Nota: este texto foi escrito em 4 de Dezembro, antes, portanto, do almoço do Sr. 1º ministro com Manuel Alegre.
Todos os governos em Portugal, depois do 25 Novembro de 75 foram e são de direita, de um modo muito claro e preciso, no sentido de que todos estão para servir os interesses do grande capital financeiro e dos empresários.
Todos os governos até hoje tudo fizeram para diminuir os direitos dos trabalhadores e das classes médias, e quanto maior for a maioria, pior será o dano dos portugueses em geral. Maioria absoluta significa dano, prejuízo absoluto, para 70 a 80% dos portugueses.
Nestes termos, porque não há qualquer hipótese de em eleições haver uma solução de governo à esquerda, é importante trabalhar para retirar a maioria absoluta a qualquer governo do PS ou do PSD, porque ambos são partidos neo-liberais, ao serviço do capitalismo financeiro e das grandes fortunas, e, bem assim, das grandes aldrabices, como sejam as do BPN, do BCP e do BPP.
Neste contexto o Sr. 1º Ministro tem,na minha oipinião, uma estratégia, muito simples e inteligente, para manter a maioria, com três linhas fundamentais, a saber:
1- jogar na total pulverização do PSD, seu partido irmão, o que pode conseguir com a fraca liderança de Ferreira Leite ( Isaltino de Morais considerou, em entrevista ao RCP que o Sr. Eng. Sócrates tem o perfil ideal de um líder do PSD, o que levou o entrevistador a perguntar-lhe se lamentava a saída daquele Sr. da JSD);
2- procurar manter Manuel Alegre no PS, com algumas promessas vãs, como seja apoiá-lo nas próximas eleições Presidenciais que serão ganhas novamente por Cavaco da Silva, personagem que corresponde muito mais ao ícone de um PR do que Manuel Alegre. Poderão, ainda, ser negociadas quotas na formação de novo governo, ou na composição da Assembleia da República com alguns daqueles que se identificam com o seu pensamento, mas que depois de lá estarem, cumprirão com elevada probabilidade, exclusivamente, as directivas do Primeiro-ministro, passando Manuel Alegre a um D. Quixote da, actualmente, doente democracia.
3- dar chorudos dividendos aos magnatas da banca e da indústria e algumas migalhas ao povo, e prometer, em ano de eleições, coisas míseras, mas que só serão feitas se o Sr. Primeiro-ministro for reeleito, como já está a acontecer
com o ridículo aumento de 6 % no suplemento da condição militar, a ter lugar lá para o ano 2010, só que, nos cinco anos da próxima legislatura todos os trabalhadores, as classes médias e os pobres serão “esmifrados” até ao tutano, para que os ricos fiquem mais ricos e os pobres mais pobres.
Um governo de maioria do actual PS ou PSD, será sempre de defesa dos interesses dos banqueiros, dos ricos e dos poderosos, pelo que, seria muito importante que Manuel Alegre definisse a sua posição e, na minha opinião, o melhor contributo que pode dar é ser realista, realismo que, desde logo, deve levar a considerar que o próximo PR será Cavaco da Silva, se concorrer contra si, pelo que o apoio do partido socialista à sua candidatura não resultará no efeito desejado.
Livre desta fixação, então, poderá compreender que pode ser da sua responsabilidade reconstruir o verdadeiro partido socialista, porque o do Sr. 1º Ministro é neo-liberal, e está interessado no poder pelo poder, e para servir a gula e a ganância dos grandes capitalistas, fazendo de Portugal, o país mais desigual da Europa.
Se Manuel Alegre continuar a deixar-se enredar na rede de sedução e encantamento do Bloco de Esquerda estará a praticar o seu haraquiri político, e só poderá estar a prestar um serviço ao Bloco de Esquerda, capitalizando votos para aquela formação, sem pôr em causa a maioria do actual PS.
Um número razoável de analistas consideram que Manuel Alegre, por causa do apoio à sua candidatura à Presidência da República, por parte do PS, e ainda pelas razões afectivas que o ligam ao partido, não sairá do PS, e esquece, como esqueceu, o milhão de votos da eleição presidencial, e, entretanto, vai credibilizando a politica do Bloco de Esquerda, e, assim. sustém a votação do PCP, isto é, se o seu comportamento for este, reforça a maioria do PS e quebra à esquerda a força do partido que mais mobiliza cidadãos, para a luta que consegue suster os avanços neo-liberais.
Nesta conjuntura, alguma mudança na política, depende de Manuel Alegre ( é um facto) se resolver criar uma alternativa fora do PS, mas não dentro do Bloco de Esquerda. Dentro do PS ou do bloco de esquerda, Manuel Alegre não passará de um nado morto em termos da mudança que os tempos requerem.
