“ Escrevo para esconjurar as minhas escuridões, e nunca para salvar quem não posso salvar, se eu próprio me perco e morro.
Escrevo para exprimir a minha gratidão aos que tão generosamente me lêem;
Escrevo, ainda, para ouvir a palavra forte de quem sendo bem mais do que sou, na sua força, na sua grandeza, na sua coragem, como sois vós, os que me ledes e tendes uma longa história, me dizeis palavras de conforto imenso, ao considerarem como amigas e úteis as minhas mensagens. Que honra e prazer! Que é o tudo a que aspiro. Bem-haja!”
Quanto ao mais, sou um mero cidadão que sobretudo ama, mas por amor retiraria da face da terra todo o ódio e, enquanto, este existir, como não poderei ser brusco, Marília, se o ódio de tanta raiz que tem nas almas e nas gentes não sai de outro modo?
O que mais gosto é de cantar o amor e ser generoso. Adoro poder ajudar com os meus saberes, e tenho sempre a oportunidade de o fazer nos grupos de excursionistas, onde, me insiro. Esta seria a minha vida, porque esta é a minha vocação.
Fui durante 20 anos psicólogo militar e durante 40 um amigo, por vezes, muito duro, outras, injusto por impulso ou má avaliação, mas sempre amigo, como centenas de soldados o reconhecem em documentos anónimos, em que se aproveita para dizer o pior.
De facto é para mim muito natural amar as pessoas, como respirar, mas também sei odiar quem é injusto e ditador e, de facto, odeio-os, ponto.
Tenho uma profunda alergia e fobia a esses malvados, nem lhes posso ver os rostos velhacos. Eles eclipsam o belo, a paz, a harmonia. Sei que sem eles não haveria diamantes de sangue e o Mundo seria um sorriso.
Sei também que quem está de pé, pode cair antes de quem está de cócoras, mas também sei que dentro de um ventre de uma mulher escrava vive já, quem dará um novo passo em frente, ao raiar da aurora, e, isto, é tudo e o todo que basta para prosseguir.
Com todo o amor, infinito, vermelho, do Mundo abraço-vos, e canto convosco o hino da alegria, por ter nascido e vos ter conhecido. Uma pessoa generosa apaga as agruras de centenas de vilões.
25 Março 09, a um mês da comemoração do 25 de Abril de 1974
andrade da silva
Escrevo para exprimir a minha gratidão aos que tão generosamente me lêem;
Escrevo, ainda, para ouvir a palavra forte de quem sendo bem mais do que sou, na sua força, na sua grandeza, na sua coragem, como sois vós, os que me ledes e tendes uma longa história, me dizeis palavras de conforto imenso, ao considerarem como amigas e úteis as minhas mensagens. Que honra e prazer! Que é o tudo a que aspiro. Bem-haja!”
Quanto ao mais, sou um mero cidadão que sobretudo ama, mas por amor retiraria da face da terra todo o ódio e, enquanto, este existir, como não poderei ser brusco, Marília, se o ódio de tanta raiz que tem nas almas e nas gentes não sai de outro modo?
O que mais gosto é de cantar o amor e ser generoso. Adoro poder ajudar com os meus saberes, e tenho sempre a oportunidade de o fazer nos grupos de excursionistas, onde, me insiro. Esta seria a minha vida, porque esta é a minha vocação.
Fui durante 20 anos psicólogo militar e durante 40 um amigo, por vezes, muito duro, outras, injusto por impulso ou má avaliação, mas sempre amigo, como centenas de soldados o reconhecem em documentos anónimos, em que se aproveita para dizer o pior.
De facto é para mim muito natural amar as pessoas, como respirar, mas também sei odiar quem é injusto e ditador e, de facto, odeio-os, ponto.
Tenho uma profunda alergia e fobia a esses malvados, nem lhes posso ver os rostos velhacos. Eles eclipsam o belo, a paz, a harmonia. Sei que sem eles não haveria diamantes de sangue e o Mundo seria um sorriso.
Sei também que quem está de pé, pode cair antes de quem está de cócoras, mas também sei que dentro de um ventre de uma mulher escrava vive já, quem dará um novo passo em frente, ao raiar da aurora, e, isto, é tudo e o todo que basta para prosseguir.
Com todo o amor, infinito, vermelho, do Mundo abraço-vos, e canto convosco o hino da alegria, por ter nascido e vos ter conhecido. Uma pessoa generosa apaga as agruras de centenas de vilões.
