Das cinzas do tempo, evadem-se os sinais...
Será Nero declamando os seus poemas medíocres
às chamas que devastam Apolo e Roma?Será Petrónio burilando a elegância do verbo,
enquanto acaricia as veias que irá cortar?
Serão as sombras ignaras do pão e circo
expulsas pelo remorso dos tempos
do sossego do nada onde apodreceram?
Ou serei eu, aqui, a reinventar o pesadelo
do martírio intemporal dos impérios?
José-Augusto de Carvalho
4 de Agosto de 2008.
Viana * Évora * Portugal
Uma recordação histórica
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