Seja como for, o tempo urge, e se Manuel Alegre quiser desempenhar um papel de estadista do POVO, da Democracia e da social-democracia humanista será agora, se não o fizer não deverá alimentar mais falsas esperanças.
É um imperativo MORAL que Manuel Alegre com coragem diga por onde e para onde vai, e deverá fazê-lo já em Janeiro do ano bom de 2009, depois será demasiadamente tarde. Que a determinação e a coragem de Obama e de Salgueiro Maia o inspirem.
andrade da silva 4 Dezembro 2008-12-04
Um governo de maioria do actual PS ou PSD, será sempre de defesa dos interesses dos banqueiros, dos ricos e dos poderosos, pelo que, seria muito importante que Manuel Alegre definisse a sua posição e, na minha opinião, o melhor contributo que pode dar é ser realista, realismo que, desde logo, deve levar a considerar que o próximo PR será Cavaco da Silva, se concorrer contra si, pelo que o apoio do partido socialista à sua candidatura não resultará no efeito desejado.
Livre desta fixação, então, poderá compreender que pode ser da sua responsabilidade reconstruir o verdadeiro partido socialista, porque o do Sr. 1º Ministro é neo-liberal, e está interessado no poder pelo poder, e para servir a gula e a ganância dos grandes capitalistas, fazendo de Portugal, o país mais desigual da Europa.
Se Manuel Alegre continuar a deixar-se enredar na rede de sedução e encantamento do Bloco de Esquerda estará a praticar o seu haraquiri político, e só poderá estar a prestar um serviço ao Bloco de Esquerda, capitalizando votos para aquela formação, sem pôr em causa a maioria do actual PS.
Um número razoável de analistas consideram que Manuel Alegre, por causa do apoio à sua candidatura à Presidência da República, por parte do PS, e ainda pelas razões afectivas que o ligam ao partido, não sairá do PS, e esquece, como esqueceu, o milhão de votos da eleição presidencial, e, entretanto, vai credibilizando a politica do Bloco de Esquerda, e, assim. sustém a votação do PCP, isto é, se o seu comportamento for este, reforça a maioria do PS e quebra à esquerda a força do partido que mais mobiliza cidadãos, para a luta que consegue suster os avanços neo-liberais.
Nesta conjuntura, alguma mudança na política, depende de Manuel Alegre ( é um facto) se resolver criar uma alternativa fora do PS, mas não dentro do Bloco de Esquerda. Dentro do PS ou do bloco de esquerda, Manuel Alegre não passará de um nado morto em termos da mudança que os tempos requerem.
Seja como for, o tempo urge, e se Manuel Alegre quiser desempenhar um papel de estadista do POVO, da Democracia e da social-democracia humanista será agora, se não o fizer não deverá alimentar mais falsas esperanças.
É um imperativo MORAL que Manuel Alegre com coragem diga por onde e para onde vai, e deverá fazê-lo já em Janeiro do ano bom de 2009, depois será demasiadamente tarde. Que a determinação e a coragem de Obama e de Salgueiro Maia o inspirem.
andrade da silva 4 Dezembro 2008-12-04
5 comentários:
"Si l'on m'apprenait que la fin du monde est pour demain,
je planterais quand même un pommier."
Martin Luther.
Companheiros
Momentos nas nossas vidas em que por mais simples que um pensamento pareça atinge em nosso sentir a dimensão da urgência, que neste caso é a sementeira da Esperança concreta, sem falhas de apreciação para não induzirmos em erro os incautos que na barca da política se sentem levados por ventos contraditórios e de falsa consonância
Alerta pois, os actos do passado que respondam por cada um no que têm de colectivo e por co,seguinte no que possam ter de nefasto
Atentos e despertos
Abraço
Marilia
Marilia
Consigo,com apalavra e o exemplo Luther King, com toda a gente que ama a liberdade, podem estar certos que mesmo que amanhã acabe o mundo não deixaremos esta tincheira.
A morte nos colherá no campo da honra e da glória de nunca ter traído. A luta é desigual, mas não fugiremos. Atacados ora num sítio, ora noutro não nos calaremos.
abraço
asilva
Caro Andrade da Silva,
Mais uma vez de acordo, discordando!
Assim, vamos por capítulos:
Claro! Ou já nos esquecemos da aliança e apadrinhamento Carluci?
Que outro caminho se poderia trilhar, após compromisso tal?
Ora se todos tiveram a influência PS ou PSD, só assim poderiam proceder. Era esse o compromisso que tinham desde 24Abr. ou 26Nov.
Quanto a mim, cumpriram. Porquê? Ora bem, classe média, já não existe;
Os pobres são cada vez em maior número e tendem a aumentar. Os níveis de poder social e influência, tornaram-se concentracionários e estão todos a gravitar na mesma esfera de influência;
O País está exangue e não mostra possibilidades de recuperar;
O poder e a forma como se instalou, está mantido e assegurado, por obediência cega dos políticos e governantes aos seus “donos e senhores”!
