direitos, nem que a corrupção se transformasse no “cancro nacional”, enumera Andrade da Silva.


O que podem os cidadãos?


Miguel Judas fala em “bloqueamento democrático” nos partidos, num sistema político “caduco” e em “cidadãos atomizados”. “Não há renovação, o sistema reproduz-se a si próprio em circuito fechado, desligado das bases e da população”. Aliás, a política em geral está “bloqueada à emergência de ideias novas”, pois foi apropriada por “escassos milhares de cidadãos”, e os “espaços públicos” têm “dificuldade de emergência”. “Onde está a democracia participativa?”, pergunta
“Não existe uma cidadania organizada” e a mudança não virá de dentro do sistema, diz Miguel Judas. “Movimentos como o de Manuel Alegre não mudam nada, porque estão dentro do sistema.” O que é preciso é uma “regeneração democrática”, que dê “notoriedade” ao povo. Hoje “só as individualidades têm peso, são sempre os mesmos que falam”.

As lutas serão travadas fora das instituições e ficarão à mercê dos líderes populares emergentes”, concorda Andrade da Silva, sublinhando que “o Governo comete um erro grave quando dá pouca atenção ao grito dos manifestantes”, porque “as pessoas podem ser conduzidas para situações de desespero ao aperceberem-se de que o modelo da rua se esgotou”.

“Devia haver mais interligação entre eleitos e eleitores e não fomos capazes de a fazer.” Andrade da Silva tem dúvidas sobre se é “a melhor solução”, mas defende “que os cidadãos se organizem conscientemente”. E mais clarificação política. Se há “liberais no PS e no PSD”, estes “deviam formar um partido à parte”. “Assumam e vão a votos. Isso já seria uma grande revolução organizacional”, acredita.

O país precisa de “deputados mais autónomos que possam fiscalizar a acção governativa e que não sejam veículos de transmissão partidária mas tenham compromissos de honra com os eleitores e com as promessas eleitorais”, defende Andrade da Silva.

O que vejo hoje assusta-me. Pessoas tristes, maldispostas, parecem pré-programadas com um chip, sem momentos para pensar. Há uma multidão de polidores de esquinas, de homens encostados para aí, nas tabernas, a beber, a jogar à sueca. A 25 de Abril de 1974, era um país de uma alegria transbordante. Hoje é um país pobre, não do ponto de vista económico, mas sobretudo cultural, moral, republicano e civilizacional”, recorda, saudoso, Andrade da Silva. “O D de desenvolvimento também era de desenvolvimento humano”.

“Começámos a fazer uma viagem, mas o ponto de chegada nem se vê com telescópio. O que está perto são os monstros marinhos, a corrupção, a mentira, a violência simbólica e prática dos governos sobre os cidadãos, capazes de engolir a caravela da liberdade”, descreve Andrade da Silva. Claro que são “perturbações conjunturais”, reconhece: “O 25 de Abril não está derrotado nem ninguém o derrotará. Envelhecemos mas não nos rendemos.”




A minha luta será sempre por Portugal e os portugueses, contra o subdesenvolvimento.


andrade da silva

PS: Declarações completas em comentário















A GREVE GERAL, O PROTESTO E O PROCESSO DE SUBDESENVOLVIMENTO DO PAÍS.


     "ABRAÇO FRATERNO A TODAS E TODOS OS QUE LUTAM" 

Esta greve geral e as manifestações de protesto contra o processo inaceitável de subdesenvolvimento do país só não reúne  66,66% dos portugueses, sob uma só bandeira  - Portugal  e a liberdade -  por razões de  tácticas partidárias que impedem o conhecimento real pelos portugueses do que está em curso em Portugal, Grécia e  nos outros países que se seguem.

Como muitos sabem,  da minha  parte venho a dizer desde  1990, os estilos de  vida dos  portugueses teriam de sofrer um adequado ajustamento. 

Os portugueses ricos, de um modo imoral, mas muitos outros viviam bem acima do que o país,  a sua produção, a sua riqueza  e também os salários permitiriam. 


