sábado, 28 de fevereiro de 2009

IMPERATIVO NACIONAL: SOBRESSALTO CÍVICO.


O Sr. Eng. Sócrates tem razão é absolutamente necessário um sobressalto cívico do país, como ando a dizer há meses, para salvar Portugal e a democracia, e para pôr cobro à deriva totalitária que se pode ter iniciado com os discursos do Sr. Ministro Santos Silvado, e, agora, culminaram com um forte discurso do terror do próprio Eng. Sócrates.

É preciso um sobressalto cívico para varrer do país:
. a corrupção generalizada;
. a imoralidade grave na vida pública;
. a injustiça fiscal com toda a protecção e isenção para os bancos e para as grandes fortunas e um torniquete para os que trabalham por conta de outrem e ganham por mês entre 1500€ e 2500€;
. a insegurança com uma lei penal errada quanto à prisão preventiva;
. a total ineficácia da justiça com completa impunidade para os poderosos;
. a que o controle do défice com base na vitimação dos funcionários públicos, dos militares e dos pensionistas , sirva para depois salvar o BPN e coisas tais;
. os sistemas de avaliação incompetentes que servem par promover o amiguismo ou a conveniência partidária;
. a instrumentalização do medo, o que é um facto, em todos os partidos e organizações portuguesas quem discorda dos grandes líderes é banido, é a vitória do totalitarismo;
. o completo e total desprezo pela opinião dos cidadãos que sempre que se dirigem aos governantes na melhor das hipóteses recebem a resposta do robot informático que a sua exposição mereceu a melhor atenção.

Por todos estes pecados mortais antidemocráticos graves temos a pior democracia da Europa ocidental e os contributos dos governos do Sr. gen Ramalho Eanes, Prof. Cavaco da Silva e Eng Sócrates foram significativos e primos dos de Salazar.

Todavia o PS quer Governar com maioria absoluta, e se isso acontecer com o unaninismo cego e de conveniência do partido, o risco da deriva totalitária é de uma grande e grave probabilidade, que é tanto maior se Manuel Alegre não tirar todas as conclusões e consequências do que está acontecer de excepcionalmente grave neste congresso, de quase culto da personalidade do líder que, doravante passa a ser um quase grande-lider, que o será já quando ninguém a si se puder opor, o que acontecerá , quando daqui a 2 anos tiver de fazer face aos impactos sociais mais negativos da actual deriva da chinização das economias europeias, o que, acontecerá, com o fim da bóia de salvação do subsidio de desemprego, sobretudo para muitos dos que não vão encontrar emprego.

Seria importante analisar se os graves ataques ao Bloco Esquerda não têm um outro destinatário Manuel Alegre.

andrade da silva

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