Concordo com a tua análise. Mas sou mais céptico. Mesmo que retires uma maioria absoluta a um dos dois partidos, eles conluiam-se de imediato para que a governança não sofra alterações de rumo. É esse o compromisso que ambos têm, tácita e implicitamente com o grande capital, desnorteado. Repara quem são as figuras que dia a dia surgem envolvidas nas questões fulcrais e nas grandes aldrabadas nacionais!
Não pode. Não o fará. Estão lá os seus amigos de juventude e companheiros de rota.
Se puder, fará é uma abrangência global.
Não precisa de promessas, vãs ou cumpridas, para manter Alegre no Partido. Alegre, com os todos os seus golpes de rins, não sairá do PS. Está em demasia, comprometido com o passado, para o poder fazer. Para além de que não o quer. O apoio em próximas Presidenciais, será mais um acto falacioso, tal como o foi o apoio ao “pai da democracia”. Existem documentos, vários, que o provam e deixam a nu a intenções absurdas de um líder partidário e primeiro ministro.
A composição da Assembleia da República, é, já de há muito tempo um escândalo.
O que por lá se passa tem a ver com tudo, menos com democracia.
E Alegre nunca será Quixote de coisa nenhuma. Será sim e sempre, um dos dirigentes do directório do PS!
O que se passa com a condição militar (seja lá isso o que for), é um escândalo nacional, utilizado para por em confronto a sociedade civil com a classe militar, salvando a face de um primeiro ministro arrogante, manipulador e mentiroso.
Tem de salvar os ricos e muito ricos. Foi esse o seu imperativo para poder governar. E fá-lo bem! Sabe o povo que tem e como é cobarde (dócil), obediente (servil) objectivo (seguidista).
Estes foram os factores que Salazar utilizou, mas com muito mais inteligência. Soube enriquecer menos oportunistas, fingir melhor que distribuía e fazer aceitar e acreditar em valores que nada tinham de humanos, fraternos ou equilibrados!
Desde há 35 anos, que os governos são de defesa dos poderosos, construindo ricos de forma desonesta e escandalosa. E Alegre estava em no topo sempre. Porque seria diferente agora?
E Cavaco será sempre o próximo futuro Presidente. Em Portugal os mandatos são de dez anos. Só assim podem garantir benesses de excepção e vaidade acrescida. É execrável, mas a realidade!
Não espaço e já não há tempo para novos partidos. E Alegre não está interessados, nem pode fazê-lo. Portugal continuará a deslizar num terceiro mundismo cada vez mais distante dos restantes países da Europa, que neste momento também não são exactamente o melhor exemplo!
Mas Alegre não está enredado em coisa alguma. Gere com oportunismo político, como sempre, a necessidade do BE para se manter na posição a que se alcandorou, mas que também não está a defender na A.R.!
É verdade. Não sairá.
O milhão de votos, nunca o incomodou. Tentou geri-los em proveito político, mas não o conseguindo e não tendo a coragem em tempo oportuno de se transformar em movimento cívico, permitindo que as mais variadas e sôfregas figuras de segunda linha, dentro do mesmo, se tornassem intervenientes, publicamente, tolheu-lhe a vontade, que nunca teve!
O PCP, será sempre igual a si próprio, sobrevivendo nas entrelinhas de um arremedo de democracia, mas que lhe vai garantido uma bitola confortável
Discordo. Alegre nunca foi um ícone da política. Foi sim, sempre um ordeiro membro do PS. Nunca poderá vaticinar uma mudança. Não terá a credibilidade da estratégia, nem a capacidade de mudar.
Mas que é isso, Andrade da Silva? Com o devido respeito. De onde surgiu a ideia peregrina de Alegre estadista do POVO? Da Democracia? E o que farias dos anos de compromisso e “status quo” com a situação actual e com o actual e antigo PS?
Se me queres dar um Estadista do Povo e da Democracia, a que não só não me oponho, como aplaudo, escolhe uma figura digna e condigna. Então, cá estarei, sempre no mesmo local e com o mesmo pensamento!
Respeito-te muito. Gosto muito de ti e da tua linha de pensamento. Do teu humanismo. Da forma como defendes a igualdade entre seres e a justa divisão social. Mas com franqueza. Comparar ou exigir a determinação do Salgueiro Maia com a de Alegre, parece-me que é um pouco forte, senão mesmo ofensivo para com este, como bem, ou melhor, do que eu o sabes.
Já com a de Obama, não me pronuncio. Não a conheço, nem me é afim.
Mesmo assim, suspeito que estará a anos-luz. O outro conseguiu dar o salto e criar uma nova frente, com uma linha de pensamento modificada. Pelo menos aí, é abissalmente diferente!
Que grande etapa.