Foi o crédito, como droga,  que viciou as pessoas no excesso de consumo, o que, nenhum partido ou sindicato quis contrariar, e, sobretudo, os partidos que para ganharem eleições deram migalhas às pessoas e desviaram grandes recursos do país para os amigos e afilhados colocados por todo o lado, para ganharem o poder, e o exercerem, em favor dos mais ricos e dos interesses da balança comercial da Alemanha e da China, através das importações daqueles países. 

Com estes governos e estilos de vida, Portugal está na antecâmara da morte, isto é, da BANCARROTA, isto é, da pobreza e da DESGRAÇA TOTAL. Mentem os que pintam  a manta de outro modo, mas sem nenhuma alternativa.

Sendo este o cenário, podíamos regressar ao Portugal de 1900, que sem  as colónias, atingiria  milhares e milhares, milhões, de pessoas que vivem nas cidades,  e que ou morreriam, ou emigravam, ou regressavam às terras do interior, sem os bens de conforto a que se habituaram, o que, tornaria a vida quase impossível, para toda a gente nascida depois do 25 de Abril 74.

É manifestamente um suicídio querermos continuar os mesmos estilos de  vida, como se nada tivesse acontecido, mas aconteceu, e, por isto, o ajustamento é imperativo.

 Temos de viver de outro modo, temos de viver de acordo com o nossos salários que são baixos e não estão desajustados ao nosso país, o que, não está ajustado são os salários e prémios dos gestores, de alguns trabalhadores de sectores específicos, e, sobretudo, a verdadeira loucura do crédito. E também para vencermos temos de cuidar  da organização do Estado, da produção industrial e agrícola e de todo o tecido empresarial e da tomada de consciência  pela União europeia de que o problema do euro e da Europa é de todos, pelo que deve ser  resolvido por todos, e, ainda, de que no que diz respeito a países como Portugal, o período de ajustamento tem de ser mais longo e com juros mais baixos.

Todavia, o que está em curso não é um processo de ajustamento, facto  que deve ser claramente esclarecido ao povo - falando com ele e não só falando para ele - mas sim  um processo de:

1-  MORTE, através de um ataque cego ao apoio na saúde que levará a uma diminuição da esperança e  qualidade de vida: viveremos menos tempo, pior e com maior sofrimento nas doenças mais dolorosas - cancro etc. 

2- Empobrecimento forçado de 1/3 a 2/3 da população, de modo a reduzir grandes faixas da população à semi-escravatura, semi-analfabetismo, semi-emprego etc., porque todas as medidas  anunciadas só servem para apertar o garrote aos portugueses e a Portugal

Perante este quadro,  se os Portugueses ainda não se mobilizaram para que Portugal se levante deste buraco é porque por razões das tácticas partidárias e por vários líderes viverem em completa alienação, quanto  aos problemas do povo e do Mundo.

 Nesta terrível encruzilhada, os socialistas e todos os demais democratas e humanistas, têm de  conseguir propor uma alternativa de futuro que  respeite os  factores e as  condicionantes  sociais, politicas e económicas actuais e as alterações provocadas pelas novas hegemonias emergentes, que nunca antes estiveram presentes. 

Todavia se o PS  e os socialistas são coniventes e cúmplices deste processo de destruição da civilização europeia e democrática, circunstância trágica, que tornaria   absolutamente necessário  substitui-lo por outra força emergente que possa transmitir à grande maioria do povo,  que a mudança social necessária para o ajustamento social será feita  sem a perda do  imperativo DNA, do que deve ser  nossa sociedade: DEMOCRACIA; DIGNIDADE, DESENVOLVIMENTO, HOJE , E SEMPRE OS TRÊS D.


Perante esta TRAGÉDIA NACIONAL E EUROPEIA, só resta aos Portugueses lutarem.


 Neste dia 24 de Novembro 2011, umas milhares de heroínas  e heróicos homens, estarão em luta -um abraço fraterno-,  mas se nada mudar em Portugal e na Europa terão de ser muitos milhões a seguirem tal caminho,  para se impedir o regresso à IDADE MÉDIA PÓS-MODERNA:

andrade da silva

terça-feira, 22 de novembro de 2011

GREVE GERAL - UM PROTESTO DE 66,66% DOS PORTUGUESES



Muitos  dos 66,66% dos portugueses vítimas, actuais ou futuras, do actual estado do desenvolvimento da economia mundial capitalista- chinesa, americana, alemã,   não vão estar presentes no dia 24 de Novembro, na GREVE GERAL, e, também, muitos foram esquecidas no cartaz da inter-sindical, os pensionistas, todavia este protesto é também dos ausentes: É NOSSO.

