domingo, 7 de setembro de 2008

DEUSA DE FOGO, VERTIGEM-TENTAÇÃO



a todas, as queridas deusas”


Sobre o verde,
Branca for,
Deusa de Fogo,
Vertigem-Tentação,
Mostrastes ao Prisioneiro,
De Si Mesmo e da Sociedade,
A Gruta do Libidinoso Céu,
Por entre as nuvens diáfanas, sedosas e apetitosas,
Da tua oceânica intimidade.
Talvez, prisão-masmorra maior, talvez?!...




Deusa de Fogo,

Vertigem-Tentação,
Sabias que o prisioneiro,
Não te podia Amar naquele agora,
E antropófago feito, bichanar-te.
Somente podia sonhar,
Pela liberdade,
Do vendaval dos sentimentos.
Sonhou….


Ganhastes,
Deusa de Fogo,
Incendiastes o Tempo e o Espaço.
E o Prisioneiro
Saboreou, ainda mais,
O amargo Fel
Da Cruel Desdita,
Das cinzas sobrantes.




Deusa de Fogo,
Tentação Diluviana,
Matastes mais ainda, se possível,
O morto que jaz frio,
Sonhador impenitente. Não!
Louco. Não!
Naturalmente humano. Sim!
Somente, Humano-Homem
.




Nos jardins do Lido, nos idos de Agosto de 2006, escrito em papel de envelope. ..(Ridículo...)

andrade da silva

2 comentários:

Ana Daya disse...

Diz quem diz que sabe, que Deus eh um ser supremo, infinito, criador do universo…

Diz quem diz que sabe que Deusa eh uma mulher adoravel pela sua grande beleza ou pela nobreza da sua apresentacao.

Penso que nos, os Deuses e as Deusas, somos mais que isto!

O teu poema esta ao contrario! ;) Consideras a Deusa um Deus!

Obrigada pela homenagem, na parte que me toca como mulher!

andrade da silva disse...

ANA

Obrigado pela tua doçura, és bela.
Não Ana não considero a Deusa um Deus, considero a mulher fogo da Beleza suprema, a Divindade, nunca simplesmente um Deus, mas sim uma DEUSA DE FOGO E SEMPRE UMA VERTIGEM TENTAÇÃO.

Se houvesse uma hierarquia de Deuses a muhler seria a Diana, a Venus dessa hirarquia, logo a mais bela, a mais doce, a mais terna, a mais mulher,mulher no Olimpo.

Só a maldade e o ódio torna feia a mulher, tudo o mais nela é beleza e harmonia. É tão mau que o mundo estrague tal tesouro, no que contribuem tanto os homens, como tantas vezes, e até mais, as próprias mulheres.
bjnho
asilva