25 Março 09, a um mês da comemoração do 25 de Abril de 1974
andrade da silva
5 comentários:
Andrade da Silva,
A título de curiosidade, conto-lhe que AMO PROFUNDAMENTE A VIDA desde que me conheço, bem como tudo o que nela cabe. Amo a Família, os Amigos, a Solidariedade para com o Desconhecido, amo os Animais, as Flores, enfim a Natureza. Recordo-me,como se fosse hoje,de uma conversa com meu Pai, tinha eu 8 anos, em que me contou, com a maior sinceridade, que eu nascera porque a minha Mãe assim o quis. De imediato corri a procurá-la, abracei-a e agradeci-lhe esse facto, que já nessa altura considerei muito importante. E, claro Amo a LIBERDADE. Festejei o 25 de Abril que de há muito ansiava.
Um abraço
Maria José Gama
Cara Maria José
Como sabe é uma das pessoas generosas com história, grandiosa história com o seu maior pilar no amor, que me dá força e razão para escrever, partilhar, como também está a fazer.
Se não fora pessoas com a sua grandeza há quanto tempo estaria calado....
Obrigado
abraço
asilva
Tudo o que fazemos na vida é sempre com um objectivo, talvez, o objectivo de suprir uma necessidade, ou nossa ou dos outros. Dar amor, defender um ideal, escolher um restaurante, dar um beijo, criticar alguém...Tudo faz parte da nossa existência, tudo nos muda... nós mudamos os outros, os outros mudam...faz parte da nossa liberdade.
Por vezes, temos de deixar o passado em paz, mas não esquecendo que o mesmo foi precioso para nós. Temos de seguir em frente, em paz connosco próprios, com o passado e com quem fez parte dele.
O que nos acontece na vida é sempre bom (mesmo o menos bom), porque nos deve levar a um bom porto...leva-nos a uma aprendizagem, crescimento...a um passo em frente...
Com apreço,
Estela
Intento
Ao encontro da vida vem a ave
traz raízes de sonho sentimento
a poisar sobre a árvore
ao perfume do vento.
anoiteces os olhos e não vês
abres as mãos onde escorreu água
na sequência de intérminos porquês
vives a sede com sabor a frágua.
Uma canção faz ninho nos teus lábios
mas tu só vez sede sem resposta
podem nascer ao teu redor mil sábios
a tentar subir a tua encosta
que perderão a força, firme gesto
tu vais permanecer na escuridão
como Danaides a encher o cesto
do líquido a espalhar-se pelo chão.
O licor do saber feito de esperança
não mata sede a lábios que se negam
um ano quase faz uma criança
do encontro do óvulo e do sémen.
Os templos de colunas imortais
não são apenas história são intento
a narrar outras eras mas não mais
que o furor que é a chuva ou é o vento.
Assim no pedestal de eterna herança
se vão erguendo olhos que nos viram
como a cravar no chão futura lança
ao exemplo de vidas que ruíram.
Marília Gonçalves
O TEXTO QUE SE SEGUE É DE ANA DAYA:
Não sei se foi a àrea académica que te ajudou a ver sempre o lado positivo das coisas, ou se já nasceste uma pessoa partidária do grupo dos sonhadores optimistas generosos e inveterados (olha o partido que te acabei de arranjar).
Tenho a certeza que estas qualidades fazem parte de um grupo de pessoas cada vez mais limitado. Também sei que o mundo consegue ir retomando o seu equilibrio porque existes tu e os restantes membros do novo partido em que te inseri. Espalhados pelo mundo acredito que sejam muitos!
Discordo que sejas so um mero cidadao (apesar de que ser cidadao acarreta uma pipa de responsabilidades), e acredito que no teu mundo perfeito todos sofreriamos menos. Mas, (o mas tinha que surgir…) como todos temos nocoes de mundo perfeito diferentes, cada um vai travando as suas lutas diarias, uns criando bem estar ao seu redor; outros criando destruicao porque nada melhor sabem fazer ou nem sequer querem.
Corroboro contigo a generosidade o amor e o respeito pelo proximo. Estando por estas bandas ainda mais.
Nao esqueco nunca nem o motivo nem como te conheci. A generosidade esteve sempre presente.
Vou repetir o que já disse em outros comentários. Só pessoas nobres como tu conseguem ser generosas e genuinas e mostram facilmente o seu caracter ilustre e distinto.
Honro a tua amizade!
Beijo
ANa
PS-pedido para que publicasse por dificuldades de acesso à internet. A Ana faz parte da diáspora, as sua palavras são muito generosas,e retratam num ser que não sou eu. Estou-lhe muito grato, mas também é um seu direito ter uma visão tão bondosa e é meu dever aceitá-la, como ás criticas. Obrigado.
Beijo
asilva
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