A centrais sindicais, o PCP,  o BE  e muitos independentes organizaram este movimento de massas,  mas têm de ter a humildade e o discernimento patriótico e mesmo revolucionário, para interpretarem  que este movimento é de 66,66% portugueses, mesmo dos que ora não estão presentes, mas que sensibilizados mais tarde estarão, como mais tarde estará o PS, enquanto partido, ou uma outra força que o venha a substituir,  contra o processo de chinização mundial  que vai demorar muito tempo – a china é o país que tem a economia real a funcionar com um superavit  tremendo, com base na ausência de direitos do trabalho, o que atraíu toda a indústria capitalista que para lá se tem deslocado, desde há muitos anos com a cumplicidade de todos.

 Todo o mundo euro-americano, mais tarde, ou mais cedo se terá de levantar,  contra a hegemonia  chinesa ou outra da mesma natureza. Se mais cedo, através de negociações em paz, se mais tarde só com uma guerra devastadora.

Todavia, é um erro grosseiro de análise dizer que o PS não está nesta Greve Geral, de facto está, desde logo, através dos seus sindicalistas, e obviamente que da UGT, pois ninguém é parvo, quanto às ligações das centrais sindicais com os partidos.

O PS , se não é suicida, também pode estar a jogar um papel táctico no sentido de também confrontar o governo com o resultado da greve geral, para obter os ganhos que pretende nas suas negociações, ou seja, dirá ao governo se não ceder em nada: ou terá o PS futuramente, como partido, no mesmo lado da barricada do PCP, engrossando a contestação social e a politica, ou mesmo que não esteja, então, o governo será o responsável pelo crescimento exponencial da influência do PCP, o que, obviamente fora  de um regime de excepção não interessará nem ao Governo, nem ao PSD.

Neste quadro de análise  se o Governo  não quiser fortalecer o PCP e aumentar a contestação social e politica, negociará com o PS as suas propostas, se quiser isolar o PS negociará com o PCP, aumentando a sua força, o que não parece muito credível .

Contudo se teimar em prosseguir tudo como dantes, aumentará  a contestação social também por mudança no comportamento do PS, e se este nada mudar  no seu comportamento, a contestação social continuará a aumentar sob a influência do PCP, centrais sindicais e as novas forças indefinidas, os movimentos de indignados, que terão grande dificuldade em não serem absorvidos ou combatidos pelos partidos, quando se organizarem, para implementarem uma forma de acesso ao  poder, ou para a organização de uma   sociedade diferente das  que defendem,  aquelas forças.

Por ora na contestação do que está e para enfraquecer o que existe há uma grande concordância, mas quando for para definir o futuro e se colocar a questão da conquista do poder, logo se verá.  Toda a verdade emergirá, e o cinismo e as máscaras cairão. Novos Egiptos?

Todavia, e quanto à greve Geral  do dia 24 de Novembro 2011, é também minha, porque faço parte dos 66,66% dos  portugueses que estão nomeados para pagarem as corrupções, a gestão danosa e, isto, não temos de pagar, outra coisa, são os ajustamentos que temos de fazer para vivermos, com dignidade e justiça dentro das nossas posses que são escassas, o que, muitos esqueceram, e seriam sempre  escassas sem os roubos, mais o  são, por causa da gestão odiosa.

Seja como for - que esta heróica manifestação não perca o Norte, e saiba que, como digo desde 1990, temos de viver de outro modo, mas isso, não implica piores salários, pior saúde, escola ou segurança social, implica sim regressar à produção agrícola, industrial e pescas, à inovação, ao consumo racional e não ao que os alemães e os chineses nos impingem, ao combate à corrupção e à evasão fiscal, ao controle de desperdícios, a gestão competente no sector público e privado, à justiça fiscal, ao crescimento demográfico, a uma cultura do mérito etc.

Se estes movimentos de protesto esquecerem as questões de fundo da sociedade actual, e que carecem de novas soluções nunca antes experimentadas, e  se fecharem sobre si e as suas vitórias tácticas, iremos parar ao INFRNO DE UMA DITADURA, com tiros atrás da nuca para os opositores.

