Para além das muitas circunstâncias politicas e do negócio da morte que são referidas nos textos aqui publicados sobre o conflito Israel-Árabe, que também abordo no meu texto sob o titulo Parem com a Morte no Médio Oriente, há uma terrível verdade que não pode ser mais esquecida, que é da quase incapacidade que a ONU e a Europa têm para mobilizarem forças militares credíveis para imporem a paz ou separar contendores em Teatros de Operações de média e alta intensidade de combates, ou seja, onde, há uma maior probabilidade dos militares das forças projectadas morrerem.
Esta é uma verdade aterradora que nos deixa desarmados perante muitos perigos, como o de exércitos islâmicos fanatizados, se vierem a formar-se e a intervirem.
De um modo geral os países Europeus e Ocidentais que formam os contingentes das forças projectadas não aceitam, por motivos de politica interna, o sacrifício da vida dos seus cidadãos militares, porque o ALTRUÍSMO, o dar a vida por causas, se desapareceu do quotidiano das pessoas, também e, por igual razão, reduziu-se nas forças militares com o recrutamento voluntário.
No recrutamento voluntário a maioria dos militares vê a vida militar como uma oportunidade de emprego, em concorrência com as demais, e que, no caso de países, como Portugal, vêm nas chamadas Missões de paz um ensejo de praticar acções humanitárias de muito alcance, mas sem correrem riscos.
A probabilidade estatística de ser ferido ou morto nestas acções é tendencialmente zero, ou seja, de um zero seguido de uma virgula e muitos outros zeros. Também a tudo isto se junta um muito atractivo vencimento, que permite a constituição de um pecúlio financeiro significativo para inicio de vida.
A dificuldade da organização destas forças não resulta de nenhum acto de maldade tenebrosa dos governos, mas sim da quase total indisponibilidade dos eleitores para aceitarem o sacrifício dos seus filhos ou concidadãos em teatros de guerras longínquos.
A este estado de coisas também não ajuda a atitude anti-militar dos que se auto intitulam como bem pensantes, que quando vêm o Mundo a arder gostariam de poder contar com forças militares para defenderem outros povos, sobretudo se esses conflitos prejudicarem o seu conforto, só que se não se prepararem as coisas a tempo, e se não encarar a questão militar com a importância que tem na nossa sociedade, estamos, enquanto portugueses e como europeus, incapacitados de fazermos o quer que seja, e também se não vamos lá, onde, dói, para salvar vidas, como podemos exigir aos outros que façam o que não temos coragem de dar –um alto sacrifício pelos outros?
Fora deste quadro encontram-se os americanos que enviam tropas para defenderem os seus interesses com soldados que muitas vezes são recrutados por processos muito agressivos e com a promessa, no caso dos latino-americanos, que são muitos, de se tornarem cidadãos americanos, de pleno direito.
Dito mais precisamente a MALDADE E A CRUELDADE de se dar muito pouca atenção aos mortos em Gaza e em Africa não está só ao nível dos governos, mas, generalizadamente, entre nós que deixamos de ser solidários, pelo que os conflitos regionais altamente mortíferos, e sobretudo no Médio Oriente vão continuar.
Quem poderia intervir com peso e medida politica e militar seria os EUA, mas não o fará, por causa do lóbi judeu americano e porque sabe que o seu aliado Israelita tem capacidade de causar um dano incomensurável aos adversários, pagando um preço relativamente baixo em vidas que o Povo israelita aceita.
A actual contabilidade da vingança é pior que a da nazi, para estes por cada soldado alemão morto seriam mortos algumas dezenas de judeus, estes, hoje por cada judeu molestado matam e ferem centenas de árabes. Esta terrível sanha da vingança levará o povo israelita a aceitar todos os sacrifícios, se aquela contabilidade terrífica se mantiver de pé. A vingança pode e suporta muito.
O mundo entre outras coisas está numa fase muito negra da expressão da solidariedade com sacrifício de qualquer espécie, e muito pior com o da vida.
Existe grande disponibilidade para o ruído, mas muito pouco para o que é incómodo material, física e ,ou psicologicamente. Há mais verbo e menos doação, com a agravante de que muito do verbo a nível diplomático é só para inglês ver, o que todos os cidadãos também sabem, mas se confortam pela ausência de sacrifícios, e, assim, vão continuar os povos mártires do Médio Oriente e de África a serem sacrificados pelas mãos dos seus próprios dirigentes, por conflitos étnicos ou por guerras de ocupação e contra ocupação, como é o caso do Médio Oriente.
Julgo que sem alterar as Governanças Nacionais, Europeias e Mundiais estes conflitos tenderão a eternizar-se, e só acabarão de facto se os israelitas exterminarem os palestinianos, como em outros tempos aconteceu com os índios e outros grupos étnicos que hoje continuam a ser dizimados na Austrália ou na Amazónia.
A dificuldade da organização destas forças não resulta de nenhum acto de maldade tenebrosa dos governos, mas sim da quase total indisponibilidade dos eleitores para aceitarem o sacrifício dos seus filhos ou concidadãos em teatros de guerras longínquos.
