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Na campanha eleitoral em curso viu-se Sócrates com convicção a fazer a sua contra-campanha, a da santidade, da doçura, e fá-la com tamanha convicção e tão bom desempenho que já convenceu 38, 40 % do eleitorado de que o Sócrates que pôs os funcionários públicos a pagarem a crise e enriqueceu os bancos e os amigos nunca existiu. Pobre, amnésico e desgraçado povo!
Também aparece um líder do PSD que nada tem a ver com a actualidade, é uma pessoa com uma mentalidade, uma cultura, uma atitude que resulta de um arquétipo do século passado, que nada tem a ver com o Mundo actual, e, muito menos, com qualquer campanha eleitoral, e, por tudo isto, já perdeu as eleições. Que tristes candidatos!
Vida existe no Bloco de Esquerda, mas para dar tudo a toda a gente, no que ninguém já acredita, tirando os jovens que pouca experiência têm destas coisas, ou de outros com mais idade que acham que a Revolução sonhada e morta, ainda pode ressuscitar, mas ela, a revolução, foi feita com armas na mão. Que país de devaneios!
De pura eficácia vive o CDS, proclamando segurança, ordem, subsídios para os latifundiários, trabalhos forçados para os preguiçosos, mais 2€ e 5 cêntimos para as pensões de 100 € dos idosos, e está feita a sua campanha: país com ordem. A direita no seu esplendor. Que país que descobre na direita conservadora a eficácia ideológica!
Jerónimo de Sousa cansou-se, ou anda com a bicicleta ao contrário, depois de dizer que o povo da Madeira era democrata, como é óbvio, quando de quem se estava a falar era do governo de João Jardim que não o é, também lhe tem faltado verve e ânimo para dizer o que deve ser dito. Só hoje disse que os trabalhadores não podem ser cúmplices, e têm de usar o voto para dar expressão à sua luta. Mas hoje é a véspera do fecho da campanha, e isto devia ter sido dito e explicado até à exaustão muito antes e sempre. Assim, como vai este país sair da pocilga?
Os demais nem sequer existem, e nem sequer vieram para a rua nus ou disfarçados de macacos a protestarem contra esta democracia do quantitativo que só segue os vencedores. Mas já não era assim no esclavagismo?
Mas, uma vez mais, na segunda-feira, 20% ou mais dos que votaram PS vão dizer que já se arrependeram, mas para não se arrependerem votem bem, e para quem tem muitas dúvidas em relação ao BE e à CDU lá têm o Movimento Esperança Portugal que pode eleger algum deputado, e pode fazer uma diferença inteligente no parlamento.
Mas para honra desta campanha o ex- deputado do PS Aníbal Araújo diz que Lelo, o Sr. que disse que Manuel Alegre tinha défices de carácter, oferece lugares a quem contribui para a campanha eleitoral do PS . Que abençoado e honrado país! (esta noticia foi adiantada por um telejornal da noite da SIC noticias, e nunca mais se repetiu, porquê?)
Em boa verdade só pacóvios, como eu e outros não merecemos tão grandiosos e iluminados lideres.
25 Setembro
asilva
Na campanha eleitoral em curso viu-se Sócrates com convicção a fazer a sua contra-campanha, a da santidade, da doçura, e fá-la com tamanha convicção e tão bom desempenho que já convenceu 38, 40 % do eleitorado de que o Sócrates que pôs os funcionários públicos a pagarem a crise e enriqueceu os bancos e os amigos nunca existiu. Pobre, amnésico e desgraçado povo!
Também aparece um líder do PSD que nada tem a ver com a actualidade, é uma pessoa com uma mentalidade, uma cultura, uma atitude que resulta de um arquétipo do século passado, que nada tem a ver com o Mundo actual, e, muito menos, com qualquer campanha eleitoral, e, por tudo isto, já perdeu as eleições. Que tristes candidatos!
Vida existe no Bloco de Esquerda, mas para dar tudo a toda a gente, no que ninguém já acredita, tirando os jovens que pouca experiência têm destas coisas, ou de outros com mais idade que acham que a Revolução sonhada e morta, ainda pode ressuscitar, mas ela, a revolução, foi feita com armas na mão. Que país de devaneios!
De pura eficácia vive o CDS, proclamando segurança, ordem, subsídios para os latifundiários, trabalhos forçados para os preguiçosos, mais 2€ e 5 cêntimos para as pensões de 100 € dos idosos, e está feita a sua campanha: país com ordem. A direita no seu esplendor. Que país que descobre na direita conservadora a eficácia ideológica!
Jerónimo de Sousa cansou-se, ou anda com a bicicleta ao contrário, depois de dizer que o povo da Madeira era democrata, como é óbvio, quando de quem se estava a falar era do governo de João Jardim que não o é, também lhe tem faltado verve e ânimo para dizer o que deve ser dito. Só hoje disse que os trabalhadores não podem ser cúmplices, e têm de usar o voto para dar expressão à sua luta. Mas hoje é a véspera do fecho da campanha, e isto devia ter sido dito e explicado até à exaustão muito antes e sempre. Assim, como vai este país sair da pocilga?
Os demais nem sequer existem, e nem sequer vieram para a rua nus ou disfarçados de macacos a protestarem contra esta democracia do quantitativo que só segue os vencedores. Mas já não era assim no esclavagismo?
Mas, uma vez mais, na segunda-feira, 20% ou mais dos que votaram PS vão dizer que já se arrependeram, mas para não se arrependerem votem bem, e para quem tem muitas dúvidas em relação ao BE e à CDU lá têm o Movimento Esperança Portugal que pode eleger algum deputado, e pode fazer uma diferença inteligente no parlamento.
Mas para honra desta campanha o ex- deputado do PS Aníbal Araújo diz que Lelo, o Sr. que disse que Manuel Alegre tinha défices de carácter, oferece lugares a quem contribui para a campanha eleitoral do PS . Que abençoado e honrado país! (esta noticia foi adiantada por um telejornal da noite da SIC noticias, e nunca mais se repetiu, porquê?)
Em boa verdade só pacóvios, como eu e outros não merecemos tão grandiosos e iluminados lideres.
25 Setembro
asilva
1 comentário:
O povo tem as costas largas
Que importa
que a promessa esteja feita
se não passa
da cepa torta
e alguém
vai pagando a conta
e quem mais labuta
é quem mais desconta
o povo
tem as costas largas
eles fazem tudo
e o povo é que paga
o povo já não anda certo
já não acredita
no que tem ao perto
o certo
é que um doutor
por mais honesto
saca dez vezes mais
que um analfabeto
porém, quando alguém o aponta
ele faz de conta
ou põe-lhe um processo
Paco Bandeira
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