Louçã foi à RPT1 falar de sua justiça, dizer que o bloco de esquerda não é um partido em namoro com o PS, porque é contra as politicas do 1ºMinistro, nomeadamente o código de trabalho que procura tirar a quase totalidade dos direitos aos trabalhadores, e que o voto contra de Manuel Alegre a esta lei, é o gene da quase total identificação entre o seu partido e o deputado.
Louçã refere ainda as vantagens da intervenção do estado em vários sectores nomeadamente o da banca, embora reconheça que o sector público está a ser mal gerido, contudo salienta que a CGD tem sido melhor governada, que a banca privada, em geral, mas que poderia e deveria praticar politicas de crédito mais baratas às empresas, o que permitiria uma melhor capacidade àquelas, para enfrentarem os problemas que aí vêm.
A CGD, digo eu, deveria também ter evitado as indemnizações de centenas de milhares de euros, os vencimentos multimilionários, as promoções a funcionários que já não são seus, tudo coisas pequenas que Louçã se esqueceu, sem que haja qualquer namoro com o PS, compreende-se, o tempo a entrevista é curto não dá para tudo, e a jornalista não está ali para fazer perguntas embaraçosas
Também na sua opinião é uma acto imoral e ilegal os empresários aproveitarem-se desta situação para despedirem , condicionarem e intimidarem os trabalhadores. Todavia a verdade é que neste capítulo também o bloco de esquerda e os demais partidos e sindicatos foram surpreendidos pelo comportamento ilegal dos empresários, sem terem nenhuma resposta no terreno, ou mesmo a nível institucional e sindical para susterem tais abusos. Estão a deixar todo ao caminho livre a lideres emergentes que fora do sistema podem mobilizar vastas camadas de cidadãos em desespero de causa.
Toda esta falta de resposta que não é de completa ausência, porque quer os dirigentes partidários, quer os sindicalistas falam, falam, mas a verdade, verdade, é que não elaboraram nenhum plano de contingência para qualquer situação de crise esta ou outra que viesse ou venha a acontecer.
Na navegação em crise são tão velhos e pesados como o governo. São medíocres, vivem do presente e para o presente, são reactivos e não criativos, demonstraram que estão velhos, cansados e ultrapassados pelas novas realidades. Demonstraram que só são capazes de fazer mais do mesmo.
Por tudo isto também a equação BE+ MA além de ser menor que a grande esquerda, é uma equação errada e que releva de uma metodologia do BE já muito conhecida e enegrecida, fazer logo uma ponte com qualquer individualidade que em dado momento parece estar em a ruptura com algum grande partido, e que poderá servir de caçador de votos ao BE, e, sobretudo duvido que a intenção e muito menos o desígnio seja mudar realmente o país. O sintoma é de um comportamento velho, rotineiro, poeirento e de um escuso caminho.
Não é de nada disto que o País precisa. O que seria importante seria o surgimento de uma grande corrente de opinião, de um líder emergente que de um modo credível pudesse formar a Grande Esquerda sim, mas com base numa estrutura democrática de poder e não dogmática, crispada , totalitária que não aceita a divergência, mesmo a que não põe em causa os valores constitutivos da esquerda ( claro que um ultra liberal não pode ser incluído na grande esquerda, porque o seu espaço, neste momento, encontra-se no PS que se auto negou como do socialismo democrático, o que não e novo, e do PSD tão neo-liberal como o PS) e exclui dirigentes e militantes por divergências tácticas com os timoneiros, o que só pode resultar de um tique salazarento.
O que o País precisava é que alguém da área da social-democracia mobilizasse os independentes, os abstencionistas, os sociais-democratas cilindrados por direcções autoritárias, para implantarem uma verdadeira democracia em Portugal, através da criação de uma grande força, de um partido realmente democrático que tirasse a maioria ao PS ou PSD, porque ambos enfermam da cegueira do poder e da vertigem semi-democrática, ante câmara do totalitarismo, e pudesse sim, obrigar o governo a ouvir os que estão a ser espoliados, há muitos anos.
Esta seria a equação certa multiplicativa, criativa, produtora de nova realidade, que Louçã propõe servindo-se de Manuel Alegre como um caçador ou arranjador de votos, mas que não serve ao País.
Se algo poderia interessar a Portugal seria a emergência de uma alternativa que bloco de esquerda ou outros pudessem apoiar, agora, querer ser o BE o protagonista da Grande Esquerda, parece-me mera fraseologia, porque em relação à grande esquerda a equação que quer escrever Louçã BE+ MA está errada. Se algo faz algum sentido neste momento é Manuel Alegre e….., e ……, e….., Teria um efeito de tsunami politico e poderia ser igual sim à GRANDE ESQUERDA.
PORTUGAL, nas pessoas dos que me lerão.
andrade da silva
Louçã refere ainda as vantagens da intervenção do estado em vários sectores nomeadamente o da banca, embora reconheça que o sector público está a ser mal gerido, contudo salienta que a CGD tem sido melhor governada, que a banca privada, em geral, mas que poderia e deveria praticar politicas de crédito mais baratas às empresas, o que permitiria uma melhor capacidade àquelas, para enfrentarem os problemas que aí vêm.