QUE PORTUGAL E OS PORTUGUESES SEJAM SEMPRE OS VENCEDORES!

andrade da silva





CANTO AO PORTUGAL DA HONRA E DO MÉRITO - A NOVA-EPUL UM CAMINHO.




Portugal já venceu grandes batalhas, mandou embora Filipes e Andeiros.  O povo  de Lisboa coroou D. João I, instaurou a República e todo o povo - o 25 de Abril, e, já, antes esta Pátria tinha feito os descobrimentos.

Também de terras pequenas nasceram grandes homens, entre outros, no Lavre, José Saramago re -nasceu escritor, pós 25 Novembro 75,  na casa da família Besuga e no contacto com João Domingos Serra, que lhe deu o material para escrever a obra " Levantados do Chão", e numa outra terra, muito pequena, Cortiçadas do Lavre, nasceram bebés que hoje são professores doutores e directores de faculdades. Grande proeza.

Mas também, aqui, por  Lisboa, a grande empresa municipal, a EPUL, era há 2 anos um gigante morto, arrastando-se pelas ruas da amargura, até que, com nova gestão baseada no saber-saber, no saber-fazer e no saber-ser, re-nasceu, e o  seu protagonista, é um capitão de Abril, o general Luís Sequeira.

O sr. General é um  meu camarada e amigo  há muitos anos, mas ele sabe tão bem, como eu, que nunca diria  uma palavra de elogio, se convictamente não acreditasse, ou não visse o valor da obra feita.

Quanto  a uma parte da  obra,  todos os lisboetas podem ver, como vi, quando integrado na manifestação do Movimento de 12 de Março, desci a  rua de S. Bento e, aí, como em outras zonas da cidade,  galhardamente, se apresentam edifícios antigos recuperados, o que, para mim é motivo de grande satisfação.

 Como cidadão e sociólogo urbano, a preservação da memória de  pedra construída é um acto histórico. De igual modo,  a actual sede a EPUL,um  antigo prédio, foi alvo de uma intervenção e situando-se junto à Quinta das  Conchas é um espaço paradisíaco, para no meio de Lisboa, se trabalhar.

De uma forma mais global tive a oportunidade de ver o fruto de uma gestão eficiente, eficaz e humanista, no relatório de contas do exercício de 2010, um   documento técnico que de, um modo geral, ninguém gosta muito de ler, porque é maçudo. Todavia neste caso juntou-se a técnica, as boas noticias e a arte, e o resultado é de um beleza plástica, literária e emocional ( o bom sucesso)  nada  comum neste tipo de documentos.

Mas,  o relatório é também  uma bela lição de economia, de como se pode fazer bem as tarefas: definindo bem as prioridades, sendo HONESTO, humanista na resolução dos problemas dos trabalhadores,  que de facto podem, apesar do seu valor humano e profissional,  a partir de um certa altura ou conjuntura, estarem a mais na empresa, e também na EPUL, isto, aconteceu, porém a obra mais importante que leva a EPUL a re-nascer, a emergir da sua situação de falida, esteve no corte das tais gorduras que, de facto, existem em muitas empresas, e, assim, aqui, para além da alteração do modelo de gestão: atacou-se as despesas com aluguer de um imóvel para sede, com o regresso a um prédio da EPUL, corte em telefones, viaturas e rompendo com contratos com empresas intermediárias para o imobiliário, assumindo por completo a EPUL as tarefas na área da arquitectura e na comercialização dos imóveis.

Como consequência desta nova gestão, apesar da grave contracção do mercado imobiliário, o exercício de 2010, apresenta um superavit, o que, é obra, muita obra, numa empresa antes tecnicamente falida.

Ainda,  como símbolo da alteração do padrão comportamental desta administração está a singeleza, quase franciscana,   dos gabinetes dos administradores. São dignos, muito dignos, mas sem nada de sumptuário, desde a dimensão, o mobiliário e os equipamentos, tudo de uma simplicidade digna do maior louvor, o que, se tem a ver com a personalidade do cidadão Luís Sequeira, tem  também uma ligação umbilical ao  perfil mais comum dos militares, cidadãos sóbrios.

