Ouvimos com dor, mas sem surpresa, o estado de alma ou a falta dela a que chegou o partido socialista, no dizer amargo de Cravinho, que declarou que ficou varado, quando assistiu à última reunião da comissão política daquele partido, em que num órgão tão importante não houve lugar para um mínimo de análise politica.
Apesar de não ter qualquer informação do interior do partido socialista, tinha a imagem de que assim estaria a acontecer, a observação do comportamento de determinadas pessoas, sugeria-o, como por exemplo o Sr. ministro do trabalho que se diz afecto a Ferro Rodrigues, e que é o pai do código de trabalho que faz um ataque feroz não aos maus trabalhadores, mas a todos com a alteração dos horários de trabalho traz para o centro da vida destes cidadãos a prestação de serviços na empresa, esquecendo-se que elas e eles são mães, pais , esposas e maridos, isto é, não são escravos, são cidadãos com uma família, e esta não pode ser a parte menor das suas vidas.
Outro mau sinal veio e vem dos que ao longo dos tempos têm tomado atitudes mais próximas de Manuel Alegre, mas hoje entram na esfera de influência do secretário geral, para produzirem uma moção, que para aquele não é suficiente para promover qualquer alteração politica significativa, para si a questão, a grande divergência, com a política do actual Secretário Geral não se situa ao nível das palavras e das moções, mas das práticas do governo.
E, ainda, a prática interna, agora, denunciada, era adivinhável sem nenhuma bola de cristal, pela atitude muito passiva de alguns deputados de quem se esperaria um comportamento mais conforme às suas histórias, e também pelas sucessivas atitudes crispadas do Governo com os deputados, as organizações e associações profissionais, o que no seu conjunto revela que neste jogo do poder pelo poder, uma maioria de pessoas criticas e com pensamento humanista aceitam tudo, o que está a acontecer ao nível da desmoralização da vida pública e da injustiça social, bem patentes na discrepância entre os baixos vencimentos e os mais elevados e na exclusão social.
De um modo desolador parece que o PS foi atacado por uma plantação de eucaliptos neo-liberais, tendo-se transformado num deserto de valores, facto muito grave para uma democracia com justiça social.
Muitos dirão que é preciso mudar de rumo, todavia ficam perplexos, quando olham para as alternativas, porque muitos sendo eleitores do centro de esquerda, não vêm na sua área ideológica modo de dar volta ao mau estado da Governança, e, deste ponto de vista, a continuada gestão do impasse por Manuel Alegre, não sei se enche ou esvazia qualquer onda de mudança, que deveria ser tão grande como um Tsunami, agora, sabemos que o tempo passa e a organização dos Tsunamis políticos exigem tempo, determinação, coragem, decisão, e neste campo, em termos psicossociais, para mobilizar pessoas é preciso garantirem-se duas coisas:
1- Transmitir a convicção de que a VITÓRIA É POSSÍVEL –( Vamos conseguir)
2- A situação futura será melhor do que a actual, explicando ou levando a crer num onde, quando, como e porquê.
Sem uma grande convicção de que com o líder emergente estes dois objectivos vão ser conquistados ninguém se move.(No âmbito do estudo psicossociologico das lideranças emergentes a vitória de Obma deve-se a estes factores, o que é independente do que vier a fazer, mas de Obma, ainda voltarei a falar).
….. Enfim, AMIGAS, AMIGOS E DEMOCRATAS
A esperança de uma nova política, isolada, triste, de luta vestida, cravejada de coriscos, morre, malditamente, envergonhadamente, traída na escura, pedregosa e revolta praia da fatalidade, do medo de não se querer ser um PAÍS LIVRE, feito sem cobardes e traidores.
Enquanto muitos marcharem sob o rufar dos tambores do oportunismo e da bandeira da ignomínia seremos um país de ESCRAVOS, embora de luxo. É isto que me diz a voz dos tempos e os ventos da MENTIRA que sopram dessa alta pressão do gelo –o 25 de Novembro 75 – para as baixas pressões de hoje – o dia partido, negro da corrupção e da impunidade, a todo o vapor.
PORTUGAL!....
andrade da silva
Apesar de não ter qualquer informação do interior do partido socialista, tinha a imagem de que assim estaria a acontecer, a observação do comportamento de determinadas pessoas, sugeria-o, como por exemplo o Sr. ministro do trabalho que se diz afecto a Ferro Rodrigues, e que é o pai do código de trabalho que faz um ataque feroz não aos maus trabalhadores, mas a todos com a alteração dos horários de trabalho traz para o centro da vida destes cidadãos a prestação de serviços na empresa, esquecendo-se que elas e eles são mães, pais , esposas e maridos, isto é, não são escravos, são cidadãos com uma família, e esta não pode ser a parte menor das suas vidas.
