Nota: Este texto foi escrito no principio deste ano, e editado no blog avenidadaliberdade, mas infelizmente tudo está exactamente onde estava, como provadamente a entrevista de Manuel Alegre de hoje, o confirma. Como se vê da parte de alguns esta discussão já está aberta há muito.
I - ONTEM
A Democracia e a República estão a afundarem-se em escândalos, cumplicidades e omissões, sobretudo, por muito e excessivo medo, como neste blog ( avenidadaliberdade, da A25A morto pelo vírus da liberdade em 13 Junho 08) o tenho, insistentemente evocado, dirigindo memes ao Sr. Dr. Mário Soares e ao Deputado Manuel Alegre, apelando para que façam, o que é preciso, para no PS alterar-se o actual pendor neo-liberal.
Sem uma decisiva acção, do que se tem chamado a ala esquerda do PS, no redireccionamento da acção politica para a justiça social e o desenvolvimento do país, em favor portugueses, na próxima legislatura, Portugal vai ser mais governado, segundo a receita neo-liberal.
Na próxima legislatura - se Manuel Alegre não tiver a possibilidade e a coragem de fazer com José Seguro, Ana Benavente, Ferro Rodrigues e outros, o que deve ser feito no PS, para que a Governança deste país regresse à matriz socialista e social-democrata - as próximas politicas, com o proximamente repetente 1º Ministro, serão mais do mesmo, porque aos órfãos do PSD, e do grande capital só resta apoiar o actual 1º Ministro.
Os apoiantes da direita reforçarão o “centrão”, exigindo ao governo mais benesses e privilégios, isto é, mais equitativa divisão dos cargos públicos bem remunerados entre o PS e os apoiantes do governo do PSD, mais isenções fiscais, mais taxas para os bancos, mais privatizações, ou dito de outro modo, reforço do Estado neo-liberal, em oposição ao optimismo do Sr. Dr. Mário Soares.
Analistas, como André Freire e Medeiros Ferreira, falam que com a actual remodelação, ( demissão do Ministro da Saúde) o 1º Ministro, estará a procurar satisfazer algumas reivindicações de Manuel Alegre, acenando-lhe com o apoio a uma próxima candidatura presidencial, mas isto não passará de um cântico de Sereia, sem qualquer consequência para o país, porque o próximo PR, será o Prof. Cavaco da Silva, se for candidato. ( bem, hoje há que ver a questão Dias Loureiro)
É preciso que Manuel Alegre e todos os portugueses de esquerda e do 25 de Abril, vençam os buracos Negros da Democracia, o Medo, o silêncio, a omissão e a cumplicidade, para que a Governança saia da rota fatal do neo-liberalismo selvagem, com a corrupção e o pavor, como pilares do regime.
Uma vez mais o país está numa encruzilhada, e o seu Futuro passa, necessariamente, pela luta de todos os portugueses, nomeadamente dos servidores do Estado e da generalidade do salariato, para ganharem mais e melhores competências e condições de vida, mas também pela justiça social e contra todas a formas de corrupção.
Todavia esta luta poderá ter um sucesso mais garantido, se os que mais se identificam com as causas do Socialismo no PS, fizerem o que, a moralidade republicana e democrática imperativamente, exigem, e de que José Seguro deu testemunho inequívoco, ao votar contra a aprovação do tratado de Lisboa no parlamento.
O DEPUTADO só pode ser fiel ao seu contrato com o eleitor. É um DEVER DE CONSCIÊNCIA E DEMOCRÁTICO, e nunca, por isso, pode ser votado ao ostracismo, mas sim, tem e deve ser exaltado no cenáculo dos HERÓIS DA PÁTRIA, como um cidadão nobre e um servidor da República respeitável e coberto de HONRA.
É esta a divida que o País, a Assembleia da República e o PS têm para com o deputado José Seguro.
Deputado José Seguro, o seu comportamento honrou a Politica, a República, o Parlamento e a Cidadania. Como cidadão e militar de Abril cumprimento-o, e desejo que o seu exemplo se fortaleça, entre os deputados da Nação.
II - E NO DIA DE HOJE?
Infelizmente nada se alterou e perante a impossibilidade da refundação do PS e as hesitações de Manuel Alegre, como hoje notoriamente revelou na sua entrevista, face à URGÊNCIA NACIONAL QUE SE VIVE, E SE VAI TORNAR NUMA EMERGÊNCIA NACIONAL, com uma vitória NEO- LIBERAL, na próxima legislatura, do SR. Eng. Sócrates, o que redundará numa manifesta incapacidade da resolução, pela via Institucional e do Governo neo-liberal, mesmo que se chame o Sr. Eng. Cravinho e a rebelde Ana Gomes para dar outra coloração a estes governos, da questão social e politica, da injustiça fiscal, económica, social e cultural; da corrupção, e com o quase inevitável agravamento da protecção escandalosa ao capital financeiro das grandes famílias tradicionais, como é mais comum nos países terceiro mundistas das pseudo-democracias da América Latina e de África, a democracia portuguesa, com grande probabilidade entrará em colapso.