Esta extraordinária experiência de gestão prova à saciedade que o comportamento honesto, isento, determinado, inteligente e sábio permite gerir melhor os bens públicos, para interesse de Portugal e dos portugueses.

 Muito  grave é que nem sempre se escolham os lideres das organizações com base no mérito, mas em outros interesses.

 Neste caso assim  não foi, honra à Câmara de Lisboa e à administração da EPUL. 


E ao meu camarada e amigo um grande abraço e a manifestação da maior alegria e gratidão, por estar a fazer bem a esta cidade, que, como Madeirense, amo muito: tem o rio a seus pés, colinas, Santo António, belos jardins,  muita história, está sob a protecção de Cristo- Rei ( onde, estivemos em 25 de Abril, para proteger o Salgueiro Maia, e fazer  a revolução, ou vender muito, muito, cara a derrota) e vento, muito vento que beija todas as flores e todas as belas, mui belas, mulheres deste Portugal.

Viva o RE-NASCER de uma empresa pública, o que, prova que as empresas públicas podem ter igual sucesso às privadas, ou mais, se seguirem padrões éticos, sóbrios e  competentes de gestão.

andrade da silva


PS: Muito sobre a EPUL fica por dizer, só a leitura do relatório do exercício de 2010 pode suprir essas lacunas e, aconselho, particularmente, essa leitura a gestores, mas também aos cidadãos em geral.

domingo, 20 de novembro de 2011

AUSTERIDADE ATÉ À NUDEZ COMPLETA.






Estamos loucos, ou fomos sempre loucos?

 Desde 1990 que contra os épicos -  que cantavam o viver das cigarras, com base num  crédito  fácil - levantei a minha voz, escrevendo até ao governo de Cavaco da Silva, de que obtive resposta, e em que era reconhecida a validade dos meus argumentos.

O país correu o seu caminho, e, hoje, com o consumo dos ricos e o consumismo  irracional e obsessivo-compulsivo de muitos, estamos, onde, estamos. Todavia, para mudar estes desvarios não deveria merecer qualquer  aplauso   a austeridade que nos está a ser imposta, porquê?

Em primeiro lugar, o desvario dos portugueses nada tem a ver com os seus vencimentos, que são dos mais baixos da Europa, mas sim, com o acesso ao crédito fácil, como claramente a evolução dos vencimentos  revela de 1974 até 2011, o salário mínimo subiu 46€ ( de 406 para 452), e alguns dos quadros superiores do Estado até diminuírem em média  700€/mês, os seus vencimentos.

Se, assim é, porque consideram cerca de 80% concidadãos de Lisboa,(1) como razoável estas medidas de austeridade do governo. De que falam, então, ou sobre que se pronunciam estas pessoas?

 Que se passa em Portugal, porque não se explicam com mais correcção as coisas aos Portugueses, talvez porque ninguèm teve coragem de dizer, ao longo deste tempo,   que não podíamos viver, como vivíamos, em termos privados e também ao nível do Estado?

Ao nível do Estado para além das grandes aldrabices  no urbanismo e nas parcerias público- privado, também  não se controlavam os desperdícios na saúde  ( falsas isenções, exames complementares sem critério clínico, tratamentos em que  um número significativo de doentes não cumprem as prescrições médicas, incorrecta utilização das urgências hospitalares, não penalizadas, falta de aposta na medicina preventiva e na alteração de hábitos alimentares e de higiene física) e  em todos os sectores do Estado, em que, poucos se preocupam com os consumos intermédios, desde o consumo da luz à supervisão das embalagens de produtos informáticos que com valores de milhares de euros se perdem por corredores, com o volume excessivo das frotas automóvel, telefones etc. etc etc;  completa falta de integração e racionalização de vários serviços, como é o caso dos transportes nas grandes cidades, em que os utentes para se deslocarem num ou noutro meio, se não tiverem passes, têm de ter dois ou três títulos de transporte etc. etc..