Outro mau sinal veio e vem dos que ao longo dos tempos têm tomado atitudes mais próximas de Manuel Alegre, mas hoje entram na esfera de influência do secretário geral, para produzirem uma moção, que para aquele não é suficiente para promover qualquer alteração politica significativa, para si a questão, a grande divergência, com a política do actual Secretário Geral não se situa ao nível das palavras e das moções, mas das práticas do governo.
E, ainda, a prática interna, agora, denunciada, era adivinhável sem nenhuma bola de cristal, pela atitude muito passiva de alguns deputados de quem se esperaria um comportamento mais conforme às suas histórias, e também pelas sucessivas atitudes crispadas do Governo com os deputados, as organizações e associações profissionais, o que no seu conjunto revela que neste jogo do poder pelo poder, uma maioria de pessoas criticas e com pensamento humanista aceitam tudo, o que está a acontecer ao nível da desmoralização da vida pública e da injustiça social, bem patentes na discrepância entre os baixos vencimentos e os mais elevados e na exclusão social.
De um modo desolador parece que o PS foi atacado por uma plantação de eucaliptos neo-liberais, tendo-se transformado num deserto de valores, facto muito grave para uma democracia com justiça social.
Muitos dirão que é preciso mudar de rumo, todavia ficam perplexos, quando olham para as alternativas, porque muitos sendo eleitores do centro de esquerda, não vêm na sua área ideológica modo de dar volta ao mau estado da Governança, e, deste ponto de vista, a continuada gestão do impasse por Manuel Alegre, não sei se enche ou esvazia qualquer onda de mudança, que deveria ser tão grande como um Tsunami, agora, sabemos que o tempo passa e a organização dos Tsunamis políticos exigem tempo, determinação, coragem, decisão, e neste campo, em termos psicossociais, para mobilizar pessoas é preciso garantirem-se duas coisas:
1- Transmitir a convicção de que a VITÓRIA É POSSÍVEL –( Vamos conseguir)
2- A situação futura será melhor do que a actual, explicando ou levando a crer num onde, quando, como e porquê.
Sem uma grande convicção de que com o líder emergente estes dois objectivos vão ser conquistados ninguém se move.(No âmbito do estudo psicossociologico das lideranças emergentes a vitória de Obma deve-se a estes factores, o que é independente do que vier a fazer, mas de Obma, ainda voltarei a falar).
….. Enfim, AMIGAS, AMIGOS E DEMOCRATAS
A esperança de uma nova política, isolada, triste, de luta vestida, cravejada de coriscos, morre, malditamente, envergonhadamente, traída na escura, pedregosa e revolta praia da fatalidade, do medo de não se querer ser um PAÍS LIVRE, feito sem cobardes e traidores.
Enquanto muitos marcharem sob o rufar dos tambores do oportunismo e da bandeira da ignomínia seremos um país de ESCRAVOS, embora de luxo. É isto que me diz a voz dos tempos e os ventos da MENTIRA que sopram dessa alta pressão do gelo –o 25 de Novembro 75 – para as baixas pressões de hoje – o dia partido, negro da corrupção e da impunidade, a todo o vapor.
PORTUGAL!....
andrade da silva
PS: A TV brasileira acaba de difundir imagens sobre o crime nazi de Israel em Gaza. O governo Israelita e os generais Israelitas mataram a eito, bombardearam sistematicamente a cidade de Gaza e aldeias, negaram toda a assistência aos civis, cometeram o crime de massacre.
Todos os que defendem este massacre em nome da intolerância do Hamas que até perece ser mais de uma facção do que da totalidade, são cúmplices deste massacre. São réus perante o tribunal da consciência para todo o sempre.
Reafirmo que não tenho nenhuma simpatia por nenhum grupo radical católico, islâmico ou judeu. Discordo e condeno com veemência todos os regimes que não respeitem os direitos humanos, nomeadamente os das mulheres e das crianças. Defendo a ingerência interna em todos os países sob a Bandeira da ONU com meios militares, económicos e diplomáticos fortes para defender os direitos humanos. Não sou um pacifista contemplativo perante a morte de inocentes.
3 comentários:
a esperança é a última que morre ou a primeira que nasce.
Nasça quando nascer a ESPERANÇA julgo que será sempre de ter esperança que é possível conseguir-se,porque caso contrário ninguém se move, mas também terá o mesmo efeito ter esperança e não de mexer, portanto o que importa é ter esperança e mexer-se.
abraço
asilva
esperança activa
é isso
esperança passiva de nada serve
Marília Gonçalves
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