Atingido este estado, a questão politica vai ser dirimida na revolta e nas lutas de rua, enquadradas ou não por partidos e, ou sindicatos. Se a vergonhosa impunidade dos que hoje ,como no 25 de Abril derrubavam a Nação, os banqueiros ( que tão bem Abril, os identificou, lembram-se?), se mantiver e a crise se agravar, quase de certeza que o “bom povo” vai revoltar-se, e para liderar as revoltas jamais vão convocar o Sr. Manuel Alegre e também não é crível que mesmo que o Sr. Eng. Sócrates obtenha a maioria a consiga manter incólume e coesa, perante a instabilidade social que se atingir determinados níveis obrigará a contra-respostas violentas no domínio da manutenção da ordem publica
Em vários momentos, e de um modo localizado, o governo perante sublevações da ordem pública, como aconteceu no recente caso dos camionistas tem recuado, perdendo autoridade e prestigio.
Todavia se estes recuos puserem em causa a autoridade do Estado, se se generalizarem e for percebido que o povo tem razão, perante as omissões do governo no combate à corrupção, será um acto de bom senso, pensar que as Forças Armadas num contexto de generalizado terceiro Mundismo, sentir-se-ão pressionadas a intervirem, de um modo anti-democrático e conservador.
Não é mais possível isto em Portugal, dizem os que sabem tudo, mas quem é que o garante e com base em quê?
andrade da silva
I - ONTEM
A Democracia e a República estão a afundarem-se em escândalos, cumplicidades e omissões, sobretudo, por muito e excessivo medo, como neste blog ( avenidadaliberdade, da A25A morto pelo vírus da liberdade em 13 Junho 08) o tenho, insistentemente evocado, dirigindo memes ao Sr. Dr. Mário Soares e ao Deputado Manuel Alegre, apelando para que façam, o que é preciso, para no PS alterar-se o actual pendor neo-liberal.
Sem uma decisiva acção, do que se tem chamado a ala esquerda do PS, no redireccionamento da acção politica para a justiça social e o desenvolvimento do país, em favor portugueses, na próxima legislatura, Portugal vai ser mais governado, segundo a receita neo-liberal.
Na próxima legislatura - se Manuel Alegre não tiver a possibilidade e a coragem de fazer com José Seguro, Ana Benavente, Ferro Rodrigues e outros, o que deve ser feito no PS, para que a Governança deste país regresse à matriz socialista e social-democrata - as próximas politicas, com o proximamente repetente 1º Ministro, serão mais do mesmo, porque aos órfãos do PSD, e do grande capital só resta apoiar o actual 1º Ministro.
Os apoiantes da direita reforçarão o “centrão”, exigindo ao governo mais benesses e privilégios, isto é, mais equitativa divisão dos cargos públicos bem remunerados entre o PS e os apoiantes do governo do PSD, mais isenções fiscais, mais taxas para os bancos, mais privatizações, ou dito de outro modo, reforço do Estado neo-liberal, em oposição ao optimismo do Sr. Dr. Mário Soares.
Analistas, como André Freire e Medeiros Ferreira, falam que com a actual remodelação, ( demissão do Ministro da Saúde) o 1º Ministro, estará a procurar satisfazer algumas reivindicações de Manuel Alegre, acenando-lhe com o apoio a uma próxima candidatura presidencial, mas isto não passará de um cântico de Sereia, sem qualquer consequência para o país, porque o próximo PR, será o Prof. Cavaco da Silva, se for candidato. ( bem, hoje há que ver a questão Dias Loureiro)
É preciso que Manuel Alegre e todos os portugueses de esquerda e do 25 de Abril, vençam os buracos Negros da Democracia, o Medo, o silêncio, a omissão e a cumplicidade, para que a Governança saia da rota fatal do neo-liberalismo selvagem, com a corrupção e o pavor, como pilares do regime.
Uma vez mais o país está numa encruzilhada, e o seu Futuro passa, necessariamente, pela luta de todos os portugueses, nomeadamente dos servidores do Estado e da generalidade do salariato, para ganharem mais e melhores competências e condições de vida, mas também pela justiça social e contra todas a formas de corrupção.
Todavia esta luta poderá ter um sucesso mais garantido, se os que mais se identificam com as causas do Socialismo no PS, fizerem o que, a moralidade republicana e democrática imperativamente, exigem, e de que José Seguro deu testemunho inequívoco, ao votar contra a aprovação do tratado de Lisboa no parlamento.
O DEPUTADO só pode ser fiel ao seu contrato com o eleitor. É um DEVER DE CONSCIÊNCIA E DEMOCRÁTICO, e nunca, por isso, pode ser votado ao ostracismo, mas sim, tem e deve ser exaltado no cenáculo dos HERÓIS DA PÁTRIA, como um cidadão nobre e um servidor da República respeitável e coberto de HONRA.