Concluindo é  - pela racionalização, pela gestão com saber-saber, saber-fazer e saber-ser, tratando cada caso dos trabalhadores com justiça e sensibilidade humana; pelo fim de regalias absurdas de empregados e gestores; pelo fim dos vencimentos milionários dos gestores das empresas publicas, que variam  entre centenas de milhares de euros ano a mais de um  milhão, para além  prémios em empresas falidas; pela criação de emprego contra as horas extraordinárias; por um critério do crédito e do consumo justos; pelo estímulo à poupança que compense a inflação; pelo combate à corrupção e à evasão fiscal - o estado acaba de perder cerca de mil milhões de euros de impostos não cobrados; pela inovação; melhor qualificação dos trabalhadores e empresários; pela justiça fiscal; pelo controlo dos negócios do estado: obras públicas, aquisição de equipamentos: pelo fim do amiguismo e da promoção politica do seguidismo que promovendo na politica os incondicionais, lhes prepara o El-dorado, nas empresas públicas ou privadas, depois da saída da área politica, com base na carteira de contactos privilegiados que  transportam e muito facilitam os negócios com o Estado etc. etc. etc.  - que se pode pôr Portugal na rota do desenvolvimento.

Enfim, como podem  os concidadãos de Lisboa e Porto acharem razoáveis as medidas de austeridade aplicadas a quem trabalha?

A austeridade que atinge os vencimentos é uma mera barbaridade, e, pura e simplesmente, em 2012,  as aplicadas aos cooperadores públicos e pensionistas são INCONSTITUCIONAIS, diga o que disser o tribunal Constitucional, o art. 9, alinea D da Constituição fala mais alto: o Estado tem como função:" PROMOVER O BEM-ESTAR E A QUALIDADE DE VIDA DO POVO E AIGUALDADE REAL ENTRE OS PORTUGUESES, BEM COMO A EFECTIVAÇÃO DOS DIREITOS ECONÓMICOS, SOCIAIS, CULTURAIS E AMBIENTAIS.... ( Mais palavras,  para quê?)

andrade da silva


PS: Será que os Espanhóis vão apoiar por muito tempo o Choque neo-liberal do PP,  com a mesma receita que em Portugal.? Mas porque ganha a direita? Qual o efeito do movimento dos acampados?

(1) De acordo com  os resultados de um inquérito revelados, ontem,  no telejornal das 20, 80% dos inquiridos em Lisboa e Porto consideram, como razoáveis as medidas de austeridade  do governo, e 55% consideram que as coisas  vão melhorar. Mas será isto optimismo e o seu contrário pessimismo? 

Que venha o Futuro e que decida.


 Todavia, como os optimistas podem estar errados, é preciso lutar para que a situação de quem trabalha e dos pensionista não se agrave, mas se não houver uma alternativa consistente, que tem sobretudo de contar com um grupo de liderança que mobilize e esclareça 66,66% dos portugueses, o futuro vai decidir quem tem razão, mas e, ainda,  por um tempo difícil de prever, o papel dos partidos tradicionais vai ser determinante e decisivo, nomeadamente  do PS, que, entretanto, parece estar num retiro, para?... 


E como não precisa de qualquer menção o PCP e os sindicatos estão nas primeiras linhas da contestação a estas politicas, congregando  toda  a oposição  do povo com e sem partido e de  muitos militantes de base do PS, o que, deve ser um factor a ser considerado pela direcção do PS, face à atracção que o bloco e esquerda exerce sobre estes militantes, ou à necessidade que eles venham  a sentir de formarem novo partido, ou movimento, como foi tentado na direcção de Sócrates.

MUDAR O MUNDO -UM IMPERATIVO MORAL




Para poder mudar o Mundo é preciso conhecê-lo, quem não o conhecer, pouco ou nada poderá fazer.

É preciso agir para que a ditadura a nível mundial caia, por ora, mais dirigida contra os africanos, a China, a América Latina, mas também pode chegar à Europa, sobretudo à do sul .

Desde 2008, altura em que ganhei a carta de alforria de poder falar, tenho CLARAMENTE, sem rodeios, falado deste fenómeno. Está registado no blogue avenida da liberdade e neste blogue, como um fenómeno de subdesenvolvimento forçado de 66,66% dos portugueses e das populações do Mundo.

Mas apesar disto tudo, hoje, deve subir ao Poder em Espanha, como aconteceu em Portugal, os representantes do neo-liberalismo, os mais envolvidos neste processo, porquê?