Com todo o respeito, amizade, gratidão e companheirismo,
Jerónimo Sardinha.
caro Jerónimo
Não disse que Manuel Alegre era um líder da democracia que defendo disse que podia ser se a coragem de Salgueiro o inspirasse, é outra coisa.
Digo que Manuel Alegre ou desempenha agora um papel histórico ou nunca mais deve abrir a boca, é diferente de dizer que ele está a desempenhar esse papel.
O passado é importante, mas as pessoas podem reflectir e fazer uma correcção à sua trajectória, acredito nas pessoas.
Manuel Alegre não é o protagonista da História que gostaria de ver realizada, mas infelizmente quem determina as condições objectivas e subjectivas não somos nós.
Na minha opinião é preciso tirar o país da rota neo-liberal, e isso exige uma mudança no país que não muda, num texto que vou publicar refiro o paradoxo deste povo.
Meu Caro Jerónimo
O SOL de Abril está coberto de nevoeiro e este nevoeiro não será retirado por nenhuma acção revolucionária que a existir com os apoios que são necessários a estas coisas em Portugal, seria primo do 28 Maio e nunca irmão do 25 de Abril, dá alguma atenção ao livro do Sr. Salgado Matos.
Sempre pensei e nisso não me tenho enganado que é melhor fazer alguma coisa do que não fazer nada e que neste momento neste jogo que é o eleitoral e não outro.
É INGENTE travar o desvio neo-liberal do PS, obviamente que subjectivamente gostaria ver emergir no PS um José Seguro etc., mas o real é o que , para ser outro também luto no campo da cidadania há décadas com resultados modestíssimos, mas o que está agora em causa são as eleições de 2009, com Sócrates a garantir nova maioria absoluta e esta é que a questão que julgo muito grave, ponto.
abrsço
asilva
Caro Andrade da Silva,
Agora sim!
Parece estarmos em sintonia completa.
Sempre tive para mim e penso que das muitas vezes que o referi, alguma terá sido na "falecida" Avenida.
A haver um qualquer movimento, será sempre próximo, ou mais forçado, do, ou que, o 28 de Maio.
Todos os indicadores vão nesse sentido há algumas décadas.
A guerra terá sido o pólo aglutinador que levou alguns militares para a democracia e a esquerda.
Sem guerra, estes movimentos serão sempre de direita, por muitas e variadas razões. Até pelas patentes envolvidas ou "coladas".
Não acredito, hoje, em Manuel Alegre, como nunca acreditei.
Homens que regem a sua craveira por elogios e véneas, não me fazem acreditar.
O António José Seguro, poderia ter sido uma mais valia enorme e aproveitável.
Não soube, não quiz ou não pode descartar o carreirismo do directório do partido, na oportunidade impar que foi o vazio Guterres, seu amigo e de linha de pensamento próxima, pelo menos no humanismo e no diálogo.
Perdeu esse "combóio" e difilmente lhe darão outra oportunidade.
A não ser, que gente nova no partido imponha uma mudança, coisa em que não acredito, pois todos se estão ajeitando e buscando lugares de segurança pessoal. Política profissional ou profissionalizada.
Quanto ao Sr. Dr. Luis Salgado de Matos, penso que é o que sempre foi.
Estará bem naquele papel que lhe entregaram, de "politólogo", seja lá isso o que for, desde que dê lucros e garantia de segurança.
É mais um, que gosta de falar do que não sabe, de onde não esteve e do que os outros fizeram. Fazer, está quieto. Dá incómodo. Dá prejuízo pessoal. Muito. E tira visibilidade por apagamento oposicional.
Por principio, não leio os "escritos" do homem, mas para te poder dar uma opinião mais concisa, irei ler este, assim que tiver oportunidade.
As sombras sobre o 25 de Abril de 1974, são uma quase escuridão e desde pocos dias após o golpe, tornado REVOLUÇÂO, sabe Deus a que preço e por quantos!
O calendário, como bem o frizas, é irrepetível.
Todas as conjunturas o mostram.
E a nossa cada vez maior dependência dos 25 e dos outros, retira as restantes e vagas hipóteses.
A maioria "Socratina", ou "Socrática", é realmente um SUSTO quase garantido.
A oposição tem mais que fazer do preocupar-se com o País. E depois isso implicava preocupar-se com uma coisa chamada POVO, a que os políticos são alérgicos.
Será dificil evitar. E temo, que evitando-se, as ligações de direita e as raivinhas surdas, até agora mal disfarçadas, se tornem em grandes revanches, de que o Povo e o País, serão os maiores perdedores.
Temos aqui o efeito do binómio "Zé Gato/Manel Damas: já perdestes, jogas mais?"
Infelizmente estás (estamos) certos. Aguardemos calmamente, até porque o "povo é sereno", humilde e trabalhador".
Grande Abraço,
Jerónimo Sardinha
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