A este estado de coisas também não ajuda a atitude anti-militar dos que se auto intitulam como bem pensantes, que quando vêm o Mundo a arder gostariam de poder contar com forças militares para defenderem outros povos, sobretudo se esses conflitos prejudicarem o seu conforto, só que se não se prepararem as coisas a tempo, e se não encarar a questão militar com a importância que tem na nossa sociedade, estamos, enquanto portugueses e como europeus, incapacitados de fazermos o quer que seja, e também se não vamos lá, onde, dói, para salvar vidas, como podemos exigir aos outros que façam o que não temos coragem de dar –um alto sacrifício pelos outros?
Fora deste quadro encontram-se os americanos que enviam tropas para defenderem os seus interesses com soldados que muitas vezes são recrutados por processos muito agressivos e com a promessa, no caso dos latino-americanos, que são muitos, de se tornarem cidadãos americanos, de pleno direito.
Dito mais precisamente a MALDADE E A CRUELDADE de se dar muito pouca atenção aos mortos em Gaza e em Africa não está só ao nível dos governos, mas, generalizadamente, entre nós que deixamos de ser solidários, pelo que os conflitos regionais altamente mortíferos, e sobretudo no Médio Oriente vão continuar.
Quem poderia intervir com peso e medida politica e militar seria os EUA, mas não o fará, por causa do lóbi judeu americano e porque sabe que o seu aliado Israelita tem capacidade de causar um dano incomensurável aos adversários, pagando um preço relativamente baixo em vidas que o Povo israelita aceita.
A actual contabilidade da vingança é pior que a da nazi, para estes por cada soldado alemão morto seriam mortos algumas dezenas de judeus, estes, hoje por cada judeu molestado matam e ferem centenas de árabes. Esta terrível sanha da vingança levará o povo israelita a aceitar todos os sacrifícios, se aquela contabilidade terrífica se mantiver de pé. A vingança pode e suporta muito.
O mundo entre outras coisas está numa fase muito negra da expressão da solidariedade com sacrifício de qualquer espécie, e muito pior com o da vida.
Existe grande disponibilidade para o ruído, mas muito pouco para o que é incómodo material, física e ,ou psicologicamente. Há mais verbo e menos doação, com a agravante de que muito do verbo a nível diplomático é só para inglês ver, o que todos os cidadãos também sabem, mas se confortam pela ausência de sacrifícios, e, assim, vão continuar os povos mártires do Médio Oriente e de África a serem sacrificados pelas mãos dos seus próprios dirigentes, por conflitos étnicos ou por guerras de ocupação e contra ocupação, como é o caso do Médio Oriente.
Julgo que sem alterar as Governanças Nacionais, Europeias e Mundiais estes conflitos tenderão a eternizar-se, e só acabarão de facto se os israelitas exterminarem os palestinianos, como em outros tempos aconteceu com os índios e outros grupos étnicos que hoje continuam a ser dizimados na Austrália ou na Amazónia.
andrade da silva
2 comentários:
COMPANHEIROS, HEI MINHA GENTE!
Pois para além do horror do ocorrido na Palestina, para não se falar entre outros do Iraque,aflige-me que se somos lidos, poucos intervenientes vemos nas respostas aos nossos textos.
Provavelmente até somos lidos.Mas isso nao basta! sao precisas enérgicas intervenções, da parte de quem nos lê, senão estamos a funcionar em circuito fechado, e como afinal o procurado é que muitos, muitíssimos portugueses se ergam, hoje no que toca a Palestina, mas que passa inevitavelmente pelas posições a que temos que obrigar pela palavra os nossos governantes.
A opinião pública teve sempre e tem, um enorme peso junto se quem manda, aqui ou em qualquer outra parte do Mundo
por isso OH GENTES DE PORTUGAL: com que direito deixamos assassinar criancinhas e todo um povo, sem termos vergonha de nós próprios e podendo ainda olhar-nos ao espelho, principalmente desse espelho terrível que é o olhar de nossos filhos.
Se deixamos morrer os filhos dos outros por desinteresse ou cobardia, se um dia nossos filhos estiverem em perigo, para quem nos voltaremos a pedir ajuda (em bom português, com que lata?)
Vamos lá minha gente, deixem ferver esse sangue, porque inocentes a morrer nao é coisa a que se assista sem horror e revolta e de Pé a VOZ ERGUIDA
à vossa espera
Marília Gonçalves
Cara Marilia
Milhões de circuitos fechados podem produzir um mundo aberto. Jesus Cristo começou com 12 apostolos e fundou a maior religião do Mundo. conquistar espaço e leitores e sobretudo companheiros de jornada é uma tarefa maior que construir a linha de alta velocidade em Portugal.
Que fazer?
1º o que se pode, falar;
2º quem tiver acesso a outros blog da CS referir este,por exemplo no blog do expresso, e se escrever cartas para os jornais divulgá-lo
3º Pedir apelar, aos nossos leitores que intervenham mais e divulguem muito mais o blog
4º pedir aos cooperadores e aos que fizeram link's connosco que honrem mais e melhor os seus compromissos.
Mas a blogoesfera em Portugal, onde há milhares de blogues é um mar revolto, onde, a navegação é muito dificil.
Como compreederá escrevendo o que escrevo só posso partilhar a 200, 300 ou 10000% da sua angústia, mas...
abraço
asilva
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