Na minha opinião, o principal factor é não haver um grupo de liderança que mobilize 66,66% da população portuguesa, da Europa e do Mundo, para outra alternativa. E, naturalmente, que este grande MOVIMENTO TEM DE SER INTER-GERACIONAL, PLURI-GERACIONAL.

Os movimentos geracionais, como já aconteceu entre nós, com o partido que ficou conhecido pelo dos reformados, porque circunstanciais, cedo poderão morrer,é um risco muito provável.

andrade da silva


A DECADÊNCIA DE PORTUGAL.






Contrariamente ao que alguns apressados opinadores querem fazer crer, a decadência de Portugal não é porque existem assassinatos suspeitos, como nas telenovelas, ladrões de casaca, grave  corrupção  no aparelho de estado e nas autarquias, leis que violam grosseiramente  a Constituição, empresários incompetentes e muitos trabalhadores sem mérito, tudo isto, são  sintomas visíveis de um quadro nosológico  mais grave - a DECADÊNCIA DE UM POVO.

Os sintomas têm servido, para uns dizerem que os da sua cor são os bons ladrões, os outros, das outras cores, é que sim, são mesmo os verdadeiros maus da fita, mas tudo isto esconde  a verdadeira raiz da decadência de Portugal, que  Eça de Queiroz, no século XIX, identificou-a, como a  PIOLHEIRA NACIONAL, e, hoje, pode dizer-se que o seu DNA é a INCOMPETÊNCIA, A IMORALIDADE de uma pseudo-elite, sectária, fechada, muito pouco inteligente que avança para o Futuro de costas, esquecendo que se o passado e toda a memória, toda, mesmo toda,  são muito importantes, o FUTURO TEM DE SER, SEMPRE, INVENTADO E NÃO REINVENTADO E, MUITO MENOS, QUALQUER REPOSIÇÃO DE TRÁGICAS TRAGÉDIAS.

A falta de um grupo de liderança leva mais, a que se aplique um esforço extraordinário na denúncia  imperativa de meia dúzia de luminárias criminosas, que os tribunais e os advogados vão canonizar, e menos trabalho, empenho aberto e sincero na audição do POVO - o que, é diferente de o bombardear, com a verdade incontestada -  para mudar este sistema politico, podre, corrupto e caduco que de facto  não consegue gerar dentro de si nenhuma alternativa.

 Infelizmente   as burguesias snobes copiam-se umas às outras, e só se digladiam por inveja, pelo poder, por não estarem onde os outros - os do poder – estão, para serem tão iguais, tão autistas, sugadores dos bens públicos e ditadores, como eles, isto, a fazer fé nos seus comportamentos reais, e, como também Marx disse, o único critério de verdade é a PRÁXIS – objecto primordial da análise do materialismo histórico. Logo ….

andrade da silva

Foto: de Fernando Barbosa Ribeiro.

sábado, 19 de novembro de 2011

SOLIDARIEDADE ZERO E RETÓRICA MIL. NÃO OBRIGADO! JOGO LIMPO E TRANSPARENTE, SIM!




                                             

                                                           Recordatória


No meu post “dia, sem dia”, publicado  em 8 Novembro, uma nossa amiga  refere que nestas coisas da solidariedade são mais as palavras que os actos. Será assim.

Todavia, no que me diz respeito essa critica não é justa, nem correcta, porque a 27 de Julho 2011 apresentei no facebook e neste blogue um modelo para a criação de uma rede de apoio, com o título conta/fundo solidariedade ( Abaixo encontra-se o texto).

Contava com alguns amigos para lançar a iniciativa, mas logo recebi a esquiva  deste e aquele,   por causa da incompatibilidade com a sua filiação partidária.

Não sendo  a minha página do facebook a de nenhuma vedeta, poucos a consultam, e muito menos ainda quando se trata destas matérias, e, assim, muito poucos se pronunciaram.