A CGD, digo eu, deveria também ter evitado as indemnizações de centenas de milhares de euros, os vencimentos multimilionários, as promoções a funcionários que já não são seus, tudo coisas pequenas que Louçã se esqueceu, sem que haja qualquer namoro com o PS, compreende-se, o tempo a entrevista é curto não dá para tudo, e a jornalista não está ali para fazer perguntas embaraçosas
Também na sua opinião é uma acto imoral e ilegal os empresários aproveitarem-se desta situação para despedirem , condicionarem e intimidarem os trabalhadores. Todavia a verdade é que neste capítulo também o bloco de esquerda e os demais partidos e sindicatos foram surpreendidos pelo comportamento ilegal dos empresários, sem terem nenhuma resposta no terreno, ou mesmo a nível institucional e sindical para susterem tais abusos. Estão a deixar todo ao caminho livre a lideres emergentes que fora do sistema podem mobilizar vastas camadas de cidadãos em desespero de causa.
Toda esta falta de resposta que não é de completa ausência, porque quer os dirigentes partidários, quer os sindicalistas falam, falam, mas a verdade, verdade, é que não elaboraram nenhum plano de contingência para qualquer situação de crise esta ou outra que viesse ou venha a acontecer.
Na navegação em crise são tão velhos e pesados como o governo. São medíocres, vivem do presente e para o presente, são reactivos e não criativos, demonstraram que estão velhos, cansados e ultrapassados pelas novas realidades. Demonstraram que só são capazes de fazer mais do mesmo.
Por tudo isto também a equação BE+ MA além de ser menor que a grande esquerda, é uma equação errada e que releva de uma metodologia do BE já muito conhecida e enegrecida, fazer logo uma ponte com qualquer individualidade que em dado momento parece estar em a ruptura com algum grande partido, e que poderá servir de caçador de votos ao BE, e, sobretudo duvido que a intenção e muito menos o desígnio seja mudar realmente o país. O sintoma é de um comportamento velho, rotineiro, poeirento e de um escuso caminho.
Não é de nada disto que o País precisa. O que seria importante seria o surgimento de uma grande corrente de opinião, de um líder emergente que de um modo credível pudesse formar a Grande Esquerda sim, mas com base numa estrutura democrática de poder e não dogmática, crispada , totalitária que não aceita a divergência, mesmo a que não põe em causa os valores constitutivos da esquerda ( claro que um ultra liberal não pode ser incluído na grande esquerda, porque o seu espaço, neste momento, encontra-se no PS que se auto negou como do socialismo democrático, o que não e novo, e do PSD tão neo-liberal como o PS) e exclui dirigentes e militantes por divergências tácticas com os timoneiros, o que só pode resultar de um tique salazarento.
O que o País precisava é que alguém da área da social-democracia mobilizasse os independentes, os abstencionistas, os sociais-democratas cilindrados por direcções autoritárias, para implantarem uma verdadeira democracia em Portugal, através da criação de uma grande força, de um partido realmente democrático que tirasse a maioria ao PS ou PSD, porque ambos enfermam da cegueira do poder e da vertigem semi-democrática, ante câmara do totalitarismo, e pudesse sim, obrigar o governo a ouvir os que estão a ser espoliados, há muitos anos.
Esta seria a equação certa multiplicativa, criativa, produtora de nova realidade, que Louçã propõe servindo-se de Manuel Alegre como um caçador ou arranjador de votos, mas que não serve ao País.
Se algo poderia interessar a Portugal seria a emergência de uma alternativa que bloco de esquerda ou outros pudessem apoiar, agora, querer ser o BE o protagonista da Grande Esquerda, parece-me mera fraseologia, porque em relação à grande esquerda a equação que quer escrever Louçã BE+ MA está errada. Se algo faz algum sentido neste momento é Manuel Alegre e….., e ……, e….., Teria um efeito de tsunami politico e poderia ser igual sim à GRANDE ESQUERDA.
PORTUGAL, nas pessoas dos que me lerão.
andrade da silva
3 comentários:
Tua Voz
A Luz que vejo é tua Portugal
Só de ti vem de ti de tua voz
Perfume constante e natural
Que herdei de meus avós.
Contigo aprendi menina eterna
De ti aprendi os teus caminhos
Na distância que me hiberna
Aves trilando distantes ninhos.
Tão longe estás. Sempre e distante
Anda no tempo de mim perdido
às mãos de bandoleiro que gigante
Se auto-fecunda sempre nascido.
à Luz Intensa Clara de Abril
Pensei Portugal que renascias
Permanece em ti o céu de anil
Mas ilumina tuas mãos vazias.
Marília Gonçalves
BOM DIA
Portugal precisa de uma política progressista em todos os campos e áreas da vida do povo português
sem que se caia no do mal o menos
porque isso seria apesar de tudo ainda o pior. Avançar e progredir
para um futuro claro e direitos cívicos,inalteráveis. Não politica de cata ventos
isto é que está uma crise!!! do pensa e agir!!!!!!!!!!!!!!!!!
um entre os outros
Também penso que portugal precisa de novas politicas,novos politicos e organizações partidárias e da sociedade civil em que não seja possível os scretários gerais ou os ditos presidentes da mais pequena das pequenas organizações depois de tomarem o poder blindarem-se e exercerem ditatorialmente o seu mandato, o que de facto é a regra desde a "comissão dos canos entupidos" ao mais gordo partido ou empresa ,ninguem mesmo em Portugal sabe ser poder democrático. SALAZAR VIVE.
abraço
asilva
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