É esta a divida que o País, a Assembleia da República e o PS têm para com o deputado José Seguro.
Deputado José Seguro, o seu comportamento honrou a Politica, a República, o Parlamento e a Cidadania. Como cidadão e militar de Abril cumprimento-o, e desejo que o seu exemplo se fortaleça, entre os deputados da Nação.
II - E NO DIA DE HOJE?
Infelizmente nada se alterou e perante a impossibilidade da refundação do PS e as hesitações de Manuel Alegre, como hoje notoriamente revelou na sua entrevista, face à URGÊNCIA NACIONAL QUE SE VIVE, E SE VAI TORNAR NUMA EMERGÊNCIA NACIONAL, com uma vitória NEO- LIBERAL, na próxima legislatura, do SR. Eng. Sócrates, o que redundará numa manifesta incapacidade da resolução, pela via Institucional e do Governo neo-liberal, mesmo que se chame o Sr. Eng. Cravinho e a rebelde Ana Gomes para dar outra coloração a estes governos, da questão social e politica, da injustiça fiscal, económica, social e cultural; da corrupção, e com o quase inevitável agravamento da protecção escandalosa ao capital financeiro das grandes famílias tradicionais, como é mais comum nos países terceiro mundistas das pseudo-democracias da América Latina e de África, a democracia portuguesa, com grande probabilidade entrará em colapso.
Atingido este estado, a questão politica vai ser dirimida na revolta e nas lutas de rua, enquadradas ou não por partidos e, ou sindicatos. Se a vergonhosa impunidade dos que hoje ,como no 25 de Abril derrubavam a Nação, os banqueiros ( que tão bem Abril, os identificou, lembram-se?), se mantiver e a crise se agravar, quase de certeza que o “bom povo” vai revoltar-se, e para liderar as revoltas jamais vão convocar o Sr. Manuel Alegre e também não é crível que mesmo que o Sr. Eng. Sócrates obtenha a maioria a consiga manter incólume e coesa, perante a instabilidade social que se atingir determinados níveis obrigará a contra-respostas violentas no domínio da manutenção da ordem publica
Em vários momentos, e de um modo localizado, o governo perante sublevações da ordem pública, como aconteceu no recente caso dos camionistas tem recuado, perdendo autoridade e prestigio.
Todavia se estes recuos puserem em causa a autoridade do Estado, se se generalizarem e for percebido que o povo tem razão, perante as omissões do governo no combate à corrupção, será um acto de bom senso, pensar que as Forças Armadas num contexto de generalizado terceiro Mundismo, sentir-se-ão pressionadas a intervirem, de um modo anti-democrático e conservador.
Não é mais possível isto em Portugal, dizem os que sabem tudo, mas quem é que o garante e com base em quê?
andrade da silva
PS: VIVA,VIVA. A nossa companheira Marilia não tem nada de grande cuidado. Ficamos muito contentes.
2 comentários:
A LEBRE E A TARTARUGA
(FÁBULA)
«Apostemos, disse à lebre
A tartaruga matreira,
Que eu chego primeiro ao alvo
Do que tu, que és tão ligeira!»
Dado o sinal da partida,
Estando as duas a par,
A tartaruga começa
Lentamente a caminhar.
A lebre tendo vergonha
De correr diante dela,
Tratando uma tal vitória
De peta ou de bagatela,
Deita-se, e dorme o seu pouco;
Ergue-se, e põe-se a observar
De que parte corre o vento,
E depois entra a pastar;
Eis deita uma vista de olhos
Sobre a caminhante sorna,
Inda a vê longe da meta,
E a pastar de novo torna.
Olha; e depois que a vê perto,
Começa a sua carreira;
Mas então apressa os passos
A tartaruga matreira.
À meta chega primeiro,
Apanha o prémio apressada,
Pregando à lebre vencida
Uma grande surriada.
Não basta só haver posses
Para obter o que intentamos;
É preciso pôr-lhe os meios,
Quando não, atrás ficamos.
O contendor não desprezes
Por fraco, se te investir;
Porque um anão acordado
Mata um gigante a dormir.
Composições Poéticas
Cara Marilia
Pois é, só que há muito Sócrates partiu para a meta, decidiu-se e os ventos favorecem os audozes.
Os demais, como Manuel Alegre, fazem contas, tornam a fazerem contas na mercearia eleitoral e nunca mais de lá saem,depois será tarde e ao que parece aqui quem dorme são os anões. Os gigantes, embora, ao que me parece, com pés de barro estão acordados e são espertalhotes e atrevidos, enquanto os demais usam a táctica ridicula do Octávio Machado, agricultor de maçãs, que foi treinador de futebol, e só dizia que não falava, mas que eles, os do sistema, sabiam que ele sabia, coisas irreveláveis. Com essa estratégia o futebol ficou na mesma, mas o sr. Octávio teve muito tempo de antena, a coisa parece que dá.
abraço
asilva
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