Indignado  e revoltado com estes  actos, grito impotentemente  num texto que escrevo a 29 de Julho, que  abaixo acompanha este texto com o titulo: “Maldito Pobre, Nojenta Solidariedade”, que mereceu o  comentário,  que se segue, de alguém que  por causa  desta discordância me ASSASSINOU SIMBOLICAMENTE:

 “ Quem é contra a Solidariedade? o que nem todos partilham é a sua forma de a encarar! As pessoas em dificuldade têm Direito a melhor, e merecem muito mais que a ajuda que mata a fome uma só vez! Merecem todos os que sofrem, Direitos efectivos e permanentes, com os quais a sua dignidade e brio sejam preservados e até, realçados! aí, se situa toda a diferença, entre o meu, o de outros, muitos outros amigos, e o seu, apesar de tudo bem intencionado projecto, só que ineficaz
abraço amigo”

Ainda voltei  a este  assunto  em Agosto, dizendo que em Setembro retomaria esta problemática, o que voltei a fazer, portanto, da minha parte a ideia não morreu, mas sem pessoas nada se pode fazer.
Tenho previsto falar sobre este assunto com o único amigo que de Lisboa se mostrou disponível. Consequentemente, a ideia não morreu, não gerou foi entusiasmo suficiente,  e também não estou nada interessado que uma meia dúzia de velhacos, venham criar a intriga de que eu ou outrem se quer apropriar de dinheiros de outros.

Este é o ponto de  situação.

Continuo a defender a necessidade destas redes,  porque  a situação de crise que  está para durar,  que não é só financeira, mas pode ser sobretudo de transição do modelo   de um capitalismo, para outro, ou seja,  do Estado Social, para um estado autoritário ou ditatorial, tipo chinês, ou para melhor democracia, também esta hipótese, não pode ser descartada, está  e deve estar nas nossas mãos de 66,66% dos portugueses.

É importante supor que  China  pode vir  a ser a potência hegemónica, e verificar que aproximação ao seu modelo   começou há bastante  com a deslocalização das grandes empresas europeias e outras  para aquele país, com  a consequente desindustrialização da Europa, o que, vai matar todas as economias, e a alemã também, se não se inverter este processo que se quer  prolongar por mais de uma década.

 Só por razões ideológicas este processo não é referido abertamente, e compreende-se: os capitalistas não podem dizer que estão a convergir para um modelo de sociedade  que consideravam comunista (agora já  não, nem dos direitos humanos falam) e os que acham que a China é uma sociedade progressiva também não podem, ou não querem dizer que o modelo social e politico  chinês é, pura e simplesmente, infernal, com execuções extra judiciais com tiros na nuca.

Seguem-se os textos publicados no blogue liberdade e cidadania e no facebook sobre a solidariedade para que não fosse uma palavras oca, seja como for   esta ideia das redes próximas, com esta ou outra configuração, podem ter mais sucesso se lançadas em micro-meios, localidades,  do interior do país, aonde, as dificuldades podem ser ainda maiores, mas também as pessoas conhecem-se melhor, e com certeza haverá mulheres disponíveis para estas obras,  porque sem a presença da mulher nada nascerá.

27 DE JULHO DE 2011

CONTA/FUNDO SOLIDARIEDADE,LIBERDADE, DIGNIDADE E CIDADANIA

POR ABRIL, POR PORTUGAL, PELAS PORTUGUESAS E PELOS PORTUGUESES CONCRETOS. 


Acabou o tempo do fazer de conta, da minha parte já ando a falar nesta necessidade de solidariedade activa desde 2009. Já não há mais tempo para o palavreado. É tempo de agir. 

Para além das acções institucionais de solidariedade da Igreja Católica e de outras Instituições vetustas é tempo dos cidadãos agirem em pequenas redes de proximidade de apoio e emergência com um carácter mais espontâneo, mais voluntarioso, mas extraordinariamente honesto e de mais fácil controlo, quanto à sua actividade e à aplicação dos donativos recebidos junto dos necessitados e não para alimentar estruturas pesadas e muitas vezes, para a promoção de individualidades. Muitos relatam que só uma parte, muito pequena, dos donativos, chega aos destinatários. Por exemplo no Afeganistão deputados da oposição revelaram que só 20% das doações das ONG chegam seus destinatários finais, isto é, aos mais pobres ou necessitados. Para contrariar estas dinâmicas e ser eficaz proponho o seguinte: 

( proposta no post publicado em 27 Julho)

PS: No próximo texto vou falar da gestão com saber, bem fazer e ser da  NOVA EPUL.Também acontecem coisas interessantes e dignas de registo na nossa POLIS.